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Codigo de Hamurabi

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ISABELLA MASCARENHAS MELO
JULIANE FERNANDES DE SOUZA
MEIRIANE VIRGINIA CIRIANO
DIREITO MATUTINO
A LEI E O CUMPRIMENTO DO BEM COMUM NA SOCIEDADE
GURUPI – TO 
JUNHO 2018
ISABELLA MASCARENHAS MELO
JULIANE FERNANDES DE SOUZA
MEIRIANE VIRGINIA CIRIANO
A LEI E O CUMPRIMENTO DO BEM COMUM NA SOCIEDADE
Trabalho do Segundo Período do curso de Direito Matutino do Centro Universitário UNIRG como pré-requisito para nota na disciplina de Direito Civil, ministrada pelo professor Adriano Moreira.
GURUPI – TO 
JUNHO 2018
RESUMO
O Direito tem uma função reguladora do convívio pacífico, que serve para orientar os comportamentos justos e as condutas. O direito é uma evolução social, é fruto do ser humano pensante, que por razões biológicas e psíquicas, precisavam se agregar sociedade. O Direito também possui importante missão: serve como instrumento para gerar a paz e harmonia nas diversas relações sociais. Vale dizer que o Direito não deve refletir interesses individuais, mas sim interesses de toda a coletividade, que muitas vezes colidem com os interesses individuais. Por ser fruto da elaboração humana, sofre influência do tempo e do local, e por isso, ele deve estar sempre aberto às mudanças que ocorrem durante as diferentes épocas. O tempo faz surgir inúmeras e constantes transformações, e devido a isso, o Direito deverá estar sempre atualizado. 
INTRODUÇÃO
Este trabalho visa explorar o campo do Direito de forma ampla, fazendo uma abordagem além de jurídica, sociológica quanto ao direcionamento da lei para os fins sociais a que ela se destina e para as exigências do bem comum.
Origem do Direito
A palavra "direito" vem do latim directum, que significa estar conforme a regra vem dos romanos antigos e é a junção de duas palavras: dis (muito) rectum (reto, justo, certo). Para a sociologia, o Direito tem a sua origem nos fatos sociais, nos acontecimentos da vida em sociedade. Todas as nossas práticas e condutas acabam refletindo nos costumes, valores, tradições, sentimentos e cultura. Essa elaboração do Direito ocorre de maneira lenta e espontânea da vida social. A escrita é considerada o marco inicial da história. Antes de sua invenção, há um longo período genericamente catalogado como pré-história. Se focarmos na humanidade, podemos considerar que os primeiros hominídeos tenham surgido há cerca de dois milhões de anos. Após lenta evolução, chegamos ao homo sapiens, nossa espécie. Especula-se que ele tenha desenvolvido mecanismos de fala entre 100 mil e 50 mil anos no passado. Podemos situar o surgimento do direito nesse intervalo. Consideramos, assim, que antes do desenvolvimento da fala, seria pouco provável que a humanidade tenha criado um sistema de regras, pois não conseguiria comunicá-lo. Com a fala, as regras podem ser criadas e compartilhadas, gerando as bases do direito. Além disso, há outros indícios de que a inteligência humana cresceu bastante na época, atingindo patamares de pensamento abstrato. Um deles é o uso de sepulturas para os mortos, indicando a possível existência de crenças mais complexas. Outro é o desenvolvimento das ferramentas, que se tornam mais elaboradas.
Código de Hamurabi
A criação de 282 leis sobre diversos temas como adoção, roubos, agricultura, incesto, divórcios, pagamentos, salários, homicídios, entre outros, foram escritas pelo rei Hamurabi para garantir o cumprimento de obrigações e respeito de uma pessoa para com a outra. Pois, segundo a legislação, ao cometer um crime ou ao construir uma casa e esta caísse e morresse um filho da família, logo o arquiteto que cometeu o erro pagaria com a vida do próprio filho. Desta forma, as leis de Hamurabi eram regidas sob a doutrina do “olho por olho, dente por dente” famosa frase que tem como base a lei de talião. O código de Hamurabi, segundo artigo, foi criado por volta de 1700 a.C. pelo rei Khammurabi e teve como objetiva criação de leis baseadas no costume e com o intuito de organizar e administrar a região da Mesopotâmia.  A legislação de Hamurabi serviu como base para o direito moderno como forma de atentarmos para a segurança de uma nação, organização social e da conduta dos indivíduos presentes em uma sociedade nos quais regidos pelas leis exercem seus deveres salvaguardados no direito, obtendo respeito como cidadãos e impondo limites prevalecendo à supremacia do interesse público.
