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sem a autorização expressa de seus idealizadores. O compartilhamento, a título gratuito ou oneroso, leva à 
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identificação criadas a partir do CPF do usuário, gerando um código-fonte que funciona como a identidade 
digital oculta do arquivo. O código-fonte tem mecanismo autônomo de segurança e proteção contra 
descriptografia, independentemente da conversão do arquivo de PDF para os formatos doc, odt, txt entre 
outros. 
 
DIREITO PESSOAL E PREVIDENCIÁRIO PÚBLICO 
#DEOLHONAJURIS: EMENDA CONSTITUCIONAL 19, DE 04.06.1998. ART. 39, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO 
FEDERAL. SERVIDORES PÚBLICOS. REGIME JURÍDICO ÚNICO (...). 1. A matéria votada em destaque na 
Câmara dos Deputados no DVS nº 9 não foi aprovada em primeiro turno, pois obteve apenas 298 votos e 
não os 308 necessários. Manteve-se, assim, o então vigente caput do art. 39, que tratava do regime jurídico 
único, incompatível com a figura do emprego público (...). 3. Pedido de medida cautelar deferido, dessa 
forma, quanto ao caput do art. 39 da Constituição Federal, ressalvando-se, em decorrência dos efeitos ex 
nunc da decisão, a subsistência, até o julgamento definitivo da ação, da validade dos atos anteriormente 
praticados com base em legislações eventualmente editadas durante a vigência do dispositivo ora 
suspenso. (MC na ADI 2135) 
NÃO FAÇA A PROVA SEM SABER | PGE SÃO PAULO 
@ciclosr3 www.ciclosr3.com.br 
 
 
 
Por Rogério Feitosa 
 
 AGENTES PÚBLICOS, SERVIDORES PÚBLICOS E REGIMES JURÍDICOS 
 
#COLANARETINA 
CF 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, 
regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das 
autarquias e das fundações públicas. (redação original – atualmente vigente) 
 
A redação original do artigo 39, da CF impunha a existência de um “regime jurídico único” de 
contratação de pessoal para os entes federativos. Sobreveio, então, a EC nº 19/1998 que extinguiu o 
mencionado RJU. Entretanto, neste ponto específico, a emenda foi aprovada sem a observância do quórum 
constitucional exigido para aprovação de emendas constitucionais. Por essa razão, o STF suspendeu, com 
eficácia ex nunc, a nova redação dada ao artigo 39 ao apreciar a medida cautelar na ADI 2.135: 
 
 
Notadamente em virtude da eficácia ex nunc conferida pelo STF à decisão acima transcrita, existem, 
atualmente, servidores públicos que se submetem ao regime estatutário e ao regime trabalhista, 
acrescidos, ainda, do regime temporário de contratação. 
 
Em breve síntese, as principais características dos regimes de contratação referidos são as seguintes: 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
#DEOLHONAJURIS: O conteúdo jurídico do art. 37, inciso IX, da Constituição Federal pode ser resumido, 
ratificando-se, dessa forma, o entendimento da Corte Suprema de que, para que se considere válida a 
contratação temporária, é preciso que: a) os casos excepcionais estejam previstos em lei; b) o prazo de 
contratação seja predeterminado; c) a necessidade seja temporária; d) o interesse público seja 
excepcional; e) a necessidade de contratação seja indispensável, sendo vedada (em regra) a contratação 
para os serviços ordinários permanentes do Estado, e que devam estar sob o espectro das contingências 
normais da Administração. (RE 658026) 
#DEOLHONAJURIS: A regulamentação, contudo, não pode autorizar contratação por tempo determinado, 
de forma genérica e abrangente de servidores, sem o devido concurso público (CF, artigo 37, II), para 
cargos típicos de carreira, tais como aqueles relativos à área jurídica. Medida cautelar deferida até 
julgamento final da ação. (MC na ADI 2125) 
#DEOLHONAJURIS: É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de não permitir contratação 
temporária de servidores para a execução de serviços meramente burocráticos. Ausência de relevância e 
interesse social nesses casos. (ADI 3430) 
NÃO FAÇA A PROVA SEM SABER | PGE SÃO PAULO 
@ciclosr3 www.ciclosr3.com.br 
 
 RELAÇÃO JURÍDICA: NATUREZA LEGAL 
REGIME COMPETÊNCIA LEGISLATIVA: CONCORRENTE 
ESTATUTÁRIO LEI PRINCIPAL APLICÁVEL: LEI ORDINÁRIA Nº 10.261/1968 
 COMPETÊNCIA JURISDICIONAL: JUSTIÇA COMUM 
 RELAÇÃO JURÍDICA: NATUREZA DE CONTRATO DE TRABALHO 
REGIME COMPETÊNCIA LEGISLATIVA: PRIVATIVA DA UNIÃO 
TRABALHISTA LEI PRINCIPAL APLICÁVEL: CLT 
 COMPETÊNCIA JURISDICIONAL: JUSTIÇA DO TRABALHO 
 RELAÇÃO JURÍDICA: NATUREZA DE CONTRATO ADMINIST. FUNCIONAL 
REGIME COMPETÊNCIA LEGISLATIVA: CONCORRENTE 
TEMPORÁRIO LEI PRINCIPAL APLICÁVEL: LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 1.093/2009 
 COMPETÊNCIA JURISDICIONAL: JUSTIÇA COMUM 
 
- Regime Temporário de Contratação: 
 
#COLANARETINA 
CF 
Art. 37, IX. A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público. 
 
Com efeito, o STF já tem farta jurisprudência acerca da contratação temporária de pessoal pelos 
entes públicos com fulcro no artigo 37, inciso IX, da CF. No entanto, mais recentemente, a Suprema Corte 
finalmente definiu, em sede de Repercussão Geral, os requisitos que entende necessários com vistas a se 
permitir afirmar a constitucionalidade das contratações temporárias de servidores públicos: 
 
 
É preciso, ainda de forma principal, trazer à baile e conhecer alguns dos mais importantes 
entendimentos passíveis de ser extraídos da jurisprudência do STF formada a partir de casos específicos 
que chegaram àquela Suprema Corte, quais sejam: (a) vedação de previsão genérica dos casos de 
contratação temporária; (b) vedação de contratação temporária para atividades meramente burocrática; e 
(c) possibilidade de contratação temporária, em certos casos, para o desempenho de atividades 
permanentes: 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
REGIMES 
JURÍDICOS 
 
 
 
#DEOLHONAJURIS: É de natureza permanente a atividade de estatística e pesquisa desenvolvida pelo IBGE; 
sua intensidade e o volume dessas pesquisas não são os mesmos todo o tempo. Possibilidade de 
contratação temporária, nos termos do art. 37, inc. IX, da Constituição da República, para atender à 
necessidade temporária de pessoal necessário à realização de trabalhos em determinados períodos. (ADI 
3386) 
#ATENÇÃO: A todo cargo e emprego público são atribuídas funções públicas. No entanto, nem todas as 
funções públicas são exercidas por titulares de cargos ou empregos públicos, a exemplo das funções 
exercidas por servidores temporários e, eventualmente, por agentes de fato. 
#DEOLHONAJURIS: Desvio de função (...). O sistema da Constituição Federal obstaculiza o enriquecimento 
sem causa, especialmente o do Estado. Longe fica de vulnerar a Carta Política acórdão que, diante de 
desvio de função, implica o reconhecimento do direito à percepção, como verdadeira indenização, do valor 
maior, sem estampar enquadramento no cargo, para o que seria indispensável o concurso público. (RE 
275840) 
SÚMULA 378, DO STJ: Reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus às diferenças salariais 
decorrentes. 
NÃO FAÇA A PROVA SEM SABER | PGE SÃO PAULO 
@ciclosr3 www.ciclosr3.com.br 
 
 
 CARGO, EMPREGO E FUNÇÃO 
 
 
CARGO PÚBLICO 
É a posição funcional dentro da organização de pessoal da 
Administração Direta e de suas autarquias e fundações públicas 
que –com funções específicas e remuneração fixadas em lei – 
deve ser ocupado por ‘servidor público estatutário’. 
 
