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Pigmentações e calcificações patólogicas

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Pigmentações e Calcificações patológicas
UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS –
 UNIPAC
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE BARBACENA – FASAB
Prof. Maurício Becho
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Introdução
Pigmentação - Processo de formação ou acúmulo, fisiológico ou patológico, de pigmento em certos locais do organismo. Pode ser do tipo endógeno ou exógeno
Pigmento - Dada substância de origem, composição química e significado biológico diverso que tem cor própria		
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Introdução
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Pigmentações 
endógenas
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Pigmentações endógenas
Hemoglobínicos
Bilirrubina, 
hemossiderina, 
hematina, 
hematoidina, 
pigmentos maláricos e 
esquitossômicos
Melanina
Lipofuscina
Atividade individual
Pesquisar a origem e exemplificar por fotos cada tipo de pigmentação endógena
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Pigmentações 
exógenas
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Pigmentações exógenas
Antracose (carvão)
Argiria (prata)
Crisíase (ouro)
Tatuagens 
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 EXÓGENOS
1. ANTRACOSE: PIGMENTO DE CARVÃO
 ORIGEM: INALAÇÃO DE FUMAÇAS, FUMO, POLUIÇÃO AMBIENTAL
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 MECANISMO E DESTINO: 
INALAÇÃO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS QUE IRÃO PARA: ALVÉOLOS, MACRÓFAGOS, LINFÁTICOS (VASOS), GÂNGLIOS PRETOS E PLEURA (MANCHAS).
OBS.: MINEIROS DE MINAS DE CARVÃO FARÃO PNEUMOCONIOSE (FIBROSE PULMONAR OCUPACIONAL)
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TATUAGEM:
 GRÂNULOS CORADOS INOCULADOS NA PELE (DESENHOS/FIGURAS).
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Pigmentações exógenas
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Calcificações
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Calcificações patológicas
Depósitos anormais de SAIS DE FOSFATO DE CÁLCIO, com pequenas quantidades de sais de ferro e magnésio, em TECIDOS FROUXOS NÃO-OSTEÓIDES, podendo ocorrer concomitantemente a outros processos patológicos
Podem levar a perda funcional e mudanças morfológicas irreversíveis nos tecidos acometidos
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Introdução
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Calcificações distróficas
Aterosclerose
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1. CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA (LOCALIZADA)
REQUISITO BÁSICO:
CALCIFICAÇÃO QUE OCORRE SOBRE
LESÃO TECIDUAL PRÉVIA.
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EXEMPLOS:
NECROSES (ESTEATONECROSE, CASEOSA, LIQÜEFATIVA)
PLACAS DE ATEROMA (ATEROSCLEROSE) E ANEURISMAS
VÁLVULAS CARDÍACAS LESADAS
NA PANCREATITE CRÔNICA DO ALCOOLISMO (CÁLCULOS E CALCIFICAÇÕES NO PARÊNQUIMA
CALCIFICAÇÃO SOBRE ESTEATONECROSES TRAUMÁTICAS DA MAMA E SUB-CUTÂNEO
CÂNCERES MAMÁRIOS
TUMORES UTERINOS, DE CARTILAGEM E OVARIANOS CALCIFICADOS
1. CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA
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 MORFOLOGIA
MACROSCOPIA: ZONA CALCIFICADA, BRANCA, DURA, GRANULOSA, FOSCA.
MICROSCOPIA: MATERIAL AZUL-ESCURO-ROXO, DENSO (BASÓFILO), AS VEZES GRANULOSO.
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HIPERPARATIREOIDISMO (EM TUMORES DA PARATIREÓIDE), COM REMOÇÃO DE CÁLCIO DO ESQUELETO, HIPERCALCEMIA E DEPÓSITO METASTÁTICO DE CÁLCIO.
Hiperparatireoidismo é a condição em que há excesso do hormônio paratormônio, responsável pelo equilíbrio do cálcio, vitamina D e fósforo presente no sangue e nos tecidos que precisam desses nutrientes, como os ossos, por exemplo.
2. CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA
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B) LESÕES ÓSSEAS MALIGNAS DESTRUIDORAS DE OSSO (METÁSTASES, LEUCEMIAS) –HIPERCALCEMIA, CALCIFICAÇÃO.
C) EXCESSO E VIT. D COM AUMENTO DA ABSORÇÃO INTESTINAL DE CÁLCIO (HIPERCALCEMIA) E DEPOSIÇÃO METASTÁTICA DE CÁLCIO.
2. CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA
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D) INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA COM RETENÇÃO DE FOSTATOS, LEVANDO A HIPERFOSFATEMIA, CONSEQUENTE AUMENTO DO PARATORMÔNIO, CONSEQUENTE REMOÇÃO DO CÁLCIO DO ESQUELETO E CONSEQUENTE HIPERCALCEMIA E CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA.
2. CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA
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Calcificações mestastáticas
Acomete tecidos sadios e é mais disseminada
Dependente de níveis sorológicos elevados de Ca+2 (Hipercalcemia)
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Calcificações mestastáticas
Absorção aumentada de cálcio no tubo gastrointestinal por excesso de vitamina D
Mobilização excessiva do cálcio dos ossos por imobilização prolongada
Osteólise maciça
Hiperparatiroidismo primário ou secundário (renal, nutricional ou síndrome paraneoplásica)
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A Insuficiência renal crônica provoca retenção de fosfatos (hiperfosfatemia por hipofosfatúria) o que determinará maior secreção de paratôrmonio no sentido de se equilibrar a relação cálcio-fósforo no sangue. Assim, a hiperfosfatemia induz a elevação da calcemia por excessiva mobilização óssea, às vezes ultrapassando o limiar de solubilidade do cálcio e fósforo no plasma, permitindo a sua precipitação nos tecidos
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