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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRICOLA E AMBIENTAL RELATÓRIO AULA PRÁTICA II MÉTODOS DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO: CAMINHAMENTO JUAZEIRO-BA 2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRICOLA E AMBIENTAL RELATÓRIO AULA PRÁTICA II MÉTODOS DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO: CAMINHAMENTO Relatório de aula prática apresentado à Universidade Federal do Vale do São Francisco, Campus Juazeiro-BA, como requisito parcial para aprovação da disciplina Topografia Planimétrica. Orientadora: Prof. Thaís Azevedo JUAZEIRO-BA 2018 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO: ................................................................................................... 4 2. OBEJTIVO: ......................................................................................................... 4 3. MATERIAIS UTILIZADOS: ................................................................................. 4 4. METODOLOGIA: ................................................................................................ 5 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES: ....................................................................... 7 6. CONCLUSÃO: .................................................................................................... 8 7. REFERÊNCIAS: ....................................................Erro! Indicador não definido. 4 1. INTRODUÇÃO: Por diversos motivos, têm se a necessidade de se fazer um levantamento de áreas como por exemplo demarcação de áreas de construção, parques, avenidas, fazendas etc., sejam elas rurais ou urbanas. Para atender tal propósito foi utilizada uma técnica especifica para tal propósito, a técnica de topografia, que pode ser feita basicamente de duas formas, caminhamento e irradiação, dentre estas para grandes distancias se utiliza o método de caminhamento e para pequenas distâncias o método de irradiação, tendo em vista que esse último tem uma menor precisão. O levantamento utilizado nesta prática foi o de caminhamento na qual consiste em percorrer o contorno de um polígono, saindo de um ponto inicial e retornando a ele, medindo-se os ângulos e as distâncias do lado que compõem tal polígono. É um método trabalhoso, porém mais eficiente quanto à precisão. Adapta-se para qualquer tipo de extensão de área, sendo na prática, utilizado para áreas relativamente grandes e acidentadas. Como na maioria das vezes não é possível “caminhar-se” exatamente sobre o perímetro da propriedade o polígono formado no levantamento não irá coincidir com a área desejada para complementação do levantamento, associam-se ao caminhamento, os métodos de irradiação e intersecção como auxiliares. No levantamento por caminhamento as distâncias normalmente são obtidas indiretamente, isto é, por Estadimetria ou Distanciômetro (Estação Total) a não ser quando são pequenas, ocasiões se lança mão da corrente ou trena para obter. 2. OBJETIVO: Medir sucessivamente ângulos e distâncias descrevendo uma poligonal fechada (área de garagem do complexo multieventos), realizando o levantamento topográfico planimétrico da área com auxílio de equipamentos devidamente instalados e aplicados na área, para fixação de técnicas da disciplina durante a prática. 3. MATERIAIS UTILIZADOS: 5 Teodolito; Tripé; Balizas; Trena; Réguas; Bussola magnética; Bussola de Smartphone; Caderneta de campo; 4. METODOLOGIA: A prática foi realizada na Universidade Federal do Vale do São Francisco Campus Juazeiro- BA, no dia 20 de Julho. A prática teve início no laboratório de Geoprocessamento, local onde os equipamentos são armazenados, de lá foram transportados até o local da prática. Em seguida a equipe dirigiu-se para o espaço em frente ao complexo multeventos, local onde o levantamento topográfico foi realizado (Figura 01). Foram demarcados sete pontos topográficos (0,1, 2, 3, 4,5,6), ao decorrer da pratica a estação topográfica foi levada para cada ponto. Os pontos foram marcados no sentido horário e consequentemente os ângulos aferidos foram ângulos externos. 