EMPREGO PÚBLICO 
É a posição funcional dentro da organização de pessoal da 
Administração Direta e de suas autarquias e fundações públicas 
que – com funções específicas e remuneração definidas 
contratualmente – deve ser ocupado por ‘empregado público’. 
 
FUNÇÃO PÚBLICA 
É atribuição/tarefa a ser exercida no âmbito da Administração 
Pública, independentemente de ser desempenhada por servidores 
estatutários, trabalhistas, temporários e, até mesmo, por agentes 
de fato. 
 
 
- Desvio de Função: 
 
Como se sabe, a criação de cargos e empregos públicos deve se dar mediante lei de iniciativa do 
Chefe do Poder Executivo e deve conter as atribuições (= funções) que serão exercidas pelos 
correspondentes servidores (v. artigo 61, § 1°, inciso II, alínea a, da CF). Por outro lado, não raras vezes, no 
âmbito da Administração Pública, servidores acabam desempenhando com continuidade atividades que 
não são próprias de seu cargo. 
 
As questões, decorrentes dessas situações, que normalmente surgem são 2 (duas): (a) tem o servidor 
direito a prover o cargo cujas funções estavam sendo, até então, exercidas por ele?; (b) o servidor faz jus à 
percepção de valores mais elevados se as atividades por ele concretamente desempenhadas disserem 
respeito a um cargo com padrão remuneratório superior? 
 
As jurisprudências do STF e do STJ contêm respostas consolidadas a esses questionamentos: 
 
 
 
- Cargo em Comissão VS Função de Confiança: 
4 
 
 
 
NÃO FAÇA A PROVA SEM SABER | PGE SÃO PAULO 
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#COLANARETINA 
 
 
Em vias de conclusão, também as distinções entre cargo em comissão e função de confiança 
precisam estar bem sedimentadas para a nossa prova. Vamos a elas: 
 
 
FUNÇÕES DE 
CONFIANÇA 
DESTINAÇÃO 
(IDÊNTICA) 
Destinam-se somente às atribuições de direção, chefia e 
assessoramento 
DESEMPENHO Desempenho exclusivo por servidores ocupantes de cargo efetivo 
 
CARGOS EM 
COMISSÃO 
DESTINAÇÃO 
(IDÊNTICA) 
Destinam-se somente às atribuições de direção, chefia e 
assessoramento 
 
DESEMPENHO 
Desempenho exclusivo por servidores de carreira somente nos casos, 
condições e percentuais mínimos previstos em lei 
 
 PROVIMENTO, EXERCÍCIO, VACÂNCIA E CONTAGEM DE TEMPO. EXERCÍCIO DE FATO. 
 
- Provimento de Cargo Público: 
 
#COLANARETINA 
CF 
Art. 37, I. Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. 
Art. 37, II. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público 
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na 
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração. 
Art. 37, III. O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual 
período. 
Art. 37, IV. Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso 
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para 
assumir cargo ou emprego, na carreira. 
Art. 37, VIII. A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de 
deficiência e definirá os critérios de sua admissão. 
Art. 37, § 2º. A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da 
autoridade responsável, nos termos da lei. 
Art. 37, § 7º. A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da 
administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. 
Art. 41, § 2º. Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o 
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, 
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de 
serviço. 
Art. 41, § 3º. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em 
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento 
em outro cargo. 
5 
Art. 37, V. As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e 
os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais 
mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. 
 
 
 
SÚMULA VINCULANTE 43: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor 
investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não 
integra a carreira na qual anteriormente investido. 
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PROVIMENTO ORIGINÁRIO 
DE CARGO PÚBLICO 
 
É o preenchimento de cargo público que dá início a uma relação 
estatutária com a Administração (v. g., nomeação) 
 
PROVIMENTO DERIVADO 
DE CARGO PÚBLICO 
 
É o preenchimento de cargo público que deriva da prévia existência de 
uma nova relação estatutária com a Administração (v. g., reintegração) 
 
Conhecidas as definições e as diferenças existentes entre provimento originário e provimento 
derivado de cargos públicos, do ponto de vista constitucional, o aspecto jurisprudencial mais relevante a 
ser repisado neste momento consiste no Enunciado Vinculante nº 43: 
 
 
Na linha do que se trouxe no #ficadica1, a primeira observação a se fazer diz respeito à transferência 
(ou transposição), à ascensão (ou acesso) e à readmissão, que, caso consistam, de acordo com as 
legislações editadas pelos entes federativos, em modalidades de provimento, sem prévia aprovação em 
concurso, de cargo público pertencente à carreira da qual não faz parte o servidor, devem ser tidos por 
inconstitucionais, de acordo com a referida Súmula Vinculante nº 43 (v. ADI 917/MG1, ADI 3.332/MA2 e ADI 
2.983/CE3). 
 
Por sua vez, no que toca à promoção, vale pontuar, novamente, que a Lei Estadual nº 10.261/1968 
não a concebeu como uma forma de provimento. Nessa linha, segundo o artigo 87, do Estatuto, “Promoção 
é a passagem do funcionário de um grau a outro da mesma classe e se processará obedecidos, 
alternadamente, os critérios de merecimento e de antigüidade na fôrma que dispuser o regulamento”. 
 
