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2014II UCAM ECONOMIA POLÍTICA 8 MOBILIDADE DE CAPITAIS E IED

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
ECONOMIA POLÍTICA
Prof. Carlos Mello
AULA 8
Mobilidade de Capitais e Determinantes dos Investimentos Externos Diretos
Mobilidade de Capitais.
As variáveis macroeconômicas que melhor podem explicar o fluxo de capitais para uma economia, são a taxa doméstica de juros e a taxa internacional de juros, dadas pela relação do diferencial coberto de juros (r - r*). Assim, quanto maior a taxa de juros doméstica maior tenderia a ser a atratividade de capitais. Mas, nem sempre funciona dessa maneira existem outros motivos que provocam o fluxo de capitais para uma economia, parte desses motivos é de natureza quantitativa, e parte, de natureza qualitativa, relativamente ao país em estudo.
Para o investidor internacional, os países sob foco possuem, a cada momento, componentes de risco. Nesse sentido, uma mesma aplicação financeira ou investimento direto pode ingressar num país A ou B, em idênticas condições econômicas, dependendo desses condicionantes e do risco envolvido. E, essa percepção de risco é uma análise subjetiva de valor (associada a questões objetivas), que são por definição diferentes para diferentes agentes econômicos. O risco funciona, então, como um prêmio adicional cobrado pelos capitais estrangeiros para ingressar numa economia, ou seja, como uma taxa extra, exigida para a inversão financeira.
O spread de juros passa a ser então, tanto maior, quanto a noção de risco envolvida. Nesse sentido, existem duas situações limite: (i) o caso de risco zero (ou muito baixo), onde a sensibilidade aos fluxos de capital internacional é extremamente elevada, bastando pequenas variações de juros, ou mesmo de apenas aumento da percepção de risco para as economias comparadas. Constituindo o caso de mobilidade total dos fatores, nesse caso representado graficamente por uma curva BP horizontal; e, (ii) o caso onde um país é tão pouco confiável para os investidores potenciais, que somente uma taxa de juros extraordinariamente elevada permitiria algum ingresso, sendo uma situação socialmente inaceitável para a população doméstica (o convívio com uma nível de juros tão elevado), representada graficamente por uma curva BP vertical. 
Como no aforismo “a virtude está no meio” a situação intermediária é que ocorre efetivamente na realidade das economias mundiais. Nesse sentido, variações do diferencial de juros (r – r*) provocam o influxo ou a fuga de capitais de uma economia. 
No diagrama abaixo, a curva BP vertical, representa a situação limite, de ausência de mobilidade de capitais (elevado risco associado). A curva BP horizontal representa a mobilidade perfeita, ou total de capitais. A curva BPA expressa uma alta sensibilidade a mudanças nos juros internos, com alta resposta dos capitais externos. Já a curva BPB indica uma baixa sensibilidade ao fluxo de capitais, indicando que somente grandes variações dos juros, permitem a resposta dos fluxos de capital externo para a economia. Nesse sentido, a curva BP brasileira estaria muito próxima à configuração da curva BPB, enquanto a curva BP norte-americana, estaria próxima da curva BPA. 
Grau de mobilidade de capitais e determinação da curva de equilíbrio externo BP.
 r BP limite, ou ausência de fluxos de capital. 
 BP A 
 BP B
 BP limite, mobilidade perfeita. 
 0 y
 
Outros fatores condicionantes dos Investimentos Externos Diretos (IED), e dos fluxos de inversão em portfólio.
Existem outros condicionantes para o fluxo de capitais externos para uma economia. Aqueles de natureza subjetiva, ou qualitativa. Muitas vezes associados a indicadores econômicos e sociais de uma nação.
CONDICIONANTES DOS INVESTIMENTOS EXTERNOS DIRETOS
O Balanço de Pagamentos.
 BALANÇO DE PAGAMENTOS
 SALDO EM CONTA CORRENTE SALDO DA CONTA DE CAPITAL
 BALANÇA COMERCIAL EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
 
