Dissertação sobre "Violência presente nas escolas"

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(Com)bater o (ultra)passado
 Em Realengo, bairro do Rio de Janeiro, um homem apareceu em uma escola, atirando nos alunos. Entretanto, foi descoberto que era o local onde estudara. Nesse sentido, eventos traumáticos podem ocasionar massacres. Desse modo, a agressão, em suma, é gerada por intolerância e experiências desagradáveis.
 Em primeira análise, a incapacidade de ouvir, a preponderante verdade absoluta e a rejeição ao próximo são alguns dos fatores arreigados à sociedade. Em decorrência, há prática de bullying, que acarreta em prejuízo físico e psicológico e em casos mais extremos, suicídio. Observa-se, ainda, sofrimento provocado pelo afastamento entre colegas por conta de classe social, cor e orientação sexual, que o aplicativo “Desabafa” tenta combater. Dessa forma, ao ensinar o que se aprende sem questionar a veracidade, há pausa no tempo e consequentemente, preconceito.
 Paralelamente, o meio em que o indivíduo convive é agente influenciador de seus atos. Como consequência, em um local calmo com pessoas tranquilas, as atitudes serão correspondentes, porém em um ambiente com discussões, traições, alcoolismo, drogas e ilegalidades para adquirir algo, as personalidades serão construídas conforme. Além disso, o desemprego, fome e miséria acarretam em um acúmulo de cargas negativas aos alunos, que as descarregarão na aula, seja em alunos, seja em professionais da área. Sendo assim, o colégio abriga terreno fértil para brigas, que na maioria das vezes, são proporcionadas pelos ascendentes.
 É imprescindível, portanto, preocupar-se em solucionar o assunto com urgência. Cabe aos cidadãos proporcionarem aplicativos como o “Desabafa”, que amenizem a aversão frequente. As famílias, por sua vez, precisam orientar os caminhos corretos a serem seguidos. Por fim, as vítimas devem expor os efeitos de tamanha hostilidade. Só assim, o passado permanecerá calado, enquanto o futuro será dito pelos próximos movimentos.