TIPOS DE 
PROVIMENTO 
PREVISTOS NA 
LEGIS. ESTADUAL 
 
DEFINIÇÕES 
 
ASPECTO RELEVANTE 
 
NOMEAÇÃO 
É o ato de provimento originário pelo 
qual há o ingresso de certa pessoa no 
serviço público mediante a ocupação de 
um cargo isolado ou de carreira 
A nomeação em cargo depende de 
aprovação prévia em concurso público, 
ressalvados os cargos em comissão (v. 
artigo 37, inciso II, da CF) 
 
 
TRANSFERÊNCIA 
É o ato de provimento derivado 
mediante o qual certo servidor público 
passa a ocupar cargo diverso, mas com 
similar padrão remuneratório, 
constante do quadro organizacional da 
Administração 
Se for interpretada como uma forma de 
o servidor investir-se, sem prévia 
aprovação em concurso, em cargo que 
não integra a carreira na qual 
anteriormente investido, deve ser 
considerada inconstitucional, de acordo 
a Súmula Vinculante nº 43 
 
1 ADI 917/MG: “O instituto do acesso é, portanto, incompatível com o princípio da ampla acessibilidade, preconizado pelo art. 
37, II, da Constituição”. 
2 ADI 3.332/MA: “É inconstitucional a chamadainvestidura por transposição”. 
3 ADI 2.983/CE: “Readmissão de magistrado exonerado: Lei 12.342/94, do Estado do Ceará, art. 204: inconstitucionalidade”. 
6 
 
 
 
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REINTEGRAÇÃO 
É o ato de provimento derivado pelo 
qual há o reingresso de certa pessoa em 
cargo isolado ou de carreira em 
decorrência do reconhecimento da 
nulidade da demissão do servidor 
De acordo com a CF, a reintegração 
depende do reconhecimento da 
nulidade da demissão de servidor 
estável e de prévia determinação 
judicial (v. artigo 41, § 2º, da CF) 
 
 
ACESSO 
É o ato de provimento derivado pelo 
qual certo servidor público passa a 
ocupar cargo diverso, com maior 
complexidade de atribuições, constante 
do quadro organizacional da 
Administração Pública 
Se for interpretada como uma forma de 
o servidor investir, sem prévia 
aprovação em concurso, em cargo que 
não integra a carreira na qual 
anteriormente investido, deve ser 
considerada inconstitucional, de acordo 
a Súmula Vinculante nº 43 
 
 
REVERSÃO 
 
É o ato de provimento derivado 
mediante o qual certo servidor público 
anteriormente aposentado reingressa 
no quadro organizacional da 
Administração Pública 
Na reversão ex officio, exige-se a 
insubsistência das razões que deram 
causa à aposentadoria por invalidez do 
servidor (v. artigo35, § 1º, do Estatuto). 
Na reversão a pedido, não há, segundo 
o Estatuto, a mesma limitação 
 
 
APROVEITAMENTO 
 
É o ato de provimento derivado 
mediante o qual o servidor estável em 
disponibilidade retorna ao serviço 
público 
De acordo com a CF, o aproveitamento 
depende da prévia colocação do 
servidor em disponibilidade, seja em 
razão da anterior extinção do cargo, 
seja em virtude da sua declaração de 
desnecessidade (v. artigo 41, § 3º, da 
CF) 
 
 
READMISSÃO 
 
É o ato de provimento derivado pelo 
qual certo servidor anteriormente 
demitido ou exonerado reingressa no 
serviço público 
A readmissão deve ser considerada 
inconstitucional, de acordo com a SV nº 
43, pois permite que o servidor se 
invista, sem prévia aprovação em 
concurso, em cargo de cuja carreira o 
servidor não fazia parte em instante 
imediatamente anterior 
 
 
READAPTAÇÃO 
É o ato de provimento derivado pelo 
qual o servidor passa a ocupar cargo 
diverso em razão da necessidade de 
compatibilização das funções por ele 
desempenhadas com uma 
superveniente limitação física ou 
psíquica 
 
 
A readaptação não pode acarretar 
redução nem aumento de remuneração 
(v. artigo 42, do Estatuto) 
 
- Provimento Irregular de Cargo Público e do Exercício de Fato de Função Pública: 
 
Conforme dispõe o artigo 37, § 2º, da CF, “A não observância do disposto nos incisos II e III implicará 
a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei”. A consequência principal, 
portanto, do provimento irregular de cargo público é a declaração de nulidade do ato, sendo de rigor o 
reconhecimento de inexistência de vínculo funcional entre o “servidor” e a Administração Pública. 
 
 #DEOLHONAJURIS: Conforme reiteradamente afirmado pelo Supremo Tribunal Federal, a Constituição de 
 1988 reprova severamente as contratações de pessoal pela Administração Pública sem a observância das 
7 
 
 
 
normas referentes à indispensabilidade da prévia aprovação em concurso público, cominando a sua 
nulidade e impondo sanções à autoridade responsável (CF, art. 37, § 2º). 2. No que se refere a empregados, 
essas contratações ilegítimas não geram quaisquer efeitos jurídicos válidos, a não ser o direito à percepção 
dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, ao levantamento 
dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. (RE 705140) 
#DEOLHONAJURIS: O empregado - embora admitido no serviço público, com fundamento em contrato 
individual de trabalho celebrado sem a necessária observância do postulado constitucional do concurso 
público - tem direito público subjetivo à percepção da remuneração concernente ao período efetivamente 
trabalhado, sob pena de inaceitável enriquecimento sem causa do Poder Público. (AI 743712) 
#DEOLHONAJURIS: A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação 
decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo 
NÃO FAÇA A PROVA SEM SABER | PGE SÃO PAULO 
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Por outro lado, não se pode pretender retirar do servidor o direito à remuneração percebida 
enquanto exerceu, mesmo que sem causa jurídica válida, as funções inerentes ao cargo, sob pena de 
enriquecimento sem causa. 
 
 
 DIREITOS E DEVERES 
 
#COLANARETINA 
CF 
Art. 37, VI. É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical. 
Art. 37, VII. O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica. 
Art. 39, § 3º, VII. Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, 
XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX4, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de 
admissão quando a natureza do cargo o exigir. 
 
Certamente, dos direitos sociais ao reconhecidos aos servidores públicos, o principal e mais 
importante direito debatido doutrinária e jurisprudencialmente é o direito de greve, sendo os seguintes os 
principais aspectos relativos ao tema: (a) o reconhecimento da autoaplicabilidade do direito de greve; (b) a 
possibilidade de descontos dos dias de paralisação, salvo demonstração de conduta ilícita do Poder Público. 
 
 
 
4 Artigo 7º, da Constituição Federal: “Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria 
de sua condição social: 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua famíl ia 
com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos 
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de 
horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estad o 
civil”. 
8 
 
 
 
funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo. O descontoserá, contudo, 
incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público. (RE 693456) 
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No que toca aos direitos de cunho não remuneratório previstos na legislação estadual, não podemos 
nos esquecer de alguns elementos constantes da Constituição Estadual, bem como do Estatuto dos 
Servidores Estaduais: 
 
DIREITOS DISPOSIÇÃO NORMATIVA 
 
DIREITO DE REMOÇÃO EM 
RAZÃO DE CÔNJUGE 
Art. 130, da CE: “Ao servidor será assegurado o direito de remoção para 
igual cargo ou função, no lugar de residência do cônjuge, se este também 
for servidor e houver vaga, nos termos da lei”. 
DIREITO À 
INAMOVIBILIDADE 
DURANTE EXERCÍCIO DE 
MANDATO DE VEREADOR 
 
Art. 134, da CE: “O servidor, durante o exercício do mandato de vereador, 
será inamovível”. 
 
DIREITO DE ADAPTAÇÃO 
EM RAZÃO DE GRAVIDEZ 
Art. 137, da CE: “A lei assegurará à servidora gestante mudança de função, 
nos casos em que for recomendado, sem prejuízo de seus vencimentos ou 
salários e demais vantagens do cargo ou função-atividade”. 
 
