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Observação Infantil (atividade integrada à psicanálise)

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA 
MELISSA MARIANA MENDES CARPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE INTEGRADA 
OBSERVAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tubarão 
2018 
 
 
 
 
MELISSA MARIANA MENDES CARPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE INTEGRADA 
OBSERVAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
. 
 
 
 Prof. Andrea Wronski 
 Prof. Adriana Limas 
 
 
 
Tubarão 
2018 
 
 
 
 
 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................... 4 
2 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO .................................................................... 4 
2.2 PIAGET E VYGOTSKY...................................................................................................... 4 
2.3 DESENVOLVIMENTO E CONDUTA SOCIAIS DOS DOIS AOS SEIS ANOS ............. 6 
3 SIGMUND FREUD E MELANIE KLEIN....................................................................... 8 
4 ANÁLISE DE OBSERVAÇÃO ......................................................................................... 9 
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 11 
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 12 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
Presente neste trabalho encontra-se as fases de desenvolvimento da criança em sua fase 
evolutiva dos 2 aos 6 anos de idade em conjunto com a análise de desenvolvimento segundo a 
psicanálise. O relatório de observação foi feito nos dias 13 (quarta-feira) e 14 (quinta-feira) de 
junho de 2018, em um período de tempo de 1 hora por dia, na escola de ensino fundamental 
Arno Hübbe sediada na Av. Expedicionário José Pedro Coelho, 2585 - Revoredo, Tubarão. As 
visitas foram supervisionadas pela diretora Andreia Bittencourt de Souza Ignácio havendo 
nenhum tipo de interferência da mesma e nem da professora presente em sala de aula durante a 
observação. A criança observada possui 6 anos de idade, do sexo masculino. Para se direcionar 
a mesma a criança será chamada de J. 
 
2 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 
Psicologia do desenvolvimento é o estudo científico das mudanças comportamentais do 
indivíduo relacionadas à idade durante a vida de uma pessoa. Estuda os aspectos físico-motor, 
afetivo-emocional e intelectual desde o nascimento até a vida adulta. Refere-se ao 
desenvolvimento orgânico e mental do ser humano. 
 
2.1 Psicologia evolutiva 
Psicologia evolutiva é o estudo sistemático do desenvolvimento da personalidade 
humana, desde a formação do indivíduo, no ato da fecundação, até à velhice ou estágio final da 
vida. (MERVAL, R., 1983) 
Segundo Palacios (2004) a psicologia evolutiva trabalha com a mudança ao longo do 
tempo, como várias outras disciplinas nas quais se divide o estudo da psicologia, a psicologia 
evolutiva se trata da conduta humana. As mudanças estudadas pela psicologia evolutiva têm 
uma relação com a idade que não existe em outras disciplinas psicológicas interessadas na 
mudança. 
A cultura e o meio têm ligação direta com o desenvolvimento do indivíduo, por mais que 
ainda se tenha algumas controvérsias sobre sua influência, a cultura e o meio social possuem o 
poder de influência na conduta do indivíduo, seja ela devido a sua posição social ou pelo meio 
em que foi criado. 
2.2 PIAGET E VYGOTSKY 
Piaget foi um dos representantes mais eminentes das propostas organicistas. Sua 
contribuição sobre o processo de desenvolvimento psicológico já faz parte não só da história da 
psicologia evolutiva, mas também da cultura ocidental contemporânea. Piaget desenvolveu uma 
teoria do desenvolvimento psicológico como uma sequência de estágios que vão desde a 
imaturidade inicial do recém-nascido até o final da adolescência. 
 A medida que a maturação vai abrindo novas possibilidades, a 
pessoa em desenvolvimento se vê obrigada a ir construindo respostas 
 
 
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novas, conseguindo assim níveis de adaptação cada vez mais elaborados, 
frutos de uma tendência continua e ascendente a equilibração. (Palacios, 
capítulo 1, p. 28) 
 
Esquema: é a unidade básica da vida intelectual: são ações pautadas biologicamente que 
logo vão sendo diversificadas e vão dando lugar para ações mais complexas. 
 
Assimilação: com a dominação do esquema, a conduta irá se repetir com o objeto sobre 
o qual inicialmente se formou e também com todos aqueles que se deixem assimilar ao 
esquema. 
 
