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Maquinas e produção de feno; Culturas anuais - Canola; Bovinocultura de leite - Manejo geral

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1 
 
SOCIEDADE PORVIR CIENTÍFICO 
COLÉGIO AGRÍCOLA LA SALLE - XANXERÊ 
 
 
 
 
 
 
RAFAEL MACIEL DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO NAS ÁREAS DE: CULTURAS ANUAIS, MECANIZAÇÃO 
AGRÍCOLA E BOVINOCULTURA DE LEITE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XANXERÊ, 2018 
2 
 
 
 
RAFAEL MACIEL DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO NAS ÁREAS DE: CULTURAS ANUAIS, MECANIZAÇÃO 
AGRÍCOLA E BOVINOCULTURA DE LEITE. 
 
 
 
 
 
 
Relatório de estágio apresentado ao Curso 
Técnico de Agropecuária como requisito 
parcial para obtenção do título de Técnico em 
Agropecuária pelo Colégio Agrícola La Salle - 
Xanxerê. 
 
 
 
 
Orientador: Prof. Gerson Batistella 
Coorientador: Prof. Mauro Porto Colli 
 
 
 
 
 
XANXERÊ, 2018 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a todos que direta ou 
indiretamente me auxiliaram na busca pelo 
conhecimento. 
 
4 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade que me foi dada, após agradeço aos meus 
familiares por todo amor, esforço e incentivo que me foi passado durante esse tempo que estive 
estagiando. Agradeço aos meus amigos que não mediram esforços para prestar auxílio sempre que 
precisei. Agradeço a todos os meus professores do ensino médio e técnico pelo incentivo e ajuda e 
pela insistência e confiança que me foi passada durante o tempo de estágio, sempre na busca pelo 
conhecimento e crescimento profissional. 
 
5 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÃOES 
Figura 1 - A) Temperaturas máxima, mínima, média e Umidade relativa do ar, URA. B) Precipitação 
e radiação, ocorridas durante o período de avaliação ........................................................................ 12 
Figura 2 - Segadora de barra .............................................................................................................. 19 
Figura 3 - Segadora rotativa ............................................................................................................... 19 
Figura 4 - Ancinho rotativo vertical ................................................................................................... 20 
Figura 5 - Ancinho horizontal ............................................................................................................ 20 
Figura 6 - Ancinho de entrega lateral................................................................................................. 21 
Figura 7 - Enfardadora de fardos prismáticos .................................................................................... 21 
Figura 8 - Enfardadora de fardos prismáticos .................................................................................... 22 
Figura 9 - Enfardadoura de fardos cilindricos ................................................................................... 22 
Figura 10 - Amarração Twin Step...................................................................................................... 23 
Figura 11 - Amarração dupla ............................................................................................................. 23 
Figura 12 - Sistema de acondicionamento ......................................................................................... 24 
Figura 13 - Altura de corte 45cm ....................................................................................................... 25 
Figura 14 - Altura de corte 45cm ....................................................................................................... 25 
Figura 15 - Enleiramento ................................................................................................................... 26 
Figura 16 - Armazenamento em galpão ............................................................................................. 27 
Figura 17 - Armazenamento em silo .................................................................................................. 27 
Figura 18 - Segadora rotativa ............................................................................................................. 28 
Figura 19 - Ancinho horizontal .......................................................................................................... 28 
Figura 20 - Enfardadora fardos prismáticos ....................................................................................... 28 
Figura 21 - Sistema de amarração ...................................................................................................... 29 
Figura 22- Fornecimento de leite através de sonda ............................................................................ 38 
Figura 23 - Teste da caneca de fundo preto, Mastite clinica.............................................................. 40 
Figura 24 - Teste CMT (Califórnia Mastite Teste), Mastite subclínica ............................................. 40 
Figura 25 - Animais diagnosticados com Podridão de casco ............................................................. 41 
Figura 26 - Ferida causada pela larva da mosca ochliomyia hominivorax ........................................ 42 
Figura 27 - Aplicação de carrapaticida via pulverização ................................................................... 42 
Figura 28 - Marcação com ferro quente para confirmação da vacina de Brucelose .......................... 43 
 
 
 
 
6 
 
LISTA DE TABELA 
Tabela 1 - Parâmetros de dados utilizados no experimento. .............................................................. 13 
Tabela 2 - Análise de variância para tempo de emergência (DASe), número de plantas emergidas (PE 
m-1) e tempo para a floração (DASf) de genótipos de canola semeados em diferentes épocas. Xanxerê 
- SC, 2017. ......................................................................................................................................... 14 
Tabela 3 - Média do número de plantas emergidas (PE, plantas m-1), tempo para emergência (DASe 
– dias) e tempo para início da floração (DASf - dias) de genótipos de canola semeados em diferentes 
épocas. Xanxerê, SC, 2017. ............................................................................................................... 15 
 
 
 
7 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO GERAL ............................................................................................................10 
CAPITULO I – CULTURAS ANUAIS ........................................................................................11 
1.1 Resumo ......................................................................................................................................11 
1.2 Introdução .................................................................................................................................11 
1.3 Materiais e métodos .................................................................................................................12 
1.4 Resultados e discussão .............................................................................................................14 
1.5 Considerações ...........................................................................................................................16 
CAPITULO II – MECANIZAÇÃO AGRICOLA ......................................................................17 
2.1 Resumo ......................................................................................................................................17 
2.2 Introdução.................................................................................................................................172.3 Fundamentação teórica ...........................................................................................................18 
2.3.1 Maquinas e produção de feno .................................................................................................18 
2.3.2 Corte........................................................................................................................................18 
2.3.3 Secagem ..................................................................................................................................18 
2.3.4 Enleiramento ...........................................................................................................................18 
2.3.5 Armazenamento .......................................................................................................................19 
2.3.6 Maquinas no mercado para produção de feno .......................................................................19 
2.3.7 Sistemas de amarração ...........................................................................................................22 
2.3.8 Acondicionamento ...................................................................................................................24 
2.3.9 Revolvimento ...........................................................................................................................24 
2.4 Apresentação do local de estágio ............................................................................................24 
2.4.1 Dados de identificação do local de estágio ............................................................................24 
2.4.2 Caracterização do local de estágio ........................................................................................24 
2.5 Desenvolvimento de estagio .....................................................................................................25 
2.5.1 Corte........................................................................................................................................25 
2.5.2 Secagem ..................................................................................................................................26 
2.5.3 Enleiramento ...........................................................................................................................26 
8 
 
2.5.4 Armazenamento .......................................................................................................................26 
2.5.5 Tipos de maquinas utilizadas na escola para produção de feno ............................................27 
2.5.6 Sistema de Amarração ............................................................................................................29 
2.5.7 Revolvimento ...........................................................................................................................29 
2.6 Considerações ...........................................................................................................................29 
CAPITULO III – BOVINOCULTURA LEITEIRA ..................................................................30 
3.1 Resumo ......................................................................................................................................30 
3.2 Introdução.................................................................................................................................30 
3.3.1 Bovinocultura leiteira .............................................................................................................30 
3.3.2 Curral ......................................................................................................................................31 
3.3.3 Bezerreiro................................................................................................................................31 
3.3.4 Ordenha ..................................................................................................................................31 
3.3.5 Silo de silagem ........................................................................................................................32 
3.3.6 Bezerros ..................................................................................................................................32 
3.3.7 Vacas .......................................................................................................................................32 
3.3.8 Alimentação ............................................................................................................................32 
3.3.9 Doenças ...................................................................................................................................33 
3.3.10 Inseminação ..........................................................................................................................35 
3.4 Apresentação do local de estágio ............................................................................................35 
3.4.1 Dados de identificação do local de estágio ............................................................................35 
3.4.2 Caracterização do local de estágio ........................................................................................35 
3.5 Desenvolvimento de estágio .....................................................................................................35 
3.5.1 Piquetes ...................................................................................................................................36 
3.5.2 Curral ......................................................................................................................................36 
3.5.3 Bezerreiro................................................................................................................................36 
3.5.4 Ordenha ..................................................................................................................................36 
3.5.5 Silo de silagem ........................................................................................................................37 
3.5.6 Armazenagem de feno .............................................................................................................37 
9 
 
3.5.7 Maquinários ............................................................................................................................37 
3.5.8 Bezerros ..................................................................................................................................37 
3.5.9 Vacas .......................................................................................................................................37 
3.5.10 Vacas secas ...........................................................................................................................37 
3.5.11 Alimentação ..........................................................................................................................38 
3.5.12 Doenças .................................................................................................................................39 
3.5.13 Inseminação ..........................................................................................................................43 
3.6 Considerações ...........................................................................................................................44 
4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................45 
5.0 REFERENCIAS .......................................................................................................................46 
 
 
 
10 
 
1 INTRODUÇÃOGERAL 
A canola (Brassica napus L. var. oleífera) é o resultado do melhoramento da colza. Seu óleo é 
usado para consumo humano e produção de biodiesel, e o subproduto desta extração (farelo), na 
composição de rações. A União europeia é a maior produtora e consumidora do mundo, com uma 
produção prevista para a próxima safra 2016/17 em 20,0 milhões de toneladas, com consumo previsto 
de 24,2 milhões de toneladas, queda no consumo da ordem de 4,0%. (USDA, 2017). 
O feno é uma forragem desidratada, em que se procura manter o valor nutritivo da planta de 
origem. A desidratação permite que a forragem seja armazenada por muito tempo, sem 
comprometimento da qualidade, se confeccionada e armazenada corretamente. No Brasil, o sistema 
de produção de feno a campo é o mais empregado e difundido, utilizando energia solar e do vento 
para o processo de desidratação do material vegetal, o que exige menores investimentos em 
instalações e equipamentos (EVANGELISTA, A. R. et al; ROCHA, G. P.). 
A criação de gado leiteiro e a domesticação iniciou-se aproximadamente a 5000 anos atrás, 
atualmente a atividade leiteira adquiriu uma grande posição no agronegócio brasileiro, tanto na 
geração de novos empregos como no desempenho econômico. De acordo com o último levantamento 
da Anualpec em 2017, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial de produção de leite 
(Fonte: CNA Brasil, Boletim VBP, julho de 2017). 
 
