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FORMAS DE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS EM POPULAÇÕES

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FORMAS DE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS EM POPULAÇÕES: As doenças e agravos em uma população não se apresentam uniformemente, mas variam no espaço e no tempo.
Distribuição Espacial: Comportamento no espaço físico, que depedem da presença de espécies hospedeiras e sua densidade populacional, presença dos vetores e densidade vetorial , presença do agente etiológico e seu grau de contaminação no ambiente.
Ambiente precisa ofereçar condições suficientes para sobrevivencia e multiplicação dos elementos envolvidos na cadeia epidemiológica, como condições climáticas, condições do ambiente físico, abrigo e condições de procriação, nutrientes disponíveis. 
Mesmo com condições favoráveis para a ocorrência de determinada doença em uma área, esta pode não estar ocorrendo. Pode ser devido a:
população parcial ou totalmente protegida por programas de imunização
programas específicos de erradicação da doença
densidade populacional de hospedeiros e/ou vetores muito baixa
competição entre diferentes agentes etiológicos
Quando uma determinada doença não está presente na população de uma área geográfica, nem seu agente etiológico circula em qualquer elemento da natureza, diz-se que a referida área é INDENE para aquela doença, o que equivale a dizer que a área é LIVRE da doença
 Distribuição Temporal: Como a doença se comporta ao longo do tempo. Três padrões básicos de comportamento temporal:
Endêmico a doença se encontra normalmente presente na população da área geográfica em questão, apresentando-se com regularidade esperada ao longo do tempo. Seus valores oscilam dentro de limites estatisticamente esperados ( Limites Normais ou Variações Regulares). O que torna o comportamento endêmico da doença é a regularidade, mas conforme o nível de frequência, pode variar o Grau de Endemicidade:
➢ Baixa Endemicidade ➢ Endemicidade Moderada ➢ Alta Endemicidade
Como avaliar o grau de endemicidade da doença naquela população? Calculado com base nas médias (anuais ou mensais) dos registros/notificações de ocorrência da doença no período mínimo dos 5 anos anteriores (idealmente dos 10 anos anteriores), a partir daí é calculado o Nível Endêmico (ou Faixa Endêmica) da doença. assim são estabelecidos os limites superior (máximo) e inferior (mínimo) de oscilação esperada, A área compreendida entre a linha superior e a linha inferior em torno da média representa o Nível Endêmico. Dentro dessa área é considerada Variação Regular ou Endêmica, dentro do esperado para a doença na população.
 
Objetivos do estabelecimento do Nível Endêmico: Conhecer o nível de frequência da doença. Detectar as variações de incidência, particularmente aquelas consideradas anormais (fora do NE). Acompanhar a evolução de programas de controle.
Valores abaixo do nível endêmico: função de programa de controle. esgotamento de susceptíveis. mudanças nos fatores determinantes da doença.  da notificação de casos da doença.
Valores acima do nível endêmico Nível Epidêmico
A partir do estabelecimento do Nível Endêmico, pode-se acompanhar a distribuição temporal da doença em tempo real e detectar mudanças no padrão de frequência!
Diagrama de controle:
Epidêmico ocorre quando a frequência de casos da doença na população de uma determinada área (durante um intervalo de tempo) ultrapassa o LME. É sempre uma variação atípica. Epidemia 
epidemia pode ser classificada de acordo com a extensão populacional e geográfica afetada: 
Surto: a doença ocorre de forma anormalmente elevada em um grupo populacional definido e numa área restrita, relacionados entre si.
Pandemia: quando a epidemia se expande de modo incontrolável, atingindo populações de espalhadas por vastas extensões (vários países, continentes), com transmissão autóctone nos diferentes países.
Esporádico a doença normalmente não ocorre em determinada área, mas raramente, sem qualquer previsibilidade ou regularidade, pode vir a ocorrer um ou uns poucos casos. É fundamental que se investigue para fazer a ligação entre o(s) caso(s) e a FI ou veículo de transmissão.
Tendências da distribuição temporal das doenças: Tanto as doenças com comportamento endêmico quanto aquelas com comportamento epidêmico apresentam diferentes tendências a curto, médio e longo prazo
Variações Regulares ou Endêmicas:
Tendência Secular tendência da frequência da doença por longos períodos de tempo (décadas ou séculos). Reflete a relação de longa duração entre hospedeiro, parasito e ambiente. Podem ser: estável, ascendente (crescente) e descendente (decrescente)
Variações periódicas 
variações periódicas cíclicas: flutuação na ocorrência de casos da doença se dá sob a forma de ondas que se sucedem a intervalos regulares, maiores que um ano.
A flutuação está na dependência da densidade populacional dos suscetíveis.
 Ex: raiva em carnívoros silvestres na Europa
variações sazonais (estacionais): a frequência da doença também se dá sob a forma de ondas que se sucedem a intervalos regulares, mas menores de um ano.
Relacionada a fatores climáticos que:
- favoreçam a proliferação e atividade de vetores;
- determinem enchentes e inundações;
- levem à aglomeração dos susceptíveis.
Variações Irregulares ou Epidêmicas:
Epidemia em Ponto (Instantânea ou Maciça) Os indivíduos afetados são expostos à infecção ao mesmo tempo, por um veículo de transmissão comum. Ex: contaminação do reservatório coletivo de água (cólera)
Epidemia Progressiva Evolução mais lenta. O nº de acometidos cresce progressivamente, sugerindo a existência de casos iniciais que transmitem – direta ou indiretamente – para outros indivíduos, decréscimo dos casos geralmente também é gradual. Ex: epidemias de dengue
 Epidemia em ponto epidemia progressiva
Tendência da distribuição espacial das doenças:
Padrão contagioso: Os casos se concentram em áreas definidas que podem, muitas vezes, ser facilmente delimitadas.
Padão randômico (ao acaso): A distribuição dos casos se dá aleatoriamente, o que pode acontecer com doenças endêmicas
Padão regular (uniforme): Os casos se distribuem uniformemente no espaço (normalmente não é observado em condições naturais)

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