Conceito
Conjunto de normas de conduta obrigatórias estabelecidas ou autorizadas pelo próprio Estado e garantidas pelo seu poder. Além de ser essa a primeira pergunta feita a qualquer estudante de ciências jurídicas, trata-se de uma questão que é recolocada várias vezes no decorrer dos cursos de introdução e de filosofia do direito. Todavia, por mais que essa pergunta seja repetida inúmeras vezes, é preciso admitir desde logo que não há para ela uma única resposta. Como observou o inglês Herbert L. A. Hart no primeiro parágrafo de seu livro O conceito de direito, "poucas questões respeitantes à sociedade humana têm sido postas com tanta persistência e têm obtido respostas, por parte de pensadores sérios, de formas tão numerosas, variadas, estranhas e até paradoxais como a questão O que é o direito?" O Direito trata-se de um conjunto de regras de normas, que torna possível a convivência humana, é o direito que vai regular a conduta social, vai regular a vida do homem em sociedade trazendo as mínimas regras a ser seguidas por essa sociedade. Em suma o Direito é uma forma em que os homens pacturam para subjugar as suas vontades individuais, em prol de uma vontade coletiva
 
 Função do direito
O direito tem a função de organizar a sociedade, de manter a sua funcionalidade, evitar que ela se torne instintiva. O ser humano vive em sociedade e é subordinado ao direito que foi criado pelo próprio homem. Muitos autores, filósofos e pensadores escrevem a respeito do indivíduo, sociedade e direito 
O direito romano, por ser um dos primeiros complexos jurídicos e um dos mais importantes, deixou muitos legados e serviu de base para o sistema jurídico. O sistema jurídico romano era caracterizado por uma pluralidade de fontes de produção, o que, interagindo uns com os outros, assegurou o dinamismo do sistema conjunto e ao mesmo tempo a sua flexibilidade em soluções dos casos individuais que surgiram a partir prática. Embora os magistrados da época tivessem cargos fundamentalmente políticos e pudessem ser pessoas não entendidas em direito, foi o conjunto de decisões e declarações dos magistrados o que produziu a tecnificação do direito romano. Portanto, consideremos que o direito privado romano foi à área que mais marcou a cultura jurídica ocidental, pois, tanto os conceitos jurídicos como os métodos de argumentação hoje utilizados por nós, tem como origem o direito romano. Nestes aspectos podemos concluir que embora muitos ainda desconheçam, o direito romano influenciou muito no, direito natural, direito da gente e estrangeiros e direito civil moderno, e até hoje ainda usufruímos destes direitos com a contribuição Justiniano. O corpo jurídico Romano constituiu-se em um dos mais importantes sistemas jurídicos criados desde sempre, entusiasmando diversas culturas em tempos diferentes. 
Estratificação social
A existência de classes sociais na sociedade atual é indiscutível. Nesse sentido, as ciências sociais, ao analisarem o tema, apropriam-se do termo “estratificação”, próprio da geologia que utiliza-o para indicar a estrutura de rochas que possuem varias camadas sobrepostas. Estratificação social no campo das ciências sociais indica, portanto, que a sociedade é dividida em grupos sociais hierarquizados entre si.
Já no momento de identificação de quais classes sociais constituem a sociedade atual, podemos seguir diversas teorias, sendo diversos também os seus filósofos autores. Tomam posição de destaque as análises realizadas por Karl Marx e a de Max Weber.
“A nossa época, a épocada burguesia, caracteriza-se, contudo, pelo fato de ter simplificado os antagonismos de classes. A sociedade toda cinde-se, mais e mais, em dois grandes campos inimigos, em duas grandes classes diretamente confrontadas: burguesia e proletariado.”
O trecho acima, retirado da obra “Manifesto do Partido Comunista” de Karl Marx e Friedrich Engels, define o centro do conceito da perspectiva chamada Qualitativa (marxista) que reduz a sociedade em duas grandes classes, como dito no trecho de sua obra: os capitalistas e os proletários.
Para Marx, em razão da divisão social do trabalho, a sociedade se divide entre os possuidores e os não detentores dos meios de produção, ou seja, a classe dominante (capitalistas) e a classe dominada (trabalhadores). A classe dominante, por ter em suas mãos os meios de produção, influencia também no poder político. A classe dominada, por sua vez, se reduz e encontra seu sentido na própria denominação de sua classe: é submetida à dominação, à exploração.