Acomodação: em algumas circunstancias um esquema não é capaz de responder as 
características do objeto e às exigências de conhecimento que apresenta (desequilíbrio), então 
é necessário modificar o esquema prévio (acomodação) para restaurar o equilíbrio. 
De acordo com Piaget as mudanças são relacionadas à formação de identidade do 
indivíduo, seu entendimento, habilidades físicas e intelectuais, percepção de conceitos, entre 
outros. Para ele, as mudanças são adquiridas em determinadas fases da vida e são divididas em 
quatro estágios de desenvolvimento humano: 
Período sensório-motor (0 a 2 anos): controle motor, percepção das coisas ao redor, cria 
laços afetivos e demonstra os primeiros movimentos e reflexos. 
Período pré-operatório (2 a 7 anos): passa a usar a linguagem, os símbolos e desenvolve 
a fala e habilidades físicas, porém ainda não é capaz de realizar operações concretas. 
Período das operações concretas (7 a 12 anos): desenvolve a capacidade de raciocínio, 
e de decidir algumas questões mais simples. 
Período formal (12 em diante): as capacidades e competências estão completamente 
desenvolvidas. Domínio do pensamento lógico, agregação de valores morais, entre outros. 
 
Vygotsky foi um teórico pioneiro com seus estudos sobre o desenvolvimento infantil 
ocorrer por meio de interações sociais e condições de vida. Suas obras possuem grandes 
influências ainda hoje, no século XXI. Suas abordagens são interacionistas, e com 
embasamento em alguns conceitos marxianos condizente com sua época e local onde vivia. 
 Vygotsky desenvolveu um estudo o qual chamou de zonas de desenvolvimento, onde se 
encaixam: 
 
Zona de desenvolvimento real: o conhecimento base, aquilo que a criança faz sozinha 
com independência sem precisar de uma terceira pessoa. Exemplo: amarrar o sapato, vestir a 
própria roupa. 
 
Zona de desenvolvimento proximal: é o que a criança faz, mas que ainda precisa da 
ajuda de alguém, que são os mediadores. Exemplo: precisar da ajuda de um professor para 
resolver uma atividade. Isso para que no futuro, possa fazer sozinha. 
 
Zona de desenvolvimento potencial: é a conclusão do objetivo, aquilo que o indivíduo, 
através da zona de desenvolvimento proximal, consegue fazer sozinho sem precisar de ajuda de 
um terceiro. 
 
 
 
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2.3 DESENVOLVIMENTO E CONDUTA SOCIAIS DOS DOIS AOS SEIS ANOS 
Nas últimas décadas, ficou sendo lugar comum dizer que a pessoa em desenvolvimento 
é concebida não como um ser passivo que se limita a receber influências externas, mas como 
um sujeito ativo com capacidades e atividades que o transformam em co-protagonista de seu 
próprio desenvolvimento. (MORENO, 2004) 
 
Relações verticais: experiência social da criança antes dos dois anos onde gira em torno 
das relações com adultos. São relações baseadas em status e competências diferentes. 
 
Relações horizontais: começa a partir dos dois anos, quando a criança passa a frequentarmeios de socialização com outras crianças as quais passam a ter presença estável em sua vida. 
Baseia-se na igualdade, reciprocidade e competências semelhantes. 
 Conduta pró-social: crianças abaixo dos seis anos de idade tem sim a capacidade de 
adotar a perspectiva do outro, ao contrário do que se acreditava anteriormente. A conduta pró-
social é aquilo que conhecemos como atos que se emitem de maneira voluntária e que servem 
para ajudar, compartilhar, consolar ou proteger os outros. Na execução dessas condutas a pessoa 
pode agir de maneira egoísta, prática ou por preocupação autêntica pelo bem-estar do outro (p. 
223). 
Amigos: são as relações homogêneas entre iguais estabelecida por interesses e 
semelhanças baseados em critérios demográficos: por razões que escapam de seu controle, se 
estabelecem com aqueles que se encontram fisicamente próximos, seja em um bairro em 
comum, uma escola em comum, etc. (p. 224). O relacionamento entre crianças de dois ou três 
anos de idade com seus amigos é claro, a nitidez de diferença que ocorre entre aqueles que 
consideram amigos e aqueles que consideram conhecidos/colegas também. 
As interações com um amigo costumam ser caracterizadas por um maior número de 
trocas sociais positiva - afeto, por exemplo, com sorrisos e trocas de elogios (p. 225). 
Brincadeira: são atividades que estimulam prazer em seus protagonistas e a qual há um 
predomínio dos meios sobre os fins, de maneira que brincar se transforma em uma meta em si 
mesma na qual a criança experimenta condutas complexas sem a pressão de ter de alcançar um 
objetivo (LINAZA, 1997) (p.219). 
Brincadeira rude e desordenada: atividade motora que inclui corridas, perseguições e 
lutas, mas em forma de brincadeira. 
Brincadeira de construção: atividade que implica criar coisas, desenhar ou construir. 
Brincadeira sócio dramática: atividade que implica simular um papel de ficção, como 
brincar de princesa. 
Brincadeira paralela: atividade que implica não brincar diretamente com determinado 
grupo, mas em paralelo com ele, por perto, mas não junto. 
Agressividade: a agressividade é um dos problemas que mais afeta crianças durante a 
infância. Segundo Shaffer (1994), as birras vão diminuindo durante um determinado período 
de idade e são pouco frequentes depois dos quatro anos, responder a um ataque ou frustração 
em forma de vingança aumenta significativamente a partir dos três anos. 
Agressividade instrumental: causar dano ao outro como meio para conseguir um fim 
não-agressivo. Estabelece comportamento agressivo pois quer o objeto ou lugar de outro igual. 
“Eu quero”. 
 