 
11 
 
CAPITULO I – CULTURAS ANUAIS 
1.1 Resumo 
O cultivo de canola vem se expandindo nos estados vizinhos, Rio Grande do Sul e Paraná, enquanto 
esta oportunidade de diversificação da produção não esteja sendo usufruída em regiões produtoras de 
grãos assemelhadas de Santa Catarina (SC). Uma das retomadas de esforços para desenvolver este 
cultivo na região de Xanxerê, iniciou pela difusão de indicações tecnológicas e informações sobre 
canola, no X FORUM DE APERFEIÇOAMENTO AGROPECUÁRIO, em 24/11/2016, no La Salle 
Agro, e seguem pela condução de atividades de ensino e experimentação. Além de familiarizar os 
futuros técnicos, visa ao aperfeiçoamento das indicações de cultivares e épocas de semeadura. Estes 
são alguns dos aspectos cruciais do cultivo de canola tendo em vista a importância da ocorrência de 
geadas e períodos de excesso e déficit hídrico os quais causam grande impacto na produtividade da 
canola. Ademais, informações sobre o início e a extensão do período floração são de grande utilidade 
à apicultura na região. 
Palavras-chave: Canola em Santa Catarina, ensino agrotécnico, difusão de tecnologia. 
1.2 Introdução 
A Canola (Brassica napus L. var. oleífera) pertence à família das crucíferas, ao gênero Brassica, 
foi desenvolvida a partir do melhoramento genético da colza. É o cultivo de inverno que possui o 
maior potencial para integrar milhões de hectares dos sistemas de produção de grãos do Brasil, em 
rotação com os cultivos de soja e milho. Sua expansão requer a familiarização dos produtores e 
técnicos com este “novo” cultivo desde a fase de sua formação profissional. 
A União europeia é a maior produtora e consumidora do mundo. O segundo maior produtor de 
grãos é o Canadá, com uma produção de 18,5 milhões de toneladas, e um consumo previsto de 9,4 
milhões de toneladas em 2016/17. (USDA, 2017). De acordo com a CONAB (2017) no Brasil, o Rio 
Grande do Sul, é o estado com maior volume de produção, cerca de 62,3 milhões de toneladas na 
safra 2016/2017. 
A região Oeste de Santa Catarina apresenta potencial para o cultivo da canola, porém, os 
trabalhos de pesquisa sobre a cultura no estado foram incipientes. Por isto são limitadas as 
informações técnica e áreas de cultivo comercial no estado. Tomm et al., (2009) destacam que a 
necessidade de conhecimentos para ajuste de tecnologias da espécie na região e a disponibilidade de 
recursos do ambiente são fatores de destacada importância na escolha de híbridos e da época de 
semeadura. Dessa forma, a geração de resultados sobre os possíveis riscos associados às culturas 
devem ser quantificados, permitindo indicações dos melhores cultivares e épocas de semeadura 
12 
 
visando a diminuir as perdas de produtividade. A canola tem sua florada no inverno, justamente no 
período que as abelhas têm mais dificuldade para encontrar alimento. Prefeituras, como a de São 
Bento do Sul, SC vem incentivando a produção de mel e incentivando o cultivo de canola, como fonte 
de pasto apícola (MACHADO, 2011). 
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o tempo de emergência, densidade de plantas e tempo 
decorrente da semeadura ao início da floração, de genótipos de canola, em diferentes épocas de 
semeadura. 
1.3 Materiais e métodos 
O experimento foi conduzido na Escola Agrícola La Salle, localizada no município de Xanxerê, 
região oeste de Santa Catarina, com coordenadas geográficas de 26º52'37"S e 52º24'15"W e altitude 
média de 800 metros. O solo é classificado como Latossolo Vermelho, textura média (SANTOS et 
al., 2006). A análise química do solo da área experimental apresentou os seguintes dados para a 
profundidade de 0 a 20 cm: argila % (m/v) = 45; pH-Água (1:1) = 5,5; Índice SMP = 5,9; P (mg dm-
3) = 10,3; K (mg dm-3) = 160; % M.O (m/v) = 4,8; Ca (cmolc dm-3) = 6,7; Mg (cmolc dm-3) = 4,47; 
H+Al (cmolc dm-3) = 4,89; TpH 7,0 (cmolc dm
-3) = 13,5 e V (%) = 63,77. 
Os dados meteorológicos utilizados para a elaboração dos gráficos (Figura 1) foram obtidos da 
Estação Xanxerê A858, Código OMM 86940, Registro 10 UTC, Latitude 26.938666º e Longitude 
52.398090º com altitude de 879 m (INMET, 2017). 
Figura 1 - A) Temperaturas máxima, mínima, média e Umidade relativa do ar, URA. B) Precipitação 
e radiação, ocorridas durante o período de avaliação 
 
. 
Fonte: INMET, 2017 
13 
 
O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com parcelas subdivididas, em 
esquema fatorial 2 x 5 (duas épocas de semeadura, nas parcelas e cinco genótipos nas sub parcelas), 
com três repetições. A semeadura da primeira e segunda época foi realizada, respectivamente nos 
dias 13/04 e 27/04/17 manualmente, com densidade de 10 sementes m-1, perfazendo 59 sementes/m2. 
As sub-parcelas foram constituídas de 17 fileiras de plantas, espaçadas 0,17 m entre si e 2,89 m de 
largura da semeadora. Perfazendo a área total de 14,5 m2 por parcela (Tabela 1). 
Tabela 1 - Parâmetros de dados utilizados no experimento. 
Genótipos Ciclo PMS (g) PG (%) 
Hyola 50 Médio 5,3 95 
Hyola 433 Precoce 5,3 97 
Hyola 571CL Precoce 4,3 94 
Hyola 61 Médio 4,2 84 
Hyola 575CL Precoce 4,8 80 
Fonte: Júlio Cezar, 2017 
PMS= Peso de mil sementes; PG= Poder germinativo; Esp. (m)= Espaçamento entre linhas; Nº Se m-1= Número de 
sementes por metro linear; E1= Primeira época de semeadura; E2= Segunda época de semeadura; AP (m2)= Área da 
parcela. 
A adubação foi definida com base na análise de solo, conforme Manual... (2016), para 
expectativa de rendimento de 2,5 toneladas de grãos ha-1. 
A adubação de base consistiu de 298 kg ha-1superfosfato triplo (46% de P2O5) 25 kg ha
-1 uréia (46% 
de N) e 70 kg ha-1 KCl (58% K2O). Em cobertura foram aplicados 35 kg ha
-1 de uréia (46% N) quando 
as plantas apresentavam 3 folhas verdadeiras desenvolvidas. Para o manejo de insetos-praga, 
especialmente a Diabrotica speciosa, foram realizadas três aplicações sequenciais de Lambda-
Cialotrina com dose de 7,5 g de i. a. ha-1. O controle de plantas daninhas consistiu apenas da 
dessecação 30 dias antes da semeadura, com glifosato, na dose de 1.347 g i. a. ha-1. Não houve 
aplicações de fungicidas. Foi avaliado o tempo até a emergência (dias), a densidade de plantas 
(plantas m-1) e tempo decorrido entre a semeadura e o início da floração (dias). Os dados obtidos 
foramcoletados em 16 metros lineares de cada sub - parcela. 
A análise de variância dos dados foi realizada. Quando o efeito dos tratamentos foi significativo. 
A comparação das médias foi realizada pelo teste de Tukey (p = 0,05). Estas análises foram realizadas 
empregando o programa R. 
14 
 