DIREITO A FÉRIAS ANUAIS 
DE 30 (TRINTA) DIAS 
 
Art. 176, do Estatuto: “O funcionário terá direito ao gozo de 30 (trinta) 
dias de férias anuais, observada a escala que for aprovada”. 
DIREITO DE LICENÇA- 
MATERNIDADE 
DE 180 DIAS 
Art. 198, do Estatuto: “À funcionária gestante será concedida licença de 
180 (cento e oitenta) dias com vencimento ou remuneração, observado o 
seguinte (...)”. 
DIREITO À LICENÇA PARA 
TRATAR DE INTERESSES 
PESSOAIS 
Art. 202, do Estatuto: “Depois de 5 (cinco) anos de exercício, o funcionário 
poderá obter licença, sem vencimento ou remuneração, para tratar de 
interesses particulares, pelo prazo máximo de 2 (dois) anos”. 
 
DIREITO DE LICENÇA- 
PRÊMIO DE 90 DIAS 
Art. 209, do Estatuto: “O funcionário terá direito, como prêmio de 
assiduidade, à licença de 90 (noventa) dias em cada período de 5 (cinco) 
anos de exercício ininterrupto, em que não haja sofrido qualquer 
penalidade administrativa”. 
 
 ESTABILIDADE E EFETIVIDADE E RESPONSABILIDADE DOS AGENTES PÚBLICOS 
 
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CF 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento 
efetivo em virtude de concurso público. 
§ 1º. O servidor público estável só perderá o cargo: 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
 
9 
 
 
 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, 
assegurada ampla defesa. 
§ 4º. Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho 
por comissão instituída para essa finalidade. 
 
ADCT 
Art. 19. Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da 
administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da 
Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada 
no art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço público. 
#DEOLHONAJURIS: O art. 19 do Atos das Disposições Constitucionais Transitórias tornou estáveis os 
servidores que estavam em exercício há pelo menos cinco anos na data da promulgação da Constituição de 
1988. A estabilidade conferida por essa norma não implica a chamada efetividade, que depende de 
concurso público, nem com ela se confunde. Tal dispositivo é de observância obrigatória pelos estados. 
(ADI 4876) 
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É bastante importante ter em mente as diferenças entre ‘estabilidade’ e ‘efetividade’. Enquanto 
efetividade é o atributo conferido ao titular de cargo efetivo, a estabilidade – nos termos da nova redação 
dada pela EC nº 19/1998 ao artigo 41, da CF – é concedida, como regra geral, apenas aquele servidor que 
permanecer, durante 3 (três) anos, no efetivo exercício de cargo efetivo e que tenha sido aprovado em 
avaliação especial de desempenho. 
 
Deve-se, ademais, sempre ressaltar o disposto no artigo 19, do ADCT, que conferiu estabilidade – 
mas não efetividade – aos servidores civis que estavam em exercício há 5 (cinco) anos continuados na data 
da promulgação da Constituição de 1988 e que não foram admitidos mediante concurso público. São 
inúmeras as decisões do STF que corroboram essa compreensão. 
 
 
 SISTEMA REMUNERATÓRIO 
 
#COLANARETINA 
CF 
Art. 37, X. A remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente 
poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, 
assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices. 
Art. 37, XII. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser 
superiores aos pagos pelo Poder Executivo. 
Art. 37, XIII. É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de 
remuneração de pessoal do serviço público. 
Art. 37, XIV. Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem 
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. 
Art. 37, XV. O subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, 
ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 
Art. 39, § 1º. A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório 
observará: I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada 
carreira; II - os requisitos para a investidura; III - as peculiaridades dos cargos. 
Art. 39, § 5º. Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação 
entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no 
art. 37, XI. 
 
10 
 
 
 
Art. 39, § 6º. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e 
da remuneração dos cargos e empregos públicos. 
SÚMULA VINCULANTE 37 DO STF: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar 
vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia. 
SÚMULA VINCULANTE 42 DO STF: É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores 
estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária. 
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Inicialmente, sob a ótica constitucional, o ordenamento jurídico pátrio exige (a) que as 
remunerações sejam fixadas ou alteradas somente por lei específica, (b) considerando sempre a natureza, 
o grau de responsabilidade, a complexidade dos cargos, os requisitos para a investidura e as peculiaridades 
dos cargos; (c) que os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não sejam 
superiores aos pagos pelo Poder Executivo, (d) podendo a lei estabelecer a relação entre a maior e a menor 
remuneração entre os servidores públicos; (e) que não haja a incidência recíproca de vantagens (= vedação 
de efeito cascata); (f) que as remunerações não sejam objeto de redução; e (g) que os valores das 
remunerações dos servidores públicos sejam publicadas anualmente. 
 
 
 
- Remuneração Mediante Subsídio: 
 
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CF 
Art. 39, § 4º. O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários 
Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixadoem parcela única, vedado o 
acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie 
remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. 
Art. 39, § 8º. A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos 
do § 4º. 
Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo serão 
remunerados na forma do art. 39, § 4º. (DEFENSORIA E ADVOCACIA PÚBLICAS) 
Art. 144, § 9º. A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será 
fixada na forma do § 4º do art. 39. (SERVIDORES VINCULADOS À SEGURANÇA PÚBLICA) 
 
Especificamente a respeito da remuneração mediante subsídio, a Constituição a impõe em relação a 
uma série de carreiras de Estado, conforme se verifica acima. Entretanto, é possível, ainda, mesmo que 
fora das hipóteses expressamente previstas no Texto Constitucional, que a legislação estabeleça que os 
estipêndios dos servidores públicos serão percebidos sob a forma de subsídio desde que organizados em 
carreira. 
 
 
 
- Teto Remuneratório: 
 
#COLANARETINA 
CF 
Art. 37, XI. A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da 
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes 
políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, 
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em 
11 
 
 
 
#DEOLHONAJURIS: Computam-se para efeito de observância do teto remuneratório do art. 37, XI, da 
Constituição da República também os valores percebidos anteriormente à vigência da Emenda 
Constitucional nº 41/2003 a título de vantagens pessoais pelo servidor público, dispensada a restituição dos 
valores recebidos em excesso de boa-fé até o dia 18 de novembro de 2015. O âmbito de incidência da 
garantia de irredutibilidade de vencimentos (art. 37, XV, da Lei Maior) não alcança valores excedentes do 
limite definido no art. 37, XI, da Constituição da República. Traduz afronta direta ao art. 37, XI e XV, da 
Constituição da República a exclusão, da base de incidência do teto remuneratório, de valores percebidos, 
ainda que antes do advento da Emenda Constitucional nº 41/2003, a título de vantagens pessoais. (RE 
606358) 
#DEOLHONAJURIS: O teto de retribuição estabelecido pela Emenda Constitucional 41/03 possui eficácia 
imediata, submetendo às referências de valor máximo nele discriminadas todas as verbas de natureza 
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espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio 
do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder 
Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos 
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento 
do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, 
aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos. 
Art. 37, § 9º. O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e 
suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios 
para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 
Art. 37, § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do 
caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. 
Art. 37, § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao 
Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como 
limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa 
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e 
dos Vereadores. 
Art. 40, § 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive 
quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades 
sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de 
proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em 
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. 
 
