Buscar

A ENTREVISTA INICIAL. OCAMPO E ARZENO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Cap. II – A ENTREVISTA INICIAL
Maria L. S. de Ocampo e Maria E. Garcia 
Arzeno.
A ENTREVISTA INICIAL
A entrevista inicial é semidirigida.
O paciente tem liberdade para expor 
seus problemas começando por onde 
preferir e incluindo o que desejar.
O Entrevistador intervêm a fim de: 
assinalar alguns vetores, situações de 
bloqueio, indagar aspectos da conduta 
do entrevistado.
A Técnica pode ser alternada: no inicio 
diretiva, entrevista livre. 
Finalmente no último momento da 
entrevista – DIRETIVA para que possamos 
“preencher” nossas lacunas.
RAZÕES: Devemos conhecer 
exaustivamente o paciente. Temos a 
necessidade de extrair da entrevista 
certos dados que permitam formular 
hipóteses, planejar a bateria de testes e 
posteriormente, interpretar os dados dos 
testes e da entrevista
OBJETIVOS:
A entrevista clínica é ‘UMA’ técnica, 
e não ‘A’ Técnica.
Os Testes constituem instrumentos 
fundamentais, principalmente os 
‘PROJETIVOS’.
Objetivos da Entrevista Inicial:
1) Perceber a primeira impressão 
que nos desperta o paciente e ver se 
ela se mantém ao longo de toda 
entrevista ou muda e em que 
sentido.
2) Considerar o que verbaliza: o que, 
como e quando verbaliza e com que 
ritmo. Quais aspectos de sua vida que 
escolhe para falar. Quais os que 
provocam bloqueios e ansiedades.
Extrair certas hipóteses da sequência 
temporal: Como foi, é e será o paciente.
OBJETIVOS:
3) Estabelecer o grau de coerência e 
discrepância entre tudo o que foi 
verbalizado , e a linguagem não verbal.
4) Planejar a bateria de testes mais 
adequada quanto aos: Elementos, 
sequência e ritmo.
5) Estabelecer um bom “RAPPORT” com o 
paciente. Criar um clima favorável de 
“acolhimento”.
6) Captar os aspectos transferenciais e 
contratransferenciais do vínculo.
Tipo de vínculo que o paciente procura 
estabelecer com o psicólogo.
7) Na entrevista inicial com os Pais do 
paciente é importante detectar qual o 
vínculo que une o casal, casal com o 
filho, e com o psicólogo.
OBJETIVOS:
8) Avaliar a capacidade dos pais de 
elaboração da situação diagnóstica 
atual e potencial.
Esclarecer que a presença de ambos é 
imprescindível.
O pai desempenha frequentemente um 
papel tão importante quanto o da mãe.
Não garantir a presença do pai 
equivale a pensar QUE ELE NADA TEM 
A VER COM ISSO.
O pai pode ser um elemento muito 
importante para a concretização do 
tratamento, tal como a aceitação, 
pagamento de honorários e a 
continuidade do tratamento.
CUIDADOS ESPECIAIS:
Cuidar da resistência frente a manipulação da 
CULPA
A presença de ambos evita o perigo de aceitar 
o ausente como “bode expiatório”.
Não incluir o pai é trata-lo como terceiro 
excluído.
Pais separados:
O Psicólogo deve aceitar os fatos 
consumados pelo casal.
Respeitar a forma como desejam vir 
as entrevistas: juntos, separados ou 
com novos companheiros?
Pais adotivos?
Cuidados especiais no atendimento de 
filhos “ADOTIVOS". Adoção esclarecida 
ou não? 
Devemos estar sempre atentos, continuar 
o processo psicodiagnóstico centrado no 
motivo trazido pelos pais é algo como 
cair em uma armadilha. 
Pais adotivos?
Os pais muitas vezes não dizem e 
esperam uma pergunta direta. Escondem 
a verdade até o final do processo 
diagnóstico.
Um filho não pode ser duplamente 
enganado, isto sem dúvida agravaria 
ainda mais os seus sintomas. 
MOTIVO DA CONSULTA:
9) Qual é o motivo da consulta? 
Deve-se discriminar entre MOTIVO 
MANIFESTO E MOTIVO LATENTE.