Ou seja, a perspectiva marxista da análise das classes sociais é também chamada de qualitativa, pois reduz a discussão ao critério econômico qualitativo (uma classe detém o poder econômico e a outra não).
A perspectiva weberiana, por outro lado, não reduz a problemática das classes sociais em dois grandes grupos. Para ele, existem vários estamentos ou grupos sociais, os quais, obviamente, não são definidos apenas pelo fato de um grupo deter ou não os meios de produção.
Para Weber, é importante definir em qual contexto o indivíduo está inserido, analisando-o individualmente e levando em conta uma série de outras características, como o nível de renda (principal), o grau de educação, espaço de moradia, religião etc.
Diferentemente da perspectiva marxista que relaciona a divisão de classes com os meios de produção, a perspectiva weberiana aborda três importantes fatores: poder, riqueza e prestígio. A teoria de Weber considera a existência de grupos sociais que surgem através da união de indivíduos que possuem as mesmas características, como: negros, brancos, católicos, protestantes, ricos, pobres etc.
Os marxistas, diante de tal teoria, ainda sim acreditam que os vários estamentos abordados pelos weberianos acabam, consequentemente, se relacionando com o fator econômico. O que sintetizaria novamente, todas essas classes sociais indicadas por Weber, nos dois grandes grupos de capitalistas e proletários.
A sociedade atual é moldada pelo sistema do capital. As sociedades capitalistas, como a nossa, são classificadas como “sociedades de classes abertas”, pois permitem que o individuo mude de classe social, mesmo que essa possibilidade seja baixa.
Sabe-se que a mobilidade social no sistema capitalista é extremamente rara. Por isso, podemos dizer que há uma certa estabilidade de classes nesse sentido.
O Direito é, em tese, alheio ao fenômeno atual da estratificação social. Determina que todos são livres iguais perante a lei e “abre as portas” (pelo menos formalmente) para o indivíduo que busca a ascensão social.
E correto, portanto, afirmar que o Direito segue a linha de produção do sistema capitalista que é baseado na livre produção, na livre concorrência. Desse modo, não seria interessante para o sistema se o Direito tutelasse os indivíduos separando-os de acordo com suas características e obrigando-os a realizar determinadas atividades e trabalhos específicos. O Direito garante as condições jurídicas para a manutenção e desenvolvimento do sistema capitalista.
Analisando a lei do aborto e a ineficácia da lei 
Há leis que apesar de constarem no Código Penal não possuem eficácia alguma. O aborto é uma delas. Atualmente, a lei brasileira permite o aborto em três casos: gravidez proveniente de estupro, gravidez que apresente risco de vida à mãe e no caso de fetos anencéfalos. Fora isso, o aborto não somente é proibido como também criminalizado, e a pena para mulheres que optam por abortar varia de 1 a 3 anos de prisão.
É estimado que cerca de 1 milhão de mulheres abortam ilegalmente a cada ano no Brasil. Dessas mulheres, mais de 200 mil são internadas por complicações devido a processos mal feitos. A cada dois dias, uma mulher morre vítima de abortos inseguros e essa é a quinta causa de morte materna no país.
Lembrando que isso são apenas estimativas, pois é difícil manter uma contagem certeira de processos abortivos realizados ilegalmente, o que significa que esse número pode ser muito maior. Outra variável é que muitas mulheres não procuram ajuda médica ao sofrer reações e/ou complicações pós aborto, pois existe o medo de serem denunciadas e criminalizadas.
A legislação no Brasil é extremamente ineficaz em evitar abortos, porém muito eficaz em punir e matar mulheres. É uma legislação que precisa urgentemente ser revista. O problema é que esse tema ainda é um tabu na nossa sociedade.
No Uruguai, por exemplo, após a legalização a desistência de abortos subiu 30%. O que algumas pessoas parecem não entender é que a descriminalização do aborto não tem como objetivo incentivar a prática do mesmo ou banalizar o assunto. A descriminalização do aborto tem como objetivos 1) salvar vidas 2) garantir a liberdade e saúde física e mental de mulheres que optem por abortar 3) promover uma reflexão sobre o assunto. Ela vem junto de muito acompanhamento médico e psicológico, o tipo de suporte que toda mulher passando por esse conflito precisa.
