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Espectrofotometria Absorção Molecular

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INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS
ESPECTROANALÍTICOS – I
QUÍMICA ANALÍTICA II 
EQM5_M1-2017
Classificação dos métodos analíticos
CLÁSSICOS E INSTRUMENTAIS
Baseados em propriedades 
físicas (químicas em alguns casos )
Chamados de métodos 
de via úmida
Gravimetria Volumetria
Espectrométrico
Eletroanalítico
Propriedades 
elétricas
Propriedades 
ópticas
Cromatográfico
Propriedades 
mistas
Natureza ondulatória da 
Radiação Electromagnética
Radiação eletromagnética, ou luz, é uma forma de energia cujo comportamento é 
descrito por propriedades tanto de onda quando de partícula. A natureza exata da 
radiação eletromagnética somente foi esclarecida após o desenvolvimento da 
mecânica quântica por volta do início do século XX.
Propriedades ópticas, como a difração, são melhores explicadas quando a luz é 
tratada como onda. Muitas interações entre a radiação eletromagnética e a 
matéria, como absorção e emissão, entretanto, são melhores descritas 
tratando a luz como partícula ou fóton.


c
hhE 
E = energia
h = constante de Planck (6,626 . 10-34 J s)
n = frequência
c = velocidade da luz (2,998 . 108 m s-1)
l = comprimento de onda
Baixa energia Alta energia
Comprimento de onda e Energia
Frequência l (m) Energia Nome Uso
1020 a 1021 10-12 Nuclear Raios-g Medicina
1017 a 1019 10-10 Electrónica Raios-X
Diagnóstico 
por imagens
1015 a 1016 10-7 Electrónica Ultra-Violeta Higienização
1013 a 1014 10-6 Electrónica Visível Iluminação
1012 a 1013 10-4 Vibracional Infravermelho Aquecimento
109 a 1011 10-2 Rotacional Microondas Cozimento
105 a 108 102
Rádio 
Frequência
Comunicação
Usos da radiação electromagnética
Métodos Espectrométricos
Os métodos espectrométricos abrangem um grupo de 
métodos analíticos baseados na espectroscopia 
atómica e molecular.
Espectroscopia é um termo geral para a ciência que 
estuda a interação dos diferentes tipos de radiação 
com a matéria.
A espectrometria e os métodos espectrométricos se 
referem às medidas das intensidades da radiação 
usando transdutores fotoeléctricos ou outros 
dispositivos electrónicos.
• Os comprimentos de onda da radiação electromagnética se 
estendem dos raios-gama até as ondas de rádio, com 
aplicações diferenciadas.
• Os métodos espectrométricos se baseiam em propriedades 
ópticas (mesmo que a radiação não seja percebida pelo olho 
humano), quer sejam de emissão ou absorção de radiação 
eletromagnética de determinados c.d.o.
• Como as interacções da radiacção com a matéria podem 
ocorrer tanto em nível atómico como em nível molecular, os 
métodos instrumentais espectrométricos se dividem em 4 
classes:
• Emissão (emissão atómica)
• Luminescência (fluorescência atómica e molecular, 
fosforescência)
• Espalhamento (Raman, turbidimetria e nefelometria)
• Absorção (absorção atómica e molecular)
Métodos Espectrométricos
Tipo de espectroscopia Faixa de 
comprimento 
de onda usual
Faixa de 
número de onda 
usual, cm-1
Tipo de transição 
quântica
Emissão de raios gama 0,005 – 1,4 Å – Nuclear
Absorção, emissão, fluorescência 
e difração de raios-x
0,1 – 100 Å – Elétrons internos
Absorção de ultravioleta de vácuo 10 – 180 nm 1x106 a 5x104 Elétrons ligados
Absorção, emissão e fluorescência 
no UV/Visível
180 – 780 nm 5x104 a 1,3x104 Elétrons ligados
Absorção no IV e espalhamento 
Raman
0,78 – 300 mm 1,3x104 a 33 Rotação/vibração de 
moléculas
Absorção de microondas 0,75 – 375 mm 13 a 0,03 Rotação de moléculas
Ressonância de spin eletrônico 3 cm 0,33 Spin de elétrons em 
um campo magnético
Ressonância Magnética Nuclear 0,6 – 10 m 1,7x10-2 a 1x10-3 Spin de núcleos em 
um campo magnético
Métodos Espectrométricos
Métodos Espectrométricos
250 300 350 400 450 500 550
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
 
