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Engenharia Química – SENAI CIMATEC Ênfase em técnicas termo analíticas Físico Química Prática CALORIMETRIA Engenharia Química – SENAI CIMATEC Calorimetria Estuda as trocas de energia entre corpos ou sistemas quando essas trocas se dão na forma de calor. Calor significa uma transferência de energia térmica de um sistema para outro, ou seja: podemos dizer que um corpo recebe calor, mas não que ele possui calor Engenharia Química – SENAI CIMATEC TRANSIÇÕES DE FASES Mudança no cenário macroscópico decorrente de mudanças em algum parâmetro de controle relevante ao sistema. Durante uma transição de fase certas propriedades do meio mudam, muitas vezes descontínua, como um resultado da mudança de uma condição externa, tais como temperatura, pressão, ou outros. Engenharia Química – SENAI CIMATEC Calor e Alteração Física da Matéria Engenharia Química – SENAI CIMATEC Calor Sensível e Calor Latente Calor Sensível: dizemos que o corpo recebeu calor sensível quando o efeito produzido é a mudança de temperatura. Calor Latente: dizemos que o corpo recebeu calor sensível quando o efeito produzido é a mudança de estado físico. Engenharia Química – SENAI CIMATEC 𝑄 = 𝑚 ∙ 𝑐 ∙ ∆𝑡 Calor Sensível 𝑄𝐿 = 𝑚 ∙ 𝐿 Calor latente Onde: Q = Quantidade de calor sensível QL = Quantidade de calor latente m = massa c = capacidade calorífica Δt = variação de temperatura L = calor latente de mudança C = capacidade térmica 𝐶 = 𝑚 ∙ 𝑐 A capacidade térmica indica a quantidade de calor que um corpo precisa receber ou perder para variar em 1°(um grau) a sua temperatura. Engenharia Química – SENAI CIMATEC Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) Caracterização Calorimétrica de Materiais Literatura (1) Sebastião V. Canevarolo Jr., Tecnicas de Caracterização de Polímeros, Artliber (2007) (2) Cheila G. Mothe, Aline Damico de Azevedo, Análise Térmica de Materiais, Artliber (2009) Ref. (1) Ref. (2) Análise Térmica Este termo abrange um grupo de técnicas, através das quais uma propriedade física de uma substância e ou de seus produtos de reação é medida em função da temperatura, enquanto a substância é submetida a uma programação controlada de temperatura Conceitos Conceitos Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) Mede a quantidade de energia (calor) absorvida ou liberada por uma amostra quando submetida a um programa de aquecimento, resfriamento ou mantida a temperatura constante (isoterma). A técnica permite identificar eventos endotérmicos ou exotérmicos ocasionados devido à transições de fase ou reações diversas que sejam capazes de causar variações de calor. Cp, Resistência Térmica ao fluxo de calor e Entalpia Os instrumentos de DSC são baseados em configurações que podem ser divididas em dois grandes grupos: Faixa de operação – 180 a 725 °C • DSC de fluxo de calor • DSC por compensação de potência Tipos de aparelhos • DSC de fluxo de calor (NETZSCH – SENAI CIMATEC) NETZSCH DSC 200 F3 (http://www.netzsch-thermal-analysis.com/) Tipos de aparelhos • DSC com temperatura Modulada – MTDSC Uma modulação senoidal é aplicada sobre a razão de aquecimento ou resfriamento linear convencional; A capacidade de combinar razões de aquecimento altas instantâneas com uma razão de aquecimento baixa básica Tipos de aparelhos Aplicações Transição de 1ª ordem (Variação de Entalpia) (Formação de picos) Transição de 2ª ordem (Variação de Cp) (Deslocamento da linha de base em forma de S) Eventos