EC Nº 41/2003 
Art. 9º. Aplica-se o disposto no art. 17, do ADCT5 aos vencimentos, remunerações e subsídios dos 
ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos 
membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos 
detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie 
remuneratória percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra 
natureza. 
 
Em que pese a significativa controvérsia instaurada a partir da promulgação da EC nº 41/2003, o STF 
finalmente reconheceu a constitucionalidade do novo teto remuneratório, assim como do artigo 9º, da 
referida emenda, e a autoaplicabilidade desse novo limite estipendiário então instituído: 
 
 
 
5 
Artigo 17, do ADCT: “Os vencimentos, a remuneração, as vantagens e os adicionais, bem como os proventos de aposentadoria 
que estejam sendo percebidos em desacordo com a Constituição serão imediatamente reduzidos aos limites dela decorrentes, não 
se admitindo, neste caso, invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título”. 
12 
 
 
 
remuneratória percebidas pelos servidores públicos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, ainda 
que adquiridas de acordo com regime legal anterior. A observância da norma de teto de retribuição 
representa verdadeira condição de legitimidade para o pagamento das remunerações no serviço público. 
Os valores que ultrapassam os limites pré-estabelecidos para cada nível federativo na Constituição Federal 
constituem excesso cujo pagamento não pode ser reclamado com amparo na garantia da irredutibilidade 
de vencimentos. A incidência da garantia constitucional da irredutibilidade exige a presença cumulativa de 
pelo menos dois requisitos: (a) que o padrão remuneratório nominal tenha sido obtido conforme o direito, 
e não de maneira ilícita, ainda que por equívoco da Administração Pública; e (b) que o padrão 
remuneratório nominal esteja compreendido dentro do limite máximo pré-definido pela Constituição 
Federal. O pagamento de remunerações superiores aos tetos de retribuição de cada um dos níveis 
federativos traduz exemplo de violação qualificada do texto constitucional. (RE 609381) 
#DEOLHONAJURIS: Nas situações jurídicas em que a Constituição Federal autoriza a acumulação de cargos, 
o teto remuneratório é considerado em relação à remuneração de cada um deles, e não ao somatório do 
que recebido. (RE 602043) 
CF 
Art. 37, XVI. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver 
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. 
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Outrossim, a respeito do teto remuneratório normatizado no artigo 37, inciso XI, da CF, outra decisão 
muito importante e recente foi proferida quanto à sua incidência em situações de acúmulo de cargos: 
 
 
- Direitos Remuneratórios Mais Importantes Segundo a Legislação Estadual: 
 
#COLANARETINA 
CE 
Art. 129. Ao servidor público estadual é assegurado o percebimento do adicional por tempo de serviço, 
concedido no mínimo por qüinqüênio, e vedada a sua limitação, bem como a sexta-parte dos vencimentos 
integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, que se incorporarão aos vencimentos para todos os 
efeitos, observado o disposto no art. 115, XVI, desta Constituição. 
Art. 133. O servidor, com mais de cinco anos de efetivo exercício, que tenha exercido ou venha a exercer 
cargo ou função que lhe proporcione remuneração superior à do cargo de que seja titular, ou função para a 
qual foi admitido, incorporará um décimo dessa diferença, por ano, até o limite de dez. 
 
LEI ESTADUAL Nº 10.261/1968 – ESTATUTO 
Art. 127. O funcionário terá direito, após cada período de 5 (cinco) anos, contínuos, ou não, à percepção de 
adicional por tempo de serviço, calculado à razão de 5% (cinco por cento) sobre o vencimento ou 
remuneração, a que se incorpora para todos os efeitos. 
Art. 130. O funcionário que completar 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício perceberá mais a sexta- 
parte do vencimento ou remuneração, a estes incorporada para todos os efeitos. (O PRAZO DE 25 ANOS 
FOI MODIFICADO TACITAMENTE PELO ARTIGO 129, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, PASSANDO PARA 20 
ANOS) 
 
 ACUMULAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES 
 
 
 
 
13 
 
 
 
Art. 37, XVII. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, 
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público. 
Art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou 
dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos 
acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de 
livre nomeação e exoneração. 
Art. 40, § 6º. Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência 
previsto neste artigo. 
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Além das possibilidades de acumulação trazidas no artigo 37, inciso XVI, da CF, há de se atentar para 
os dispositivos constitucionais que versam sobre o exercício de mandato parlamentar por servidor público, 
bem como para as hipóteses permissivas de acumulação de mandato e de cargo público: 
 
 
 COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA 
 
 
14 
#DEOLHONAJURIS: Percepção de provento de aposentadoria cumulado com duas remunerações 
decorrentes de aprovação em concursos públicos. Anterioridade à EC 20/98. Acumulação tríplice de 
remunerações e/ou proventos públicos. Impossibilidade. (ARE 848993) 
CF 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato 
eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou 
função; 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado 
optar pela sua remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de 
seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo 
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; 
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço 
será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; 
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como 
se no exercício estivesse. 
LEI ESTADUAL Nº 1.386/1951 
Art. 1º. O pessoal dos serviços ou repartições criados, mantidos ou administrados pelo Estado, associado 
obrigatório de Institutos ou Caixas de Aposentadorias e Pensões, quando aposentado terá direito ao 
provento assegurado aos demais funcionários ou servidores do Estado, de acôrdo com a legislação que 
vigorar. 
Art. 2º. Ao servidor aposentado de acôrdo com o disposto no artigo anterior, é assegurado o aumento dos 
seus proventos no caso de majoração geral dos salários dos ativos da categoria e funções iguais as 
respectivamente que pertencia, bem como no caso de aumento geral de salários concedido sob a forma de 
promoções que abranjam uma ou mais categorias de servidores do serviço ou repartição. 
Parágrafo único. Neste caso os proventos serão proporcionalmente, ajustados aos novos salários, na 
conformidade das leis que regulam a aposentadoria dos funcionários públicos. 
Art. 9º. Fica assegurado aos beneficiários do servidor falecido a direito de perceber do serviço ou 
repartição, a que pertencia o servidor falecido, uma diferença entre a importância que lhe for paga a título 
de pensão, pelo Instituto ou Caixa de Aposentadoria em que estiverem inscritos, e a importância 
 
 
 
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Em breve síntese, a normativa atinente à “complementação de aposentadoria” estabelece a 
concessão de um acréscimo à aposentadoria do INSS, de modo que o valor total dos proventos 
corresponda àquele a que faria jus caso o empregado fosse servidor efetivo aposentado vinculado ao 
Regime Próprio de Previdência Social – RPPS, inclusive no que toca aos direitos à integralidade e à 
paridade. 
 
Por sua vez, verifica-se, também, que, vindo a falecer o empregado de empresa vinculada ao Estado 
de São Paulo, a legislação concede, da mesma forma, “complementação de pensão”, sujeito a regime 
similar ao da “complementação de aposentadoria”, com a única diferença de que não haverá de se falar de 
integralidade; o pensionista faz jus apenas a 80% do que receberia o empregado caso este se estivesse 
aposentado pelo RPPS. 
 
