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Prof. Pedro V. Marques 
pvmarque@usp.br 
Esalq/USP 
Derivativos 
Agropecuários 
Apresentação 
 Eng. Agr., Mestre e Ph.D. em Economia Agrícola 
University of Kentucky (USA) 
 Pesquisador da Embrapa, Professor Titular da Esalq/USP 
 Coordenador de Programa de MBAs da Esalq 
(www.pecege.esalq.usp.br) 
 Leciona Mercados Futuros Agropecuários em cursos de 
graduaçao, pós, MBAs, empresas. 
 Autor de livros, artigos, orientações sobre o tema, quatro 
vezes vencedor do Prêmio BM&F de Derivativos 
Agropecuários 
 E-mail: pvmarque@usp.br 
 
Insumos Produção Proces-
samento
Varejo
máquinas,
adubos,
sementes,
etc
agricultura,
pecuária, etc
frigoríficos,
agro-
indústria,
usinas, etc.
super
mercados,
fast-food,
etc.
Responsável por cerca de 1/3 da riqueza gerada no 
país ! 
Agronegócio e Cadeia de Produção 
Riscos de mercado 
O que influencia o resultado do negócio ? 
 Riscos de mercado, associado a volatilidade de preços 
 Risco Cambial, vinculado às oscilações da moeda 
 Taxa de juros: variações nas taxas de juros podem 
inviabilizar e onerar operações financeiras devido a custo 
financeiro diferente do previamente calculado 
 Risco de base, relacionado ao preço à vista e futuro da 
commodity 
 Risco de crédito, devido à incapacidade de uma das partes em 
honrar seus contratos na data prefixada 
 Risco de liquidez, devido à dificuldade em negociar um ativo 
rapídamente para prevenir ou diminuir perdas. 
 Pode ocorrer em mercados pequenos, de pouca liquidez, devido à dificuldade 
de se encerrar a operação 
 Short squeeze x long squeeze 
Bolsas de Valores x 
Bolsas de Mercadorias e Futuros 
 Em uma bolsa de valores, as ações compradas e vendidas 
representam controle acionário parcial na empresa que emitiu 
originalmente as ações. 
 O valor comprado é recebido no todo,o valor vendido é embolsado no todo 
 
 Em uma bolsa de futuros, os contratos comprados e vendidos são 
exclusivamente produtos de gestão de riscos que não representam 
controle acionário parcial de uma empresa. 
 Voce compra sem desembolsar o valor total e vende sem receber o valor total 
correspondente 
 Margens de garantia 
 Os contratos são acordos padronizados que representam a intenção de aceitar 
ou entregar uma quantidade de commodities (por exemplo, milho) ou de 
negociar uma liquidação em dinheiro em uma data futura. 
 
 
 Mercados fisicos (produto x dinheiro) 
 Mercado de balcao: entrega produto, recebe dinheiro 
 Mercado a termo: preços são fixados antecipadamente, podendo haver 
ou não antecipação de recursos 
• Ex: soja verde, CPR, insumo-produto, etc. 
• Negociados particularmente, contratos não padronizados 
 Mercados futuros 
 Contratos padronizados, negociados em Bolsas 
 Mercados de Derivativos 
 São negociados em Bolsas de Futuros, associações sem fins lucrativos, 
organizadas pelos próprios corretores 
 A qualquer momento, ambos estarão negociando 
 Mercado fisico: cotação é para agora 
• Exemplo alcool na bomba do posto: R$ 1,26/litro 
 Mercado futuro etanol para novembro08: 568,10 US$/m3 
 