 
7 
Agressividade hostil: é a meta consciente de causar dano ao próximo seja física ou 
verbalmente, ou destruir seus bens e privá-la desses ou outros benefícios (p.221). 
 
 
8 
3 SIGMUND FREUD E MELANIE KLEIN 
S. Freud foi um médico neurologista célebre por fundar a psicanálise, é também um dos 
mais famosos organicistas do ramo da psicologia. Sua teoria a cerca do desenvolvimento 
humano se da por dividir a infância em cinco estágios: 
 Oral (0 a 1 anos): a atividade de sucção não-nutritiva é a primeira manifestação da libido 
e a primeira conduta com marca sexual. 
 Anal (1 a 3 anos): a energia libidinal irá voltar-se para os esfíncteres, por onde são 
eliminadas as fezes e a urina, estando, então, o prazer ligado as funções excretoras que logo 
poderão também ser utilizadas sadicamente pela criança como uma ferramenta de agressão para 
expressar hostilidade. 
 Fálico (3 a 6 anos): a fonte de prazer agora se desloca para os genitais e sua manipulação. 
Nessa idade também se apresenta o complexo de Édipo e o complexo de Electra. 
 Latência (6 a 11 anos): os impulsos diminuem. Onde a criança entende as imposições e 
limitações do meio social e dos pais. 
 Genital (adolescência): os impulsos reaparecem, e a libido é reativada. A sexualidade 
adquire agora a genitalização própria da idade adulta. 
 Para Freud, a sexualidade e libido são o que formam o comportamento humano, mais 
presente na infância e refletido na vida adulta. 
 Melanie Klein foi uma psicanalista pós-freudiana que propôs sua teoria com base em 
Freud, mas que se diferencia drasticamente de maneira contrária. Enquanto Freud propõe fases 
que terminam durante determinado período, Klein desconsidera a palavra “fase” e propõe 
posições que se alternam vida afora e que, portanto, não terminam na infância. 
 De acordo com M. Klein, no primeiro ano de vida a criança já alterna as posições 
esquizoparanóide e depressiva em seu psiquismo, em um comportamento que se repetirá 
constantemente. Ou seja, essas posições não passam em função de um pretenso 
desenvolvimento psíquico. 
 Posição esquizoparanóide: engloba as ansiedades da natureza percursória. 
 Posição depressiva: dá origem a todas as ansiedades provenientes do estado depressivo. 
 Introjeção e projeção são defesas psíquicas infantis. A vida fantasmática auxilia o sujeito 
na formação da impressão do mundo externo e interno, através dos processos de introjeção e 
projeção (KLEIN, 1986). 
 Introjeção: algo que o sujeito introjeta e o corpo aceita. Mecanismo primitivo. A este 
conceito é atribuído o pode onipotente de bem e mal, variando entre gratificação e frustração 
imensa (representação: seio bom quando é gratificador). 
 Projeção: ataques realizados pela criança onde retira de dentro de si fala, vômito, 
excrementos e afins. Distinção ainda não estabelecida entre o corpo da criança e o da mãe, 
percebendo o mesmo como um prolongamento da mesma (representação: seio mau). 
 
