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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PENAMBUCO - UFPE CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE - CAA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALLISON VALENÇA DA SILVA CLÁUDIO MORAIS DOS SANTOS JÚNIOR DANIEL JOSÉ FELCIANO SILVA KATTARINNE MARIA GOMES DE BARROS LUCAS HENRIQUE DA CRUZ FERREIRA MIGUEL LUDGERO DA SILVA JÚNIOR Aferição e teste de precisão e exatidão de vários instrumentos RELATÓRIO Caruaru - PE 2016 ALLISON VALENÇA DA SILVA CLÁUDIO MORAIS DOS SANTOS JÚNIOR DANIEL JOSÉ FELCIANO SILVA KATTARINNE MARIA GOMES DE BARROS LUCAS HENRIQUE DA CRUZ FERREIRA MIGUEL LUDGERO DA SILVA JÚNIOR Aferição e teste de precisão e exatidão de vários instrumentos Relatório para ser submetido a Universi- dade Federal de Pernambuco (UFPE), Cen- tro Acadêmico do Agreste, Núcleo de Tec- nologia, Curso de Engenharia Civil. Caruaru - PE 2016 Resumo O experimento tem consiste em medir os volumes dos instrumentos usados para a medição de volumes no ambiente do laboratório, através de testes com um volume padrão de água destilada medido por uma pipeta de 25ml, para confirmar se são precisas e confiáveis para o uso. Pois é necessário o uso de instrumentos de medição corretos e exatos para que não ocorram erros durante a prática dos experimentos. Conforme os testes realizados, foi observado que o becker não deve ser usado para medidas precisas pois sua finalidade não é para a medição e seu formato não con- tribui para medidas precisas. Também foi observado que instrumentos que sofreram aquecimento tiveram suas exatidões prejudicadas tornando-os não confiáveis para tais técnicas. Sumário 1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.1 Materiais e equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.2 Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.2.1 Dominar técnicas de pipetagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.2.2 Calcular o volume médio da água destilada . . . . . . . . . . . . . . 5 2.2.3 Medir o volume de vários instrumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.2.4 Medição de massa de quatro rolhas distintas . . . . . . . . . . . . . . 6 3 Resultados e Discussão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 3.1 Resultado do volume médio de água destilada . . . . . . . . . . . . . 7 3.2 Resultado do volume dos instrumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 3.2.1 Balão volumétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 3.2.2 Béquer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 3.2.3 Bureta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 3.2.4 Proveta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 3.3 Resultados das massas das rolhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 3.3.1 Pesagem invidual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 3.3.2 Pesagem em grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 3.3.3 Pesagem de uma única rolha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 4 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 5 Referências bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 6 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 4 1 Introdução No estudo da química, principalmente em laboratório, se faz necessário o uso de instrumentos que auxiliam o químico ou profissional treinado nesta ciência, no transcorrer de suas atividades. Que por meio de várias técnicas, envolvem a pesagem de compostos, a mistura e a reatividade de substâncias, entre outras. Na química, precisão não é um requisito, mas, sim, uma obrigação. Isso por causa da importância do trabalho envolvido, que no dia a adia, lida com substâncias e compostos nocivos à saúde humana, que por esse e, outros motivos necessitam de exatidão, bem como, se é exigido o correto dimensionamento dos mesmos. Para tanto, o profissional é auxiliado por uma gama de utensílios, com finalidades específicas. As vidrarias - recipientes feitos, geralmente, de vidro temperado-, por exemplo, o ajudam a mover, medir e preparar soluções. Existe um grande número de vidrarias, sendo de suma importância aos profissionais que executam tarefas de um químico, conhecer suas especificidades. Dentre elas, existem