 BALANÇA DE SERVIÇOS I.E.D
 TRANSF. UNILATERAIS I. PORTFÓLIO
 
 ERROS E OMISSÕES
 
 SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS (DIVISAS INTERNACIONAIS) 
SCK DETERMINANTE É DIFERENCIAL COBERTO DE JUROS:
 SPREAD: r – r* Ex. Entrada de US$ 1.000.000,00
Os déficits do BP podiam ser financiados por desvalorizações cambiais ou via conta de capital. FMI => recomendação ortodoxa de ( TC e IS, LM (.
O endividamento financiava o saldo de Transações Correntes. (SCC).
-SCC = SCK => r alta 
Pode-se entender os investimentos estrangeiros diretos, como o montante de recursos de empresas e de investidores (Bancos, Fundos de Investimento, Fundos de Pensão) externos que são aplicados em atividades produtivas numa economia: compra de empresas (Fusões e Aquisições), licenças e concessões, ou em obras de ampliação, construção, ou reforma de fábricas, empresas, ou infra-estrutura.
Os maiores investidores externos no ano de 2000 foram (em US$ milhões)�: 
Espanha 9.592
EUA 5.398
Paraísos Fiscais 2.761 
Portugal 2.514
Holanda 2.228
França 1.909 
Suécia 628,60
Itália 488,00
Reino Unido 393,70 
Japão 384,70
Os investimentos Americanos no mundo cresceram de US$ 1,975 bilhão em 1996 para US$ 5,398 bilhão em 2000. Da seguinte forma:
1996 – US$ 1,975 bilhão
1997 – US$ 4,382 bilhão
1998 – US$ 4,692 bilhão
1999 – US$ 8,087 bilhão*
2000 – US$ 5,398
(*)Auge das crises internacionais iniciadas com o México (1994), Sudeste Asiático (1997), Rússia (1998), Brasil (1998/9 – com a desvalorização do Real em janeiro de 1999).
Participação do Brasil nos investimentos americanos no mundo (em %):
1996 – 25,77
1997 – 28,62
1998 – 20,16
1999 – 29,34
2000 – 18,07
Os três maiores setores onde os EUA aplicaram em 2000 (em milhões de US$):
Telecomunicações: 2.115
Fabricação de Veículos: 480,69
Químicos: 431,07
Principais Receptores dos Investimentos Externos de 1998 a 2000 (em US$ bilhões).�
 1998 1999 2000 
 1 EUA 174,4 EUA 295,0 EUA 281,1 
 2 Reino Unido 70,6 Bélgica/Lux. 119,7 Alemanha 176,1
 3 China 43,8 Reino Unido 82,9 Reino Unido 130,4
 4 Holanda 37,9 Suécia 60,8 Bélgica/Lux. 87,1
 5 França 31,0 Alemanha 55,9 Hong Kong 64,4
 6 Brasil 28,5 França 47,1 Canadá 63,3
 7 Bélgica/Lux. 22,7 Holanda 42,6 Holanda 55,0
 8 Canadá 22,6 China 40,6 França 44,2
 9 Alemanha 24,3 Brasil 31,4 China 40,8
10 Suécia 19,6 Canadá 25,2 Espanha 36,6
11 Hong Kong14,8 Hong Kong 24,6 Brasil 33,5 
Na América Latina, o Brasil liderou (2000) as recepções de investimentos:
Brasil
México
Argentina
Bermudas
Ilhas Cayman
Venezuela
Chile
Ilhas Virgens 
Peru
Colômbia
Determinantes do Investimento Externo Direto (I.E.D).
I - Estrutura Política
II – Facilidades Empresariais
III – Fatores Econômicos
I – Estrutura Política:
Estabilidade Política e Social.
Regras para Entrada, saída e operação no Mercado.
Tratamento não discriminado para com associados estrangeiros.
Políticas de Regulação e Defesa da Concorrência.
Acordos Internacionais.
Política Comercial. ( Em Especial, coerência entre essa e as políticas para IED.
Política Fiscal e Tributária.
II – Facilidades Empresariais:
Incentivos aos Investimentos.
Custos “IMPLÍCITOS” (Corrupção, eficiência administrativa, etc.).
Ambiente Propício ao Investimento (Facilidades na aquisição de serviços de propaganda, manutenção etc.).
Facilidade de “AMBIENTAÇÃO SOCIAL” (Qualidade de Vida, sistema de transportes, escolas bilíngües, etc.).
III – Fatores Econômicos: (MERCADOS)
Tamanho de Mercado e Renda per Capita.
Potencialidade de crescimento de mercado.
Acesso aos mercados regional e Internacional (Mercosul, Europa, Alca, Nafta).
Especificidade (PREFERÊNCIA) dos consumidores locais. (Ex. Brasil, “o importado é melhor”; U.K “o inglês é melhor”).
Estruturas de Mercado.
III.1 – Fatores Econômicos: (RECURSOS/ATIVOS)
Matérias-prima.
Custo do trabalho não-qualificado.
Oferta de trabalho qualificado.
Acesso à Tecnologia, Inovações e outros ativos específicos. (Marcas e Patentes).
Infra-estrutura local: portos, aeroportos, ferrovias, estradas, navegação, etc.
III.2 – Fatores Econômicos: (EFICIÊNCIA)
Custos dos Ativos específicos vis-à-vis os ajustes de produtividade. (Ponderação entre custos e produtividade).
Outros custos. (Custos de transportes e comunicações entre matriz e filial, ou custos de produtos intermediários.). Ex.Montadora Brasil, mas peças vêm de fora.
Possibilidade de ganhos de Escala. (Acordos de Integração Regional; formação de grupos cooperativados , não-CARTEL).
I.E.D: DESTINO ( PAÍSES INDUSTRIALIZADOS
 ( PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
1989 ( 80,80 ( 19,20
1980 ( 78,00 ( 22,00
1973 ( 73,90 ( 26,10
1967 ( 69,40 ( 30,60 
PARA PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO POR REGIÃO (1989).
52% SUDOESTE ASIÁTICO
 89% FICAM: AM.LATINA 
37% AMÉRICA LATINA E CARIBE SUD.ÁSIA
 4% ÁFRICA SUB-SAARA
 