térmicos que geram modificações na curvas de DSC • Endotérmicos • Exotérmicos Linha de Base • Evaporação • Fusão • Perda de massa da amostra • Reação de Redução • Cristalização • Reação de Polimerização • Cura • Oxidação • Adsorção • Transição vítrea A Curva de DSC Figura 01: Apresentação de uma curva de DSC (Canevarolo Jr., S. V., 2007). A Curva de DSC Transições em Polímeros Figura 02: Transições em polímeros (Costa, M. L., 2006). e n d o A Curva de DSC Tabela 01: Fatores instrumentais que influenciam a curva (Canevarolo Jr., S. V., 2007) Fatores que Influenciam a Curva de DSC Tabela 02: Fatores que influenciam a curva (Canevarolo Jr., S. V., 2007) Fatores que Influenciam a Curva de DSC Transição Vítrea (Tg) Abaixo de Tg, o polímero não tem energia interna suficiente para permitir o deslocamento de uma cadeia em relação a outra. Ele está no estado vítreo, caracterizado por se apresentar duro, rígido e quebradiço; A Tg é a temperatura na qual se inicia o movimento de segmentos da cadeia polimérica; Passagem do estado vítreo (ordenado) para o estado de borracha (flexível); Transição de segunda ordem : (variação da capacidade calorífica – variação da linha de base); Procedimento para determinação de Tg por DSC: ASTM E 1356 e ASTM E 3418. Transições em Polímero Figura 03: Curva de DSC indicando comportamento térmico de misturas poliméricas (Canevarolo Jr., S. V., 2007). Transição Vítrea (Tg) Avaliação de interação polímero-polímero em misturas (blendas): Transições em Polímero Transição Vítrea (Tg) Avaliação de interação polímero-polímero em misturas (blendas): Figura 04: Curva de DSC indicando comportamento térmico de misturas poliméricas (Costa, M. L., 2006). Transições em Polímero Capacidade Calorífica (Cp) Calor específico (C): quantidade de calor necessária para elevar de um grau Kelvin (ou º C) a temperatura de 1 g do material [cal/(g.ºC )] ou [J/(mol.K)]; Cp, capacidade calorífica a pressão constante: Cp = C.m [(cal/ºC) ou (J/mol)]; A Cp É uma propriedade termodinâmica que expressa a quantidade de calor recebida por um corpo e a respectiva variação de temperatura; Procedimento para determinação de Cp por DSC: ASTM E 1269-01. Transições em Polímero Capacidade Calorífica (Cp) São necessárias 3 corridas: I. uma com as cápsulas vazias (linha base); II. a segunda com a safira* (60 mg), cuja variação de Cp com a temperatura é conhecida; III. a terceira com a amostra (10-70 mg) que se quer analisar. Transições em Polímero Capacidade Calorífica (Cp) Em transições de 2ª Ordem: Figura 05: Curva de DSC para determinação de Cp de PET antes e após a transição vítrea. (Canevarolo Jr., S. V., 2007). Programação de Temperatura: isoterma de 5 min. a 30ºC, aquecimento a 10ºC/min. Até 100 ºC e isoterma de 5 min. A 100ºC. Transições em Polímero Capacidade Calorífica (Cp) Em transições de 2ª Ordem: dH/dt é o fluxo de calor (distância da linha base; m é a massa β é a razão de aquecimento a é a amostra s é a safira Y é a distância da curva até a linha base Transições em Polímero Cristalização Parâmetro importante para operações com extrusão, injeção e fiação de polímeros fundidos; Afeta a densidade e a cristalinidade do polímeros e consequentemente, sua propriedades mecânicas, térmicas e ópticas; É acompanhada de liberação de calor latente, que gera um pico exotérmico na curva de DSC; Procedimento para determinação: ASTM D3418. Transições em Polímero Fusão Ponto de fusão: Temperatura na qual desaparece totalmente a