Tipos de mercados 
Derivativos 
 Os contratos chamados de derivativos são ativos cujos 
valores dependem de outras variáveis mais básicas. 
 São instrumentos financeiros que têm seu valor 
determinado pelo valor de outro ativo e são utilizados 
para limitar o risco de flutuações inesperadas de 
preço do ativo. 
 Os derivativos dependem da existência de outro 
contrato ou ativo de referencia e só existem porque há 
mercadoria negociada no mercado à vista (ações, 
grãos, taxas e índices). 
 Os derivativos só podem existir sobre ativos e 
mercadorias que possuem seu preço de negociação 
livremente estabelecido pelo mercado. 
A Historia dos Mercados Futuros 
 As negociações com commodities existem desde a 
Idade Antiga e tiveram sua expansão na Idade Média 
com a especialização do comércio. 
 Os contratos futuros ganharam popularidade em 
1848, com a criação da bolsa Chicago Board of Trade 
(CBOT). 
 Bolsas de Mercadorias e de Futuros são 
instituições que por definição não visam lucros 
e que negociam à futuro expectativa de preços 
de papéis (dolar, juros, taxas, etc.) 
Pagam-se e recebem-se apenas os ajustes diários, que são as 
variações diárias em relação à posição assumida. 
 
Bears x Bulls 
 No Brasil, a Bolsa de Mercadoria de São Paulo- 
BMSP, fundada em 1917, introduziu operações a 
termo para negociação futura de produtos 
agrícolas. 
 Em julho de 1985 foi fundada a BM&F, como 
uma associação civil sem fins lucrativos, tendo 
iniciado seus pregões em janeiro de 1986. 
 Em 2007, iniciou seu processo de 
Desmutualização, preparando a Companhia 
para a abertura de capital, tornando-se uma 
sociedade anônima de capital aberto. 
Fusão com a Bovespa originando BMFBovespa 
Parceria com a CME 
 
A Historia dos Mercados Futuros 
Garantia de preço 
Venda antecipada 
Troca insumo-produto 
Empresa quer garantir compra de matéria-
prima 
Especulação 
 
Por que operar mercados futuros ? 
www.bmfbovespa.com.br – Bolsa Brasileira 
 
O que são mercados futuros ? 
 Mercados futuros são mercados onde são negociados contratos 
futuros 
• Operação de compra e venda de uma determinada quantidade de um ativo 
padronizado, por um preço combinado entre elas, para liquidação numa data 
futura. 
 
 Objetivos: 
 administração de riscos de preços: 
• Proteção contra queda de preços: venda de futuros (posição short) 
• Proteção contra subida de preços: compra de futuros (posição long) 
 Especulação 
 
 Contrato futuro: acordo entre duas partes obrigando uma delas 
a vender e outra a comprar a quantidade e o tipo estipulado de 
contratos 
 mercadoria pelo preço acordado em certa data futura ou antes dela. 
 
Principais características dos 
contratos de futuros 
 
 A clearing/câmara de compensação garante a operação. 
 São mecanismos alternativos de precificação, mas eles não 
servem como fontes de oferta e procura de commodities 
físicas; 
 Não podem nem foram desenvolvidos para substituir os 
mercados físicos. Na verdade o mercado físico e o mercado 
futuro são complementares e não substitutos, onde o 
hedging é o mecanismo que os liga; 
 A correlação de preços entre os mercados futuros e a físico 
geralmente é alta, melhorando a eficiência no controle de 
risco. 
 
Contratos negociados na BMF-Bovespa 
220911 
Mercadorias
/abreviaturas
Café Arábica
(ICF)
100 sc de 60
kg cada
US$/sc 3, 5, 7, 9, 12 Física e
Financeira
Municío 
de SP
Boi Gordo
(BGI)
330@ R$/@ Todos os 
meses
Financeira Araçatuba 
(SP)
Milho com
liquidação 
financeira 
(CCM)
450 sc de 60
kg
R$/sc 1, 3, 5, 7, 8, 9, 
11
Financeira Campinas 
(SP)
Soja em grão a
granel (SOJ)
450 sc de 60
kg
US$/sc 3, 4, 5, 6, 7, 8, 
9, 11
Financeira Porto de
Paranaguá
Etanol 
hidratado 
(ETH)
30m
3
R$/m
3 Todos os 
meses
Financeira Paulínia 
(SP)
Tamanho do
Contrato
Cotação Meses de 
vencimento
Forma de
fliquidação
Local de
entrega
(1)(2)
(4)
(3)
ELETRONICO 
Pregao tradicional 
 