aquelas que são mais precisas, como o Balão Volumétrico e a Bureta, em relação a outras, como o Béquer e a Proveta. Sendo utilizados para transferências, com maior exatidão, de um recipiente para outro, uma nova vidraria, bem mais precisa que as anteriores, a Pipeta (graduada ou volumétrica). A pesagem de compostos, por meio de balanças, assim como a medição de volumes, por vidrarias, também deve ser precisa. Justamente, tentando entender um pouco mais destes instrumentos-balanças e vidrarias- o presente trabalho, do que se trata esta introdução, tem como por objetivo aferir a precisão dos referidos objetos. Onde, por meio da pesagem de diferentes massas em balanças analítica e semi-analítica, a transferência de certo volume de um líquido, de uma Pipeta de Pasteur para diferentes vidrarias, tem-se como finalidade confirmar resultados ou não. Caso o resultado obtido, seja diferente do esperado, será levantado hipóteses sobre o porquê do desvio. 5 2 Procedimento Experimental 2.1 Materiais e equipamentos • Pipeta graduada de 25 mL • Pipeta Volumétrica de 25 mL • Balão volumétrico de 50 mL • Béquer de 100 mL • Bureta 50 mL • Proveta 50 mL • Balança analítica • Balança semi-analítica • 4 Rolhas distintas • 250 ml de água destilada 2.2 Procedimento 2.2.1 Dominar técnicas de pipetagem a) Limpe previamente a pipeta; b) Preencha pipeta com a água destilada até acima do menisco usando a pêra de sucção; c) Transfira o liquido para o recipiente desejado observando o tempo de escoa- mento mínimo. 2.2.2 Calcular o volume médio da água destilada a) Tare a balança com o vidro de relógio sobre a mesma; b) Deposite 20 gotas de água destilada no vidro de relógio com a pipeta de Pasteur; c) Repita o procedimento, utilizando a pipeta graduada. 2.2.3 Medir o volume de vários instrumentos a) Considerando exatos os 50 mL da pipeta volumétrica, coloque 50 mL de água destilada nos seguintes instrumentos: Capítulo 2. Procedimento Experimental 6 - Balão volumétrico de 50 mL - Béquer de 50 mL - Bureta de 50 mL - Proveta de 50 mL b) Com a pipeta de Pasteur. Adicione ou retire o volume de água necessário para que a vidrarie marque exatamente os 50 mL previstos; c) Calcule o volume de água adicionado ou retirado, aferindo cada vidraria utilizada. 2.2.4 Medição de massa de quatro rolhas distintas a) Pese as quatro rolhas separadamente usando a balança analítica, tare a balança antes de medir; b) Pese as quatro rolhas separadamente usando a balança semi-analítica, tare a balança antes de medir; c) Pese as quatro rolhas juntas na balança analítica, tare a balança antes de medir; d) Pese as quatro rolhas juntas a balança semi-analítica, tare a balança antes de medir; e) Pese uma só rolha cinco vezes na balança analítica, tare a balança antes de medir; f) Pese a rolha do processo anterior cinco vezes na balança semi-analítica, tare a balança antes de medir; 7 3 Resultados e Discussão 3.1 Resultado do volume médio de água destilada Considerando-se exatos/padrão os 50 ml da pipeta volumétrica diante dos procedimentos percebe-se que medindo um mesmo volume em vários instrumentos podemos obter resultados semelhantes ou diferentes, então antes das explicações precisa-se obter o volume de cada gota. Para os cálculos foi medido o peso na balança analítica de 20 gotas de água na pipeta de Pasteur: 0,4726 gramas. Com a fórmula: D= m/v,econsiderando a densidade da água sendo 1g/cm3 (quando líquida e em temperatura ambiente), substitui-se e conseguimos o volume de 20 gotas. D= m/v 1= 0,4726/v v=0,4726 cm3 ou 0,4726 ml que divide-se por 20 e obtém o volume de cada gota que será 0,02363 ml. Mediu-se também o peso na balança analítica de 20 gotas de água na pipeta graduada: 0,7373 gramas. Com a fórmula: D= m/v,e considerando a densidade da água sendo 1g/cm3 (quando líquida e em temperatura ambiente), substitui-se e conseguimos o volume de 20 gotas. D= m/v 1= 0,7373/v v=0,7373 cm3 ou 0,7373 ml que divide-se por 20 e obtém o volume de cada gota que será 0,036865 ml. Percebe-se que a diferença foi de 0,013235 ml, considerando como exata a pi- peta de Pasteur pois completamos o volume dos instrumentos com ela, podemos propor uma margem de erro de 55,9% da pipeta graduada. Nos cálculos a seguir será utilizado o