Finalmente, atente-se que a Lei Estadual nº 200/1974 revogou a legislação pertinente ao tema, 
passando a impedir a concessão do benefício de “complementação de aposentadorias/pensões” aos 
empregados de empresas vinculadas ao Estado de São Paulo que viessem a ser admitidos após a entrada 
em vigor da referida lei. Entretanto, aqueles que já estavam em gozo do benefício, bem como aqueles 
empregados admitidos em momento anterior, continuaram sendo regulados pela legislação revogada. 
 
 EXERCÍCIO DA ADVOCACIA DO ESTADO. LEI ORGÂNICA DA PGE 
 
- Procuradoria Geral do Estado de São Paulo – Elementos Gerais e Organização: 
 
 
15 
correspondente a 80% (oitenta por cento) da aposentadoria a que teria direito o servidor pela soma da 
quota do Instituto ou Caixa com a quota estadual prevista nesta lei. 
 
LEI ESTADUAL Nº 1.974/1952 
Art. 1º. O aumento de proventos de aposentadoria de que trata o artigo de 2.º da Lei n. 1.386, de 19 de 
dezembro de 1951, é devido desde a data de vigência daquela lei, em todos os casos de aumento geral de 
salários dos empregados em atividade, mesmo quando concedido sob a forma de gratificação adicional por 
tempo de serviço, abôno, ou qualquer vantagem econômica que abranja ou tenha abrangidouma ou mais 
categorias. 
 
LEI ESTADUAL Nº 200/1974 
Art. 1º. Ficam revogadas as Leis n. 999, de 1º de maio de 1951, 1.386, de 19 de dezembro de 1951, e 4.819, 
de 26 de agosto de 1958, bem assim todas as disposições, gerais ou especiais, que concedem 
complementação, pelo Estado, de aposentadorias, pensões e outras vantagens, de qualquer natureza, aos 
empregados sob o regime da legislação trabalhista, da Administração direta e de entidades, públicas ou 
privadas, da Administração descentralizada. 
Parágrafo único. Os atuais beneficiários e os empregados admitidos até a data da vigência desta lei, ficam 
com seus direitos ressalvados, continuando a fazer jus aos benefícios decorrentes da legislação ora 
revogada. 
CF 
Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso 
dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil 
em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades 
federadas. 
Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de 
efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório 
circunstanciado das corregedorias. 
 
 
 
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Conforme se vê, a Procuradoria Geral do Estado é uma instituição com status constitucional, sendo 
tida como instituição de natureza permanente, essencial à administração da justiça e à Administração 
Pública Estadual, estando o Procurador Geral vinculado diretamente ao Governador. 
 
Para o desempenho de seu mister, a Lei Orgânica da PGE-SP estabeleceu a seguinte organização à 
Procuradoria Geral do Estado de São Paulo – PGE-SP: 
 
 
ÓRGÃOS SUPERIORES 
a) Gabinete do Procurador Geral 
b) Conselho da Procuradoria Geral do Estado 
c) Corregedoria da Procuradoria Geral do Estado 
 
ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO 
SETORIAL 
a) Subprocuradoria Geral do Contencioso Geral 
b) Subprocuradoria Geral do Contencioso Tributário-Fiscal 
c) Subprocuradoria Geral da Consultoria Geral 
 
 
ÓRGÃOS AUXILIARES 
a) Centro de Estudos – CE 
b) Câmara de Integração e Orientação Técnica – CIOT 
c) Câmara de Conciliação da Administração Estadual – CCAE 
d) Centro de Estágios 
ÓRGÃOS 
DE APOIO 
a) Centro de Engenharia, Cadastro Imobiliário e Geoprocessamento - 
CECIG 
b) Centro de Tecnologia da Informação - CTI 
ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO a) Coordenadoria de Administração - CA 
ÓRGÃOS 
COMPLEMENTARES 
b) Conselho da Advocacia da Administração Pública Estadual 
c) Ouvidoria da Procuradoria Geral do Estado 
 
- Carreira dos Procuradores: 
 
16 
 
CE 
Art. 100, parágrafo único. A direção superior da Procuradoria-Geral do Estado compete ao Procurador 
Geral do Estado, responsável pela orientação jurídica e administrativa da instituição, ao Conselho da 
Procuradoria Geral do Estado e à Corregedoria Geral do Estado, na forma da respectiva lei orgânica. 
 
LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 1.270/2015 – LEI ORGÂNICA DA PGE 
Art. 2º. A Procuradoria Geral do Estado é instituição de natureza permanente, essencial à administração da 
justiça e à Administração Pública Estadual, vinculada diretamente ao Governador, responsável pela 
advocacia do Estado, sendo orientada pelos princípios da legalidade, da indisponibilidade do interesse 
público, da unidade e da eficiência. 
Art. 6º. O Procurador Geral do Estado, responsável pela orientação jurídica e administrativa da instituição, 
será nomeado pelo Governador, em comissão, entre os Procuradores em atividade confirmados na 
carreira, e terá tratamento, prerrogativas e representação de Secretário de Estado, devendo apresentar 
declaração pública de bens, no ato da posse e da exoneração. 
 
 
 
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 REGIMES PREVIDENCIÁRIOS, RPPS, COMPENSAÇÃO DE REGIMES E ENTIDADE GESTORA 
 
- Regimes Previdenciários e Compensação de Regimes: 
 
 
É possível verificar, pois, que somente se submetem ao Regime Próprio de Previdência Social – RPPS 
os servidores titulares de cargo efetivo (ou vitalício). Já os servidores ocupantes, exclusivamente, de cargo 
em comissão, os servidores temporários e os empregados público sujeitam-se ao Regime Geral de 
Previdência Social – RGPS. 
 
- Contribuição Previdenciária: 
 
 
17 
LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 1.270/2015 – LEI ORGÂNICA DA PGE 
Art. 70. Os cargos de provimento efetivo da carreira de Procurador do Estado são organizados em níveis, 
observada a seguinte estrutura: I - Procurador do Estado Nível I; II - Procurador do Estado Nível II; III - 
Procurador do Estado Nível III; IV - Procurador do Estado Nível IV; V - Procurador do Estado Nível V. 
Art. 77. O ingresso na carreira se dará no cargo de Procurador do Estado Nível I. 
Art. 82. Os cargos iniciais da carreira de Procurador do Estado serão providos em caráter efetivo, por 
nomeação, obedecida a ordem de classificação no concurso público de que trata o capítulo anterior. 
Art. 90. Os 3 (três) primeiros anos de exercício no cargo de Procurador do Estado servirão para verificação 
do preenchimento dos requisitos mínimos necessários à sua confirmação na carreira. 
Art. 90, § 1º. Constituem requisitos de que trata este artigo: 1 - certificado de frequência no curso de 
adaptação à carreira; 2 - conduta profissional compatível com o exercício do cargo. 
Art. 93. Os Procuradores do Estado sujeitam-se a Jornada Integral de Trabalho, caracterizada pela exigência 
da prestação de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, com dedicação exclusiva, vedado o exercício da 
advocacia fora do âmbito das atribuições previstas nesta lei complementar. 
CF 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter 
contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos 
e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste 
artigo. 
Art. 40, § 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de 
cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência 
social. 
Art. 40, § 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime 
geral de previdência social. 
CF 
Art. 149, § 1º. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus 
servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja 
alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. 
Art. 40, § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime 
de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares 
de cargos efetivos. 
Art. 40, § 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de 
aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do 
 
 
 
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regime geral de previdência socialde que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na 
forma da lei, for portador de doença incapacitante. 
 
