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RESENHA CRITICA DIREITO PUBLICO E PRIVADO UNIAO ESTAVEL E CASAMENTO

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FACULDADE CAPIVARI
VANESSA DA ROSA MICHELS EFFTING
DIREITO PUBLICO E PRIVADO
Capivari
2015
VANESSA DA ROSA MICHELS EFFTING
DIREITO PUBLICO E PRIVADO
Casamento e união estável: diferenças e características comuns
Professora: Paula Bonifacio Barcelos.
Capivari
2015
Casamento e união estável: diferenças e características comuns
Autor (nome do acadêmico)�
VIÇOSO, Laiz de Castro. Casamento e união estável: diferenças e características comuns. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVII, n. 124, maio 2014. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?in_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14104&revista_caderno=14>. Acesso em: 25 fev. 2015.
1.Contexto histórico de familia
O Brasil teve o seu conceito de família influenciado pelo período Greco-romano onde a família era liderada pelo pai. Este liderava a família como lhe conviesse. Tendo poder absoluto sobre a família, o pai vivia com sua esposa, filhos homens, noras, netos e filhas solteiras, pois estas depois de casadas passam a viver com a família de seu marido.
O artigo 233, do código Civil de 1916 assim dispôs: “ O marido é o chefe da sociedade conjugal, função que exerce com a colaboração da mulher, no interesse comum do casal e dos filhos(...)”(BRASIL, 1916)
Nota-se que o referido artigo propõe maior importância ao casamento, destacando o marido com o ”Chefe” da família uma vez que dispõe: “O marido é o chefe da sociedade conjugal”.
Alguns fatores como a Revolução sexual dos anos 60 e a luta de mulheres pela igualdade social, que tiveram vários direitos adquiridos, contribuíram para que a ideia de que o homem liderasse a família mudasse, uma vez que a mulher, procurando cada vez mais seu “espaço” na sociedade, almejou independência e propôs regras no que tange à família.
Se observarmos o artigo 5º da Constituição Brasileira de 1988, podemos observar que não é possível dizer mais que o marido é o chefe da sociedade conjugal, pois o referido artigo impõe a igualdade entre o homem e a mulher.
Um conceito atual de família, em sua essência, deve considerar a relação de transformação mútua que ocorre entre família e sociedade; há de se observar que a mudança em um dos institutos requer – mesmo que em longo prazo – mudanças no outro e vice versa.
Pode-se citar como famílias aquelas constituídas por pessoas que nem sempre estão ligadas biologicamente, famílias em moram apenas os irmãos residem juntos, formadas por pai e seus filhos, por mãe e seus filhos, casais que, por opção, não tiveram filhos, dentre outras. Vale destacar que atualmente é permitida a família por casais do mesmo sexo (homo afetivo), onde estes têm os mesmos direitos e deveres regulados pelo Código Civil de 2002.
Conclui-se que a família modificou-se e continua transformando-se cada vez mais. As famílias formadas atualmente vão além dos conceitos impostos pelos costumes mais rígidos, que reconhecem apenas a família formada por pai, mãe e filhos.
2.Casamento
O objetivo do casamento é estabelecer a comunhão de vida entre os cônjuges, constituindo família. Já nas palavras de Carlos Roberto Gonçalves “o casamento é a união legal entre um homem e uma mulher, com o objetivo de constituírem a família legítima.” (GONÇALVES, 2011, p.13).
Essa União legal é aquela que segue as formalidades impostas pela lei podendo, como já analisado, ser realizado “no religioso” ou “no cartório”, dependendo da opção que o casal escolher.
O casamento realizado atualmente, o chamado casamento civil, é visto como a aprovação do Estado. De acordo com o Código Civil de 2002 em seu artigo 1.511 “O casamento estabelece a comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges” (BRASIL, 2010).
A igualdade entre o homem e a mulher significa que ambos terão responsabilidades sem distinção entre eles, e que, em conjunto, deverão tomar decisões que julgarem ser melhor para a vida em comum tendo paridade de direitos e deveres.
3.Uniao Estavel
Apesar de tentativas anteriores para a regularização da União Estável, esta só veio a ser regulada efetivamente pelo Código Civil de 2002. A União Estável se concretiza como a união de duas pessoas, que não são legalmente casadas, com a finalidade de formar família.
A intenção de constituir família e obter bens em comum são alguns dos objetivos principais da União Estável. 
4.Relação home afetiva
Atualmente o Supremo Tribunal Federal fez a equiparação de União Estável e união homo afetiva, garantindo os mesmos direitos e deveres a ambos. Esta união é aceita em nossa sociedade atualmente podendo a mesma, por analogia, ser convertida em casamento. A União Estável homo afetiva é formada por pares do mesmo sexo. 
5.Principais diferenças entre casamento e União Estável
Apesar de ambas as instituições terem em sua essência a finalidade de constituir família, o casamento e a União Estável são analisados, em alguns pontos, de formas distintas pelo Código Civil de 2002, se diferenciando em espécies a serem tratados. Pode-se notar, como um dos temas a serem observados, que a formação de ambos é diferente. No casamento, a celebração é feita por juiz de paz, onde após a sua celebração é possível obter o registro deste, adquirindo-se a certidão de casamento. A formação da União Estável se dá por duas pessoas livres que não possuem nenhum impedimento legal para casarem, que se unem com o objetivo de constituir família.
O Casamento e a União Estável, em relação ao regime de bens se assemelham. No casamento existe a possibilidade de se escolher o regime que se pretende adotar dentre as opções: comunhão universal de bens, separação total ou comunhão parcial de bens (artigo 1.639 Código Civil de 2002). Caso não seja especificado nenhum regime se aplica o regime Parcial de bens.
Por fim é importante ressaltar que na União Estável, o estado civil da pessoa continua o mesmo, ou seja, solteira, viúva ou divorciada, o que não ocorre no casamento, pois depois de realizado o mesmo a pessoa ganha o estado civil de casada.
Análise crítica
Nos dia de hoje temos diversos tipo de família, sendo que cada uma delas busca por ideais diferentes e cada uma dela se constitui da maneira que lhes convêm, pode ser só o pai com os filhos, ou a mãe com os filhos, só o casal, e ate mesmo o casal do mesmo sexo, a grande maioria leva a vida de forma que um ajuda o outro nas despesas da casa e não só o homem, como era há tempos atrás, hoje as mulheres tem sua própria independência e não depende mais de ninguém. Eu, como mulher, sou de total apoio a igualdade social, pois somos todos iguais e capazes de manter a própria vida, assim como, no casamento, pois nos dias atuais existe uma igualdade entre o homem e a mulher, o casamento não é mais liderado apenas pelo homem.
Em relação ao casamento e a união estável, embora tenham a diferença de o casamento ser formal e de escolhas de regimes, e a união estável seja de forma informal e não admite direito sucessório amplamente, e que a mesma sofra com as criticas e desigualdades da sociedade, e que para muitos a união estável é inadmissível, tenho a opinião de que os dois têm o mesmo sentido, pois o que importa é ser feliz, independente da escolha de cada um, o que importa é o respeito entre um e o outro e viver a vida da melhor maneira possível.
Conclusão
Conclui-se que com o passar do tempo a sociedade vai se adaptando aos novos conceitos de família, e através desse estudo tive a oportunidade de conhecer melhor a diferença entre a união estável e casamento, e também certificar-se que os mesmo visam constituir família, mesmo que para alguns na sociedade a união estável ainda não seja bem aceita.
�	 Acadêmico(a) do 3º semestre do Curso de Ciências Contábeis da FUCAP

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