volume 1 (0,02363ml) da gota de água. 3.2 Resultado do volume dos instrumentos 3.2.1 Balão volumétrico Figura 1 – Balão Volumétrico de 50 mL http://www.mcientifica.com.br/shop/balao-volumetrico-com-rolha-de-poli-50ml.html Capítulo 3. Resultados e Discussão 8 A medida do balão volumétrico (observando-se o menisco) foi imprecisa, sendo necessário adicionar mais cinco gotas de água destilada para alcançar a marca dos 50ml. Para obtenção do erro relativo (ER), faz-se: 1 gota = 0,02363 ml e considerando que precisou-se adicionar 5 gotas de água, calcula-se: 5x 0,02363 ml = 0,11815 ml( erro do volume), para obter o erro relativo faz regra de 3 para saber a porcentagem de erro. ER= 50 ml ——-100% 0,11815ml——–x x=0,2363% O Balão volumétrico é um recipiente que não pode ser aquecido, utilizado em laboratórios para preparação de líquidos em volumes muito precisos, usado para medir um determinado volume, quando este é grande para ser medido com uma pipeta ou bureta. Entretanto, observou-se no experimento que ele obteve certa margem de erro, fazendo com que levantem-se hipóteses para a modificação do recipiente, como por exemplo, que ele foi aquecido fazendo com que ele se dilate-se. 3.2.2 Béquer Figura 2 – Béquer de 100 mL http://www.mcientifica.com.br/shop/copo-bequer-graduado-100ml.html# No béquer a medida deu correta, pois o menisco foi observado tangente à linha de 50ml. Não há erro,segundo o experimento, pois a medida foi precisa. O béquer é utilizado para transportar líquidos,fazer reações e pode sofrer aque- cimento,o que pode ser uma das justificativas para o fato do volume ter sido o mesmo da pipeta volumétrica. Pois com o aquecimento a vidraria sofre mudanças alterando sua precisão. Capítulo 3. Resultados e Discussão 9 3.2.3 Bureta Figura 3 – Bureta de 50 mL http://www.mogiglass.com.br/shop/vidrarias-de-laboratorio/bureta/bureta-graduada-com-torneira-de-ptf e-de-50ml.html Na bureta observou-se outra certa imprecisão. Sendo necessário adicionar 10 gotas. Calcula-se novamente o erro de acordo com o modo anterior. 1 gota = 0,02363 ml 10x 0,02363 ml = 0,2363 ml( erro do volume). ER= 50 ml ——-100% 0,2363ml——–x x=0,4726% A bureta é utilizada na dosagem volumétrica de reagentes nas titulações pois possui grande exatidão e precisão, o que não podemos observar no experimento, pois assim como o balão volumétrico não pode ser aquecido, podendo assim levanta-se a hipótese que este foi aquecido, modificando assim o seu volume. 3.2.4 Proveta Figura 4 – Proveta de 50 mL http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/ Na proveta obteve-se a maior imprecisão. Sendo necessário adicionar 30 go- tas.Observe: 15 6 Questões 1º) São os volumes das gotas de água destilada provindas da pipeta de Pasteur e da pipeta volumétrica iguais ou diferentes? Justifique. Resposta: Elas são diferentes. Porque de acordo com os testes realizados, a massa de uma gota varia na maioria das vezes em que é formada, e é muito difícil conseguir controlar a sua formação para que tenha uma massa igual toda vez que for formada uma nova gota. 2º) Qual vidraria você usaria para medir 25 ml de uma solução de ácido clorídrico para ser titulado por uma solução conhecida por NaOH? Por quê? Resposta: Pipeta graduada, pois ela é a que tem maior exatidão em suas medias. E também é a mais indicada para a medição de pequenos volumes devido ao seu formato cilíndrico. 3º) Qual a vidraria você utilizaria para medir 70 ml de ácido acético para ser adicionado numa reação de síntese orgânica? Por quê? Resposta: Pipeta graduada, porque ela é um instrumento preciso e indicado para medição de pequenos volumes ou volumes variáveis. Seu formato cilíndrico facilita na medição precisa dos líquidos. 4º)Porque os instrumentos volumétricos são danificados quando colocados na estufa? Resposta: Os instrumentos volumétricos são rigorosamente aferidos, se eles forem aquecidos eles perdem essa precisão por causa da dilatação térmica, sofrendo deformação que acarreta na alteração de sua precisão.Você precisar comprar esse documento para remover a marca d'água. Documentos de 10 páginas são gratuitos. You need to buy this document to remove the watermark. 10-page documents are free.
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