Mesa de operações 
Global Trading System – 
GTS BM&F 
Sistema eletrônico de negociação BMF 
GTS - Conceitos 
 É o sistema de negociação da BM&F que gerencia, 
controla as informações e responde pelo registro de 
todas as operações eletrônicas. 
 Usuários do sistema: Corretoras de Mercadorias e 
Operadores Especiais cadastrados na BM&F. 
 AsCorretoras de Mercadorias são as responsáveis 
pelos registros de ofertas no sistema, pelo envio 
dessas ofertas ao mercado, e pelo gerenciamento 
dessas ofertas, bem como pelas informações sobre o 
mercado e sobre as operações a seus clientes. 
Cotações on-line(http://br.advfn.com/ 
 
 todos têm acesso instantâneo às informações de 
mercado, proporcionando transparência às 
operações 
 Sigilo sobre envolvidos nas operações 
 Câmara de Compensação (Clearing House) 
Garante as negociações 
 Todos negócios têm que ser apregoados 
 termo pregão 
 viva-voz x eletronico 
 
 
Algumas características dos 
mercados futuros 
Operações básicas nas bolsas 
 Hedge (proteção de preço) 
Assumir uma posição futura contrária à do mercado 
físico 
Proteção contra queda de preços: hedge de venda 
 Proteção contra subida de preços: hedge de compra 
Hedger: indivíduo que executou a operação 
Hedging: ato de assumir a proteção 
 Especulação (investidor) 
 
Algumas considerações sobre a 
operaçao de hedge 
 Produtor tipicamente compra insumos (terra, mao 
de obra, capital), utiliza sua capacidade produtiva e 
entrega o produto 
Está comprado >>>> entra vendido no futuro 
 Frigorífico assumiu um certo posicionamento 
estratégico vendendo carne para entregar na frente 
 está vendido 
para conseguir estes resultados, precisa manter seus 
custos dentro de um certo limite 
Vai entrar comprando no futuro 
 
Exemplo básico de hedge de venda 
 (garantia contra queda de preços) 
Suponha um produtor de soja em Ponta Grossa que está para iniciar 
o plantio de soja em outubro de 2009 e está preocupado com uma 
possível queda de preços até fevereiro. 
 Ele dá uma ordem para seu corretor vender 10 contratos futuros de 
soja na BMF com vencimento março de 2010 
Após a ordem o corretor consegue vender a US$ 21,44/saca. 
Por enquanto, vamos considerar que o preço praticado em Ponta 
Grossa é o mesmo da Bolsa (base zero) 
PREÇO OBJETIVO = preço futuro + base = 
21,44/saca + 0 = US$ 21,44/saca 
US$ 21,44/saca 
preço 
objetivo 
 
 
 RECEBEU 
US$ 1,44/saca 
NA BOLSA 
(AJUSTES DIÁRIOS) 
= + 
US$ 20,00/saca 
 (VENDE LOCALMENTE) 
HEDGE VENDA : mercado em queda 
 
 
 PAGOU 
 US$ 1,15/saca 
NA BOLSA 
(AJUSTES DIÁRIOS) 
= 
- 
US$ 22,59/saca 
 (VENDE LOCALMENTE) 
HEDGE VENDA: mercado em alta (aconteceu …) 
21,44 
US$/saca 
preço 
objetivo 
Saldo 
Preço Futuro 
Diagrama de retorno 
numa posição Vendida 
22,75 
23,80 
+2,15 
- 1,05 
20,60 
Exemplo de hedge de compra 
(garantia contra subida de preços de matéria-prima) 
Uma cooperativa localizada em Ponta Grossa já assinou 
um contrato de exportação de soja grão para uma indústria 
na União Européia em outubro e está preocupada que o 
preço da soja suba até lá. 
Como esta cooperativa não trabalha com contrato a termo, 
faria então uma operação de hedge de compra para garantir 
o preço da matéria-prima, digamos a US$ 21,44/saca 
Por facilidade, vamos assumir que consegue comprar pelo 
mesmo preço da bolsa (base=0) 
Preço objetivo = preço futuro + base 
Preço objetivo para compra = US$ 21,44/saca 
 
