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PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM EMBELEZAMENTO E IMAGEM PESSOAL (PROINTER IV) DANIELE ALVES (RA:1299148982) DAYANNA LUCRÉCIO DE LIMA (RA:1299149073) JOELI MARCOS (RA: 12999030) JOYCE GERBER DA SILVA (RA:1299149001) PROINTER IV aplicado ao curso de tecnologia em embelezamento e imagem pessoal–ANHANGUERA polo presencial 1 Joinville- como requisito parcial para obtenção de notas do 3° bimestre. Orientadores: Claudia Cristian Santi Andressa Osmak JOINVILLE 2017 Relatório Com base nas respostas do questionário aplicado foi possível obter um resultado de que o serviço essencial nos centros estéticos é o cuidado com os cabelos, acredita-se que as pessoas que procuram por esse serviço querem aparentar uma boa imagem e com sua autoestima elevada. Segundo (SILVA; Queiroga, 2005) ter cabelos saudáveis bonitos e sedosos contribui para a sensação de bem-estar consigo mesmo, pois os cabelos são uma espécie de cartão de visita para todas as pessoas e mantê-los sempre bem cuidado é sinônimo de beleza. O ser humano está sempre tentado a buscar uma mudança e na maioria das vezes, procura por tais serviços para obter uma mudança estética mais rápida através de salões de beleza que oferecem serviços para colorir, alisar, enrolar e descolorir o cabelo entre outros. Nos centros estéticos há sempre um leque dos mais variados serviços do ramo capilar que vai desde um tratamento para o crescimento dos fios até alisamentos. Desde o momento em que os humanos nascem até a sua morte, a aparência física é parte fundamental da sua existência tanto em sua relação com seu eu mesmo quanto para a convivência em sociedade, então desde o seu nascimento o desenvolvimento da percepção corporal se dá de maneira continua e gradativa tendo seu fim na adolescência. A personalidade é diretamente influenciada pelo modo de sentir, pensar e agir e reagir diante da percepção dos atributos físicos ( CASTILHO,2001). Os cuidados dos cabelos aplicados a realidade brasileira. Pode-se observar uma miscigenação muito grande em nosso país, com isso o Brasil reúne os oito tipos de cabelos encontrados no mundo. Catalogados pela gigante francesa L’ Oreal. A variação capilar é muito boa para os profissionais da beleza no Brasil, porque assim podem lidar com qualquer tipo de cabelo desde o liso até os cabelos afros. A Classificação do tipo de cabelo no Brasil: Tipo 1, cabelo liso – é o cabelo mais desejado pelas brasileiras, porem somente 18% da população nasce com esse tipo de fio. É por isso que os produtos e tratamentos como escova progressiva de alisamento com formol, alisamentos, relaxamentos fazem tanto sucesso no pais. Tipo 2, cabelo levemente ondulado – É um tipo de cabelo superinteressante porque já tem um movimento natural quando se faz um corte, o caimento fica bem bacana. Esse tipo de cabelo representa 26% das mulheres brasileiras. Tipo 3, cabelo ondulado - cabelo mais comum das brasileiras e representa 29% da população. Tipo 4, cabelo levemente encaracolado – tipo de fio que já pode entrar na classificação dos cabelos afros e crespos. Apenas 8% das mulheres brasileiras possuem essas madeixas. É o cabelo no qual você pode trabalhar o volume com leves camadas no corte. Tipo 5 e 6, cabelo encaracolado – já é um cabelo afro bem fino e crespo. Apenas 17% das mulheres te esse tipo de fio. Tipo 7 e 8, cabelo afro – O cabelo afro é mais raro no Brasil e representa 2% da população feminina. Isso é resultado da grande miscigenação do nosso povo. As brasileiras sempre amaram e mesmo com a retomada da naturalidade dos fios, ainda tem maior interesse pelos alisamentos de cabelo. Por conta dessa fixação capilar nossos profissionais são expert nas técnicas que felizmente, evoluíram bastante com o passar dos anos. Em uma pesquisa 70% da população tem cabelo cacheado, segundo a pesquisa, INSTITUTO BELEZA NATURAL e da UNIVERCIDADE NACIONAL BRASILEIRA em cada 5 enrolados ou ondulados duas têm cabelos alisados, revela outro estudo da L’Oréal. Ou seja, esse é o resultado de séculos de desvalorização dos cabelos crespos e cacheados. Esse mercado está repleto de técnicas e métodos eficientes coisas novas que no passado não existiam no ramo capilar quando se teve início a procura por alisamentos de cabelos que em sua maioria gerava um grande risco para a saúde dos cabelos e dos clientes, portanto com novas pesquisas e avanços tecnológicos no ramo estético encontra-se mais métodos seguros e profissionais