 
A
bs
or
bâ
nc
ia
 (nm)
2
7
5
,3
3
4
1
,8
3
9
6
,1
4
7
4
,9
5
ABSORÇÃO ATÓMICA: O espectro é em forma de linhas finas devido aos 
níveis atómicos sem subníveis energéticos. 
Métodos Espectrométricos
Métodos Espectrométricos
350 400 450 500 550 600 650 700 750
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
 
 
A
b
so
rv
ân
ci
a
 (nm)max
ABSORÇÃO MOLECULAR: O espectro de absorção é caracterizado por 
bandas largas devido aos vários níveis e subníveis energéticos dos orbitais 
moleculares.
E0
E1
E2
Electrónica
~ 100 kJ mol-1
UV-Vis
Vibracional
~ 1 kJ mol-1
IV
Rotacional
~ 0,01 kJ mol-1
RMN
Métodos Espectrométricos
✓ Quando as energias envolvidas são altas, por 
exemplo emissões de Raios-X, as transições 
electrónicas acontecem com os electrões dos orbitais 
mais internos e, nestes casos, serão independentes 
das ligações que os átomos estejam fazendo.
✓ Quando um electrão é excitado a um nível 
vibracional mais alto de um estado electrónico, a 
relaxação para um nível vibracional mais baixo 
desse estado ocorre antes que a transição eletrônica 
ao estado fundamental possa ocorrer. A razão disso é 
explicada em termos da transferência do excesso de 
energia para outros átomos através de uma série de 
colisões.
Métodos Espectrométricos
COMPONENTES BÁSICOS DOS 
EQUIPAMENTOS
✓ Fonte de radiação:*
•Lâmpadas de xenônio, deutério, tungstênio, 
lasers, etc
✓ Selector de comprimento de onda:
•Filtros e monocromadores.
✓ Transdutores:
•Tubos fotomultiplicadores, fotodiodos, CCD, 
fotocélulas, etc.
* Para algumas técnicas de emissão, serão necessários mais 
alguns componentes.
Métodos Espectrométricos
Fonte
Seletor de 
comprimento 
de onda
Fotômetro de feixe único para medidas de 
absorção na região visível
Métodos Espectrométricos
Transdutor
Fonte
Seletor de 
comprimento 
de onda
Transdutor
Espectrofotômetro manual de feixe duplo para 
medidas de absorção na região UV/Visível
Métodos Espectrométricos
• Espectrometria de Absorção Molecular na região 
do ultravioleta/visível.
• Espectrometria de Luminescência Molecular.
• Espectrometria de Absorção Atômica.
• Espectrometria de Emissão Atômica.
Métodos Espectrométricos
abordados nesta disciplina
Região 
IV médio
25 a 2,5mm
Absorção Molecular no UV/Vis
Energia crescente 
Absorção Molecular no UV/Vis
Absorção Molecular no UV/Vis
Cores 
primárias
Cores 
secundárias
COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos 
comprimentos de onda que ele reflete.
Quando falta uma das cores 
primárias, obtém-se uma cor 
secundária. As 3 cores secundárias 
misturadas dão origem ao preto
As 3 luzes (cores) 
primárias quando 
misturadas dão origem à 
luz branca.
Absorção Molecular no UV/Vis
COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos 
comprimentos de onda que ele reflete.
Se um objeto é da 
cor ciano, é porque 
absorve o vermelho
e reflete o azul e o 
verde.
Cor observada
Cor absorvida
Absorção Molecular no UV/Vis
COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos 
comprimentos de onda que ele reflete.
Disco de Newton
A rotação proporciona a 
mistura das cores, de 
modo que enxergamos 
todos os comprimentos de 
onda de uma única vez, 
gerando a luz branca.
 
