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11 Pensamento Keynesiano

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PENSAMENTO KEYNESIANO
Econ. Elvis E. Inga de la Cruz
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS 
Goiânia, 2017
1
2
O PENSAMENTO KEYNESIANO
JOHN MAYNARD KEYNES
A Escola Keynesiana
John Maynard Keynes (1883-1946).”O grande tratado em ciência social do século XX”. 
3
Em 1936, publica sua obra principal: “Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda”;
A vida de Keynes:
Desde cedo, o círculo de relacionamentos de Keynes centrava-se com os mais destacados economistas e filósofos da época:
Alfred Marshall;
H. Foxwell;
H. Sidwick;
W.E Johnston e
James Word
Todos companheiros de Neville Keynes
4
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes:
Desde criança, lidava muito bem com cálculo. Aos 11 anos foi reconhecido como melhor aluno de matemática;
Obteve uma bolsa para a melhor escola da Grã-Bretanha. Ganhou muitos concursos;
Além da matemática, demonstrava aptidões em filosofia, literatura e história;
Em 1902 foi para Kings College, na Universidade de Cambridge, com um bolsa para Matemática e os Estudos Clássicos;
Foi orientado por W. Hobson
5
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes:
Obteve menção honrosa no diploma de Matemática em 1905;
Mas passava a maior parte do tempo em outras atividades:
Estudando Filosofia e lógica;
Atuando na associação de estudantes;
Jogando Briedge 
 Paixão pelas amizades;
Colecionando livros antigos.
6
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes:
Imediatamente após conseguir o “tripos”, aos 22 anos, Keynes torna-se um sério estudante de Economia, lendo os principais textos na matéria;
Começa a ler as leituras de Alfred Marshall em Economia;
Pretende alcançar um segundo diploma em Economia, mas desiste. 
Em 1906 tirou o segundo lugar no concurso público. Perdeu para Otto Niemeyer (Escritório do Tesouro);
7
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes:
Keynes obteve o cargo no Escritório da Índia como funcionário em treinamento;
Foi o primeiro colocado em Lógica, Psicologia e Redação. O pior desempenho foi para Matemática e Economia!
Dedica-se desenvolver a sua dissertação sobre a “Teoria da Probabilidade”. Com ajuda de B. Russell, obteve um bolsa no King’s College;
Keynes foi nomeado membro de Finanças e Moeda da Índia em 1913;
8
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes:
Whitehead:
	“Seus axiomas são bons [...] ele se habilita a resolver questões difíceis e detectar erros e ambiguidades nos trabalhos dos seus predecessores [...].”
9
A Escola Keynesiana
10
A Escola Keynesiana
B. Russell:
	“O cálculo matemático é espantosamente poderoso [...] espera-se que ele estimule trabalhos adicionais em tema de maior importância, que filósofos e lógicos têm indevidamente ignorado”.
A vida de Keynes:
Keynes desmantela a teoria clássica da probabilidade e amplia a teoria subjetiva ou racional da probabilidade;
11
A Escola Keynesiana
Frank Ramsey (1903-1930)
“A compreensão da ação humana requer algo mais que a mera observância de frequências em eventos passados” 
A vida de Keynes:
Keynes agora é professor de Economia em Cambridge. 	Recebe uma bolsa dada por 	Alfred Marshall; dedica-se à 	publicação de papers em 	estatística.
Dedica-se a atacar a Karl Pearson. Rejeitando seu método indutivo para estabelecer verdades sociais.
12
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes:
Em 1913 publica o livro “Moeda da Índia e Finanças”;
Defende criação do Banco Central para a Índia.
Até 1915, Keynes ministra cursos e orienta alunos em temas ligados a moeda e, crédito e preços. Ele vai ganhando reputação profissional;
Aos 28 anos Keynes é nomeado editor do The Economic Journal;
13
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes:
O ensaio em probabilidade faz em Keynes mudar seu pensamento ortodoxo sobre a “Teoria quantitativa da moeda Marshaliana”.
	Uma vez que, havia-se dado conta de que a Economia não podia ser uma ciência exata por que o número de variáveis era grande demais e a estabilidade das variáveis, com o passar do tempo, não podia ser garantida.