1.4 Resultados e discussão 
A análise de variância foi significativa para épocas e para genótipos, no entanto, sem interação 
entre ambos (Tabela 2). Os valores foram significativos para as épocas de semeadura ao se avaliar as 
variáveis de tempo de emergência (DASe – Dias após a semeadura para emergência), plantas 
emergidas (PE – plantas emergidas m-1) e tempo para floração (DASf – Dias após a semeadura até a 
floração). Para os genótipos, apenas o DASe e o ADSf foram significativos. 
Tabela 2 - Análise de variância para tempo de emergência (DASe), número de plantas emergidas (PE 
m-1) e tempo para a floração (DASf) de genótipos de canola semeados em diferentes épocas. Xanxerê 
- SC, 2017. 
Fonte de variação GL 
Quadrado médio 
DASe PE m-1 DASf 
Época (E) 1 58,80* 64,24* 410,70* 
Bloco 2 1,43ns 0,217ns 01,63ns 
Erro a 2 1,3 0,342 0,7 
Genótipo (G) 4 5,61* 1,486ns 29,22* 
E x G 4 0,217ns 0,380 ns 0,78ns 
Erro b 16 0,11 0,752 0,38 
Total 29 - - - 
Média - 8,13 5,85 63,43 
CV (%) Parcela - 14,01 10 1,31 
CV (%) Sub-parcela - 4,19 14,82 0,96 
Fonte: Júlio Cezar, 2017 
ns Não significativo; *Significativo a 5 % de probabilidade de erro pelo teste F. 
CV. Coeficiente de variação; GL. Graus de liberdade. 
As épocas apresentaram diferenças estatísticas entre si em relação às variáveis DASe, PEm-1 e 
ADSf, possivelmente por serem influenciadas por dois fatores principais: a) Ciclos diferenciados dos 
híbridos e, b) Déficit hídrico que ocorreu no período pré e pós semeadura da época 1(figura 1B). A 
época 2, não sofreu com falta de chuva. 
Tomm (2007) indica para a produção de canola no norte e noroeste do Rio Grande Sul, que o 
período de semeadura entre 14 de abril a 20 de junho, densidade de 40 plantas m2, aproximadamente 
6,8 plantas m-1, espaçamento de 17 cm entre linhas. As datas de semeadura usadas no presente 
trabalho e as densidades de plantas obtidas foram respectivamente para a época 1 e época 2, de 13 e 
15 
 
27 de abril e, 4,3 e 7,3 plantas m-1, aproximadamente 25,3 plantas m2 na época 1 e 43 plantas m2 na 
época 2, sendo a segunda, a mais adequada de acordo com as recomendações. 
Os genótipos apresentaram diferenças significativas apenas para o DASe e o DASf. As 
diferenças de DASf possivelmente são a esperada expressão das diferentes características dos 
híbridos, sendo o Hyola 433, Hyola 571CL e Hyola 575CL de ciclo precoce, e o Hyola 61 e Hyola 
50 híbridos de ciclo médio. As diferença de PG (Poder germinativo) das sementes entre os híbridos 
(Tabela 01) não determinou diferença significativa entre o PE m-1 dos genótipos 
Ao estudar o efeito de diferentes épocas de semeadura nas características fenométricas de 
híbridos de canola, no município de Dois Vizinhos/PR, Hrchorovitch et.al. (2014) também 
verificaram diferença significativa no tempo decorrido entre a semeadura e o início da floração, 
adequadamente associado a diferença de ciclo dos genótipos. 
Essas diferenças entre genótipos e épocas de semeadura ficam ainda mais evidentes quando 
comparadas as médias apresentadas na tabela 3. 
Tabela 3 - Média do número de plantas emergidas (PE, plantas m-1), tempo para emergência (DASe 
– dias) e tempo para início da floração (DASf - dias) de genótipos de canola semeados em diferentes 
épocas. Xanxerê, SC, 2017. 
Épocas DASe PE m-1 DASf 
Época 1 09,53a 04,38a 67,13a 
Época 2 06,73b 07,31b 59,73b 
Genótipos DASe PEm-1 DASf 
Hyola 50 09,66a 6,51a 66,83a 
Hyola 433 08,50b 6,08a 64,50b 
Hyola 571CL 07,66c 5,83a 62,16c 
Hyola 575CL 07,50c 5,63a 62,00c 
Hyola 61 07,33c 5,18a 61,66c 
Fonte: Júlio Cezar, 2017 
*Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade de erro. 
As épocas 1 e época 2 diferiram estatisticamente entre si nas três variáveis: a) o DASe apresenta 
uma diferença de praticamente três dias a mais para a época 1 e para o PE m-1 a diferença é de três 
plantas por metro linear a menos para a época 1 sendo para o ADSf a diferença de praticamente oito 
dias a mais do início da floração para a época 1. Os genótipos Hyola 50 e Hyola 61 não diferiram 
16 
 
entre si, mas são diferentes estatisticamente dos genótipos Hyola 433, Hyola 571CL e Hyola 575CL 
quando comparados para as variáveis DASe e DASf. A PE m-1 dos genótipos não diferiu. 
1.5 Considerações 
No mercado brasileiro existem vários genótipos de canola disponíveis e a cultura está em 
expansão devido à qualidade do óleo. Desde que bem manejada ela se adapta as diversas condições 
de cultivo mostrando-se uma alternativa de renda ao produtor. 
Não houve interação significativa entre genótipos e época de semeadura. Entretanto, o 
comportamento dos genótipos diferiu entre as épocas para as três variáveis analisadas: número de 
plantas emergidas (PE, plantas m-1), tempo para emergência (DASe – dias) e tempo para início da 
floração (DASf - dias) de genótipos de canola semeados em diferentes épocas. 
 
17 
 
CAPITULO II MECANIZAÇÃO AGRICOLA 
 
2.1 Resumo 
O feno é uma mistura de plantas ceifadas e secas, geralmente gramíneas e leguminosas, usada 
como forragem para o gado, mediante a desidratação que retira a água, mas mantendo o valor 
nutritivo e permitindo sua armazenagem por muito tempo sem se estragar. Em quantidades pequenas 
o feno pode ser feito manualmente utilizando ferramentas como alfanje, garfo, enfardadeira manual, 
ou ainda estocar a produção a granel. Em larga escala existem implementos que mecanizam o 
processo de fenação possibilitando a obtenção de um produto de boa qualidade e de custo baixo. 
No Brasil utiliza-se para a desidratação somente a energia do sol e vento, sem necessidade de galpões 
ou máquinas secadoras. Os melhores fenos são obtidos dos capins que têm mais folhas do que talos, 
tais como o jaraguá, pangola, quicuio, estrela, coast-cross, tifton 85 e rodes. Qualquer que seja o 
capim a ser fenado, a ceifa deve ocorrer quando a planta apresente o maior teor de nutrientes, com 35 
a 45 dias de vegetação. Antes a planta tem umidade demais e depois fica excessivamente fibrosa, 
perdendo valor nutritivo. 
Palavras-Chave: Tifton 85. Forragem. Umidade. Desidratação 
2.2 Introdução 
O feno é uma forragem desidratada, em que se procura manter o valor nutritivo da planta de 
origem. A desidratação permite que a forragem seja armazenada por muito tempo, sem 
comprometimento da qualidade, se confeccionada e armazenada corretamente. 
O processo de fenação se apresenta um importante alternativa para solução do problema da 
estacionalidade das plantas forrageiras, permitindo que o excedente produzido em pastagens ou em 
áreas exclusivas de cultivo possa ser armazenado e empregado na alimentação dos animais em épocas 
de escassez, constituindo uma fonte constante de alimento, além de se caracterizar como uma nova 
oportunidade agrícola. 
 A fenação tem por objetivo proporcionar a perda rápida de água na planta forrageira, 
conservando ao máximo seu valor nutritivo, pois quanto mais rápido for o processo de desidratação, 
mais rapidamente se detém a respiração das plantas, bem como a dos microrganismos, obtendo-se 
um produto final de melhor qualidade. 
No Brasil, o sistema de produção de feno a campo é o mais empregado e difundido, utilizando 
energia solar e do vento para o processo de desidratação do material vegetal, o que exige menores 
investimentos eminstalações e equipamentos, mas isso torna esse sistema extremamente dependente 
18 
 
dos fatores climáticos, uma vez que o processo de secagem no campo envolve perda e absorção de 
água e restringe as horas de aptidão ao trabalho (EVANGELISTA, A. R. et al; ROCHA, G. P.). 
2.3 Fundamentação teórica 
2.3.1 Maquinas e produção de feno 
 O feno é um alimento desidratado, onde você busca manter os mesmos valores nutritivos da 
planta em seu formato original. O processo de desidratação permite que a forragem possa ser 
armazenada por mais tempo, se for armazenada de forma correta não haverá um comprometimento 
de qualidade da forragem. O processo de fenação tem-se o objetivo de acelerar o processo de perca 
de água conservando no máximo o seu valor nutritivo. No Brasil o processo de produção de feno e 
um dos mais utilizados no campo, pois como pode haver um armazenamento assim durando o 
alimento por mais tempo e empregado em épocas de escassez (CAMURÇA et al., 2002; LIMA; 
MACIEL, 1996). 
2.3.2 Corte 
 Plantas forrageiras têm suas características morfológicas diferentes umas das outras em seu 
ponto de corte. Os capins com crescimento prostrado (gramíneas que apresentam seu crescimento 
deitado), como as dos gêneros Brachiaria, Cynodon e Digitaria que podem ser cortadas numa altura 
de 10 a 15 cm, já plantas com crescimento ereto como a Avena, Hyparrheria e Panicum tem uma 
altura de corte de 20 a 30 cm. As leguminosas relacionam-se a preservação da coroa, onde utiliza-se 
de 8 a 10 cm da altura do solo. As forragens também podem ser cortadas quando atingem um 
porcentual de 70 a 80% de umidade. (RAYMOND et al., 1991; ROTZ, 1995). 
2.3.3 Secagem 
 A desidratação consiste na remoção de umidade da forragem, num teor de 70 a 80% para uma 
faixa aproximadamente de 15 a 20% de umidade, assim permite que possa ser feito o armazenamento 
dos fardos de feno com mais segurança, também tendo um baixo nível de perdas. (HARRIS e 
TULLBERG, 1980). 
2.3.4 Enleiramento 
 O enleiramento consiste basicamente no ato de se amontoar a forragem no final do dia para 
evitar maior contato com o orvalho durante a noite, podendo assim aumentar o teor de umidade, 
levando mais tempo para se ter uma desidratação. (ARCURI et al. 2003). 
19 
 
2.3.5 Armazenamento 
 Os fardos retangulares são armazenados em galpões com bastante ventilação, já os fardos 
redondos com grande peso geralmente são armazenados a céu aberto ou deixados no campo mesmo. 
Na hora do armazenamento em galpões deve se tomar algumas medidas de segurança, evitando algum 
dano com a forragem e também com as pessoas manipulam o sistema. Alguns riscos que podem 
ocorrer e a aparição de alguma ocorrência de fogo no galpão. O incêndio pode estar relacionado com 
o aquecimento do feno, que ocorre com os fardos com um alto teor de umidade superior a 20%. 
Quando se tem fardos com um teor maior que 20% deve se armazenar em locais arejados e secos. 
(REIS e RODRIGUES, 1992, 1998, SOLLENBERGER et al., 2004, ROTZ e SHINNERS, 2007). 
2.3.6 Maquinas no mercado para produção de feno 
2.3.6.1 Máquinas utilizadas para corte 
 Segadoras: São maquinas utilizadas para se fazer o corte da forragem. 
Segadora de barra: Ela utiliza um mecanismo semelhante as barras de corte das colhedeiras de cereais. 
(Figura 2). 
 