 
 RECEBEU 
 US$ 1,15/saca 
NA BOLSA 
(AJUSTES DIÁRIOS) 
= 
- 
US$ 22,59/saca 
 (COMPRA LOCALMENTE) 
HEDGE COMPRA: mercado em alta 
21,44 
US$/saca 
preço 
objetivo 
Saldo 
Preço Futuro 
Diagrama de retorno 
numa posição Comprada 
13,81 15,00 
+1,19 
- 0,31 
13,50 
 
Leitura e interpretação das 
informações 
 Preço na abertura do pregão 
 Preço mínimo alcançado naquele pregão 
 Preço máximo alcançado naquele pregão 
 Preço médio no pregão 
 Último preço negociado 
 Preço de ajuste (“média dos preços”, veja 
regras da Bolsa) 
 Variação em pontos (centavos) entre os Preços 
de Ajuste = (PAt – PAt-1)= (103,62-103,40) = 
0,22+ 
 
Leitura e interpretação de dados na BM&F 
 
Mecanismo - Ajuste Diário 
AJUSTE DIÁRIO: liquidação financeira diária dos ganhos e 
perdas dos contratos futuros. 
 Reduz o risco de inadimplência dos agentes. 
 Reduz o montante de margem de garantia a ser depositado. 
 Caso alguma das partes do contrato futuro não pague o ajuste 
diário devido, a BM&F retira o participante da negociação e 
executa a margem de garantia depositada. 
 Preço de ajuste: média ponderada para os contratos líquidos, 
call de fechamento para os contratos com pouca liquidez 
 vide 
http://www.bmf.com.br/portal/pages/boletim1/bd_manual/Call
-FuturosAgricolas.asp 
Data (1) 
Operação 
(2) 
Preço 
Negocia
do 
 (3) 
Preço 
Ajuste (4) 
Ajuste Total (5) Fluxo Caixa (6) 
08/01 V10K10 22,81 22,65 AD=-(22,65-22,81)x450x10=720,00 720,00 
11/01 22,55 
AD=-(22,55-
22,65)x450x10=450,00 
720+450= 
1170,00 
12/01 C10K10 21,96 21,95 
AD=-(21,95-
22,55)x450x10=2700,00 
AD=(21,95-21,96)x450x10=-45,00 
Saldo=2655,00 
2655+1170 
=3.825,00 
Prova = -(Pfinal-Pinicial) x t x n = 
Entendendo os ajustes diários 
 
Ajustes para o vendido 
 
Ajustes para o comprado 
 
AD=-(PAt - PO) x tamanho x n 
AD = -(PAt - PAt-1) x tamanho x n 
AD=(PAt-1-PO) x tamanho x n 
AT = -(Pfinal-Pinicial) x tamanho x n 
 
 
AD=(PAt - PO) x tamanho x n 
AD = (PAt - PAt-1) x tamanho x n 
AD=-(PAt-1-PO) x tamanho x n 
AT= (Pfinal-Pinicial) x tamanho x n 
 
 
De onde vêm estes recursos ? 
Comprado paga se preços caem, recebe se 
preços sobem 
Vendido recebe se preços caem, paga se 
preços sobem 
Regra geral: se o mercado for contra, você 
recebe, se for a seu favor, você paga ! 
 
Margem de Garantia 
 Depósito requerido, para assegurar o 
cumprimento de todos os contratos em aberto. 
É uma caução para lastrear as operações 
abertas no mercado futuro. Ambas as partes , 
comprador e vendedor, são obrigados a deixar 
uma margem de garantia. 
• Margem fica depositada na bolsa até término 
da operação, serve para cobrir uma eventual 
falha no pagamento do ajuste diário 
 
Margem de Garantia 
 Ativos aceitos: Dinheiro, Ouro, Títulos Públicos, Carta de 
Fiança, Ações, CPR. Quando a Margem de Garantia é 
depositada em dinheiro, fica aplicada em um fundo de 
investimento da BM&FBovespa, administrado pelo Banco 
BM&F. 
 O valor da margem de garantia varia conforme o ativo, o 
vencimento e a posição assumida. Também varia 
conforme o tipo de investidor, hedgers apresentam uma 
margem de garantia menor do que especuladores. 
 As margens de garantia para cada ativo e vencimento são 
divulgadas constantemente e diretamente no site da 
BM&FBovespa. 
 