mais habilitados que antigamente. (1930) essa década que a saga do liso começou com tudo. Segunda a bióloga Rita de Cassia, ainda não havia métodos químicos de alisamento. Portanto o jeito era alinhar os fios de forma mecânica com o chamado cabelisador, era uma haste de metal levado a brasa ou fogão. Depois de quente, o acessório era a plicado no cabelo e pronto. Tinha sua estrutura modificada, mas sem eliminar de fato as ondulações, como usava a atriz GRETA GARBO. É claro que esse processo tão arcaico causava danos, ainda mais na àquela época não havia protetores de calor. (1940) Surge o pente quente, usado pela atriz DOROTHY DANDRIDGE, e que foi moda anos até 1980. O processo se assemelha ao cabelizador : O instrumento era aquecido no fogçao e passado diretamentre no fio . A diferença esta no formato, que era de um pente, ou seja um pouco mais eficiente no alisamento do que o anterior . (1950) Aqui efetivamente, as substancias quimicas viram protagonistas. A primeira delas é a soda caustica ou seja o hidroxido de sódio. Ele era bastante utilizado para alisar os fios de cabelos afros. O ativo, aplicado até hoje, foi de fato criado 1914 pala empresa Relaxer, passa a ser usada pelas mulheres com madeixas mais crespas e volumosas. Como a cantora norte americana BETTE MCLARIM. (1960) Nessa época as musas do cinema usavam looks volumosos e alinhados como é o caso da banda the supreme, como DIANA ROSS naquela época, o trio de vocalistas usavam perucas para imitar JAQUELINE KENNEDY, com seus penteados altos. A dica para ficar igual ao visial a primeira dama era fazer touca noturna com grampos. (1970) Na era hippie, icones como JANIS JOPLIN colocaram os cabelos e os penteados totalmente naturais na moda. As meninas THE SUPREME assumiram cabeleira. Era o tempo do black power, de JACKSON FIVE, em que a espentaneidade eo orgulho do cabelo dominava o cenario. Correndo na contramão, a em presa relaxer lança Lye relaxer alisamento hidrodo de potássio. Entretanto o ativo era muito agressivo e danificava demais osw cabelo. Causando a té alopercia. (1980) No inicio da decada, surgiu o tiogricolato de amônia usado com bigoudis. Era o permanete, com objetivo de encaracolar os lisos, já que aonda era ter volume, como a musa MADONNA. Todavia, no final da década, começaram a aparecer algumas técnicas de alisamento “ processo Quimico”, Para alisar ou cachear os cabelos o processo era o mesmo. A diferença é que para alisar o cabelo era somente esticado durante a mudança, conta humberto. O engenehiro químico também se lembra de outros procedimento, touca de gesso era uma mistura de farinha de trigo com tioglicolato de amônia e também os henês,complementa. Nesse período nasce o “ relaxamento “ que vem do relaxer. Entretanto, produto continua formulas menos agressivas e maior poder de alisamento e reparação. (1990) Nos últimos anos do século 20 a febre era a cabeleira lisa e chapada. Além da popularização da prancha, nasceu a onda criada pelo cabelereiro SATURU NAGATO, que aprimorou uma técnica turca que batizou de alisamento japonês, que também e chamado de escova definitiva. A base de tioglicolato de amônia; o processo danificava bastante os fios e tinha um resultado artificial. Era muito agressivo pois além de passar o produto era preciso enxaguar e chapar muitas vezes sensibilizando o fio e quebrando as madeixas, principalmente retoque de raiz. NO Brasil a MALU MADER e a então ancora do jornal nacionalFATIMA BERNARDES a aderiram a moda. (2000) Roubando a cena da técnica de finitiva, a escova progressiva a base de formol despontou no suburbio do rio de Janiro e se espalhou por todo país. A iniciativa dos cabelereiro proporcionava cabelos lisos e brilhantes por 3 meses. Entretanto, com ativo causava diveros danos a saúde. Inclusive casos de morte. Amvisa inícia guerra contra a substância e proibe o uso para alisamento permitindo apenas 0,2% na formula dos produtos, contidade suficiente para conserva-los. (2010) Com a proibição do formol o mercado investe em formulas alisantes livres dele. É o caso do alisamento light, dos redutores de volume, realiamento termico e escova definitiva. Entretanto a AMVISA está sempre atenta. Após surgir cocmo um dos substitutis do formol, ácido glíoxilico foi proibido 2014. O motivo? Ao esquenta-lo com a prancha, ele libera formaldeídos! Os cabelereiros precisaram ficar atentos para usar ativos registrados e aprovados pela ANVISA. Hoje as substâncias permitidas são : Tioglicolato de amônia,carbonato de