 2% SUL ASIÁTICO
 5% ÁFRICA E ORIENTE MÉDIO
Considerações sobre a Demanda Agregada e as situações de equilíbrio da economia.
É importante lembrar que o modelo de análise conjuntural necessita incluir outras variáveis, principalmente a questão relativa ao tipo de Regime Cambial que existe na economia analisada.
Se o regime é de taxas fixas de câmbio, o equilíbrio se dá pelo caminho das variações de base monetária (derivadas do ingresso ou saída de divisas), sendo o Bacen obrigado a suprir a demanda por divisas ou dar liquidez à oferta vigente na taxa de câmbio previamente determinada (fixada), destruindo ou expandindo base monetária. Assim, o ajustamento da economia até uma nova situação de equilíbrio se dá pelo mercado monetário.
Se o regime é de taxas flutuantes de câmbio, que é o exemplo atual da economia brasileira, o ajuste da variação das reservas internacionais se dará via preço da divisa, nesse caso, representando o equilíbrio entre oferta e demanda de divisas. Daí resulta que se ocorre excesso de demanda/oferta por divisas, seu preço (taxa de câmbio) tende a subir/cair. O ajustamento da economia rumo ao equilíbrio interno/externo se dá pelos mercados real e externo.
Pode-se apreender então, que, os efeitos das alterações do mercado de divisas levam o ajustamento da economia à nova posição de equilíbrio interno e externo de maneiras distintas. A observação importante se dá na medida em que sob o regime de taxas fixas de câmbio, a busca do re-equilíbrio via política monetária, tem sua eficácia reduzida. 
Oferta Agregada da Economia.
Os modelos de análise conjuntural, em sua maioria, tratam das variações da demanda agregada da economia. Isso se dá pelo fato de que o lado da demanda da economia contém os mercados (real, monetário e externo) que respondem mais rapidamente às ações de políticas econômicas: fiscal (IS), monetária (LM), cambial (BP). Além de grande parte das flutuações macroeconômicas (externalidades, choques).
Os estudos econômicos traduzem também que, no curto prazo, aumentos significativos de produção (para atender picos de demanda) são acompanhados de elevação dos custos unitários, com conseqüente elevação do nível de preços. Nesse sentido, existe uma relação positiva entre preços e quantidade de produto ofertada, de onde deriva a curva de oferta agregada da economia SS (positivamente inclinada, com as variáveis preço (P) e renda (y) nos eixos).
Porém é importante ressaltar duas situações limite, mas significativas na análise da oferta agregada da economia: (i) a primeira ocorre quando a economia atravessa uma forte recessão, existindo então, capacidade ociosa nos mercados de bens e serviços (pelo menos nos mais importantes). Nesse caso é possível que o aumento de produção para acompanhar um pico de demanda não resulte em aumento de preços (pelo menos significativo), podendo-se concluir que acurva de oferta agregada, nesse intervalo, tende para uma reta horizontal (trecho 0A); (ii) o segundo caso ocorre quando uma economia encontra-se perto do nível de pleno-emprego, onde a falta de capacidade ociosa impede aumentos rápidos de produção, exigindo para isso, que se faça investimentos em ampliação da capacidade produtiva, com elevados prazos de maturação (aumento de custos e aumento de preços). Nesse caso (trecho B (), como a capacidade está “engessada”, no limite, a curva de demanda agregada se aproxima de uma reta vertical. O trecho entre A e B é então, o trecho de normalidade (relação positiva entre produto e preço).
Oferta Agregada, nos três trechos (recessão, normal e pleno-emprego).
 P 
 B
 A 
 
