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Doutrina Econômica Keynesiana

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Doutrina
Econômica 
Keynesiana 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA (UEPB)
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS - CAMPUS I
CURSO DE BACHAREL EM DIREITO
COMPONENTE CURRICULAR: ECONOMIA GERAL E JURÍDICA
DOCENTE: SABRINA MARTINS DE ARAÚJO
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“É incrível o que Keynes pensou. Ele foi muito mais do que 
um economista. O que ele escreveu é muito mais relevante 
para a economia do que tudo o que fizeram depois.”
—Antônio Delfim Neto
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John Maynard 
Keynes
Economista britânico e membro do Partido Liberal 
cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria 
e prática da macroeconomia.
Logo após a crise de 1929, o presidente 
estadunidense Franklin Delano Roosevelt, adotou a 
doutrina de Keynes, com o intuito de controlar a 
crise e manter a ordem no país.
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❖ Apresentação ao Keynesianismo
➔ Keynes escreveu a sua Teoria geral e a publicou em 1936 tendo em mente 
um objetivo principal: dar resposta, por meio da elaboração de uma teoria 
econômica, aos dois grandes problemas do seu tempo, a recessão e o 
desemprego; 
➔ A teoria keynesiana aponta para a possibilidade de solucioná-los, 
reclamando a necessidade da intervenção estatal através da adoção de 
políticas públicas. As teorias econômicas predominantes no início do 
século XX não se mostravam capazes de cumprir esse papel; 
➔ Panorama teoria Neoclássica x Marxismo;
➔ Antecessores ao pensamento Keynesiano: “Paradoxo da Parcimônia” (J.M. 
Robertson); Teorias do Subconsumo (pensada por pensadores diversos mas 
tinham John Law e Malthus como principal expoente); por fim, a 
introdução ao modelo de “Intervencionismo Estatal”, discutido 
primordialmente pela Escola de Estocolmo.
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● Antecessores do pensamento 
Keynesiano
Proposto por J.M 
Robertson, afirma que 
um aumento na 
poupança autônoma 
leva a uma diminuição 
na demanda agregada e, 
portanto, a uma redução 
na produção bruta que, 
por sua vez, reduzirá a 
poupança total.
Proposta por teóricos 
como John Law e 
Malthus, as teorias do 
subconsumo foi um 
compilado de ideias 
pensadas no século XX 
que visava descrever 
estagnações e a 
recessão econômica 
como fruto da baixa 
demanda de consumo. 
Pensado a princípio na 
Escola de Estocolmo 
por Gunnar Myrdal, 
defendia a interferência 
do Estado na atividade 
econômica do país, 
visando a regulação das 
atividades do setor 
privado ou o socorro a 
setores em crise.
Paradoxo da 
Parcimônia
Teorias do 
subconsumo
Intervencionismo 
estatal
https://www.google.com/url?q=https://pt.wikipedia.org/wiki/Poupan%25C3%25A7a&sa=D&source=editors&ust=1682870702114143&usg=AOvVaw2red3t3ocIbOmhu1uY_xHE
https://www.google.com/url?q=https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%25C3%25A7%25C3%25A3o&sa=D&source=editors&ust=1682870702114498&usg=AOvVaw2NXi2edXkKGSZJtG5wK5OS
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Principais aspectos
NewCurrent
Intervenção do 
Estado na economia, 
indo de contramão 
ao sistema adotado 
anteriormente, 
proposto por Adam 
Smith.
Investimentos 
públicos em criação 
de rodovias, obras 
públicas que 
gerassem empregos, 
movimentando 
assim a economia.
Redução dos tributos 
e Estado de bem 
estar social.
“O Estado deve agir 
como um estabilizador 
para as flutuações 
cíclicas da economia”.
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Exemplo:
Supondo que o Governo invista 10 bilhões na 
construção de uma hidrelétrica, a empresa vai 
necessitar contratar mão de obra, e esses vendedores 
mão de obra vão utilizar seu salário para comprar 
coisas das mais diversas, seguindo a proporção de 
consumo dos trabalhadores, esse dinheiro seria 
multiplicado em 1|2. 
Despite being red, Mars 
is actually a cold place
O curto prazo é importante até mais que o longo prazo e tentar 
mitigar os booms e os busts da economia são fundamentais.
Bem estar momentâneo da economia.
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Princípio da demanda efetiva
➔ O gráfico da demanda efetiva tem 
como objetivo analisar as 
variáveis de produção e de 
emprego. 