LEI FEDERAL Nº 9.717/98 – LEI DE NORMAS GERAIS 
Art. 2º. A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas 
autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus 
servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta 
contribuição. 
Art. 3º. As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos servidores titulares 
de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos 
dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em 
atividade do respectivo ente estatal. 
Art. 5º. Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal não poderão conceder benefícios 
distintos dos previstos no Regime Geral de Previdência Social, de que trata a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 
1991, salvo disposição em contrário da Constituição Federal. 
 
LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 1.012/2007 
Art. 8º. A contribuição social dos servidores públicos titulares de cargos efetivos, ativos e dos militares do 
governo de São Paulo, para a manutenção do regime próprio de previdência social do Estado, incluídas suas 
autarquias e fundações, será de 11% (onze por cento) e incidirá sobre a totalidade da base de contribuição. 
Art. 9º. Os aposentados e os pensionistas do Estado, inclusive os de suas Autarquias e Fundações, do Poder 
Judiciário, Poder Legislativo, Universidades, Tribunal de Contas, Ministério Público, Defensoria Pública e 
Polícia Militar, contribuirão com 11% (onze por cento), incidentes sobre o valor da parcela dos proventos 
de aposentadorias e pensões que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral 
de previdência social. 
 
A partir do advento da EC nº 41/2003, todos os servidores ativos e, também, os aposentados e 
pensionistas do RPPS pagam contribuição previdenciária. A única diferença é que, nos termos do artigo 40, 
§§ 18 e 21, da CF, os aposentados e pensionistas tem uma imunidade tributária relativa à parcela de seus 
proventos ou pensão. 
 
 
- Entidade Gestora: 
 
 
18 
#DEOLHONAJURIS: Não é inconstitucional o art. 4º, caput, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de 
dezembro de 2003, que instituiu contribuição previdenciária sobre os proventos de aposentadoria e as 
pensões dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas 
autarquias e fundações. (ADI 3105) 
CF 
Art. 40, § 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os 
servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada 
ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X. 
 
LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 1.010/2007 – LEI DA SPPREV 
Art. 1º. Fica criada a SÃO PAULO PREVIDÊNCIA - SPPREV, entidade gestora única do Regime Próprio de 
Previdência dos Servidores Públicos titulares de cargos efetivos - RPPS e do Regime Próprio de Previdência 
dos Militares do Estado de São Paulo - RPPM, autarquia sob regime especial com sede e foro na cidade de 
São Paulo - SP e prazo de duração indeterminado. 
 
 
 
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- Compensação de Regimes: 
 
 
O direito à compensação de regimes é previsto constitucionalmente. Como consequência, não cabe à 
legislação infraconstitucional apresentar limitações a esse direito: 
 
 
 
 APOSENTADORIAS. PENSÕES. REGRAS PERMANENTES E TRANSITÓRIAS 
 
- Aposentadorias e Pensões – Regras Gerais Permanentes: 
 
 
19 
Art. 20. A representação judicial da SPPREV, com prerrogativas processuais de Fazenda Pública, será 
exercida pela Procuradoria Geral do Estado, a qual exercerá, também, representação extrajudicial, 
consultoria e assessoria jurídica, conforme definido em regulamento próprio. 
CF 
Art. 40, § 9º. O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de 
aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade. 
Art. 201, § 9º. Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição 
na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de 
previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. 
#DEOLHONAJURIS: O servidor público tem direito à emissão pelo INSS de certidão de tempo de serviço 
prestado como celetista sob condições de insalubridade, periculosidade e penosidade, com os acréscimos 
previstos na legislação previdenciária. A autarquia não tem legitimidade para opor resistência à emissão da 
certidão com fundamento na alegada impossibilidade de sua utilização para a aposentadoria estatutária; 
requerida esta, apenas a entidade à qual incumba deferi-la é que poderia se opor à sua concessão. (RE 
433305) 
#DEOLHONAJURIS: Contagem do tempo de contribuição na atividade privada para fins de compensação 
financeira. Restrição do período por lei estadual. Ofensa ao art. 202, § 2º, da Carta Magna (atual art. 201, § 
9º). (ADI 1798) 
CF 
Art. 40 (...). 
§ 2º. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a 
remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de 
referência para a concessão da pensão. 
§ 3º. Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as 
remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que 
tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. 
§ 6º. Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é 
vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo. 
§ 8º. É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor 
real, conforme critérios estabelecidos em lei. 
§ 10. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. 
§ 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando 
decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a 
contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de 
inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. 
 
 
 
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- Aposentadoria Por Invalidez – Regras Específicas Permanentes: 
 
 
 
- Aposentadoria Compulsória – Regras Específicas Permanentes: 
 
 
20 
§ 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo 
efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social. 
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3° serão 
devidamente atualizados, na forma da lei. 
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntáriaestabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência 
equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria 
compulsória contidas no § 1º, II. 
SÚMULA 359 DO STF: Ressalvada a revisão prevista em lei, os proventos da inatividade regulam-se pela lei 
vigente ao tempo em que o militar, ou o servidor civil, reuniu os requisitos necessários. 
SÚMULA 340 DO STJ: A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na 
data do óbito do segurado. (Expressão do princípio tempus regit actum) 
CF 
Art. 40 (...). 
§ 1º. Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, 
calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: 
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se 
decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na 
forma da lei. 
#DEOLHONAJURIS: O art. 40, § 1º, I, da Constituição Federal assegura aos servidores públicos abrangidos 
pelo regime de previdência nele estabelecido o direito a aposentadoria por invalidez com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição. O benefício será devido com proventos integrais quando a 
invalidez for decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou 
incurável, “na forma da lei”. Pertence, portanto, ao domínio normativo ordinário a definição das doenças e 
moléstias que ensejam aposentadoria por invalidez com proventos integrais, cujo rol, segundo a 
jurisprudência assentada pelo STF, tem natureza taxativa. (RE 656860) 
CF 
Art. 40 (...). 
§ 1º. Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, 
calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: 
(...) 
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de 
idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar. 
 