cristalinidade (corresponde aproximadamente ao máximo pico na curva de DSC); Transição de 1ª ordem, característica de polímeros semicristalinos. A Tm é o valor médio de uma faixa de temperatura em que, durante o aquecimento, desaparecem as regiões cristalinas (distribuição de tamanhos) das macromoléculas com a fusão dos cristalitos. Transições em Polímero Fusão A energia do sistema atinge o nívelnecessário para vencer as forças intermoleculares secundárias entre as cadeias da fase cristalina, destruindo a estrutura regular de empacotamento, mudando do estado borrachoso para o estado viscoso/fundido. Calor de fusão: Área contida sob o pico endo (relação com a massa da amostra). Procedimento para determinação: ASTM D3417 Transições em Polímero Fusão e Cristalização Figura 06: Fusão e cristalização com indicação das temperaturas extrapoladas de início (onset) e final (endset) do pico. (Canevarolo Jr., S. V., 2007). Transições em Polímero Exemplos Figura 7. Fusão poliamidas. ((Costa, M. L., 2006). Exemplos Figura 8. Cristalinidade PE. (Anais, 2º Encontro Nordeste de Ciência e Tecnologia de Polímeros, ref. 29, 2014) Onde ΔHfA é a variação de entalpia de fusão da amostra e ΔHfA100% cristalino é a variação de entalpia de fusão para a amostra 100% cristalina. Exemplos 0 100 200 300 400 500 600 220ºC polf polfa 91 polfa 73 polfa 55 polfa 37 polfa 19 pola 423,5ºC 362,2 ºC F l ux o de C al or (u .a .) En do Temperatura (ºC) Figura 9. Curvas de DSC da série POLFA. (Anais, 2º Encontro Nordeste de Ciência e Tecnologia de Polímeros, ref. 29, 2014) Exemplos Figura 10. Curvas de DSC dos materiais: (a) constituintes puros PET e PEAD; (b) blendas em suas diferentes proporções PET/PEAD. (Anais, 11º CBPOL, 2011) ∆T = Tf - Tfcc (ºC) Composição da Blenda PET PEAD 30/70 2,7 -0,2 50/50 2,1 1,1 70/30 1,4 0,9 Análise Termogravimétrica - TGA Definição Definição Termogravimetria - TGA Curva de Decomposição Térmica Curva de Decomposição Térmica - DTGA Aplicações - DTGA Fatores que Afetam as Curva Razão de Aquecimento do Forno Atmosfera do Forno Atmosfera do Forno Composição Química do Recipiente Composição Química do Recipiente Fatores que Afetam as Curva Quantidade de Amostras Formato da Amostra PMMA – Polimetil metacrilato HPPE – PE de ultra alto peso molecular PTFE - politetrafluoretileno PI – Poliimida Análise de Polímero Efeito Retardante de Chama DESENVOLVIMENTO DE MEMBRANAS CERÂMICAS CONDUTORAS DE PRÓTONS A BASE DE TEOS/PDMS/Al2O3 CONTENDO ÁCIDO FOSFOTUNGSTICO PARA APLICAÇÃO EM PEMFC 200 400 600 800 1000 0 20 40 60 80 100 Alumina PWA MA 20 MA 15 MA 10 MA 5 MA 1 MA 0 Alumina e PWA M as sa (% ) Temperatura (°C) Exemplos 200 400 600 800 1000 0 20 40 60 80 100 400 80 100 M as sa (% ) Temperatura (ºC) MC2 MC5 MC10 MCT2 MCT5 MCT10 M as sa (% ) Temperatura (ºC) CARACTERIZAÇÃO FÍSICO QUÍMICA DE COMPÓSITOS PREPARADOS UTILIZANDO BLENDA DE PET RECICLADO /PEAD E REFORÇADOS COM FIBRA DE BANANEIRA. Exemplos 0 200 400 600 800 1000 0 20 40 60 80 100 POLFA55L25 POLFA55L50 POLFA91L25 POLFA91L50 M as sa (% ) Temperatura (ºC) 0 200 400 600 800 1000 362 238 370 236 395 230 380 217 POLFA91L50 POLFA91L25 POLFA55L50 POLFA55L25 dm /d t Temperature (ºC) EFEITO DA ADIÇÃO DE LIGNINA NAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE POLIÉSTERES A BASE DE GLICEROL E ÁCIDOS FTÁLICO E ADÍPICO. Exemplos “NANOBIOCOMPÓSITOS POLIMÉRICOS USANDO COMPONENTES ESTRUTURAIS DA BIOMASSA COMO REFORÇO” Exemplos
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