 Recessão Normalidade Pleno-Emprego
 0 ySA ySB yS
Como as duas situações limite são raras, admite-se uma relação direta entre produto ofertado e nível de preços, sendo maior quanto maior os preços (trecho AB).
Pode-se simplificar o lado da Oferta, resumindo-se a curva de oferta agregada (SS) por:
 (+)
 yS = yS ( P )
No entanto, a curva de oferta agregada da economia deriva-se do equilíbrio do mercado de mão-de-obra e da função de produção macroeconômica.
Mercado de Trabalho e Função de Produção.
A oferta agregada da economia é tratada ao final do estudo, por representar o conjunto de produção/oferta da economia, dado o equilíbrio do mercado de trabalho (oferta e demanda por mão-de-obra).
Nesse sentido, as mudanças que ocorrem na produção e oferta da economia são muito mais lentas (longo prazo) que aquelas sofridas no lado da demanda agregada da economia. Enquanto que alterações de política econômica podem fazer efeito em pouco tempo, as alteraçõesreferentes à incorporação de tecnologia, ganhos de produtividade, reaparelhamento do parque produtivo nacional e aumento dos salários (negociações coletivas), se dão lentamente na economia.
Abordagens alternativas da oferta agregada da economia.
De acordo com as hipóteses traçadas a respeito do mercado de trabalho da economia, pode-se abordar a oferta agregada em modelos conjunturais, de formas distintas.
Clássicos: anteriores a Keynes, consideravam, os preços e salários totalmente flexíveis (o que garantiria o pleno-emprego permanente). Nesse caso, a produção é igual ao produto potencial (oferta quase vertical);
Keynesianos radicais: ditavam que os preços eram fixados a partir dos salários e demais custos de produção, sendo produzido exatamente a quantidade de produto que a sociedade consegue absorver a esses preços. (caso da curva horizontal).
Keynesianos: admitem que os salários nominais são fixados em contratos de trabalho para vigorar, sem alterações, a princípio, por um prazo longo. O salário real seria então conhecido somente após decorrido esse período, e descontada a inflação. Como os salários nominais não acompanham as variações de preços, os lucros da empresas estariam vinculados a essas perdas nos salários nominais. Crescendo/diminuindo quando os preços se elevam/caem, estimulando ou desestimulando a produção. (daí a relação positiva entre preços e produto).
Expectativas Racionais: a partir dos anos 60 apreende-se o conceito das expectativas dos agentes econômicos em relação ao futuro da economia. Nessa ótica a determinação dos salários embutiria uma expectativa de elevação de preços, previamente.
Outro prisma se dá quando existem mecanismos de indexação de salários na economia, alterando a conformação da curva de oferta em virtude da indexação a alguns índices de preços, sendo a inclinação dependente do grau de indexação da economia.
� NOVO, Aguinaldo, D’ERCOLE Ronaldo, O Globo, Caderno Especial, Economia, Domingo, 16 de Setembro de 2001. p.11
� GALVÃO, Arnaldo, Valor Econômico, Caderno Brasil, Quarta-feira, 19 de Setembro de 2001, p.A3
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