Cor Observada  (nm) Cor Complementar 
Ultravioleta < 380 - - - 
Violeta 380 – 420 Amarelo 
Violeta – azul 420 – 440 Amarelo – laranja 
Azul 440 – 470 Laranja 
Azul – verde 470 – 500 Laranja – vermelho 
Verde 500 – 520 Vermelho 
Verde – amarelo 520 – 550 Púrpura 
Amarelo 550 – 580 Violeta 
Amarelo – laranja 580 – 600 Violeta – azul 
Laranja 600 – 620 Azul 
Laranja – vermelho 620 – 640 Azul – verdeVermelho 640 – 680 Verde 
Púrpura 680 – 780 Amarelo - verde 
 
COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos 
comprimentos de onda que ele reflete.
Absorção Molecular no UV/Vis
• Medidas de absorção da radiacção 
electromagnética na região do UV/Visível encontram 
vasta aplicação para identificação e determinação de 
milhares de espécies inorgânicas e orgânicas.
• Os métodos de absorção molecular talvez sejam os 
mais amplamente usados dentre todas as técnicas 
de análise quantitativa em laboratórios químicos e 
clínicos em todo mundo.
Absorção Molecular no UV/Vis
• Absorção da radiação electromagnética de 
comprimentos de onda na faixa de 160 a 780 nm.
• Comprimentos de onda inferiores a 150 nm são 
altamente energéticos que levam à ruptura de 
ligações químicas.
• Acima de 780 nm atinge-se o IV próximo, onde a 
energia, já relativamente baixa, começa apenas a 
promover a vibração molecular e não mais 
transições electrónicas.
• Devido ao grande número de estados vibracionais 
e rotacionais, um espectro de absorção no UV/Vis 
apresenta um formato alargado (banda).
Absorção Molecular no UV/Vis
Instrumentação:
• 1) Fonte de radiacção: lâmpadas de deutério (UV) e tungstênio (vis) 
ou de arco de xenônio para toda a faixa de comprimentos de onda 
UV/Vis.
• 2) Parte óptica: Instrumentos de feixe simples e duplo.
• A diferença consiste basicamente em ter a possibilidade de descontar 
a perda de potência do feixe que passa pelo solvente (branco) 
simultaneamente à medida da amostra.
• 3) Compartimento para amostra (cubeta): 
• Deve ter paredes perfeitamente normais (90º) à direção do feixe. 
• Quartzo (transparente em toda a faixa UV/Vis)
• Vidro (somente visível, absorve muito a radiação UV).
• Muito frequentemente utilizam-se tubos cilíndricos por 
questões de economia, mas deve-se ter o cuidado de repetir a 
posição do tubo em relação ao feixe.
• 4) Detectores Transdutores
• Dispositivos capazes de converter luz para o domínio elétrico: LDR, 
fotodiodos, fotocélulas, tubos fotomultiplicadores, CCD, etc.
Absorção Molecular no UV/Vis
• Fonte de luz
• Região UV: 160 a 380 nm
• Lâmpada de deutério, xenônio ou vapor de mercúrio
Absorção Molecular no UV/Vis
Lâmpada de
Vapor de Hg
Lâmpada de 
arco de Xenônio
Lâmpada 
de D2
• Fonte de luz
• Região Visível: 380 a 780 nm
• Lâmpada de filamento de tungstênio
• LED coloridos
• Lâmpada de xenônio (UV/Vis)
Absorção Molecular no UV/Vis
Absorção Molecular no UV/Vis
Absorção Molecular no UV/Vis
Cubetas
Absorção Molecular no UV/Vis
Como ocorre a absorção da luz?
• A absorção de radiação UV ou visível por uma espécie 
atómica ou molecular pode ser considerada como um processo 
que ocorre em duas etapas:
• M + h  M* excitação
• M*  M + calor (desprezível) relaxação
• São três tipos de transições electrónicas:
• 1) elétrons p, s e n (moléculas e iões inorgânicos)