LEI COMPLEMENTAR 152/2015 – LEI DA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA 
Art. 1º. Esta Lei Complementar dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos 
proporcionais, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos agentes públicos 
aos quais se aplica o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal. 
Art. 2º. Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, 
aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: 
 
 
 
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- Aposentadoria Voluntária – Regras Específicas Permanentes: 
 
 
- Aposentadoria Especial dos Servidores (a) Portadores de Deficiência, (b) que Exercem Atividades de 
Risco e (c) que Exercem Atividades Sob Condições Especiais Insalubres – Regras Específicas Permanentes: 
 
 
 
- Aposentadoria Especial dos Professores – Regras Específicas Permanentes: 
 
 Art. 40 (...). 
21 
I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
incluídas suas autarquias e fundações; 
II - os membros do Poder Judiciário; 
III - os membros do Ministério Público; 
IV - os membros das Defensorias Públicas; 
V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas. 
CF 
Art. 40 (...). 
§ 1º. Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, 
calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: 
(...) 
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço 
público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: 
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e 
trinta de contribuição, se mulher; 
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição. 
CF 
Art. 40 (...). 
§ 4º. É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos 
abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis 
complementares, os casos de servidores: 
I - portadores de deficiência; 
II - que exerçam atividades de risco; 
III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física. 
 
LEI COMPLEMENTAR 51/1985 – LEI DA APOSENTADORIA ESPECIAL DOS POLICIAIS 
Art. 1º. O servidor público policial será aposentado: 
I - REVOGADO; 
II - voluntariamente, com proventos integrais, independentemente da idade: 
a) após 30 (trinta) anos de contribuição, desde que conte, pelo menos, 20 (vinte) anos de exercício em 
cargo de natureza estritamente policial, se homem; 
b) após 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, desde que conte, pelo menos, 15 (quinze) anos de exercício 
em cargo de natureza estritamente policial, se mulher. 
SÚMULA VINCULANTE 33 DO STF: Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral 
da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição 
Federal, até a edição de lei complementar específica. 
 
 
 
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- Pensão – Regras Específicas Permanentes: 
 
 
- Aposentadorias e Pensões – Regras Transitórias: 
 
 
 
22 
§ 5º. Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao 
disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das 
funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. 
#DEOLHONAJURIS: Para a concessão da aposentadoria especial de que trata o art. 40, § 5º, da 
Constituição, conta-se o tempo de efetivo exercício, pelo professor, da docência e das 
atividades de direção de unidade escolar e de coordenação e assessoramento pedagógico, desde que em 
estabelecimentos de educação infantil ou de ensino fundamental e médio. (RE 1039644) 
§ 7º. Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: 
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os 
benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da 
parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou 
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o 
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, 
acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. 
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20/1998 – REVOGADO O ARTIGO 8º, PELA EC Nº 41/2003 
Art. 8º. Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a aposentadoria 
pelas normas por ela estabelecidas, é assegurado o direito à aposentadoria voluntária com proventos 
calculados de acordo com o art. 40, § 3º, da Constituição Federal, àquele que tenha ingressado 
regularmente em cargo efetivo na Administração Pública, direta, autárquica e fundacional, até a data de 
publicação desta Emenda, quando o servidor, cumulativamente: 
I - tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; 
II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; 
III - contar tempo de contribuiçãoigual, no mínimo, à soma de: 
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e 
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data da publicação 
desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior. 
§ 1º. O servidor de que trata este artigo, desde que atendido o disposto em seus incisos I e II, e observado 
o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição, quando atendidas as seguintes condições: 
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: 
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e 
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na data da 
publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior; 
II - os proventos da aposentadoria proporcional serão equivalentes a setenta por cento do valor máximo 
que o servidor poderia obter de acordo com o "caput", acrescido de cinco por cento por ano de 
contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento. 
#DEOLHONAJURIS: Em questões previdenciárias, aplicam-se as normas vigentes ao tempo da reunião dos 
requisitos de passagem para a inatividade. Somente os servidores públicos que preenchiam os requisitos 
estabelecidos na Emenda Constitucional 20/1998, durante a vigência das normas por ela fixadas, poderiam 
reclamar a aplicação das normas nela contida, com fundamento no art. 3º da Emenda Constitucional 
41/2003. 4. Os servidores públicos, que não tinham completado os requisitos para a aposentadoria quando 
do advento das novas normas constitucionais, passaram a ser regidos pelo regime previdenciário estatuído 
 
 
 
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EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 
Art. 8º. Observado o disposto no art. 4º da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 19986, é 
assegurado o direito de opção pela aposentadoria voluntária com proventos calculados de acordo com 
o art. 40, §§ 3º e 17, da Constituição Federal, àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo 
na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, até a data de publicação daquela Emenda, 
quando o servidor, cumulativamente: 
I - tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; 
II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria; 
III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: 
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e 
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data de publicação 
daquela Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea a deste inciso. 
§ 1º. O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigências para aposentadoria na forma 
do caput terá os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em relação aos limites 
de idade estabelecidos pelo art. 40, § 1º, III, a, e § 5º da Constituição Federal, na seguinte proporção: 
I - três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na 
forma do caput até 31 de dezembro de 2005; 
II - cinco por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma do caput a partir 
de 1º de janeiro de 2006. 
Art. 6º. Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40, da 
Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelo art. 2º desta Emenda, o servidor da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado 
no serviço público até a data de publicação desta Emenda poderá aposentar-se com proventos integrais, 
que corresponderão à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a 
aposentadoria, na forma da lei, quando, observadas as reduções de idade e tempo de contribuição contidas 
no § 5º do art. 40, da Constituição Federal, vier a preencher, cumulativamente, as seguintes condições: 
I - sessenta anos de idade, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade, se mulher; 
II - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; 
III - vinte anos de efetivo exercício no serviço público; e 
IV - dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria. 
Art. 6º-A. O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias 
e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda 
Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar por invalidez permanente, com 
fundamento no inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, tem direito a proventos de 
aposentadoria calculados com base na remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na 
forma da lei, não sendo aplicáveis as disposições constantes dos §§ 3º e 8º e 17 do art. 40 da Constituição 
Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 70/2012) 
Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base no caput o 
disposto no art. 7º desta Emenda Constitucional, observando-se igual critério de revisão às pensões 
derivadas dos proventos desses servidores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 70/2012) 
Art. 7º. Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de aposentadoria dos 
servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões dos seus dependentes pagos pela União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, em fruição na data de 
publicação desta Emenda, bem como os proventos de aposentadoria dos servidores e as pensões dos 
 
6 
Artigo 4º, da Emenda Constitucional nº 20/1998: “Observado o disposto no art. 40, § 10, da Constituição Federal o tempo de 
serviço considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei discipline a matéria, será c ontado 
como tempo de contribuição”. 
23 
na Emenda Constitucional n. 41/2003, posteriormente alterada pela Emenda Constitucional n. 47/2005. 
(ADI 3104) 
 
 
 
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 A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO 
 
#COLANARETINA 
CF 
Art. 40, § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de 
previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, 
para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o 
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. 
Art. 40, § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa 
do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por 
intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos 
respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. 
Art. 40, § 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser 
aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição 
do correspondente regime de previdência complementar. 
 
LEI ESTADUAL Nº 14.653/2011 – LEI DA SPPREVCOM 
Art. 1º. Fica instituído, no âmbito do Estado de São Paulo, o regime de previdência complementar a que se 
referem os §§ 14

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