Margens de Garantia na BMF 
 
 
Custos Operacionais 
 Os custos operacionais são formados 
basicamente pela taxa operacional básica, 
taxa de registro e taxa de emolumentos. 
Além destas taxas há as taxas de liquidação 
e as taxas de permanência, estas taxas 
podem ser consultadas pelo site da 
BM&FBovespa, por serem muito baixas em 
relação aos contratos negociados, serão 
omitidas nesta seção. 
 
 
Custos de operar na BMF 
 
Taxa Operacional Básica (TOB) – comissão corretor 
• 0,30% do cotação de entrada 
Taxa de emolumentos – TE (taxa da Bolsa) 
• 6,32% da TOB 
Taxa de Registro (governo) 
• 20% da TE 
 
E 
N 
T 
R 
A 
D 
A 
S 
A 
I 
D 
A 
Mesmas taxas (taxas entrega se houver) 
Ao redor de 0,64% do valor medio segurado 
 Significado 
 Transformações 
Algumas Bolsas de importancia para BrasilAçúcar e álcool 
264,200 US$/gal US$/m3 
03022011 
03022011 
Soybean 
CME 
 
Explicações básicas 
 Month=mes futuro negociado 
 Last = ultimo preço negociado, melhor oferta de compra ou de 
venda 
 a indica uma oferta de venda no preço ou abaixo do ultimo preço 
negociado 
 b indica uma oferta de compra que ocorreu no ou acima do ultimo preço. 
 Preços sem “a” ou “b” são valores realmente negociados 
 Prior settle price = preço ajuste dia anterior 
 Change = mostra ajuste de um comprado em relação ao preço 
de ajuste do dia anterior 
 Initial Margin, Maintenance Margin=2.800,00; 2.000,00 US$ 
 
Sequência para transformação 
UScents/bushel em US$/sc soja 
Cotação em cents/bu 1408´6 = 1408 + 6/8 = 1408,75 cents/bu 
 
1 bushel (bu)= 27,214 kg 
1 tonelada (t) = 1000 kg 
 
1 bu -------------- 27,214 kg 
 x ------------- 1000 kg (1 t) 
 
 x = 36,74541 fator de conversão de bushel para tonelada 
 
Cotação em US$/t 
 [(1408,75/100) x 36,74541)] = 516,5486 US$/t 
Cotação em US$/saca 
 {[(140875/100) x 36,74541)/1000]} x 60 = 30,99 US$ por saca 
 
 
 
 Cotação em US$/saca 
 {[(1408,75/100) x 36,74541)/1000]} x 60 = 1408,75 x 0,0220462 
 ou 31,06 US$ por saca 
 
 Estaremos usando fator 0,02205 por arredondamento 
 
 
 
Sequência para transformação UScents/bushel em 
US$/sc soja - simplificada 
É possível prever preços ? 
 Como é possível negociar-se preços 
futuros com tanta antecedência ? 
 Técnicas para tentar-se prever, antecipar 
preços: 
Análise fundamentalista 
Análise grafista 
Propósito é deduzir a trajetória futura de preços 
baseando-se na compreensão dos fatores de oferta e 
procura que os afetam. 
•Mercado obedece à lei da oferta e demanda e o volume 
produzido e/ou consumido reflete diretamente nos 
preços das commodities 
•Procura-se identificar os fatores que têm maior 
influencia sobre o preço de determinada mercadoria. 
 
Análise fundamentalista 
 
“estudo do movimento do mercado, 
principalmente com o uso de gráfico, 
com o objetivo de prever a tendência 
futura dos preços” 
 (John J. Murphy) 
•É mais uma arte do que uma ciência 
 
Análise técnica (grafista) 
Análise grafista 
 Princípio básico: preços passados dão origem 
aos preços correntes 
Um movimento anterior de preços pode e deve 
motivar um movimento subsequente 
 Como se fosse uma pesquisa de mercado, o 
analista está todo tempo perguntando ao 
mercado o que ele acha que vai acontecer 
Os preços embutem toda informação, expectativas, 
temores do mercado 
 