Fonte: CNPT. Embrapa, 2005 
Segadora rotativa: São maquinas que utilizam movimento rotativo de facas para realizar o corte. 
(Figura 3). 
Fonte: CNPT. Embrapa, 2005 
Figura 2 - Segadora de barra 
Figura 3 - Segadora rotativa 
20 
 
2.3.6.2 Máquinas para manipulação 
Ancinho rotativo vertical: são os mesmos utilizados no enleiramento de resíduos de colheita 
de cana-de-açúcar. (Figura 4) 
Figura 4 - Ancinho rotativo vertical 
 
Fonte: CNPT. Embrapa, 2005 
Ancinho horizontal: Máquinas especiais para a manipulação de feno, com várias combinações 
de mecanismos e diversas possibilidades de regulagem, o que as tornam mais interessantes para tal 
atividade. (Figura 5) 
Figura 5 - Ancinho horizontal 
 
Fonte: CNPT. Embrapa, 2005 
21 
 
Ancinhos de entrega lateral. (Figura 6) 
Figura 6 - Ancinho de entrega lateral 
 
Fonte: CNPT. Embrapa, 2005 
2.3.6.3 Máquinas para enfardamento 
 Enfardadoras: São máquinas que coletam o feno e embalam em diversos formatos dependendo 
da máquina que o operador esteja utilizando, podendo proporcionar maior eficiência no manuseio 
para o transporte e armazenamento. 
Enfardadora de fardos prismáticos. (Figura 7) (Figura 8) 
Figura 7 - Enfardadora de fardos prismáticos 
 
Fonte: CNPT. Embrapa, 2005 
 
22 
 
Figura 8 - Enfardadora de fardos prismáticos 
 
Fonte: CNPT. Embrapa, 2005 
Enfardadora de Fardos Cilíndricos. (Figura 09) 
Figura 9 - Enfardadoura de fardos cilindricos 
 
Fonte: CNPT. Embrapa, 2005 
2.3.7 Sistemas de amarração 
Amarração tipo nó: Quando o fardo atinge um tamanho ideal ocorre a amarração, onde as 
agulhas conduzem o barbante, que acompanham o fardo durante sua formação, ao atingir o tamanho 
ideal as agulhas impulsionam o barbante para o atador , onde e enrolado e dado o nó e em seguida 
sendo liberado. 
 Amarração Twin Step: Esse e um tipo de amarração inteligente que alivia a tenção da corda 
durante o processo de amarração. Durante o enfardamento os amaradores estao desligado, onde 
acorda e conduzida por uma alavanca de alivio que retem toda tensão obtida pela corda. Quando o 
fardo atinge um tamanho ideal as agulhas são ligadas e levam a corda para a direção do amarador 
23 
 
onde e dado o nó e a lavanca de alivio e desligada, assim danodo uma amarração com maior 
segurança. (Figura 10) 
Figura 10 - Amarração Twin Step 
 
Fonte: KUHNMETASA, 2015 
Amarração Dupla: Tem um sistema eletronico onde o operador tem toda as informações 
nescessarias sobre o processo de amarração, em caso de algum defeito o operador recebe um sinal de 
alerta. Funciona da seguinte maneira, ao redor do fardo são colocados duas cordas uma do lado 
esquerdo e outra do lado direito, nesse processo de amarração em nenhum momento e colocado uma 
tensão sobre a corda durante a formação do fardo. Quando o fardo atinge o seu tamanho ideal, as 
agulhas se ativam e e movimentão-se em direção do amarrador onde inicia-se o primeiro nó, na 
segnda etapa e dado um segundo nó onde esses nós são ligado entré sí, dando uma amarração perfeita 
evitando qualquer tipo de tensão que possa ocasionar o rompimento da corda. (Figura 11) 
Figura 11 - Amarração dupla 
 
Fonte: kuhnmetasa, 2015 
24 
 
2.3.8 Acondicionamento 
 Acondicionamento e o prcesso de se produzir um efeito de esmagamento ou dobramento da 
forragem onde faz-se esse processo para acelerar na remoção de água quem a forragem contenha, 
acelerando o processo de desidratação. (Figura 12) 
Figura 12 - Sistema de acondicionamento 
 
Fonte: CNPT. Embrapa, 2005 
2.3.9 Revolvimento 
 O revolvimento e adotado para acelerar o processo de desidratação onde-se possibilta uma 
melhor ventilação e entrada de raios solares no meio das leiras, sempre deve-se revolver bem e deixar 
bem destribuida a forragem para se acelerar o processo e ter uma desidratação mais uniformica. Este 
manejo deve ser realizado de 4 a 5 vezes por dia, principalmente nas primeiras horas onde a forragem 
tem uma maior perda de água. (LADEIRA et al. 2002). 
2.4 Apresentação do local de estágio 
2.4.1 Dados de identificação do local de estágio 
O estágio foi realizado no Colégio Agrícola La Salle, na linha Santa Terezinha, sob CNPJ: 
92.741.990/0014-51; Endereço: Rodovia SC 480 Km 85: Cx. Postal: 16; Cidade: Xanxerê, SC; CEP: 
89820-000; Coordenador: Eng. –agr. Mauro Porto Colli e Orientador de estágio: Tec.-agr. André 
Luiz Menin. 
2.4.2 Caracterização do local de estágio 
O colégio agrícola La Salle onde foi realizado o estágio a diversos setores. Podemos citar como 
exemplo avicultura de corte, avicultura de postura, mecanização agrícola, nutrição geral, irrigação, 
ovinocultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, suinocultura piscicultura entre outros 
setores. A realização do presente estagio foi realizado do setor de mecanização agrícola com tema 
principal de estagio foram as maquinas, produção de feno. Onde busca informar os processos que são 
feitos para a realizar o manejo de fenação e as maquinas que são utilizadas para manejo do sistema 
de fenação. 
25 
 
2.5 Desenvolvimento de estagio 
 O estágio de prática profissional foi realizado no período de 13 de fevereiro de 2017 a 12 de 
maio de 2017. 
2.5.1 Corte 
O corte foi realizado com a forrageira numa altura de 45 centímetro (Figura 13), com a segadora 
rotativa deixando uma altura de 5 centímetro para rebrotamento da forragem. Trabalhado em 4 horas 
e 10 minutos para fazer o corte numa área de 3Ha-1. (Figura 14) 
Figura 13 - Altura de corte 45cm 
 
Fonte: Acervo do autor, 2017 
Figura 14 - Altura de corte 45cm 
 
Fonte: Acervo do autor, 2017 
26 
 
2.5.2 Secagem 
 A secagem da forrageira foi num periodo de 1 dia onde a temperatura favoreceu bastante para 
a desidrataçao da planta chegando num ponto entre 15 a 20% de umidade. Para se saber se esta num 
ponto ideal, pega-se um punhado de feno e dobra vereficando se tem agua ou se esta muito seco. 
2.5.3 Enleiramento 
 O enleiramento consiste em amontoar a forragem cortada para diminuir o contato com o orvalho 
no fim do dia, no inicio do outro dia faz-se a espalhaçao da forragem para diminuir a quantidade de 
agua na planta, tambem e realizado para ajudar no processo deenfardamento, onde se faz as linhas 
amontoando a forragen com o ancinho e assim facilitando na hora de enfardar. (Figura 15) 
Figura 15 - Enleiramento 
 
Fonte: Acervo do autor, 2017 
2.5.4 Armazenamento 
 Os fardos forram armazenados em dois locais diferentes. Um lote foi armazenado em um galpão 
(Figura 16), onde os fardos foram epmpilhado um em cima do outro e um do lado do outro. O segundo 
lote foi armazenado em um silo (Figura 17), da mesma maneira que no galpão. Foram produzidos 
3078 fardos de fenos. 
27 
 
Figura 16 - Armazenamento em galpão 
 
Fonte: Acervo do autor, 2017 
Figura 17 - Armazenamento em silo 
 
Fonte: Acervo do autor, 2017 
2.5.5 Tipos de maquinas utilizadas na escola para produção de feno 
 Na propriedade da escola foram utilizados três tipos de maquinas, para o corte da forrageira foi 
utilizada a segadora rotativas (Figura 18). Para efetuar o revolvimento e montar as leiras foi utilizado 
o ancinho horizontal (Figura 19). A enfardadeira utilizada para montar os fardos foi enfardadora de 
fardos prismáticos (Figura 20). 
28 
 
