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Principais interpretações: Teoria dos choques adversos: Visão externa: Necessidade dos países periféricos, de uma mudança no padrão de crescimento que somente seria possível através da industrialização. Ajustamento aos sucessivos desequilíbrios externos causados pelos choques adversos (1.ª e 2.ª Guerra, Crise de 29, etc.) Interpretação de Furtado e Tavares: (Distinção do desenvolvimento industrial antes e depois da crise de 29). Antes: Crescimento industrial introduzido pelo crescimento da renda interna resultante da expansão do setor exportador. Depois: Caracterizado como industrialização substitutiva de importações (PSI) estimuladas pela crise, e pelas políticas econômicas adotadas para combater a crise. Relação de interdependência. PSI como combate aos choques adversos. Ótica da industrialização liderada pelas exportações: Estabelece uma relação direta entre desempenho do setor exportador e o desenvolvimento industrial. (Significa que a indústria se desenvolveu durante períodos de bom desempenho das exportações e se retraiu durante períodos de crise do setor exportador). Nicol: (Relação entre exportação e indústria se deu antes de 1930) x Dean (Crítica a ideia de que a crise mundial favoreceu o crescimento industrial durante a década de 30). Ótica do capitalismo tardio (Suzigan) Revisão da doutrina cepalina tradicional (refuta o caráter reflexo atribuído às economias latino-americanas). O desenvolvimento latino-americano é um desenvolvimento capitalista determinado primeiramente por setores internos. A transição do trabalho escravo para o salário assalariado na economia primário-exportadora marca a emergência de um novo método de produção – CAPITALISTA. Visualiza o crescimento industrial como resultado do processo de acumulação de capital no setor agrícola-exportador, que depende da procura interna. As máquinas de café, estradas de ferro, trabalhadores livres são fatores de transição para uma economia capitalista exportadora de café/ ... criam de condições favoráveis para o surgimento de capital para investimentos, mercado consumidor e capacidade de importar. Associação entre crise e crescimento industrial não é válida, já que a indústria depende do café. Acumulação de capital para investimentos no setor industrial. Ótica da industrialização intencionalmente promovida por políticas do governo. Atribui grande importância a políticas do governo para a promoção da industrialização mediante proteção tarifária e a concessão de incentivos e subsídios. (Empréstimos, juros sobre K investido, máquinas e equipamentos, redução de fretes, etc.) Estado brasileiro passa a estimular o desenvolvimento de indústria ESPECÍFICAS, à partir dos anos da 1ª guerra. Escassez de insumos e matérias primas durante a guerra que estimulou a mudança no papel do Estado.
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