• 2) electrões d e f (iões de metais de transição)
• 3) transferência de carga (complexos metal-ligante)
Obs.: Se M* sofrer decomposição ou formar novas espécies, o 
processo é chamado de reacção fotoquímica e, neste caso, não 
será possível fazer a quantificação de M.
Absorção Molecular no UV/Vis
Níveis de energia electrónica molecular.
Absorção Molecular no UV/Vis
Absorção Molecular no UV/Vis
Comprimentos de onda de absorção 
característicos das transições eletrônicas.
Transição
Faixa de 
comprimentos 
de onda (nm)
Exemplos
s  s* < 200 C–C, C–H
n  s* 160 – 260 H2O, CH3OH, CH3Cl
p  p* 200 – 500 C=C, C=O, C=N, C≡C
n  p* 250 – 600 C=O, C=N, N=N, N=O
Absorção Molecular no UV/Vis
Cromóforo Auxocromos
Espectro UV típico 
Os máximos de absorção devem-se à presença de cromóforos na 
molécula. (Temos duas absorções em 190 e 270 nm no espectro da 
acetona e uma em 510 nm no espectro do complexo [Fe(fen)3]
2+).
•Átomo ou grupo de átomos 
que absorve radiação.
•Átomo que não absorve radiação.
•Modifica alguma característica da
absorção do cromóforo.
Espectro Vis típico 
[Fe(fen)3]
2+
Como melhorar a absorção da luz?
• Se o analito M não for uma espécie absorvente ou que 
tenha uma baixa absorção, deve-se buscar reagentes que 
reajam seletiva e quantitativamente com M formando 
produtos que absorvam no UV ou no visível.
• Uma série de agentes complexantes são usados para 
determinação de espécies inorgânicas.
• Exemplos: SCN- para Fe3+; I- para Bi3+.
• Natureza do solvente, pH, temperatura, concentração de 
eletrólitos e presença de substâncias interferentes são as 
variáveis comuns que influenciam o espectro de absorção e, 
evidentemente, seus efeitos precisam ser conhecidos.
Absorção Molecular no UV/Vis
Qual a relação entre a absorção e a concentração?
Métodos Espectrométricos
Potência do 
feixe incidente Potência do feixe 
transmitido
Caminho óptico
Perdas por reflexão e espalhamento com uma solução contida 
em uma célula (cubeta) de vidro típica.
Absorção Molecular no UV/Vis
As reflexões ocorrem em 
qualquer interface que 
separa os materiais.
Como não há como 
evitar estas reflexões e 
espalhamentos, torna-se 
necessário usar a 
mesma cubeta (ou uma 
idêntica) nas medidas 
das várias soluções dos 
padrões e da solução 
amostra do analito.
Absorção Molecular no UV/Vis
Para compensar os efeitos da perda de potência do feixe 
luminoso ao atravessar o solvente, a potência do feixe 
transmitido pela solução do analito deve ser comparada com a 
potência do feixe transmitido em uma cubeta idêntica
contendo apenas o solvente.
solução
solvente
solvente
solução
P
P
TA
P
P
P
P
T loglog
0

Se o material de fabricação da cubeta provocar uma 
diminuição na potência do feixe luminoso, essa diminuição 
também será compensada.
• A lei de Beer-Lambert, também conhecida como lei de Beer-
Lambert-Bouguer ou simplesmente como lei de Beer é uma 
relação empírica que relaciona a absorção de luz com as 
propriedades do material atravessado por esta.
•A lei de Beer foi 
descoberta 
independentemente (e de 
diferentes maneiras) por 
Pierre Bouguer em 1729, 
Johann Heinrich 
Lambert em 1760 e 
August Beer em 1852.
Absorção Molecular no UV/Vis
Absorção Molecular no UV/Vis
1
0
0
1
0
loglog
I
I
TA
I
I
P
P
P
P
T
solvente
solução