Figura 18 - Segadora rotativa 
 
Fonte: Acervo do autor, 2017 
 
Figura 19 - Ancinho horizontal 
 
Fonte: Acervo do autor, 2017 
Figura 20 - Enfardadora fardos prismáticos 
 
Fonte: Acervo do autor, 2017 
29 
 
2.5.6 Sistema de Amarração 
A enfardadeira da existente na propriedade da escola tem um sistema de amarração do tipo nó, 
que quando o fardo atinge um tamanho ideal as agulhas conduzem o barbante para formando o nó, 
ao atingir o tamanho ideal do fardo as agulhas impulsionam o barbante e assim dado o nó. A 
enfardadeira da escola tem um problema quanto a isso, na hora em que o barbante está sendo 
insossado acaba-se soltando e o barbante estourando. (Figura 21) 
Figura 21 - Sistema de amarração 
 
Fonte: Acervo do autor, 2017 
2.5.7 Revolvimento 
 O revolvimento foi realizado para acelerar o processo de secagem da forragem, assim 
diminuindo o tempo de espera. Maquina utilizada para a realização do revolvimento foi um ancinho 
horizontal. 
2.6 Considerações 
Esse trabalho de estágio tem como finalidade mostrar sobre algumas maquinas que são 
utilizadas no processo de fenação e suas funções, também mostrando os passos que devem ser feitos 
para a produção de um feno de qualidade, tendo todos os cuidados para uma produção de qualidade. 
O estágio mostro um pouco da dificuldade que temos na produção, mostrando que os procedimentos 
que fazemos nem sempre são os melhores por falta de estruturas ou maquinas que estejam com uma 
má regulagem, mas mesmo com as dificuldades sempre damos um jeito de fazer um alimento com 
uma boa qualidade e mantendo seguir os manejos corretos para melhor produção. 
 
30 
 
CAPITULO III – BOVINOCULTURA LEITEIRA 
3.1 Resumo 
A atividade leiteira e uma das principais atividades desenvolvidas, que apresenta um grande aumento 
na área do agronegócio brasileiro e na geração de novos empregos. O trabalho de estagio foi realizado 
na fazenda Mano Júlio, no período de 08 de janeiro até dia 30 de abril de 2018, na área de 
bovinocultura leiteira, com ênfase em manejo geral, mostrando os procedimentos que são realizado 
dês do nascimento do bezerro até o início de sua vida na produção de leite, com as dificuldades 
encontras no caminho pelo motivo de algumas doenças, a alimentação fornecida para cada fase de 
vida, as instalações da propriedade e o sistema de reprodução que e realizado. O estágio tem como 
objetivo mostrar um pouco os manejos que são realizados no dia a dia dos produtores para a realização 
de seu trabalho. 
Palavras-Chave: Produção. Bezerros. Vacas. Doenças. Alimentação 
3.2 Introdução 
A criação de gado leiteiro e a domesticação iniciou-se aproximadamente a 5000 anos atrás, 
atualmente a atividade leiteira adquiriu uma grande posição no agronegócio brasileiro, tanto na 
geração de novos empregos como no desempenho econômico. De acordo com o último levantamento 
da Anualpec em 2017, o Brasil ocupa a sexta posição no ranking mundial de produção de leite, com 
uma estimativa de produção de 26.249.120 mil/Litros, somados os animais secos e lactantes conta 
com um plantel de 39.023.695 cabeças, com uma média de produção de 0,67 litros/cabeça (Anualpec, 
2017), no ano de 2017 no mês de julho fechando sua produção com um valor bruto de 46,3 bilhões 
de reais. (Fonte: CNA Brasil, Boletim VBP, julho de 2017). 
 A cadeia de produção leiteira apresenta uma grande importância na economia do cenário 
agronegócio nacional, aonde o leite e consumido por quase toda a população de forma natural ou por 
seus derivados, aonde apresenta características nutricionais importantes o que o torna um alimento 
essencial ao dia-a-dia. (NUNES et al., 2010). 
 Este trabalho tem o objetivo de trazer informações de como e realizado o manejo geral em 
bovinocultura leiteira, trazendo os manejos realizados para tratamento de algumas doenças, as 
instalações presentes no local do estágio, a alimentação e os manejo que são realizados com os 
animais de acordo a sua fase de vida3.3 Fundamentação Teórica 
3.3.1 Bovinocultura leiteira 
 O sistema agronegócio leiteiro tem uma enorme importância para o país, já que a atividade e 
praticada por todo o território nacional, gerando empregos e um grande aumento no desempenho 
econômico. (FAO, 2016). 
31 
 
3.3.2 Curral 
 Na criação pecuária, a construção de currais para manejos dos animais e uma instalação quase 
que obrigatório nas fazendas. Existem várias alternativas para a construção desde os mais simples 
como os de madeiras e arame até os mais sofisticados, de vários formatos e tamanhos. 
 O curral e uma das principais instalações, sendo para oferecer maior segurança nas horas de 
manejo com os animais e facilitando a mão-de-obra. Os currais normalmente são formados porremangas, seringa, corredor coletivo, tronco individual com ou sem a presença de balança, apartadoro 
e um embarcadouro. (MATEUS J. R et al., 2014). 
3.3.3 Bezerreiro 
 Existem várias opções para se realizar a instalações de bezerras, existem as instalações fechadas 
e coletivas, abrigos individuais com diferentes tamanhos e diversos materiais. Ao se pensar em 
instalações para bezerras, deve-se lembrar de que essas instalações serão voltadas para animais que 
estão em uma fase muito delicada, onde estão sendo desafiados constantemente por motivos de clima, 
ambiente e o lugar que foi escolhido para a instalação. 
 Não se pode dizer que existe a melhor instalação para bezerras ou que exista uma única forma 
de se alojar os animais, pois cada lugar e diferente um do outro e assim cada instalação se adaptara 
melhor a cada propriedade. O mais importante e garantir as melhores condições de conforto e uma 
ótima instalação que se adapte melhor a sua propriedade. (CAMPOS et al., 2004; CAMPOS et al., 
2012). 
3.3.4 Ordenha 
 A ordenha pode ser de forma mecânica ou manual. A escolha do modelo de ordenha que se 
quer e definida de acordo vários fatores, como número de vacas em lactação, capacidade de 
investimento do produtor, mão-de-obra e a genética das vacas. 
 A ordenha manual e um sistema mais antigo que ainda existem pessoas que utilizam desse 
método. Suas características, baixo custo com equipamentos, mas exige maior esforço do ordenhador, 
pode ser realizada a ordenha do animal no curral, galpão ou no meio do pasto mesmo. (ROSA et al., 
2009). 
 A ordenha mecanizada é atualmente a mais usada, pois possibilita uma maior rapidez na 
extração do leite e com menor risco de contaminação. Têm mais vantagens como realização da 
ordenha mais rápida, menor mão-de-obra e uma melhor qualidade do leite. Existem vários modelos 
de ordenha automática como sistemas de espinha de peixe, sistema lado a lado e modelos com maiores 
valores de investimentos como os de carrossel e as ordenhadeiras robóticas. (CAMPOS, 2007; 
CRIAR E PLANTAR, 2013). 
32 
 
3.3.5 Silo de silagem 
 Existem vários modelos de silos, cada um com sua vantagem e desvantagem, uns com maiores 
mão-de-obra outros com pouca, outros com maior facilidade em descarregar outros com maior 
dificuldade e uns com maior eficiência na conservação da silagem. Alguns modelos de silos são os 
silos de superfície, silo tipo trincheira e silo cilíndrico. (ATAÍDE Jr., 2007). 
3.3.6 Bezerros 
A criação de bezerros e considerado a fase mais importante para a bovinocultura leiteira, pois 
desta fase que irão surgir as novas produtoras de leite, mas muitas vezes essa fase e vista como uma 
perca de dinheiro pelo motivo dos bezerros só apresentarem gastos para os produtores e assim como 
não são tratados de formas apropriadas não conseguem mostrar seu potencial de produtividade. As 
primeiras semanas de vida dos bezerros são as mais críticas por motivos da alta taxa de mortalidade, 
por isso e realizado a aplicação de práticas adequadas de manejo, higienização e alimentação 
adequada, assim permitirá que o animal possa demostrar seu valor de produtividade no futuro. (LEE, 
1997 e CARVALHO et al., 2002). 
3.3.7 Vacas 
Existem várias opções de raças bovinas para produção de leite, aonde a escolha para a melhor 
raça dependera de vários fatores como Sistema de Produção, Clima e localização da propriedade. As 
raças bovinas para produção leiteiras mais conhecidas são Jersey, holandesa, Gir e alguns 
cruzamentos como Jersey e holandesa gerando Jersolanda e cruzamento entre holandesa e Gir 
gerando Gersolando (KINGHORN, 2006). 
3.3.8 Alimentação 
3.3.8.1 Alimentação na fase de cria 
 A primeira alimentação do bezerro é o primeiro leite da vaca denominado de colostro, que é o 
alimento mais importante por possuir um efeito laxativo para a liberação das primeiras vezes do 
bezerro o mecônio, possuir alto valor nutritivo e também por transmitir anticorpos necessários para a 
sua proteção. Deve ser fornecido o mais rápido possível ao bezerro, aonde 70% dos bezerros que não 
consomem o colostro tem grande chance de não sobreviverem (Wattiaux, 2011). 
 A alimentação nos primeiros messes de vida e o fornecimento de leite, com o tempo o animal 
vai se adaptando com volumosos e concentrados. O tipo de alimentação que o bezerro será submetido 
tem grande influência no processo de transição do estado de monogástrico para poligástrico, aonde o 
fornecimento de concentrado e volumosos tem um papel fundamental para o desenvolvimento do 
rúmen. (ROCHA et al., 1999 e MARTUSCELLO et al., 2004). 
33 
 