O que explica esse aumento na desistência de abortos no Uruguai? Simples: as mulheres que optarem por interromper a gravidez têm direito a acompanhamento médico e psicológico, ou seja, elas têm suporte para tomar essa decisão tão difícil de maneira mais tranquila, reflexiva e segura.Muitas mulheres entram em desespero quando descobrem que estão grávidas. A decisão de abortar não é fácil e é uma decisão tomada, muitas vezes, às pressas, pois num país onde a prática do aborto é ilegal e criminalizada, o quanto antes você se decidir, mais rápido poderá procurar uma solução (mesmo que não seja uma solução segura).
Outra questão aqui é que abortos clandestinos não significam necessariamente abortos inseguros. Uma em cada 5 mulheres brasileiras acima de 40 anos já abortou pelo menos uma vez na vida, sendo assim, há a possibilidade de realizar um aborto clandestino de maneira segura… se você tiver dinheiro para isso. Ou seja, as maiores vítimas de abortos inseguros no Brasil são mulheres pobres, que não tem condições de pagar por métodos abortivos seguros e acabam se submetendo a medicamentos que podem gerar reações ou a procedimentos arriscados em lugares improvisados sem a mínima segurança. Isso tudo torna o aborto uma questão de saúde pública.
O fato incontestável é que: abortos acontecem, muito, aos montes. A única diferença é que, se fosse legalizado, todas essas mulheres que viraram estatística estariam vivas e salvas. Não há ideologia ou crença que justifique o assassinato de centenas de mulheres em “prol da vida”. Que vida é essa que defendem, mas que estão dispostos a sacrificar outras em troca?
Se o objetivo é salvar vidas, então a criminalização do aborto não é eficaz e o seu maior defensor, o discurso pró-vida, é hipócrita e contraditório, pois a criminalização só faz com que cada vez mais mulheres se submetam a procedimentos de risco e cada vez menos vítimas de complicações procurem ajuda, resultando assim em maiores taxas de mortalidade materna.
Pluralismo Jurídico
O pluralismo jurídico é composto pela diversidade de normas que vigem em uma determinada sociedade de forma simultânea, sendo considerada como questão social e em partes como antagonismo ao monismo jurídico, que é o monopólio das normas jurídicas exercidas pelo Estado. O pluralismo jurídico é composto de fatos que o identifica, seja do ponto de seu surgimento e manutenção, como também é composto de diversas teorias, levando-se em conta que o direito é fato ideológico. Ao se referir ao pluralismo jurídico leva- se em conta a sua análise do ponto de vista sociológico, onde se verifica que não é um fato recente e nemregional, estando espalhado em várias partes do mundo, inclusive sua atuação no Brasil. O Direito Alternativo é um dos exemplos mais claros do pluralismo jurídico, sendo visto no Brasil como uma forma alternativa de levar justiça social às pessoas, justiça essa que não fica presa à norma jurídica positiva vigente.
Filósofos, historiadores e pesquisadores dos meios urbanos e sociais, admitem que o Brasil se desenvolveu populacionalmente de forma rápida e desproporcional ao longo dos últimos séculos. Principalmente ao longo dos últimos 50 anos, a população brasileira nas áreas urbanas teve um crescimento de 82% em comparação aos outros países do mundo. Este processo de transformação e de desenvolvimento da sociedade brasileira produziu uma urbanização predatória, desigual e, sobretudo, iníqua.
Observamos que os problemas urbanos não são recentes, o quadro urbano atual se constitui em um dos maiores desafios neste século. As cidades não tinham e ainda não tem estrutura para dar assistência à grande demanda de moradores. Com o agravo da violência urbana, descaso com os cidadãos de classe baixa, o preconceito envolvendo racismo e desigualdade social; uma parcela da população urbana aloja-se e ocupa regiões irregulares da cidade.
O solo impróprio para criação de moradias, a ausência de saneamento básico, a deficiência de meios de transportes capazes de alcançar as mais extremas regiões dos morros, a carência de variados trabalhos sociais e de lazer para as presentes e futuras gerações, a péssima distribuição espacial da população e a falta de planos e de modos a evitar e corrigir as distorções e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente, vão na direção inversa do que deveria ser seguido pelas autoridades, obedecendo a lei Nº 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001, o Estatuto da Cidade.