14
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes:
Uma outra preocupação de Keynes, estava voltado a questões filosóficas e existenciais mais amplas. Para tanto, o melhor ambiente de discussão estava fora da academia e das burocracias públicas. Encontra amparo:
No grupo de Bloonsbury;
Nos Apostoles
Assim, ele cultivava: i) Prazer no relacionamento humano, ii) Prazer à apreciação de belos objetos e iii) Prazer ao conhecimento.
15
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: 
Antecedentes à obra de Keynes
I
16
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: As ligações filosóficas de Keynes no estudo da Probabilidade.
Filosofia de John Locke (experiência-verdade);
Filosofia de David Hume (não empirismo-ética)-;
Filosofia de Moore;
	A Teoria da Probabilidade de Keynes é o resultado de uma reflexão filosófica que pretende conciliar duas tradições ligadas cada qual a um dos maiores filósofos da língua inglesa (Locke e Hume).
17
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: Moore Vs Keynes
Para Moore, a intuição explica os fatos do mundo (o que é) e explica os ideais (o que deve ser);
Para Keynes, A intuição explica as ações humanas e explica os ideias das ações humanas;
Por tanto, Keynes tenta resolver o problema da indução!
18
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: A crítica de Keynes
Keynes critica o método tradicional axiomático da matemática de LAPLACE, refere-se ao cálculo probabilístico tradicional (usados para resultados complexos de grande precisão);
Keynes propõe um método não tradicional axiomático da matemática e oferece outra interpretação do significado dos axiomas da teoria da probabilidade a partir da crítica do princípio de indiferença.
19
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: A crítica de Keynes
No estado de ignorância a chance de ocorrer um evento ou não é de 50%. Aquilo, leva a absurdos, uma vez que tal princípio se aplica a jogos de lançamentos muitos simples;
Não basta postular a igual probabilidade das possíveis ocorrências, sempre se requer uma razão positiva que explica o fato de ocorrências do tipo sim ou não terem a mesma probabilidade, a menos um ruído branco (não autocorrelacionadas).
20
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: A crítica de Keynes
Exemplo:
	“A: é claro, sir, não é muito razoável criar afeição por uma lady da qual nada conheço... Sir B: é claro sir, mas é ainda menos razoável se você se nega a uma lady da qual não conhece nada”
	
21
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: A crítica de Keynes
Exemplo (Continua...):
	 Quer dizer, no mundo probabilístico tradicional, a lady em questão, da qual nada conhecemos, além do seus encantos, teria 50% de probabilidade de ser merecedora do afeto de algum pretendente e os mesmo 50% de chance de não ser digna de que alguém por ela se afeiçoe. Seria então razoável não se arriscar.
	Porém, na prática, parece ainda mais razoável assumir riscos e optar por conhecê-la!
	
22
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: 
Keynes tinha 31 anos quando foi deflagrada a primeira Guerra Mundial; antes de 1914, a maior parte de sua energia foi canalizada para transformar sua tese em livro.
Mas o tratado sobre probabilidade foi publicado em 1921.
De 1914-1918, Maynard Keynes foi convocado pelo Tesouro Britânico a assessorá-lo na questão do financiamento da economia de guerra. O sucesso desse trabalho, passou a exercer a posição de representante britânico na conferência do tratado de paz em Paris, em 1918.
23
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: 
No entanto Keynes renuncia ao cargo pelas suas diferenças com representantes que defendiam a imposição à Alemanha de pesados pagamentos a título de reparações de guerra.
Escreve, no seu retorno “As consequências econômicas da paz”. Crítica ao tratado de Versalhes.
24
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: 
Antecedentesà obra de Keynes
II
25
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: Antecedentes à obra de Keynes
Século XX: 
O efeito agregado da moeda ainda não era bem entendido;
Havia maior interesse nas instituições que afetavam a oferta de moeda;
Existia duas correntes teóricas:
Escola Bancária
Escola Monetária
	* Concorriam na explicação da natureza e do efeito da moeda na economia.
