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Ensaios e Conformação Mecânica ENSAIO DE DUREZA Professora: Rafaela Azevedo Engenheira Mecânica Ensaio de Dureza Introdução: A dureza de um material é um conceito relativamente complexo de definir, originando diversas interpretações. Num bom dicionário, você encontra que dureza é qualidade ou estado de duro, rijeza.. Duro, por sua vez, é definido como difícil de penetrar ou de riscar, consistente, sólido. Essas definições não caracterizam o que é dureza para todas as situações, pois ela assume um significado diferente conforme o contexto em que é empregada: - Na área da mecânica, é a resistência à penetração de um material duro no outro, pois esta é uma característica que pode ser facilmente medida. Ensaio de Dureza Introdução: - Para um projetista, é uma base de medida, que serve para conhecer a resistência mecânica e o efeito do tratamento térmico ou mecânico em um metal. Além disso, permite avaliar a resistência do material ao desgaste. - Para um técnico em usinagem, é a resistência ao corte do metal, pois este profissional atua com corte de metais, é a maior ou menor dificuldade de usinar um metal é caracterizada como maior ou menor dureza. - Para um mineralogista é a resistência ao risco que um material pode produzir em outro. E esse é um dos critérios usados para classificar minerais. Ou seja, a dureza não é uma propriedade absoluta. Só tem sentido falar em dureza quando se comparam materiais, isto é, só existe um material duro se houver outro mole. Ensaio de Dureza Introdução: As vantagens de realizar um ensaio de dureza é: - Fácil execução; - Baixo custo de equipamentos; Os objetivos de realizar um ensaio de dureza é: - Controle de qualidade; - Verificação dos tratamentos térmicos; Ensaio de Dureza Tipos de Ensaios de Dureza: O ensaio pode ser dividido em dois tipos, que dependem da maneira com que o ensaio é conduzido: Por risco: - Mohs; Por penetração: - Brinell; - Rockwell; - Vickers; Ensaio de Dureza Dureza Mohs: O primeiro método padronizado de ensaio de dureza foi baseado no processo de riscagem de minerais padrões, desenvolvido por Mohs, em 1822. Este método deu origem a escala de dureza Mohs, que apresenta dez minérios, ordenados numa escala crescente do grau 1 ao 10, de acordo com sua capacidade de riscar ou ser riscado. Raramente é utilizado para metais. Este tipo de medida de dureza é de grande utilidade na área de mineralogia e geologia, mas apresenta pouco interesse na área de materiais e metalurgia. Ensaio de Dureza Dureza Mohs: Na escala Mohs, o talco é riscado por todos os materiais, sendo o mais macio, ou menos duro. O Diamante risca todos os materiais, sendo o mais duro. Ensaio de Dureza Dureza Mohs: Originalmente a avaliação de dureza de um material estava associada a sua resistência ao risco ou corte. Como exemplo pode-se tomar um material B que risca o material C mas não risca o material A. alternativamente, o material A risca o material B levemente e risca fortemente o material C. O material localizado imediatamente abaixo (safira-dureza ao risco 9) risca os que se seguem, e assim sucessivamente, até o mais macio da escala, que é o talco (silicato de magnésio- dureza ao risco 1). Ensaio de Dureza Desvantagens - Dureza Mohs: A maioria dos metais apresenta durezas Mohs entre 4 e 8, e pequenas diferenças de dureza não são acusadas por este método. Por exemplo, um aço dúctil corresponde a uma dureza de 6 Mohs, a mesma dureza Mohs de um aço temperado. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Brinell: A dureza por penetração, proposta por Brinell, é utilizada desde 1900. A dureza Brinell é representada pelas letras HB. Esta representação vem do inglês Hardness Brinell, que quer dizer dureza Brinell. O ensaio de dureza Brinell consiste em comprimir lentamente uma esfera de diâmetro D, sobre uma superfície plana, polida e limpa de um metal através de uma carga (força), F, durante um tempo, t. Essa compressão provocará uma impressão permanente no metal , que ficará com o formato de uma calota esférica, tendo um diâmetro, d, o qual é medido por meio de um micrometro óptico, depois de removido a carga. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Brinell: Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Brinell: Devido à dificuldade técnica de obter a medição da profundidade (p), que é um valor muito pequeno, a fórmula abaixo, muitas vezes não é empregada. Onde: HB = Dureza F = Força D = Diâmetro da esfera p = Profundidade Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Brinell: Para garantir um bom resultado, a medição do diâmetro da impressão “d” deve ser feita em pelo menos duas direções. O valor de d deve ser tomado como a média de duas leituras feitas a 90º uma da outra. Onde “F” é o valor da carga aplicada (em kgf), “D” é o diâmetro do penetrador e “d” é o diâmetro da impressão resultante, ambos em milímetros, conforme a expressão: Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Brinell: O ensaio padronizado, proposto por Brinell, é realizado com carga de 3.000 kgf e esfera de 10 mm de diâmetro, de aço temperado. A tabela ao lado substitui a aplicação da fórmula vista no slide anterior. Os valores indicados entre parênteses são somente referenciais, pois estão além da faixa normal do ensaio Brinell. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Brinell: Uma amostra foi submetida a um ensaio de dureza Brinell no qual se usou uma esfera de 2,5 mm de diâmetro e aplicou-se uma carga de 187,5 kgf. As medidas dos diâmetros de impressão foram de 1 mm. Qual a dureza do material ensaiado? Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Brinell: Usando cargas e esferas diferentes, é possível chegar ao mesmo valor de dureza. Para padronizar o ensaio, foram fixados valores de fatores de carga de acordo com a faixa de dureza e o tipo de material. O quadro a seguir mostra os principais fatores de carga utilizados e respectivas faixas de dureza e indicações. O quadro a seguir mostra os diâmetros de esfera mais usados e os valores de carga para cada caso, em função do fator de carga escolhido. Fator de carga Dureza Material 30 90 a 415 HB Aço, ferro fundido, níquel e ligas, cobalto e ligas. 10 30 a 140 HB Ligas de cobre (latão) e ligas muito duras de alumínio. 5 15 a 70 HB Cobre e ligas muito mole de alumínio, zinco. 2,5 até 30 HB Chumbo, estanho, berílio, lítio. Fator de carga 30 Fator de carga 10 Fator de carga 5 Fator de carga 2,5 kgf kgf kgf kgf kgf kgf kgf kgf kgf kgf kgf kgf Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Brinell: Os penetradores são de esferas de aço ou de carboneto de tungstênio com diferentes diâmetros. O diâmetro da esfera é determinado em função da espessura do corpo de prova ensaiado. A espessura mínima é indicada em normas técnicas de método de ensaio. No caso da norma brasileira, a espessura mínima do material ensaiado deve ser 17 vezes a profundidade da calota. Espessura do material ensaiado (no mínimo) = 17.p Principais valores de diâmetros de esferas 1 mm 2 mm 2,5 mm 5 mm 10 mm Ensaio de Dureza Exercício: Uma empresa comprou um lote de chapas de aço com a seguinte especificação: - Espessura da chapa: 4 mm - Dureza Brinell (HB): 180 Essas chapas devem ser submetidas ao ensaio de dureza Brinell para confirmar se estão de acordo com as especificações. Nosso problema consiste em saber se essas chapas podem ser ensaiadas com a esfera de 10 mm. Ensaio de DurezaDureza por Penetração – Dureza Brinell: Representação da dureza Brinell: XXX HBS D / Q / t ou XXX HBW D / Q / t XXX: valor da dureza Brinell da amostra; HBS: para ensaio com uma esfera de aço; HBW: para ensaio com esfera de tungstênio; D: diâmetro da esfera em milímetro (Não coloca a unidade); Q: carga de compressão da esfera em kgf (Não coloca a unidade); t: tempo de aplicação da carga em segundo (Não coloca a unidade); EXEMPLO: 400 HBS 5 / 500 / 30 Tempo de: ??? Diâmetro: ??? Dureza Brinell: ??? Carga de: ??? Qual o tipo da Esfera: ??? Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Brinell: Vantagens: O baixo custo do equipamento para medida de dureza Brinell. É usado especialmente para avaliação de dureza de metais não ferrosos, ferro fundido e aço e de peças não temperadas; É feito em equipamento de fácil operação. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Brinell: Limitações: Não pode ser utilizado para peças muito finas e não aplicável a materiais muito duros, como aço duro temperado, metal duro e outros de dureza idêntica ou superior a das esferas penetradoras. O ensaio não deve ser realizado em superfícies cilíndricas, porque haveria escoamento lateral do material e a dureza medida seria menor que a real. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Brinell: Foto com ensaio: 96,5 HB 10/1000/10: Ensaio com: Dureza 96,5 HB Esfera de Ø10mm Carga de 1000 kgf Tempo de 10s Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Vickers: É um método semelhante ao ensaio de dureza Brinell, já que também relaciona a carga aplicada a área superficial da impressão. O penetrador padronizado é uma pirâmide de diamante de base quadrada e com um ângulo de 136º entre faces opostas. Devido a forma do penetrador, esse teste também é conhecido como teste de dureza de pirâmide de diamante. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Vickers: O ensaio é aplicável a todos os metais com quaisquer durezas, especialmente materiais muito duros, ou corpos de prova muito finos, pequenos e irregulares, sendo por isso, conhecido como ensaio universal. Neste método, ao contrário do que ocorre no Brinell, as cargas podem ser de qualquer valor, pois as impressões são sempre proporcionais à carga, para um mesmo material. Por uma questão de padronização, as cargas recomendadas são: 1, 2, 3, 4, 5, 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100 e 120 kgf. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Vickers: A máquina que faz o ensaio Vickers não fornece o valor da área de impressão da pirâmide, mas permite obter, por meio de um microscópio acoplado, as medidas das diagonais (d1 e d2) formadas pelos vértices opostos da base da pirâmide. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Vickers: Para encontrar a dureza Vickers, utilizaremos a seguinte equação: Onde: HV = Dureza F = Carga d = Média das diagonais. Representação do resultado do ensaio: A dureza Vickers é representada pelo valor de dureza, seguido do símbolo HV e de um número que indica o valor da carga aplicada. A representação 440 HV 30 indica que o valor da dureza Vickers é 440 e que a carga aplicada foi de 30 kgf. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Vickers: Duração do ensaio: O tempo normal de aplicação da carga varia de 10 a 15 segundos. Quando a duração da aplicação da carga é diferente, indica-se o tempo de aplicação após a carga. Por exemplo, na representação: 440 HV 30/20, o último número indica que a carga foi aplicada por 20 segundos. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Vickers: Defeitos de impressão: Uma impressão perfeita, no ensaio Vickers, deve apresentar os lados retos. Entretanto, podem ocorrer defeitos de impressão, devidos ao afundamento ou à aderência do metal em volta das faces do penetrador. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Vickers: Quando ocorrem esses defeitos, embora as medidas das diagonais sejam iguais, as áreas de impressão são diferentes. Como o cálculo do valor de dureza Vickers utiliza a medida da média de duas diagonais, esses erros afetam o resultado da dureza: teremos um valor de dureza maior do que o real nos casos de afundamento e um valor de dureza menor do que o real, nos casos de aderência. É possível corrigir esses defeitos alterando-se o valor da carga do ensaio para mais ou para menos, dependendo do material e do tipo de defeito apresentado. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Vickers: Máquina de ensaio: Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Vickers: Roteiro para o ensaio de dureza Vickers: Polimento com uma lixa; Fixação da amostra na máquina de ensaio; Seleção da carga a ser aplicada; Seleção do tempo de aplicação. Acionamento do dispositivo para aplicar a carga; Medida das diagonais do quadrado impresso; Cálculo da média das diagonais da impressão; Ensaio de Dureza Exercício: As diagonais medidas num ensaio de dureza Vickers, com carga de 5 kgf aplicada por 10 segundos, foram: 0,162 mm e 0,164 mm. Represente a dureza desse material. Ensaio de Dureza Vantagens: - O ensaio Vickers fornece uma escala contínua de dureza, medindo todas as gamas de valores de dureza numa única escala. - As impressões são extremamente pequenas e, na maioria dos casos, não inutilizam as peças, mesmo as acabadas. - O penetrador, por ser de diamante, é praticamente indeformável. -Este ensaio aplica-se a materiais de qualquer espessura. Limitações: A máquina de dureza Vickers requer aferição constante, pois qualquer erro na velocidade de aplicação da carga traz grandes diferenças nos valores de dureza. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Rockwell: É o método mais utilizado internacionalmente. Esse tipo de ensaio de dureza utiliza-se da profundidade da impressão causada por um penetrador sob a ação de uma carga aplicada em dois estágios (pré-carga e carga suplementar) como indicador da medida de dureza, e não há relação com a área de impressão, como no caso Brinell. A dureza Rockwell pode ser classificada como normal ou superficial, dependendo da pré-carga e carga aplicada. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Rockwell: Neste método, a carga do ensaio é aplicada em etapas, ou seja, primeiro se aplica uma pré-carga, para garantir um contato firme entre o penetrador e o material ensaiado, e depois aplica-se a carga do ensaio propriamente dita. A leitura da dureza é feita diretamente num mostrador acoplado à máquina de ensaio, de acordo com uma escala predeterminada, adequada à faixa de dureza do material. Na realização do ensaio, recomenda-se que a espessura do corpo de prova seja no mínimo 17 vezes a profundidade atingida pelo penetrador. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Rockwell: Os penetradores utilizados na máquina de ensaio de dureza Rockwell são do tipo esférico (esfera de aço temperado) ou cônico (cone de diamante com 120º de conicidade). Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Rockwell: O equipamento utilizado para a medição da dureza Rockwell é o Durômetro. Existem dois tipos de Durômetro, um padrão, que é indicado para qualquer medição, e um superficial, que é indicado para medições de chapas, laminas e afins. Eles se diferem apenas pela precisão de seus componentes. Na máquina Rockwell normal, cada divisão da escala equivale a 0,02 mm; na máquina Rockwell superficial, cada divisão equivale a 0,01 mm. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Rockwell: EQUIPAMENTO PARA ENSAIO DE DUREZAROCKWELL Pode-se realizar o ensaio de dureza Rockwell em dois tipos de máquinas: • O equipamento padrão mede a dureza Rockwell normal e é indicada para avaliação de dureza em geral. Utiliza-se uma pré-carga de 10 kgf e a carga maior pode ser de 60, 100 ou 150 kgf. • O equipamento mais preciso mede a dureza Rockwell superficial, e é indicado para avaliação de dureza em folhas finas ou lâminas, ou camadas superficiais de materiais. Pré-carga de 3 kgf e a carga maior pode ser de 15, 30 ou 45 kgf. • Para comparar dois materiais, precisa ser utilizado a mesma escala de dureza, ou seja, um material ensaiado numa escala só pode ser comparado a outro material ensaiado na mesma escala. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Rockwell: Procedimento de ensaio: o Selecionar o suporte para o corpo de prova; o Selecionar a carga aplicada; o Posicionar o corpo de prova (girando a base de onde ele está apoiado em um local que esteja devidamente limpo); o Aplicar a uma pré-carga; o Aplicar a carga maior; o Aguardar 10 segundos; o Remover a carga; o Fazer a leitura da escala; Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Rockwell: Procedimento de ensaio: Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Rockwell: • Quando se utiliza o penetrador cônico de diamante, deve-se fazer a leitura do resultado na escala externa do mostrador, de cor preta. • Ao se usar o penetrador esférico, faz-se a leitura do resultado na escala vermelha (escala interna). • Nos equipamentos com mostrador digital, uma vez fixada a escala a ser usada, o valor é dado diretamente na escala determinada. Ensaio de Dureza Ensaio de Dureza Ensaio de Dureza Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Rockwell: Representação do resultado do ensaio: • 64 HRC: Dureza Rockwell de 64 na escala C. • 50HR15N: Dureza Rockwell superficial de 50 na escala 15 N. O número obtido no ensaio Rockwell corresponde a um valor adimensional, que somente possui significado quando comparado com outros valores da mesma escala. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Rockwell: Cuidados especiais: Ao se fazer ensaios Rockwell não deve ser considerado o resultado do primeiro ensaio após a troca do penetrador, em virtude dele não estar ainda bem assentado no alojamento. A superfície da amostra deve ser lixada para eliminar alguma irregularidade que possa ocasionar erros; A peça e a mesa de apoio devem estar bem limpas, e uma bem assentada sobre a outra. O penetrador deve estar perpendicular a peça. Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Rockwell: Profundidade de penetração: A profundidade que o penetrador vai atingir durante o ensaio é importante para definir a espessura mínima do corpo de prova. De modo geral, a espessura mínima do corpo de prova deve ser 17 vezes a profundidade atingida pelo penetrador. É possível obter a medida aproximada desta profundidade (P), a partir do valor de dureza indicado na escala da máquina de ensaio, utilizando as fórmulas a seguir: · Penetrador de diamante : · Penetrador esférico: HR normal: P = 0,002 x (100 - HR) HR normal: P = 0,002 x (130 - HR) HR superficial: P = 0,001 x (100-HR) HR superficial: P = 0,001 x (100-HR) Ensaio de Dureza Exercício: Quais informações podemos interpretar do resultado a seguir: 60HR15T Será um ensaio comum ou superficial? Qual o tipo de penetrador? Qual o diâmetro do penetrador? Qual a cor da escala que deverá ser lido no durômetro? Qual o valor da pré-carga? Qual o valor da carga maior? Ensaio de Dureza Exercício: Para um corpo de prova com dureza igual a 65 HRC, como por exemplo aço – carbono temperado, qual a profundidade de impressão? Ensaio de Dureza Exercício: Qual deve ser a espessura minima de uma chapa que será submetida ao ensaio de dureza Rockwell para um material com dureza esperada de 80HRB? Ensaio de Dureza Dureza por Penetração – Dureza Rockwell: Vantagens e Desvantagens: Vantagem: Ensaio de dureza Rockwell avanço em relação ao ensaio Brinell, já que possibilitou avaliar a dureza de vários metais, que antes não podiam ser ensaiados quanto à dureza. Desvantagem: Suas escalas não têm continuidade. Por isso, materiais que apresentam dureza no limite de uma escala e no início de outra não podem ser comparados entre si quanto à dureza; Ensaio de Dureza Exercícios: 1 – Ao realizar um ensaio de dureza, foi obtido o seguinte resultado: 350 HBS 1/30/20. O que significa esses valores e qual o tipo de ensaio de dureza realizado? 2 - Num ensaio de dureza Brinell com esfera de 2,5 mm e aplicação de uma carga de 62,5 kgf por 30 segundos, o diâmetro da calota esférica impressa no material foi de 0,95 mm. Qual o valor da dureza Brinell? 3 - Calcule a espessura mínima que deve ter uma chapa que será ensaiada pelo método Rockwell, sabendo que a dureza estimada do material é 45 HRC. 4 – Calcule o valor da dureza de um material que apresentou 0,24 mm e 0,26 mm de medida de diagonal da impressão, após aplicação de uma força de 10 kgf. Represente a dureza desse material.
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