Segundo a UNICAMP, “o Estatuto da Cidade ao regulamentar as exigências constitucionais reúne normas relativas a ação do poder público na regulamentação do uso da propriedade urbana em prol do interesse público, da segurança e do bem estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental. Além disso, fixa importantes princípios básicos que irão nortear estas ações[...]O Estatuto da Cidade representa o encontro do país com sua face urbana, com um futuro que esperamos, irá transformar a herança do passado.”. Este era o plano esperado pelas autoridades interessadas no Estatuto e pelos beneficiados.
Os moradores das favelas, não somente do estado do Rio de Janeiro, mas todos os moradores das regiões carentes do país, não recebem um terço do que está previsto no tipo da lei. De acordo com uma pesquisa de campo e observações feitas pelo grupo Observatório de Favelas (OSCIP) chegou-se a conclusão que “[...] a favela é um território onde a incompletude de políticas e de ações do Estado se fazem historicamente recorrentes, em termos da dotação de serviços de infraestrutura urbana (rede de água e esgoto, coleta de lixo, iluminação pública e limpeza de ruas) e de equipamentos coletivos (educacionais, culturais, de saúde, de esporte e de lazer) em quantidade e qualidade para as famílias ali residentes”.
O governo procura formas de contornar a situação precária dos moradores criando normas e atualizando regras para manter a paz social. Contudo, a ineficácia da aplicação dessas normas é visível e, principalmente, sentida pelas pessoas carentes de ações que providenciem necessidades básicas de uma vizinhança. Por exemplo, um dos programas que o governo do Rio de Janeiro implementou dentro da favela, com o discurso de que traria paz e segurança aos moradores de regiões dominadas por traficantes e organizações criminosas, foram as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP’s), um tipo de instância de poder que objetiva prevenir que o tráfico aumente nessas regiões, assim como diminuir a influência do traficante dentro da sua comunidade e apreender drogas e armas.
No entanto, a segurança não é a única coisa faltante nessas regiões e, devido ao cansaço de esperar por retorno governamental, a população se reúne em grupos que procuram outras formas de entreter jovens e retirá-los do meio criminoso. Hoje, existem grupos que auxiliam o jovem da comunidade como o trabalho promovido pelo Afroreggae da CUFA (Central Única das Favelas), grupo sociais patrocinados e reconhecidos pela ONU, os quais têm como objetivo assistência aos jovens das comunidades, encontrando formas alternativas de integração, socialização e regeneração social capazes de romper as barreiras da exclusão e da marginalização.
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Adriano . Pré-história e direito . Disponível em: <http://introducaoaodireito.info/wp/?p=1268>. Acesso em: 01 jun. 2018.
QUAL é o papel do Direito dentro da sociedade?. Disponível em: <https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6470>. Acesso em: 30 maio 2018.
ANDRADE, Pedro Gabriel Santos de. O Código de Hamurabi e as relações com o direito contemporâneo no que concerne aos homicídios e suas penas . Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/49122/o-codigo-de-hamurabi-e-as-relacoes-com-o-direito-contemporaneo-no-que-concerne-aos-homicidios-e-suas-penas>. Acesso em: 30 maio 2018.
COSTA, Alexandre Araújo. O conceito de direito . Disponível em: <http://www.arcos.org.br/livros/introducao-ao-direito/o-conceito-de-direito >. Acesso em: 30 maio 2018.
VASCONCELOS, Gesilaine . Influencia do Direito Romano na Atualidade . Disponível em: <https://ges.jusbrasil.com.br/artigos/153252615/influencia-do-direito-romano-na-atualidade >. Acesso em: 30 maio 2018.
CANDIDO, Rodrigo. Estratificação Social e Direito : Perspectivas Marxista e Weberiana. Disponível em: <https://rodriscandido.jusbrasil.com.br/artigos/379333059/estratificacao-social-e-direito>. Acesso em: 01 jun. 2018.
CARRERETE, Branca. A ineficácia da lei do aborto no Brasil. . Disponível em: <https://blogcariocando.com.br/2016/05/17/a-ineficacia-da-lei-do-aborto-no-brasil/>. Acesso em: 01 jun. 2018.
MILANI, Maria Paula. Pluralismo Jurídico e Alteridade . Disponível em: <https://mpmilani.jusbrasil.com.br/artigos/333813165/pluralismo-juridico-e-alteridade>. Acesso em: 01 jun. 2018.
BERNARDI, Isabella et al. O pluralismo jurídico nas comunidades brasileiras . Disponível em: <https://bernardibella.jusbrasil.com.br/artigos/333911725/o-pluralismo-juridico-nas-comunidades-brasileiras>. Acesso em: 01 jun. 2018.

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