26
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: Antecedentes à obra de Keynes
No começo desse século, problemas de Política Monetária lançaram David Ricardo em ativas controvérsias econômicas;
Política econômica falha;
Problemas de inflação e deflação eram mal equacionadas;
Alguns fatos marcaram a época:
Guerra contra frança;
Revolução industrial;
Crescimento populacional com urbanização;
Problemas nas safras agrícolas;
27
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: Antecedentes à obra de Keynes
Os principais problemas teóricos em política monetária residiam na relação entre;
Variações monetárias;
Nível de atividade econômica e câmbio;
Relação entre moeda e fluxo de pagamentos;
Mudanças institucionais desafiavam a política monetária de então;
A oferta da moeda corria solta por essa época, nenhuma restrição tecnológica a essa oferta impedia que os bancos continuassem a emitir notas de papel. 
28
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: Antecedentes à obra de Keynes
Século XIX:
Principais problemas teóricos em Polít. Monetária residiam na relação entre monetárias, nível de atividade econômica e câmbio;
Relação entre oferta de crédito e expansão dos negócios
A oferta monetária corria solta por essa época, nenhuma restrição tecnológica a essa oferta impedia que os bancos continuassem a emitir notas de papel;
O banco da Inglaterra tinha suspendido, em 1797, a conversibilidade, ou seja, a troca automática do papel-moeda por ouro;
29
A Escola Keynesiana
Século XIX:
Henry Thornton foi um dos pioneiros na Teorização das relações entre moeda e crédito;
No padrão-ouro; +∆Papel-Moeda, +∆ Preços domésticos, +∆ M e -∆X.
Tendo-se moedas convertidas em barras de ouro, com o desequilíbrio na balança comercial ocorrem saídas de ouro em barra, -∆circulação de moedas e -∆papéis lastreado em ouro, -∆ caem os preços. 
30
A Escola Keynesiana
Século XIX:
A deflação reduz o produto enquanto a inflação estimula o comércio e a indústria. 
Thornton acreditava que o crescimento do produto e do comércio estimula o volume de crédito concedido e de moeda corrente em circulação;
Incertezas econômicas levam ao aumento na preferência pela moeda líquida;
Rigidez de salários monetários e escassez elevam o desemprego.
31
A Escola Keynesiana
Século XIX:
O principal problema teórico:
Flutuações no câmbio induzidos por variações na oferta monetária.
-∆PouroMercadorias Inglesasno mercado externo, no 1800-01?
Duas respostas:
Bullionistas (Escola Monetária) <moeda exógena>
	 +∆Pouro em barra=P(excesso de papel-crédito)
Anti-bullionistas (Escola Bancária) <moeda endógena>
 -∆Pouro em barra =(+∆ despesas externas do gov, -∆X)
Créditod=C(Negócios lucrativos ou expectativas de negócios rentáveis)
Liquidez = L(expectativas de negócios rentáveis)
32
A Escola Keynesiana
Século XIX:
Os clássicos pensavam os problemas monetários de modo dicotômico: A teoria do valor não se relacionava com a teoria monetária	;
A fusão das duas teorias é feita pelos neoclássicos: I. Fisher, K. Wicksell e Pigou;
Mecanismos de transmi-
	ssão entre moeda e
	preços.
33
A Escola Keynesiana
Século XIX:
Preocupam-se em investigar:
O que determina a velocidade da moeda de circulação da moeda?
O que determina a demanda por moeda?
Qual o papel dos juros no processo de expansão e contração monetária?
As primeiras respostas da Teoria 
Quantitativa da Moeda (TQM), 
estabeleceu-se uma ligação direta
entre moeda e preços!
34
A Escola Keynesiana
I. Fisher:
Foi o primeiro na formalização matemática da TQM:
	 MV+M’V’=PT
	 MV=PT  P=(V/T)M
Onde,
M=estoque de moeda;
V=velocidade de circulação;
P=nível médio dos preços;
T=volume de transações realizadas.
35
A Escola Keynesiana
A vida de Keynes: 
A teoria geral de Keynes
36
A Escola Keynesiana
A teoria geral:
A teoria geral do emprego, dos juros e da moeda, foi publicada em 1936;
Difícil de ler e mal organizado;
Surge logo após a recuperação da Grande Depressão;
A ideia básica de Keynes:
“A fim de manter o pleno emprego na Economia, o governo deve gerar déficits orçamentários quando a economia entrar em recessão”
A baixa atividade econômica de então deve-se ao fato de o setor privado não estar investindo o suficiente.