➔ Esse modelo pode ser entendido 
por meio da relação existente 
entre as curvas descritas por 
duas funções: a de oferta 
agregada, Z = ϕ(N), e a de 
demanda agregada, D = f(N), 
sendo N o nível de emprego:
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● Princípio da demanda efetiva
- A determinação dos níveis de produção e emprego depende das expectativas dos 
empresários quanto à posição da curva de demanda agregada e, consequentemente, quanto à 
posição do ponto de demanda efetiva. De acordo com a teoria clássica, amparada pela Lei de 
Say, seria necessário que a curva de demanda agregada fosse exatamente igual à curva de 
oferta agregada. Nesse caso, todos os níveis de emprego constituem equilíbrios 
neutros, e seria esperado que as forças da concorrência entre os empresários 
elevasse o emprego até o seu valor máximo, constituindo o pleno emprego um 
ponto de equilíbrio estável. 
- Para Keynes, ao contrário, não há nenhuma garantia de que o volume de emprego 
determinado pela sua intercessão venha a corresponder ao pleno emprego. Uma vez que os 
empresários prevejam uma demanda reduzida, capaz de ser atendida por uma 
oferta pequena, eles evitarão correr o risco da não-realização dos seus produtos, 
contratando e produzindo pouco. Assim, em decorrência de uma deficiência de demanda 
efetiva, o desemprego involuntário surgirá como um dos possíveis resultados de equilíbrio.
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Teoria Keynesiana da 
taxa de juro
Dado que as motivações de precaução e 
especulação para a preferência pela 
liquidez respondem ao estado da 
incerteza quanto ao futuro da taxa de 
juro, tem-se que a curva de demanda por 
dinheiro possui caráter expectacional, 
devendo a sua posição variar conforme 
as mudanças nas expectativas.
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Pós-keynesianos e novas escolas econômicas
Os argumentos de Keynes influenciaram muito a política econômica dos países 
capitalistas. De modo geral, essas políticas apresentaram resultados positivos nos 
anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial. Nesse período, o desenvolvimento 
ocorreu de forma expressiva a teoria econômica. Por um lado, incorporaram-se os 
modelos por meio do instrumental estatístico e matemático, que ajudou a formalizar 
ainda mais a ciência econômica. Por outro lado, alguns economistas trabalham na 
esteira de pesquisa aberta pela obra de Keynes. Debates teóricos sobre aspectos de 
seu trabalho duram até hoje, destacando-se três grupos: os monetaristas, os 
fiscalistas e os pós-keynesianos. 
1. MONETARISTAS;
2. FISCALISTAS (ou Keynesianos);
3. PÓS-KEYNESIANOS.
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Keynesianos x Neoclássicos
Como visto nos tópicos anteriores, Keynes queria compreender os elementos 
influenciadores dos níveis de emprego e renda, e a conclusão a que chega é 
diametralmente oposta ao pensamento econômico clássico, já que para aquele a 
participação do Estado na economia é fundamental, em especial nos momentos de 
economia fraca, com baixo nível de investimento privado, quando a atuação do governo 
se presta a complementar estes investimentos, assegurando o nível de empregos.
No entanto, os clássicos também tem críticas válidas ao pensamento Keynesiano. Aqui 
podemos elencar:
➔ Pressão econômica sobre o mercado de crédito;
➔ Aumento de gastos fixos para o governo; 
➔ Aumento dos juros das linhas de crédito;
➔ Inflação cíclica.
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Referências Bibliográficas
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/o-modelo-keynesiano-e-o-modelo-neoclassico-macro
economicos-is-lm-e-oa-da/1117949997
https://www.blogs.unicamp.br/sobreeconomia/2020/12/01/a-teoria-geral-de-keynes-uma-a
presentacao-didatica/
https://repositorio.ual.pt/bitstream/11144/3169/3/KEYNES%20E%20O%20KEYNESIANISMO.pdf
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/criticas-da-escola-keynesiana-a-escola-classica/3971
46817
KEYNES, John M. Teoria geral do emprego, do juro e da moeda. São Paulo: Saraiva, 2012 
[1936].
VASCONCELOS, Marco Antonio; GARCIA, Enriquez Manuel. Fundamentos de Economia. São 
Paulo, 2018.
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Participantes:
● Letícia Gomes Candeia
● Maria Carollynne Almeida Aguiar Aires de Souza
● Maria Eugênia de Luna Cunha
● Maria Vitória Barbosa Targino
● Marjorie Vitória Farias de Araújo Gomes Liduino 
● Matheus Simões Gonçalves de Souza
● Nicolle Rayanede Barros Ferreira
● Renata Larissa de Moura Veiga
Agradecemos a atenção!

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