3.3.8.2 Alimentação na fase de produção 
O leite produzido por uma vaca leiteira é considerado como um subproduto de sua função 
reprodutiva e ambos são dependentes de uma dieta controlada. Desta dieta, os bovinos utilizam 
nutrientes para mantença, crescimento, reprodução e produção, quer seja na forma de leite ou carne. 
Manter uma alimentação adequada é de fundamental importância, tanto do ponto de vista nutricional 
quanto econômico. Para que os animais tenham suas funções produtivas e reprodutivas bem 
desempenhadas e necessário que aja fornecimento de nutrientes em quantidade e qualidade 
compatíveis com seu peso, nível de produção e outros fatores. Entre os ruminantes as vacas de leite 
em lactação são um dos animais que tem maior exigência nutricional. (EMBRAPA, 2003). 
3.3.9 Doenças 
3.3.9.1 Mastite 
De acordo com Bressan (2000) é uma das mais frequentes infecção existentes na bovinocultura 
leiteira, levando a perdas econômicas pelo motivo de diminuição na produção e na qualidade do leite, 
aumento no custo de mão-de-obra pelo motivo do leite não pode ser misturado ao leite normal, 
medicamentos e em casos mais graves levando ao descarte do animal. Existem dois tipos de mastite 
que podem acometer nos animais. 
 Mastite clínica e caracterizada pela aparição de edemas, aumento da temperatura do animal, 
endurecimento e dor na região do úbere e aparecimento de grumos no leite (MONARDES, 1995). 
Mastite subclínica e caracterizado por não apresentar sinais visíveis e passa despercebida no 
meio de outras vacas. A mastite subclínica promove algumas alterações no leite como o aumento de 
CCS e menor rendimento na produção. Como não existem sinais de evidencia da doença para se 
diagnosticar e realizado teste California Mastitis Test (CMT), um teste rápido e que pode ser realizado 
no momento em que da ordenha, o teste e feito da seguinte forma, são retirados os primeiros jatos de 
cada teto sendo colocados em uma raquete com 4 compartimento, a seguir e realizado a aplicação do 
reagente especifico para inicia o teste, em seguida e mexido e caso comece a ficar numa consistência 
gelatinosa significa a presença da infecção. (FONSECA & SANTOS, 2000; DIAS, 2007). 
3.3.9.2 Podridão de casco 
Também conhecida como Foot Rot. É uma doença causada por agentes infecciosos que causam 
grande desconforto ao animal, tem como base para o início da enfermidade a umidade, acumulo de 
fezes e urina que favorecem para o desenvolvimento de algumas bactérias, como a Escherichia coli. 
34 
 
A doença acontece principalmente no verão, onde as bactérias penetram em feridas abertas no 
casco, alguns sinais do início da doença e a manqueira frequente, inchaço na região do casco e 
separação das unhas por motivos do inchaço (DIAS E MARQUES JUNIOR 2003, p. 33). 
3.3.9.3 Bicheira 
Também denominada de Miiase. É o nome dado à infestação pela larva da mosca Cochliomyia 
hominivorax, a enfermidade ocorre no Brasil inteiro e tem maior aparecimento nos períodos mais 
quentes e úmidos que favorecem o desenvolvimento da mosca. As larvas da mosca Cochliomyia 
hominivorax se hospedam normalmente em feridasabertas, os prejuízos causados pela bicheira vão 
desde a diminuição de produtividade de leite, perca de peso e em casos mais graves levando o animal 
a morte (ANZIANI et al. 2000). 
3.3.9.4 Carrapato 
Seu nome cientifico Boophilus microplus, um parasita existente no Brasil inteiro, as fêmeas são 
os principais problemas pelo motivo da grande quantidade de sangue que ingerem, ao extrair o sangue 
dos animais os carrapatos inoculam substancias pela saliva que causam coceira e a diminuição do 
apetite, carrapato também leva a outras doenças como a anemia e tristeza parasitaria bovina. 
O ciclo de vida dos carrapatos e dividido em duas fases, a fase parasitaria e a fase não 
parasitaria. Macho e fêmea acasalam sobre o bovino, onde a partir daí a fêmea começa a ingerir uma 
grande quantidade de sangue, depois na média de 21 dias se desprende do couro do bovino e inicia 
sua vida não parasitaria, uma fêmea coloca em torno de 3000 ovos, após o nascimento das larvas elas 
ficam no chão por um período de 2 a 3 dias até estarem pronta para iniciar sua vida parasitaria 
(PINHEIRO, 1998). 
3.3.9.5 Pneumonia 
E uma doença respiratória que é provocada por vários fatores principalmente pelo ambiente 
onde o animal está alojado e suas condições de saúde. A pneumonia causa problemas econômicos 
pelo custo para se realizar o tratamento e por comprometer com o desenvolvimento de produção 
futura, a pneumonia e caracterizada pela inflamação nos brônquios e no parênquima pulmonar, sendo 
visível os sintomas de respiração com dificuldade, rápida, tosse com frequência e secreção nasal 
(REBHUN, 2000; ANDREWS E WINDSOR, 2008). 
3.3.9.6 Brucelose 
É uma zoonose, isto é, uma doença que se transmite dos animais ao homem, e causada por uma 
bactéria pertencente ao gênero Brucella, também denominada de aborto infecciosa pelo motivo das 
vacas com a doença perderem a fertilidade e apresentarem aborto, a doença acomete nos animais de 
35 
 
todas as idades. Para se saber se os animais estão com brucelose e realizado um teste de laboratório 
com o sangue do animal, e caso o exame e positivo o animal deve ser descartado. A vacinação dos 
animais é realizada dos 3 a 8 meses de vida (COSTA,1998; RADOSTIS et al., 2002). 
3.3.10 Inseminação 
3.3.10.1 IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) 
É sem dúvidas uma das ferramentas mais importantes no processo de melhoramento genético. 
Com o IATF o processo de reprodução do rebanho fica sobre a conta do produtor, onde o produtor 
tem opção de escolha de horário e data marcada para a realização da inseminação, sem a necessidade 
de observação de cios nos animais. A Inseminação artificial em tempo fixo conta com um período de 
tempo de 10 dias até a inseminação (MALUF, 2002). 
3.4 Apresentação do local de estágio 
3.4.1 Dados de identificação do local de estágio 
O estágio foi realizado na Fazenda Mano Júlio, no município de Tapurah, sob CPF: 
715.724.739-91; Endereço: MT010 – zona rural; Cidade: Ipiranga do Norte, MT; CEP: 78573-000; 
Coordenador: Médico Veterinário João Carlos Pozzatti Winckler. 
3.4.2 Caracterização do local de estágio 
A Fazenda Mano Júlio onde foi realizado o estágio conta com várias atividades como, 
bovinocultura de leite, bovinocultura de corte, agricultura, suinocultura e avicultura. O estágio foi 
realizado na área de bovinocultura leiteira, que conta com um plantel de 80 vacas leiteiras com uma 
produtividade média de 10 litros por vaca/dia, instalações conta com um curral para manejos, 
bezerreiro e uma ordenha automática para capacidade de ordenhar 12 animais por vez em sistema 
espinha de peixe com um fosso, consiste com uma área total de 183 hectares. Tem como tema 
principal de estágio manejo geral bovinocultura leiteira, que busca mostrar sobre os manejos em 
bovinocultura leiteira que são realizados na fazenda. 
3.5 Desenvolvimento de estágio 
 O estágio de prática profissional foi realizado no período de 08 de janeiro de 2018 a 30 de abril 
de 2018, com coordenador e supervisor de estagio médico veterinário João Carlos Pozzatti Winckler. 
Atividades realizadas no período de estágio de acordo o plano de atividades proposto: a) Instalações 
b) Alimentação c) Doenças d) Inseminação por IATF. 
36 
 