6 Primeiramente a estação foi instalada no ponto 0, zerada no ponto 4 e levada externamente para o ponto 1, medindo o ângulo horizontal com a baliza e em seguida foi colocada a régua e então medido o ângulo vertical, os fios inferior, médio e superior. Este mesmo procedimento foi realizado para demarcação dos demais pontos topográficos. 7 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Para o cálculo do somatório dos ângulos externos de uma poligonal qualquer é utilizado a seguinte formula: ∑Ae = 180º x (n+2), onde ∑Ae é o somatório dos ângulos externos e n o número de pontos. Foi utilizada a seguinte formula para o cálculo de limite de tolerância: T = 5’ x √n, onde T é o limite de tolerância e n o número de pontos. A partir da fórmula de somatório de ângulos externos foi obtido o valor total dos ângulos externos de uma poligonal de cinco lados que é igual a 1260°. Com o somatório dos ângulos externos da área em questão foi obtido o valor de 1259°50’ 50’’, obtendo uma diferença de 9’10’’, a menos, do necessário para uma poligonal de cinco lados. O limite de tolerância permitido através da fórmula é de 11’10.82”, onde o erro cometido no campo é um erro tolerável. Para o cálculo dos azimutes foi utilizado o seguinte: 1º QUADRANTE: R = Az; 2º QUADRANTE: R = 180º - Az; 3º QUADRANTE: R = Az – 180º; 4º QUADRANTE: R = 360º - Az. 8 Os azimutes lidos, com exceção do primeiro, foram obtidos para meio de comparação, as discrepâncias obtidas entre os azimutes podem ter sido pela não exatidão do aplicativo, ou outros erros humanos. Com o primeiro azimute obtido pelo aplicativo de smartphone, foram obtidos todos os outros azimutes calculados pela fórmula citada acima, a diferença entre o primeiro azimute lido e o último azimute calculado é de 9’10’’, sendo o mesmo valor do erro obtido no somatório de ângulos externos, mostrando que a caderneta foi preenchida de forma correta, significando erro dos azimutes no campo. Para o cálculo das distâncias horizontais (DH) entre os pontos, foi utilizada a seguinte fórmula: DH = 100 x H x cos2 (90°- AV) Onde: DH = distância horizontal; H = a diferença entre o fio superior e o fio inferior; AV = ângulo vertical Os valores obtidos com a fórmula de distância estão representados na tabela 1. A tabela abaixo mostra os dados coletados durante o procedimento. EST. AZIMULTE LEITURA DO MIRANTE ALTURA DO INTRUMENTO ANGULO VERTICAL ÂNGULO EXTERNO FI FM FS 0-1 122° 1,412 1,44 1,472 1,44 m 89°49'18" 227°21'7'' 1-2. 1,34 1,428 1,512 1,42 m 89°50'44" 208°23'12" 2-3. 1,22 1,34 1,46 1,347 m 89°53'20" 216°20'52 3-4. 1,31 1,35 1,409 1,355 m 90°36'07" 242°29'54" 4-5. 1,18 1,42 1,66 1,422 m 89°53'33" 215°23'59" 5-6. 1,36 1,47 1,58 1,472 m 270°5'34" (-180°) 245°34'32" 6-0. 1,19 1,433 1,678 1,433 m 90°13'11" 254°23'44" Tabela 01: Caderneta de Campo 6. CONCLUSÃO: 9 Concluiu-se então que, a topografia se faz necessária para levantamento de áreas terrestres, por ser uma técnica que tem uma boa precisão, que surgiu da necessidade de aferimento de distâncias bem como de áreas de polígonos. Concluiu-se se faz positiva a utilização da topografia para obtenção de resultados satisfatórios e confiantes o suficiente para se produzir documentos que assegurem tal aferição. Mais ainda, chegamos a conclusão que a técnica de topografia que oferece melhor confiança e precisão entre as citadas anteriormente é a técnica de caminhamento, levando em conta o rigor de se fazer uma análise precisa e minuciosa para obter dados topográficoso mais próximo da realidade possível, quanto menores os erros no levantamento maiores são as chances de um resultado satisfatório e maior confiabilidade. 7. REFERÊNCIAS: BRANDALIZE, MARIA CECÍLIA BONATO. PUC-PR, Apostila 08- Topografia, acesso no endereço de internet www2.uefs.br/geotec/topografia/apostilas/topografia(8). COMASTRI, J. A. – Topografia – Planimetria – Viçosa – Editora da Universidade Federal de Viçosa – 1977 – 335 p. DAVIS, R.E. et alii – Tratado de Topografia – Madrid – Aguillar S/A de Ediciones – 1976 – 977 p. DOMINGUES, F. A. A. – Topografia e Astronomia de Posição para Engenheiros e Arquitetos – São Paulo – Editora McGraw-Hill do Brasil – 1979 – 403 p.
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