• A expressão final da lei de 
Beer é A = ebc, a qual pode 
ser obtida pela integração 
de:
onde S é a área da seção 
atravessada pela luz e Px é 
a potencia ao longo do 
caminho óptico.
S
dS
P
dP
x
x 
0 2 4 6 8 10
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
T
ra
n
sm
it
ân
ci
a
Concentração
0,0 2,5 5,0 7,5 10,0
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
A
bs
or
bâ
nc
ia
Concentração
abcA 
(g/L)
bcA 
(mol/L)
LEI DE LAMBERT-BEER
Absorção Molecular no UV/Vis
Onde A é a absorvância, a é a 
absortividade e c é a concentração 
em g/L
Onde A é a absorvância, e é a 
absortividade molar e c é a 
concentração em mol/L.
kk
0,0 2,5 5,0 7,5 10,0
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
A
bs
or
bâ
nc
ia
Concentração
bcA 
LEI DE LAMBERT-BEER
Absorção Molecular no UV/Vis
b é a inclinação de A x C 
e, portanto, responsável 
pela sensibilidade 
analítica.
A absorvância 
aumenta conforme 
aumenta qualquer um 
dos três:  b ou c
Absorção Molecular no UV/Vis
Aumento do 
caminho óptico
Absorção Molecular no UV/Vis
Aumento da concentração
350 400 450 500 550 600 650 700 750
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
 
 
 5 ppm
 4 ppm
 3 ppm
 2ppm
 1 ppm
 0,5 ppm
 0,1 ppm
A
bs
or
bâ
nc
ia
 (nm)
0,0 2,5 5,0 7,5 10,0
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
Fe(SCN)
6
3-
A
460 nm
C
Fe
 (mg/L)
Absorção Molecular no UV/Vis
Espectros de 
absorção do complexo 
[Fe(SCN)6]
3- para 
várias concentrações.
Com os valores de 
absorvância no 
comprimento de 
onda de máxima 
absorção (max) 
constrói-se a 
curva analítica.
• Aplicação da lei de Beer para misturas
• A absorvância é uma propriedade aditiva. Assim, a 
presença de várias espécies absorventes na solução para 
o mesmo comprimento de onda resultará em uma 
absorbância maior que para soluções individuais. 
Contudo não poderá haver interacção entre as várias 
espécies.
• AT = A1 + A2 + ... + An = 1bc1 + 2bc2 + ... + nbcn
• Limitações da lei Beer
• Poucas excepções são encontradas para a generalização 
de que a absorvância está relacionada linearmente com 
o caminho óptico. Por outro lado, são encontrados 
desvios de proporcionalidade com a concentração 
quando b é constante.
Absorção Molecular no UV/Vis
• Limitações reais (fundamentais) da Lei de Beer:
• Para soluções com concentrações maiores que 0,01 
mol/L, mesmo não sendo da espécie absorvedora, a 
distância média entre as espécies diminui a ponto de 
alterar a capacidade das espécies em absorver a 
radiação, ou seja, diminui o valor de e.
• O índice de refração do meio também causam desvios. 
Assim, se as variações de concentração causam 
alterações significativas no índice de refração da 
solução, os desvios da lei de Beer são observados. 
Quando esse fator é preponderante, uma correção pode 
ser aplicada, acrescentando à expressão da lei de Beer o 
termo n/(n+2)2, onde n é o índice de refração.
Absorção Molecular no UV/Vis
22 )(n
εbcn
A