3.5.1 Piquetes 
 A fazenda conta com uma área total de 183 hectares, aonde dessa área 160 hectares são 
direcionados para área de pastagem dividida em piquetes, esta área 62 hectares estão divididos em 30 
piquetes em formato de pizza que conta com sistemas de irrigação com pivô e 98 hectares divididos 
em 24 piquetes que conta com um sistema de fertilização por dejetos líquidos de suínos por sistema 
de irrigação, com o auxílio de um Aspersor para Irrigação. 
3.5.2 Curral 
 E utilizado para fazer serviços de manejo curativos e manejos preventivos. A instalação conta 
com uma sala de espera, 6 remangas posicionadas ao redor do curral, um embute, uma seringa, um 
corredor coletivo, um tronco de contenção com uma balança instalada, um apartadouro com 5 portas 
de saídas onde 4 destas portas direcionadas as remangas e uma porta levando ao embarcadouro. A 
instalação desde o embute até o embarcadouro conta com sua estrutura coberta. 
3.5.3 Bezerreiro 
 Sistema de instalação de bezerreiro e do tipo argentino aonde contém uma instalação coberta 
sobre a área de alimentação, tem uma capacidade total para 105 bezerros, mas atualmente conta com 
10 animais. Os animais ficam preso por uma corda amarrada no pescoço ligando uma corrente com 
um arrame esticado no chão ligando os bebedouros até a área de alimentação, cada animal tem uma 
área de 6m2 para movimentação. 
3.5.4 Ordenha 
 Consiste em um sistema de ordenha com fosso com formato de espinha de peixe tem a 
capacidade para 24 animais, 12 em cada lado, com 12 teteiras disponíveis com um sistema de ordenha 
inteligente integrada a cada teteira, onde as teteiras são extraídas manualmente ou automaticamente 
dos tetos dos animais. 
Nas instalações da ordenha há um grande problema com a extração do leite pelo motivo da 
regulagem de vácuo, que está desregulada, aonde para ser feito a realização da ordenha de forma 
correta foi encontrado uma saída, que seria a colocação de peso sobre as teteiras, assim forçando os 
tetos e sendo realizado a ordenha, mas a realização deste manejo tem algumas consequências com o 
passar do tempo caso for esquecido de colocar o peso sobre as teteiras as vacas não liberam totalmente 
o leite, assim causando problemas como mastite, outro problema também visto com a colocação de 
pesos foi se diagnosticando o aparecimento de feridas nos tetos por causa da força que e exercido 
sobre eles. 
37 
 
3.5.5 Silo de silagem 
 A fazenda conta com um modelo de silo de superfície, com a capacidade para 350m3 de silagem. 
3.5.6 Armazenagem de feno 
 O feno consumido na fazenda e produzido nas áreas de lavoura da propriedade, onde e realizado 
o armazenamento em um barracão, tem a capacidade de armazenamento com aproximadamente 4800 
fardos de fenos, os fardos são de tipos prismáticos com uma média de peso de 19kg. 
3.5.7 Maquinários 
 A fazenda conta com um trator da marca john deere com uma concha acoplada, um carreto 
forrageiro para distribuição de silagem e uma máquina para produção de feno. 
3.5.8 Bezerros 
Após o nascimento do bezerro ele e deixado num período de 12 a 24 horas com a mãe, após 
esse período o animal e retirado da vaca e colocado em um bezerreiro para os recém-nascido 
localizado no mesmo barracão de ordenha, aonde permanecem por 5 dias neste local, após o bezerro 
ser direcionado para a instalação e realizado a queima do umbigo com o produto iodofórmio, sendo 
aplicado direto no umbigo, aplicação de 1,5ml de Doramectin e a realização do processo debrincagem do animal. O número a ser colocado e definido de acordo a raça e o sexo do animal. 
Após o período de 5 dias de nascimento os bezerros são transferidos para o bezerreiro aonde 
são colocados em uma coleira e permanecem nesse local até atingirem a idade de 3 messes ou em 
caso de alguns animais que com 3 messes de vida não tenham uma condição corporal boa 
permanecem por mais tempos, após atingirem 3 messes de vida os animais são deslocados do 
bezerreiro para o pasto aonde permanecem até a idade de novilha e com 16 messes iniciando sua vida 
de reprodução. 
3.5.9 Vacas 
A fazenda conta com um plantel de 80 vacas em lactação, numa produção média de 10 litros 
por vaca, o plantel de vacas conta com a maioria das vacas da raça Jersey e algumas cruzadas com 
holandesas. 
3.5.10 Vacas secas 
 Após a inseminação e a confirmação da prenhes, o animal continua com sua rotina normal até 
atingir o período de 7 messes de gestação, a partir desse período a vaca e marcada e retirada da 
ordenha e realizado um procedimento de secagem do animal, onde e seguido um método progressivo 
para secagem, como exemplo, hoje 1º dia e realizado a ordenha das vaca e após a ordenha os animais 
38 
 
são redirecionados para um piquete separado de outras vacas, após o período de três dias da última 
ordenha e realizado uma nova ordenha, no 4º dia, o leite retirado dessas vacas e separado e para não 
ter percas e direcionado para os bezerros, no 7º dia e realizado a última ordenha desses animais, aonde 
ficam separados até o nascimento do bezerro. 
3.5.11 Alimentação 
3.5.11.1 Alimentação na fase de cria e recria 
 Após o nascimento do bezerro e verificado se ele se alimentou, onde sua primeira alimentação 
e a mais importante, o primeiro leite liberado da vaca após o período de gestação e denominado de 
colostro, o leite mais importante para o bezerro por conter sua função de laxativo, nutritivo e por 
transmitir anticorpos ao bezerro, em casos o bezerro não tomava o leite por motivos da vaca não 
aceitar o bezerro ou por fraqueza do animal, nesses problemas era encaminhado a vaca para a ordenha 
ou no local mesmo amarava a vaca realizava a ordenha manual para a retirada do leite para ser dado 
ao bezerro coma ajuda de uma mamadeira ou por sonda, como visto na imagem abaixo (Figura 1), o 
ideal e o bezerro tomar pelo menos 10% do seu peso vivo e o máximo e quanto ele conseguir tomar. 
A partir do nascimento do bezerro até os três messes de idade e fornecido somente o leite com 
uma quantidade de 2 litros para cada animal duas vezes ao dia, a partir dos 5 dias de vida quando o 
animal e transferido para o bezerreiro, aonde sua alimentação continua com o leite na quantidade de 
2 litros por animal, fornecimento de 2kg de concentrado por animal, feno e agua disponível à vontade, 
o trato e realizado duas vezes ao dia. A partir dos 3 messes em que o animal permanece no bezerreiro 
e transferido para o pasto, nesse momento ocorre o desmame dos animais de forma bruta, no pasto 
sua alimentação e constituída de pasto a vontade, 20kg de concentrado distribuído para 15 bezerros, 
feno e água disponíveis a vontade para os animais. 
Figura 22- Fornecimento de leite através de sonda 
 
Fonte: Acervo do autor, 2018 
39 
 
3.5.11.2 Alimentação na fase de produção 
Alimentação das vacas e baseada em concentrado, silagem e pasto. O concentrado e distribuído 
sobre o coxo de alimentação, realizado 2 tratos por dia de concentrado após cada ordenha que é 
realizada no período da manhã e no período da tarde, feito a distribuição de 40kg de concentrado para 
40 animais, dando 1kg para cada animal. A silagem e fornecida somente no período da manhã após 
ordenha, onde e feito o trato e é disponível a vontade para os animais num período de 7 horas. A pós 
a realização da ordenha os animais são encaminhados para os piquetes, no período da manhã os 
animais são encaminhados aos piquetes próximo a instalação, no período de tarde os animais são 
direcionados para os piquetes localizados no sistema de pivô, onde são levados para a pastagem que 
esteja mais adequada para a permanência até no outro dia. 
3.5.12 Doenças 
3.5.12.1 Mastite 
Antes de iniciar a ordenha e realizado a lavagem dos tetos das vacas com água corrente, em 
seguida e realizado o teste de mastite com um caneco de fundo preto, para observação se á mastite 
clínica ou seja que pode ser observados os grumos, como visto na imagem abaixo (Figura 02), se o 
leite estiver numa coloração mais amarelada e caso saia pouco grumos e realizado o teste da raquete 
CMT (Califórnia Mastite Teste). 
A realização do teste de CMT (Califórnia Mastite Teste) é somente para mastite subclínica que 
e a aparência da infecção mas que não pode ser observada a olho nu, como visto na imagem abaixo 
(Figura 03), quando observado o animal com a infecção este é marcado com bastão de marcação e 
retirada das demais, onde seu leite e retirado e separado, para não ter uma perca econômica e 
fornecido aos bezerros este leite contaminado com a infecção, a vaca que apresentou infecção e 
realizado um tratamento com duração de 4 dias ou caso a vaca ainda esteja apresentando sinal da 
infecção nesse período e continuado o tratamento. 
O tratamento para a infeção e realizado com a aplicação de 20g de pasta Cefalexina, realizado 
a aplicação direto no teto que apresentou a infecção, realizando essa aplicação no final de cada 
ordenha, esse procedimento e realizado num período de três dias, no quarto dia e apenas realizado a 
ordenha para fazer a retirada dos resíduos que o produto deixa no local. E realizado a aplicação de 
20ml de Tilosina aonde a aplicação e realizada no primeiro e no terceiro dia de tratamento. O 
tratamento preventivo e feito através da realização da secagem do leite e pela aplicação de pós-diping 
após a realização da ordenha. 
 