Gráfico de barras 
•Máximo, mínimo 
•Esquerda: abertura; direita: fechamento 
O papel da informação 
 Informação é conhecimento 
 Informações tradicionais x on line 
 Provedores de sinal e o que é o Sinal 
O Sinal de Difusão é um canal de dados que permite 
que os interessados recebam, em tempo real e de 
qualquer lugar do mundo, as informações geradas 
pelos mercados da BM&FBOVESPA, além de notícias 
sobre o assunto. 
O Sinal é fornecido aos Vendors para distribuição aos 
investidores individuais e institucionais e às Corretoras 
que disponibilizam seus dados a seus clientes. 
 
 
http://br.advfn.com/ 
Como escolher um corretor ? 
 Clientes não podem operar diretamente nas 
bolsas 
 O papel do corretor 
Orienta e tira dúvidas 
Representa o cliente e é o responsável pela operação 
perante a bolsa 
 Tipos de ordens 
Ordem a mercado 
Ordem com limite 
Ordem stop 
Outras 
 
 
Certificação em Finanças 
 O profissional do mercado financeiro deve 
possuir uma formação sólida em diversas 
áreas, não existindo um curso específico 
que atenda todas as suas necessidades. 
 O mercado financeiro desenvolveu uma 
série de certificações com o intuito de 
distinguir os profissionais mais 
qualificados a exercerem determinadas 
funções. 
 
Conclusões 
 Mercados futuros e de opções constitui-se em mais uma 
ferramenta de administração de riscos de preços 
 Deve ser usada com cautela e em conjunção com outras 
ferramentas 
 Por que ainda é pouco usado no Brasil ? 
 Falta de familiaridade e restrição natural do produtor rural ao 
mecanismos de Bolsas 
 
 Necessidade de ajustes diários, implicando custos ex-ante 
imprevisíveis 
 
 Riscos de base - associados à alta sazonalide dos fretes - no 
momento da liquidação da operação 
 
 
Alguns endereços de interesse 
 http://www.agrural.com.br/ (grãos) 
 http://www.centrograos.com.br/ (grãos) 
 http://www.nass.usda.gov/Publications/index.asp (relatórios 
USDA) 
 http://www.seagri.ba.gov.br/videos_seagri.asp (Secretaria da 
Agricultura da Bahia) 
 http://www.cepea.esalq.usp.br/ (agronegócios) 
 http://br.advfn.com (tela com cotações) 
 http://futuresource.quote.com/ (gráficos) 
 http://www.enfoque.com.br/ (curso e palestras sobre análise 
gráfica) 
 http://www.cma.com.br/tradesolution/ (informações e 
treinamento) 
 http://www.analise-tecnica.com/ (curso análise técnica on-line) 
 Corretores 
 gabriel@vopeinvest.com.br (Gabriel Lemos – Souza Barros) 
 
Bibliografia básica 
 Corrêa, A.L.; Raíces, C. Derivativos Agrícolas. 1ª. Ed. 
São Paulo, Globo, 2005 
 Hull, J.C. Options, futures and other derivatives. New 
Jersey, Prentice Hall, 5th edition, 2003. 
 Marques, P.V.; P.C. DE MELLO & J.G. Martines Fo. 
Mercados Futuros Agropecuários. São Paulo, Editora 
Campus/Elzevier, 2008. 
 Sant´Anna, I. Os mercadores da noite. São Paulo, São 
Paulo, Editora Sextante, 2008 
 
http://www.submarino.com.br/produto/1/21321422/mercadores+da+noite,+os 
www.pecege.esalq.usp.br 
 
Apresentação do Pecege 
 
Pecege 
 Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de 
Agronegócio vinculado ao Departamento de Economia, Administração e 
Sociologia da ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), 
unidade da Universidade de São Paulo reconhecida mundialmente pela 
formação de líderes do agronegócio. 
Pecege Cursos 
 MBAs, Cursos de Especialização, Cursos de curto prazo, cursos in 
company , EaD 
 Cursos desde 1986, no atual formato é oferecido desde 2000. 
 Clientes: BB, BM&F, Syngenta, Udop, Alcopar, Cosan, Basf, 
PriceWaterhouse, Syngenta, várias outras empresas do agronegócio 
 Pecege Projetos 
 Clientes: CNA, DuPont, Caterpilar, etc.

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