• Desvios Químicos Aparentes (limitações químicas)
• Desvios aparentes da lei de Beer surgem quando um 
analito se dissocia, se associa ou reage com um solvente 
para dar um produto que tenha um espectro de 
absorção diferente do analito. Um exemplo disto é a 
mudança de cor de indicadores ácido-base de acordo com 
o equilíbrio em função do pH.
• HIn ⇌ H+ + In-
cor 1 cor 2
• ⇩ pH  ⇧ [HIn] e vice-versa  ⇧ A ou ⇩ A. 
•Além disso, se ambas as espécies absorverem no 
mesmo comprimento de onda, poderá haver um 
desvio positivo ou negativo em função dos valores de
HIn e In.
Absorção Molecular no UV/Vis
• Desvios Instrumentais com Radiação 
Policromática
• A obediência estrita à lei de Beer é observada com 
radiação verdadeiramente monocromática. Na prática 
os monocromadores produzem uma banda mais ou 
menos simétrica de comprimentos de onda em torno 
daquele desejado. O resultado é um desvio negativo.
Absorção Molecular no UV/Vis
• Um efeito similar ao da radiação 
policromática é observado com 
radiações espúrias. 
• Estas radiações aparecem em 
pequenas quantidades no 
processo de monocromatização 
por efeitos de espalhamento em 
várias superfícies internas. 
• Essas radiações diferem 
grandemente em comprimentos 
de onda da radiação principal. 
• Assim, a presença de radiações 
espúrias confere igualmente um 
desvio negativo à lei de Beer.
Absorção Molecular no UV/Vis
• Desvios Instrumentais com Radiação Espúria
Os métodos espectrofotométricos apresentam 
características importantes:
• 1) Ampla aplicação para sistemas orgânicos e 
inorgânicos;
• 2) Limites de detecção típicos de 10-4 a 10-5 mol/L 
(podem ser melhorados para 10-6 a 10-7 mol/L);
• 3) Selectividade de moderada a alta;
• 4) Boa exactidão (tipicamente as incertezas são da 
ordem de 1 a 3%, podendo ser melhoradas a décimos 
percentuais com alguns cuidados especiais);
• 5) Facilidade e conveniência na aquisição de dados.
Absorção Molecular no UV/Vis
Análise quantitativa:
A primeira etapa da análise envolve o estabelecimento das 
condições de trabalho.
• Determinação do(s) máximo(s) de absorção
•No máximo de absorção, além da máxima sensibilidade 
por unidade de concentração, os efeitos de desvios da lei 
de Beer são menores. Adicionalmente, o ajuste do 
comprimento de onda é mais reprodutível, não 
implicando em variações significativas de e e, por 
consequência, da absorbância.
Não é seguro pressupor uma concordância com a lei de Beer e 
usar apenas um padrão para determinar a absortividade 
molar. Assim é recomendável a construção das curvas:
• Curva analítica, em casos mais simples ou
• Adição de padrão, quando a matriz interfere.
Absorção Molecular no UV/Vis
Exemplo:
Para determinar Fe3+ em uma amostra, tomou-se cinco 
alíquotas de 2,00 mL de uma amostra e transferiu-se para 
cinco balões volumétricos de 50,00 mL. Em cada balão foram 
adicionados um excesso do complexante (SCN-) e alíquotas 
de 5,00, 10,00, 15,00 e 20,00 mL de uma solução padrão de 
Fe3+, de concentração 5,553 mg/L, completando-se o volume 
com água destilada. Determine a concentração de Fe3+ na 
amostra.
Vp, mL A
0,00 0,2412
5,00 0,4322
10,00 0,6232
15,00 0,8142
20,00 1,0052
Absorção Molecular no UV/Vis
Um bom procedimento de adição de padrão consiste 
em adicionar quantidades do padrão bem próximos da 
quantidade do analito na alíquota da amostra. Assim, 
os efeitos da matriz sobre o analito da amostra 
também serão sentidos pelo analito proveniente do 
padrão. Uma regra simples consiste em adicionar o 
padrão em quantidades ½x, x, 2x da quantidade 
estimada do analito. Adicionalmente pode-se incluir 
mais alguns pontos ¾x, 1,5x e 3x.
Exemplo:
Analisando o valor encontrado, pode-se observar que o 
procedimento de adição de padrão atendeu a recomendação. 
Admitindo-se que a estimativa da concentração do analito
seria 1 mg/L, as adições foram ½x, x, 1,5x e 2x.
C, mg/L A
0,000 0,2412
0,555 0,4322
1,111 0,6232
1,666 0,8142
2,221 1,0052
Absorção Molecular no UV/Vis
Cd = 0,2412/0,344
Cd = 0,7012 mg/L
½x 
x
1,5x
2x
Exercício:
• Uma solução padrão foi adequadamente diluída para 
fornecer as concentrações de ferro mostradas na tabela a 
seguir. O complexo Fe(II)/1,10-fenantrolina foi formado em 
alíquotas de 25,00 mL dessas soluções, que foram em seguida 
diluídas a 50,00 mL. As absorvâncias, medidas em 510 nm em 
células de 1,00 cm, estão mostradas na tabela a seguir.
• As leituras de absorvâncias de soluções-amostras, 
preparadas a partir de 10,00 mL de amostras originais 
diluídas em balões de 50,00 mL, onde foi adicionado o agente 
complexante, foram: 0,143, 0,068, 0,675 e 1,512. 
• Determine as concentrações de Fe2+ nas amostras originais 
e discuta se as absorvâncias são adequadas para a faixa de 
trabalho.
Absorção Molecular no UV/Vis
Exercício:
Absorção Molecular no UV/Vis
[Fe2+], ppm
4,00
10,00
16,00
24,00
32,00
40,00
[[Fe(fen)3]
2+], 
ppm
Absorbância
2,00 0,164
5,00 0,425
8,00 0,628
12,00 0,951
16,00 1,260
20,00 1,582
Preparar a tabela 
de C x A
Concentrações das 
soluções-padrão
Concentrações dos 
complexos formados e 
leituras de absorvância
Exercício:
• Traçar o gráfico da concentração do complexo versus
absorvância, verificar FLT e determinar a equação da recta.
Absorção Molecular no UV/Vis
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
Y = A + B * X
Parameter Value Error
--------------------------------
A 0,01478 0,00997
B 0,07812 8,175E-4
--------------------------------
R SD N P
--------------------------------
0,99978 0,01244 6 <0.0001
--------------------------------
A
b
s
o
rb
â
n
c
ia
[[Fe(fen)
3
]
2+
], ppb
 