 
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4 ANÁLISE DE OBSERVAÇÃO 
Primeiro dia de observação: no primeiro dia que estive presente em sala de aula, 
foi possível perceber uma grande agitação por parte de um aluno em especifico o qual 
chamarei de J. Sua atenção permaneceu grande parte do tempo voltada a mim e foi 
possível perceber alguns traços peculiares em seu comportamento. 
J. durante toda a observação aparentou bom relacionamento com os seus colegas e uma 
excelente pró-sociabilidade para com os mesmos ajudando todos que estavam ao seu redor. 
Durante as atividades a criança aparentava distração e desfoque, quando a professora ou outra 
figura de autoridade da escola chamava sua atenção o mesmo se retraia de forma tímida. 
Durante todo o período em que estive presente, J. se mostrou uma criança ativa exceto 
quando pessoas maiores se direcionavam a ele, mas, ainda assim, J. insistia em mostrar-se 
competente e útil para a professora e aparentava certa satisfação quando a mesma reconhecia 
seus esforços, podemos então encaixar essa gratificação em seio bom. 
Quando os colegas derrubavam as coisas ou faziam algo errado, J. ia ajudar por livre e 
espontânea vontade, mas não ajudava quando a professora estava olhando. Durante o período 
de descanso, ele desenhava bastante, sempre que tinha um tempo livre, desenhava. Seus 
desenhos não tinham forma especifica, eram mais como rabiscos do que formas, uma 
brincadeira de construção. 
J. organizava seu material por tamanho, lápis pequenos em determinada parte do estojo, 
borrachas em outra, e seus cadernos por ordem de tamanho primeiro para ser guardado também. 
Ele passou algum tempo tentando dobrar sua jaqueta, com sucesso, mas toda vez que a mesma 
possuía uma dobra fora do lugar que ele queria, desmanchava tudo e começava de novo. Essa 
ação foi repetida cinco vezes até que ele conseguiu e a guardou no bolso da mochila que ele 
tinha separado para a mesma. 
Segundo dia de observação: no segundo dia, houve uma atividade recreativa com um grupo 
de fora do colégio e outra turma do primário, além de atividade musical para a festa junina. 
Nessas duas ocasiões, J. aparentou estar impaciente e incomodado.Em todas as atividades que 
o mesmo participou em grupo, aparentava irritação e parecia não conseguir ficar parado, 
atrapalhando assim o desenvolvimento dos colegas na atividade podendo-se encaixar em 
agressividade hostil pois sabia que estava prejudicando os colegas. 
Em uma dessas ocasiões, a professora se dirigiu a ele de forma casual e ele aparentou 
vergonha e gestos corporais constantes (mexendo nas mãos, cruzando e descruzando os braços 
repetidamente), fingiu não estar ouvindo o que a professora estava falando e dito isto, pode-se 
encaixar em agressividade instrumental, sem o intuito de prejudicar o outro, mesmo que o que 
tenha sido dito não fosse um aviso ou repreendimento. Aparentemente a criança possui uma 
certa construção em cima da culpa onde ela tenta satisfazer a todos para suprir algo que ela 
estipulou a si mesma ou foi estipulado por outra pessoa sobre ela. 
Além de organizar seu material por tamanho, J. também organiza por cor e nesses dois dias 
foi possível perceber a preferência dele por cores frias, desde sua roupa até cada lápis de cor 
que o mesmo utilizava em seus desenhos. Na atividade em grupo que J. participou, o objetivo 
era desenhar em um quadrado de madeira e trocar com os colegas (coisa que viriam a saber 
depois que acabassem a atividade), ele pintou o quadro inteiro, sem formas, sem desenhos, 
apenas pintou o quadro inteiro de cores escuras e trocou com um colega por um desenho pintado 
 
 
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com cores frias, isso pode-se encaixar em projeção onde ele projeta seu estado emocional 
através de cores. 
 
 
 
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5 CONCLUSÃO 
Pode-se concluir que a atividade aqui desenvolvida serviu de autoconhecimento e 
conhecimento infantil através do seu desenvolvimento psíquico e físico, conceitos aqui 
presentes e observados. A observação realizada nesta atividade permitiu-se perceber que a 
criança envolve muito mais do que apenas brincadeiras superficiais e comportamentos normais, 
aparentemente. 
 Através do material aqui apresentado e estudado em sala de aula foi possível observar e 
fundamentar teoricamente o comportamento de uma criança de 6 anos de idade. 
 A psicologia evolutiva e a psicanálise foram de grande importância para o 
descobrimento e entendimento comportamental humano, principalmente na infância onde se 
destaca os maiores desenvolvimentos. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação 1. 
Psicologia evolutiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 
MERVAL, R. Psicologia Evolutiva – Problemática do desenvolvimento Vol. I, p. 11. 
Petrópolis: Editora Vozes Ltda., 1983. 
KLEIN, M. Amor, culpa e reparação – e outros trabalhos 1921-1945. Brasil: Ed. Imago, 1996. 
LIMAS, A. Slides – fundamentos psicanalíticos. Santa Catarina: UNISUL, 2018. 
OLIVERIA, M. Melanie Klein e as fantasias inconscientes, Winnicott vol. 2, São Paulo, 
2007. < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
432X2007000200005> 
MARQUES, R. O que é psicologia do desenvolvimento? Brasil, 2017. < 
https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-e-psicologia/o-que-psicologia-
desenvolvimento-humano/>

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