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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL Rivaildo da Silva Ramos Filho RELATÓRIO DE CAMPO: LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO (ESTUDO TAQUEOMÉTRICO) Araruna - PB Abril de 2016 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO..................................................................3 OBJETIVO GERAL..........................................................4 METODOLOGIA..............................................................4 DESCRIÇÃO DA AULA..................................................5 CONCLUSÃO....................................................................6 ANEXO...............................................................................6 REFERÊNCIAS.................................................................7 3 1. INTRODUÇÃO Para a execução de um bom projeto, seja dentro da construção civil – o foco inicial – ou em qualquer área que busque a resolução de programas e a realização de obras; se faz necessário um planejamento que anteceda o resultado final e elimine parcialmente a ocorrência de problemas. Trazendo este conceito para a engenharia civil em específico temos o conceito de levantamento topográfico. A palavra levantamento tem seu sentido a partir de “levantar”, “erguer” e o termo topográfico provém de “delineação exata de um terreno”. Tomando como base esses conceitos temos que esse processo pode ser definido como o conjunto de operações empregadas no campo por meio de métodos e instrumentos topográficos para obtenção de elementos necessários para a representação geométrica (gráfica) de um terreno. É a primeira etapa no andamento da obra, até porque 80% dos problemas encontrados na fase de execução, estão relacionados a erros não solucionados nesta etapa do projeto. Deste forma torna-se uma atividade fundamental pelo fornecimento de informações sobre o local de implantação. Um bom levantamento acarreta exatidão, descrição detalhada de um lugar e por fim todas as características de uma área, incluindo o relevo, curvas de nível, perfil longitudinal, seções transversais, entre outros elementos. Existem três tipos de levantamentos iniciais; são eles o altimétrico, o planimétrico e o planialtimétrico. Todos trabalham em cima da prerrogativa da exatidão e precisão, embora haja os erros sistemáticos ou naturais. Entretanto, o principal foco desse relatório é a determinação do chamado levantamento planialtimétrico. É a junção da palavra plani + altimetria, onde plani significa mapa que representa toda superfície terrestre em um plano retangular. O termo altimetria representa a operação que mede as altitudes de pontos em um terreno, ou seja, o levantamento planialtimétrico é um documento que descreve o terreno e nele são anotadas as medidas planas, ângulos e diferenças de nível (inclinação). 4 2. OBJETIVO GERAL Inicialmente teve como objetivo principal o aprendizado quanto aos instrumentos utilizados na aula prática, bem como o manuseio e a importância para a área em questão. E em segundo a determinação da distância horizontal entre os pontos topográficos (alinhamentos topográficos) e os ângulos entre os alinhamentos no terreno, com resoluções do método taqueométrico. 3. METODOLOGIA A base fundamental para a elaboração dessa aula prática se definiu por meio dos conceitos vistos anteriormente em sala. Toda a aquisição de conhecimento sobre levantamento topográfico e suas ramificações tornou mais claro o entedimento junto a utilização dos equipamentos e a capacitação por parte dos alunos frente ao uso da teoria topográfica em sua caracterização real. Foram utilizados tais instrumentos: o Mira; o Trena de fibra de vidro; o Teodolito; o Tripé; o Caderno para anotações; o Calculadora científica. 4. DESCRIÇÃO DA AULA No dia 11 de março de 2014 nas proximidades da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, foi ministrada a aula de campo pelo Prof. MSc. Guilherme de Freitas Furtado. Com o intuito de resolução do conhecimento desenvolvido em sala e uso do método taqueométrico, resolução de triângulos retângulos, dando origem às plantas cotadas ou com curvas de nível, foi possível o levantamento planialtimétrico. Inicialmente foi feita a montagem do teodolito com o auxílio do tripé em um ponto estratégico (visada descendente – P1), depois foi realizada a calagem do equipamento através de ajustes para uma melhor utilização e diminuição de possíveis erros na obtenção dos dados. 5 A partir do nivelamento do equipamento foi definido uma certa distância como objeto de estudo entre o teodolito e a mira. Realizada a visada do primeiro ponto foi verificado os ângulos e fios estadimétricos (superior, médio e inferior) e a que altura o equipamento estava do solo. Através das informações obtidas (altura do instrumento, ângulo , visualização dos fios na mira) foi possível a determinação da distância horizontal, por meio da fórmula: DH= 100 x H x cos² (1) E por intermédio de uma trena também foi realizada a medição, no valor de DH = 10,91 m. Com os dados obtidos também foi possível calcular a diferença de nível do terreno através da fórmula: DN = 50 x H x sen² + AI – FM (2) Terminado essas verificações, foi feito o mesmo procedimento no segundo ponto estratégico (visada ascendente – P2). Consequentemente foram obtidos diferentes dados para esse segundo ponto, com exceção da altura do instrumento, da distância horizontal e do desnível do terreno. Foram anotadas todas as informações por partes dos alunos, bem como a participação dos mesmos na visagem dos pontos. Abaixo se encontra a tabela das anotações sobre a aula: Tabela de anotações Estação Ponto visado Ângulo Zenital Fio inferior Fio médio Fio superior Altura do instrumento E1 1 13º48’53” 103º48’53 ” 0,731m 0,765m 0,827m 1,452m E2 2 12º24’48” 77º35’12” 1,71m 1,755m 1,817m 1,41m Figura 1. Representação do teodolito visando a mira (ascendente). 6 5. CONCLUSÃO Esse estudo se obteve como eficiente em todo o processo de medida da distância horizontal e do desnível do terreno; trazendo diversos conhecimentos para nós alunos. A partir da experiência com os equipamentos e seu devido uso, bem como sua montagem foi imposta inúmeras informações que serão necessárias no decorrer do curso. Mesmo não sendo de maneira profissional, foi obtido êxito e consequentemente a produção de novos saberes; Conclui-se que os conhecimentos adquiridos em sala de aula e colocados em prática trazem uma maior aquisição e absorção do que apenas conhecidos em sua teoria. 6. ANEXO Foto 1. Tripé Foto 2. Teodolito 7 7. REFERÊNCIAS Disponível em: <http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/engenhariarural/TERESACRISTINAT ARLEPISSARRA/resumo_aula_planimetria.pdf>Acesso em: 28/04/2016 Disponível em: <http://gbcengenharia.com.br/blog/tag/levantamento-topografico/> Acesso em: 28/04/2016 Disponível em: < http://www.grupoacre.com.pt/loja/teodolitos-builder-leica/teodolito-builder- 300/>Acesso em: 28/04/2016 Disponível em: <http://www.cpetecnologia.com.br/topografia/acessorios/75/tripe-aluminio-est- total/geodetic>Acesso em: 28/04/2016 Disponível em: < http://www.dicionarioinformal.com.br/planialtim%C3%A9trico/> Acesso em: 28/04/2016 Disponível em: <http://www.metrica.com.br/mira-telescopica-de- aluminio_c5173_.aspx> Acesso em: 29/04/2016 Foto 3. Mira
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