22
2
)(
)(1
xxByy
NB
s
s
i
r
x
5,23107812,0
)835,0(
6
1
07812,0
01244,0
2
2
 x 


y
sx
 
5,231)(
2
22 


N
x
xxx ii i
835,0

N
y
y
i
Exercício:
• A partir do gráfico construído e dos valores obtidos pela 
regressão linear, pode-se determinar as concentrações de 
Fe2+ nas amostras de uma maneira rotineira, bastando que as 
amostras não apresentem interferências de matriz.
• A equação obtida da regressão é: 
A = 0,07812 [Fe(fen)3] + 0,01478
• As leituras de 0,143 e 0,068 estão abaixo do primeiro ponto da 
curva e portanto não estão adequadas para curva traçada. Observe:
• 0,068  [Fe(fen)3] = 0,681 ppm  s = 0,122 ppm  17,9%
• 0,143  [Fe(fen)3] = 1,64 ppm  s = 0,11 ppm  6,7%
• Os outros dois valores estão adequados e a concentração para cada 
um deles é:
• 0,675  [Fe(fen)3] = 8,45 ppm  s = 0,068 ppm  0,8%
• Diluição 5x  [Fe2+] = 42,25 ± 0,34 ppm
• 1,512  [Fe(fen)3] = 19,17 ppm  s = 0,11 ppm  0,6%
• Diluição 5x  [Fe2+] = 95,85 ± 0,55 ppm
Absorção Molecular no UV/Vis

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