O psicólogo deve escutar o 
paciente, mas não ficar 
ingenuamente, com a versão que 
ele lhe transmite.
 Às vezes, são os pais que dissociam 
e negam importância ao que é mais 
grave.
O MOTIVO É SEMPRE IMPRESCINDÍVEL 
PARA A DEVOLUÇÃO DA 
INFORMAÇÃO: é a oportunidade 
que se dá ao paciente para que 
integre o que aparece dissociado 
entre o manifesto e o latente.
Muitas vezes o membro familiar que 
vem à consulta é o menos doente, 
ficando assim oculto o verdadeiro 
foco do problema, a menos que o 
psicólogo possa detectar e 
esclarecer esta situação.
PROCESSO DIAGNÓSTICO:
Investigar se o paciente funciona 
como terceiro excluído ou incluído 
em relação ao motivo do início do 
processo psicodiagnóstico.
É comum acontecer que os pais de 
uma criança ou adolescente, não 
esclareçam ao paciente o motivo 
pelo qual o levam a um psicólogo.
Processo Diagnóstico:
1º Se inicia com um enquadramento em 
que se deslocou o verdadeiro ponto de 
urgência.
2º Complica-se a tarefa de estudo do 
material recolhido na hora do jogo e dos 
testes. Por quê?
O paciente controla melhor o motivo 
apresentado por quem o trouxe, 
mas, INCONSCIENTEMENTE, percebe-
se a incongruência ou o engano e o 
transmite ou projeta no material que 
nos comunica.
PROCESSO:
Em geral, aquilo que os pais(ou 
mesmo o paciente) dissociam, 
adiam ou evitam transmitir ao 
psicólogo é o mais ansiógeno.
Há casos que verbalizam o que 
deveria ser muito ansiógeno para 
eles, mas não assumem a ansiedade 
como sua, transferindo-a ao 
psicólogo.
Alguns pais relatam com muita 
ansiedade um sintoma que, ao 
psicólogo , parece pouco relevante.
Os pais transmitem a história que querem 
e podem dar...
É útil averiguar, desde o princípio, que 
fantasias, que concepção da vida, da 
saúde e da doença têm os pais e/ou o 
paciente
O conhecimento destes esquemas 
referenciais anteriores, permite 
compreender melhor o caso e evitar 
a emergência de ansiedades 
confusionais ou persecutórias.
PROCESSO:
Há pais que idealizam o filho. 
Encontramos também o caso oposto, o 
daqueles que não conseguem resgatar 
nada de positivo e tratam-no como a 
caixa de resíduos que lhes serve para não 
assumir seus próprios aspectos doentes e 
a culpa pela doença do filho.
O psicólogo deve abster-se de entrar na 
atitude de tomar partido ou de 
desautorizar francamente um dos pais do 
paciente. 
O mais saudável é mostrar aquilo em que 
cada um está certo e os efeitos que os 
erros de cada um produzem no filho.
Estabelecer quais e de que tipo e 
intensidade são as identificações 
projetivas que cada pai faz com o 
filho e este com eles. Portanto 
estudar cada caso.
ALERTAS AO PSICÓLOGO:
Quanto menos experiência tiver o 
psicólogo e, quanto menos 
elaborados estiverem seus conflitos 
pessoais, mais exposto estará ao 
mecanismo de contra identificação 
projetiva. Ex. a ansiedade .
É fundamental o estudo teórico, a 
Psicoterapia do profissional e a 
Supervisão do caso em si. 
Principalmente para a Psicologia 
Clínica.
Diminui acentuadamente a 
compreensão do caso e as 
possibilidades reparatórias da 
devolução.
A ansiedade pode favorecer ou inibir 
as possibilidades do psicólogo de 
perguntar, escutar, reter, elaborar 
hipóteses, integrar dados e efetuar 
uma boa síntese e posterior 
devolução.
É oportuno destacar a importância 
da qualidade do mundo interior do 
psicólogo, suas possibilidades 
reparatórias em relação a seus 
próprios aspectos infantis e a seus 
pais internos.
É preciso assegurar uma maior 
garantia da qualidade do trabalho 
diagnóstico do psicólogo e, 
sobretudo preparar a entrevista 
devolutiva e a elaboração de um 
plano terapêutico correto.

Continue navegando