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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ANALÍTICA E FISICO-QUÍMICA CENTRO DE CIÊNCIAS Curso: Engenharia de Alimentos Disciplina: Fundamentos de Fisico-Química Professor: Dr. Antoninho Valentini Turma: 2A Alunos: Francisco Éwerton de Sousa Lima Matrícula: 349227 PRÁTICA Nº 02 e 03 -Determinação da Razão Cp/Cv - Polarimetria: Verificação da lei de Biot em solução Fortaleza, Ceará Setembro de 2013 Resultados e Discursão: Dados prévios: Desvio angular do solvente (H2O): αs = 0,00º Comprimento do tubo: L = 1,9dm Temperatura = 24ºC Tendo o solvente opticamente inativo, ou seja, sem atividade optica, então αf = αobs Com os dados obtidos a partir do experimento, foi possível calcular os ângulos de rotação das soluções aquosa de sacarose mostrados na tabela abaixo. O preenchimento da mesma com os valores da rotação específica e foram obtidos usando as seguintes fórmulas: 1. [α]Dt = ; para a rotação a partir dos valores de comprimento L e desvio angular final conhecido. “t” representa a temperatura na qual o experimento foi realizado, no caso t=24, “D” representa o sentido do desvio positivo do desvio e “C” a concentração da amostra. 2. [α]D20 = [α]Dt/[1 - 0,0037. (t - 20)] ; valores de rotação específica da prática, a 24ºC, ajustados para valores da temperatura teórica, a 20ºC, contidos na literatura. *Segundo a literatura a rotação específica da glicose a 20ºC é igual a 66,53º Solução de sacarose Concentração (g/cm3) Desvio angular observado (αobs) Rotação específica Obtida na prática a 24º₢ ([α]D24) Rotação específica da sacarose a 20ºC* Corrigida para temperatura de 20ºC ([α]D20) Índice de acero observado Solvente (H2O) - 0º 0º - 0º 1 0,120 14,70º 64,47º 66,53º 64,56º 97,03% 2 0,060 8,05º 70,61º 66,53º 70,71º 93,71% 3 0,030 3,45º 60,52º 66,53º 60,61º 91,10% 4 0,015 1,85º 64,91º 66,53º 65,00º 97,70% O resultado obtido dos ângulos de rotação foi diferente do esperado, pois obtivemos valores diferentes para cada concentração de sacarose analisadas, porém, com um valor muito próximo do encontrado na literatura. Com os valores aferidos no polarímetro pode-se criar o gráfico abaixo que relaciona os ângulos com a concentração da solução e o caminho óptico L e pode-se concluir que, para um caminho óptico igual, o ângulo do polarímetro comporta-se de maneira em que se a concentração aumenta, o ângulo aumenta e se a concentração diminui, o ângulo também diminui. *Usou-se a concentração em g/100cm3 para melhorar a visualização e entendimento do gráfico. Foi-se analisado também uma solução de sacarose de concentração igual a 0,06g/cm3 em um caminho óptico menor L = 1dm e obtido o desvio angular α = 4,10º e calculado a rotação como mostrado na tabela abaixo: Concentração de sacarose Caminho óptico Desvio angular observado α Rotação específica a 24ºC ([α]D24) Rotação corrigida ([α]D20) 0,06g/cm3 1dm 4,10º 68,33º 68,43 No gráfico é possível ver que esse valor (representado por um triangulo) comporta-se de forma semelhante às demais soluções analisadas. A diferença de valores do experimento com o encontrado na literatura pode ser atribuído a falhas na aferição do ângulo de rotação da substância pelo observador, impurezas presentes na solução ou ainda falha no equipamento. Conclusão: Foi possível identificar a atividade óptica presente na molécula de sacarose utilizando o aparelho polarímetro, constatando assim, que ela é uma molécula opticamente ativa. Estabeleceu-se relação entre concentração, caminho óptico e desvio angular, além de praticar o uso do equipamento polarímetro.
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