guanidina, hidroxido de guanidina, de sódio, potássio, litioe cálcio. Através dos anos e das quimicas estudadas as mulheres em geral preferem um alisamento dos fios, não importando se pode vir a afetar a saúde ou a própria vida. A micigenação de nosso pais é muito grande e mesmo assim foram feito estudo sobre a variação de tipos de cabelos, facilitanto o cuidado com cada fio. Os serviços prestados pelos centro de beleza giram em torno da melhoria da aparência e a busca constante da perfeição sendo ela corporal, facial ou capilar. E o mercado vai continua investindo em busca de melhorias e tecnologias para melhor atender seus respectivos clientes. O cuidado com os cabelos através da história. Há cerca de cinco mil anos, no antigo Egito o cuidado dos cabelos já era extremamente importante. No Antigo Egito, cuidar dos cabelos fazia parte do ritual de higiene e estética da época, a religião exigia a boa aparência era necessário estar preparado caso surgisse a hora de se “apresentar ao outro mundo”. Era frequente o uso de perucas fixadas ao couro cabeludo com uma mistura de cera de abelhas e resina. Os grandes faraós tinham cabeleireiros habilidosos. Era comum utilizarem cones de gordura na cabeça para proteger os cabelos dos efeitos sol e exalar perfume à medida que derretiam. Tal prática era tida como um ato social: os escravos colocavam os cones nas cabeças dos convidados. Em vários papiros foram encontradas fórmulas para cuidados capilares (Ebers, 432-476), neles havia receitas para tratar a queda capilar, tônicos e fórmulas para provocar a calvície utilizada para trazer desgraça aos inimigos. Os cabelos brancos eram tratados com unguentos à base de óleo e extratos vegetais, aplicados quentes sobre a cabeça. Outra técnica egípcia era o tingimento capilar, como pode ser visto em algumas múmias de cabelos avermelhados, provavelmente tingidos com hena. A caspa era tratada com uma mistura de cevada e gordura de boi (Ebers, 712) e muitas vezes raspava-se a cabeça para evitar piolhos. Foram os gregos que criaram os primeiros salões de cabeleireiro (koureia) nas praças públicas de Atenas as imagens utópicas das divindades mitológicas inspiravam a perfeição corporal e tal preocupação levou à necessidade de criar um espaço apropriado para o tratamento de beleza. Com o passar dos anos o ramo capilar sofreu grandes mudanças e ganhou muita popularidade, que na maioria dos casos obter um valor acessível e mudança imediata e visível chamando a atenção das pessoas em busca de uma mudança em sua aparência, que acontece principalmente pelas redes sociais que criaram uma exposição muito grande dos produtos utilizados e seus resultados, com isso os consumidores foram ficando cada vez mais curiosos e exigentes ao procurar uma mudança estética. O cabelo sempre foi um dos fatores principais para alcançar um equilíbrio com o seu eu interior e para convivência em sociedade. Cury (2005, p.8) diz que a "auto estima é um estado de espirito, um oásis que deve ser procurado no território da emoção'. Diz que ainda que os meios de comunicação em geral e a propaganda penetrou no inconsciente da população implantando um amplo padrão estético intangível, e que esta ditadura oprime e destrói a auto estima do ser humano, ele ainda afirma que cerca de 600 milhões de mulheres se sentem escravas deste padrão e que 98% das mulheres não se veem belas, tendo então a tendência à procura de procedimentos estéticos. Pode-se observar um padrão estético criado pela mídia que muitas vezes interfere na valorização do seu eu interior nas pessoas, pois convivem em uma sociedade cheia de padrões e então sofre diariamente com uma enxurrada de estereótipos que em sua maioria são inalcançáveis, e por essas situações os consumidores buscam mudanças estéticas que os lhes dê uma mudança mais imediata como por exemplo os vários procedimentos capilares com foco nos alisamentos como podemos analisar a partir desta pesquisa. REFERÊNCIAS http://www.namu.com.br/cuidados-pessoais/cabelos/historico/ Acesso: 19 de outubro de 2017 http://revistacabelos.uol.com.br/a-historia-do-alisamento-atraves-das-decada/ Acesso: 20 de outubro de 2017 CASTILHO, Simone Mancini. A imagem corporal. Santo André, SP: Ed. ESETEC, 2001. CURY, Augusto Jorge. A ditadura da beleza e a revolução das mulheres. Rio de Janeiro. Sextante, 2005. SILVA, Rose Mari; Quiroga, Wiliane Gomes. Guia Fácil de Beleza e Saúde. 1. Ed. Minas Gerais: Natureza, 2005.
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