40 
 
 
Figura 24 - Teste CMT (Califórnia Mastite Teste), Mastite subclínica 
 
Fonte: Acervo do autor, 2018 
 
3.5.12.2 Foot Rot (Podridão dos cascos) 
O período de realização de estágio foi na época das águas aonde o problema de podridão 
aumenta muito pelos motivos da elevação de umidade e o clima muito quente, a fazenda conta com 
um plantel de 80 vacas em lactação e dessas 8 vacas foram diagnosticadas com podridão de casco, 
aonde 2 dessas vaca o caso foi tão grave que o único método para não haver o descartar deste animal 
foi através da realização de uma cirurgia em uma pata, como visto na imagem abaixo (Figura 04), 
realizando a retirada de uma das unhas. 
Figura 23 - Teste da caneca de fundo preto, Mastite clinica 
Fonte: Acervo do autor, 2018 
41 
 
Para tratamento dessa infecção e realizado a passagem das vacas em um pedilúvio com uma 
mistura de 4kg de sulfato de cobre e 3 litros de formol diluídos em 200 litros de água, onde e realizado 
a passagem das vacas a pôs a ordenha sendo repetido esse tratamento por 3 dias seguidos. 
Figura 25 - Animais diagnosticados com Podridão de casco 
 
Fonte: Acervo do autor, 2018 
3.5.12.3 Bicheira (Miíase) 
E causado pela larva da mosca ochliomyia hominivorax, que é depositada em feridas abertas, 
já que a larva se alimenta de tecidos vivos. Na fazenda a bicheira e uma das enfermidades mais 
comuns que são vistas, um dos fatores que essa doença e bem frequente e pelo clima bastante quente 
e úmido, as larvas são depositadas em feridas abertas como os causados por cercas, chifradas de 
outras vacas e as vezes ferimentos causados por varas as vezes utilizadas por funcionários para 
acelerar os animais, como mostra a imagem abaixo (Figura 05). O tratamento e realizado a retirada 
das larvas do local com larvicida liquido Cialotrina e Propoxur, deixando o mais limpo possível, emseguida e feito a aplicação de Pasta Cialotrina, também realizada a aplicação de 10ml Doramectin 
para as vacas, para bezerros e aplicado 3ml, após feito esse procedimento nos dias seguintes e 
realizado a cicatrização da ferida, onde e utilizado apenas a Pasta Cialotrina, até a ferida causada pela 
larva da mosca se cicatrizar. 
42 
 
Figura 26 - Ferida causada pela larva da mosca ochliomyia hominivorax 
 
Fonte: Acervo do autor, 2018 
3.5.12.4 Carrapato (Rhipicephalus microplus) 
Uma das doenças mais comuns na fazenda aonde quase todos os animais continham o parasita 
presente em seu corpo. O tratamento e realizado com a aplicação de 10ml para as vacas e 3ml para 
os bezerros de Doramectin, 5ml de um complexo vitamínicos com vitaminas A, D3 e E, 100ml 
dissolvidos em 20L de água de Amitraz, aplicação realizada via pulverização com uma bomba costal 
encharcando o corpo do animal, como mostra a imagem abaixo (Figura 06). 
Figura 27 - Aplicação de carrapaticida via pulverização 
 
Fonte: Acervo do autor, 2018 
3.5.12.5 Tristeza parasitaria bovina 
A doença e acometida pelo carrapato por ele ser um parasita e se alimentar do sangue do animal, 
nos casos em que era visto o animal com anemia o estado de saúde já estava péssimo com a cor do 
globo ocular esbranquiçadas, era realizado o tratamento com 5ml de Diaceturato, 5ml de ferro para 
ajudar a produção de sangue e vitamina B12. 
43 
 
3.5.12.6 Pneumonia 
A doença e agravado por vários fatores e também por motivos ambientais, os animais que foram 
encontrados com esse problema normalmente vinham com anemia e com muito carrapato no corpo, 
onde mostravam os sinais de focinho e as articulações geladas, para o tratamento era realizado a 
aplicação de 5ml de ferro para ajudar a produção de sangue e vitamina B12 e 5ml de Enrofloxacina. 
3.5.12.7 Brucelose 
A vacinação e realizada nos animais de 3 a 8 messes de idade, para a realização do tratamento 
preventivo e feito a aplicação de 2ml de Brucelina produzida através de amostras de Brucella abortus, 
cepa B-19, após a aplicação e realizado a marcação de ferro no animal como uma forma de demostrar 
que o animal foi marcado, como mostra a imagem abaixo (Figura 07), a marcação realizada no lote e 
V7, assim podendo ser confirmado e a cada lote e mudado o número da marcação. 
Figura 28 - Marcação com ferro quente para confirmação da vacina de Brucelose 
 
Fonte: Acervo do autor, 2018 
3.5.13 Inseminação 
3.5.13.1 IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) 
O manejo de reprodução utilizado nas vacas e de IATF, onde e realizado 10 dias antes da 
inseminação para se ter uma sincronização do ciclo estral e a ovulação da vaca, podendo ser agendado 
o dia da inseminação. O procedimento e realizado da seguinte forma, no dia 1º dia e realizado a 
colocação dos implantes de P4 (Progesterona) e a aplicação de 2ml de Benzoato de estradiol, 
realizando o procedimento pelo período da manhã, no 8º dia e realizado a retirada dos implantes e 
realizado a aplicação de 2ml de D-Cloprostenol e 1,5ml de Cloprostenol sódico, realizando o 
procedimento pelo período da manhã, no 9º dia e realizado a aplicação de 1ml de Benzoato de 
44 
 
estradiol aplicação, realizando o procedimento pelo período da manhã, no 10º dia e realizado a 
inseminação da vaca, sendo realizado pelo período da tarde. 
 A realização do método de IATF foi realizada uma vez no período de estagio, foi feito em 80 
vacas com o intuito de vender os animais prenhas, destas 80 apenas 14 vacas entraram em gestação. 
O número de vacas que entraram em gestação foi baixo por motivos de muitas vacas perderam o 
implante e também por motivos de estres 
3.6 Considerações 
 O trabalho realizado no período de estagio traz de uma forma simplificada os manejos que são 
realizados na área de bovinocultura leiteira com a finalidade de demostrar os manejos de alimentação 
de acordo cada fase de vida, os manejos realizados para o tratamento de algumas doenças, o sistema 
de reprodução utilizado e o manejo com os animais. 
Alguns problemas encontrados mais agravantes para manejo dos animais estava situado com a 
regulagem de vácuo da ordenha, aonde o leite não era extraído totalmente de forma correta por não 
existir força adequada para a fase de sucção, tendo outros problemas subsequentes como a mastite, 
uma alternativa encontrada foi a colocação de pesos sobre as teteiras, mas com o tempo começou a 
se observar que os pesos começaram a ocasionar feridas nos tetos. 
Os principais problemas com a sanidade dos animais se obtiveram pela grande infestação de 
carrapato, trazendo grandes prejuízos como problemas que causava aos demais animais por ser uma 
porta de entrada para outras doenças como anemia e tristeza parasitária bovina, perca econômica por 
motivos de alto custos dos medicamentos e nos casos mais graves levando o animal a morte. O 
parasita era encontrado em quase todos os animais da fazenda, para a prevenção era realizado manejos 
preventivos em todos os animais da fazenda e manejos curativos nos casos mais agravantes. Os 
manejos realizados no período de estagio traz um pouco das dificuldades e dos procedimentos que 
são encarados nos dia-a-dia de vários produtores. 
 
45 
 
4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Não houve interação significativa entre genótipos e época de semeadura. Entretanto, o 
comportamento dos genótipos diferiu entre as épocas para as três variáveis analisadas: número de 
plantas emergidas (PE, plantas m-1), tempo para emergência (DASe – dias) e tempo para início da 
floração (DASf - dias) de genótipos de canola semeados em diferentes épocas. 
O estágio mostro um pouco da dificuldade que temos na produção, mostrando que os 
procedimentos que fazemos nem sempre são os melhores por falta de estruturas ou maquinas que 
estejam com uma má regulagem, mas mesmo com as dificuldades sempre damos um jeito de fazer 
um alimento com uma boa qualidade e mantendo seguir os manejos corretos para melhor produção. 
Os principais problemas com a sanidade dos animais se obtiveram pela grande infestação de 
carrapato, trazendo grandes prejuízos como problemas que causava aos demais animais por ser uma 
porta de entrada para outras doenças como anemia e tristeza parasitária bovina, perca econômica por 
motivos de alto custos dos medicamentos e nos casos mais graves levando o animal a morte. O 
parasita era encontrado em quase todos os animais da fazenda, para a prevenção era realizado manejos 
preventivos em todos os animais da fazenda e manejos curativos nos casos mais agravantes. Os 
manejos realizados no período de estagio traz um pouco das dificuldades e dos procedimentos que 
são encarados nos dia-a-dia de vários produtores. 
 
46 
 
5.0 REFERENCIAS 
ANDREWS, A. H.; WINDSOR, R. S. Doenças respiratórias. In: BLOWEY, R.W.; BOYD, H.; 
EDDY, R.G. Medicina bovina. São Paulo: Roca, 2008. 
ANZIANI, O.S.; LOREFICE, C. Prevention of cutaneous myiasis caused by screw worm larvae 
(Cochliomyia hominivorax) using ivermectin. Journal of Veterinay Medicine, v.40, p.287-290, 
1993 
ARCURI, P.A., CARNEIRO, J.C., LOPES, F.C.F. 2003. Microrganismos indesejáveis em 
forragens conservadas: Efeito sobre o metabolismo de ruminantes. In: Volumosos na produção 
de ruminantes: Valor alimentício de forragens. REIS, R., A., BERNARDES, T. F., SIQUEIRA, G., 
R., MOREIRA, A. L. Jaboticabal: Editora FUNEP, 2003. v. 01. p. 51.69. 
ATAÍDE JR., J. Produção de silagem. Viçosa: Centro de Produções Técnicas, CPT. 234p. 2007. 
Boas Práticas de Manejo: Curral Projeto e Construção / Murilo Henrique Quintiliano, Adriano 
Gomes Pascoa, Mateus J. R. Paranhos da Costa. - Jaboticabal: Funep, 2014 
BRESSAN, M. Práticas de manejo sanitário em bovinos de leite. Juiz

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