37
A Escola Keynesiana
A teoria geral:
Mercado saturado, -∆Investimento privado,-∆N, -∆C, -∆Inv. Privado;
Duas saídas:
+ ∆Desemprego, +∆ Miséria social  Equilíbrio na economia;
+∆Intervenção do governo para evitar sofrimento (antecipação dos fatos), +∆Investimento (complementando o investimento)Equilíbrio na Economia.
O livro tornou-se a bíblia da profissão de economistas e das políticas assessorados por eles;
Keynes via sua teoria como uma total ruptura com a ortodoxia corrente a que denominou de “Teoria Clássica” <Na verdade neoclássicos da universidade de Cambridge>
38
A Escola Keynesiana
A teoria geral:
Como os neoclássicos de Cambridge, Keynes confiava em argumentos práticos e intuitivos, mais do que o formalismo matemático;
Ele levava em consideração em consideração:
Tempo histórico;
Estrutura institucional;
Estrutura industrial;
Fenômenos do mundo real: incerteza, moeda e ciclos de negócios;
Os Marshallianos alimentavam certa crítica ao laissez-faire, que era aceito em alguns casos;
Muitos deles eram utilitaristas;
39
A Escola Keynesiana
A teoria geral:
A Teoria geral teve boa aceitação, principalmente por gerações mais novas de economistas;
O material de Keynes propiciava explicar e prever formulações de políticas econômicas racionais;
Na década de 30, a recessão e o desemprego foram os principais itens na agenda de problemas econômicos. 
O diagnóstico tradicional: existência de salários elevados acima do equilíbrio era responsável pela crise;
O diagnóstico de Keynes: desemprego em massa é uma situação de equilíbrio;
40
A Escola Keynesiana
A teoria geral:
1920 fusões entre empresas, expansão da produção em massa, base produtiva cresce na medida que as expectativas eram favoráveis, ampliação da capacidade produtiva para conquista de novos mercados, empresas buscam recursos externos emitindo ações ou contraindo empréstimos, o crédito ampliava-se no financiamento aos investimentos. Em certo ponto, a capacidade produtiva tornou-se suficiente para atender à demanda e daí em diante tornar-se-ia cada vez mais difícil encontrar novas oportunidades para reinvestir os lucros. Assim, os excedentes eram atraídos para aplicações financeiras e em ações. Com a queda no investimento produtivo, parte dos recursos era desviada e passava a ser orientada para a especulação. Como resultado, ocorre a elevação nos preços das ações e crescente onda especulativa. Os lucros crescem a despeito da crescente fragilidade da base produtiva.
41
A Escola Keynesiana
A teoria geral:
Dada a capacidade ociosa, o desemprego no setor de bem de capital -∆consumo. -∆consumo afetava as industrias de bens de consumo gerando nova onda de desemprego e assim por diante até a ruptura do sistema de produção. 
Enquanto isso, o setor financeiro acenava para a ilusão de prosperidade;
A forte restrição monetária levava os agentes a saldarem dívidas com novos papéis. A restrição monetária implicava +∆V e -∆P;
O estreitamento dos recursos das empresas e a notícia de falências impulsionavam a corrida ao resgate das aplicações. Muitos aplicadores foram à falência total;
42
A Escola Keynesiana
A teoria geral:
Assim, uma coleção de fatos preocupantes como:
- ∆ Consumo;
- ∆ Investimento;
Falência bancária e;
Fuga de capitais.
Conduziam inexoravelmente à depressão!
Keynes interpretava esses acontecimentos históricos como um indíciode que as instituições financeiras e a moeda podem ser danosas ao capitalismo;
43
A Escola Keynesiana
A teoria geral:
Ele enfatizava o papel das expectativas e da incerteza, mostrando que a ilusão de riqueza pode levar à ruína da economia;
Critica o pensamento ortodoxo que só supõe a austeridade na solução da crise;
Paradoxo da parcimônia de Keynes: contenção do consumo e aumento de poupança, em vez de serem benéficos, poderiam ser danosos ao capitalismo, pois a renda poupada deixa de gerar emprego, esfria a economia e aprofunda a crise. <Propõe: Ação do Estado no momento de depressão econômica>. 
44
A Escola Keynesiana
45
A Escola Keynesiana
Fim
Referências
Feijó, R. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 2007. 
Me. Elvis E. Inga de la Cruz
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