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Discente: Kedna Mara Damasceno Teixeira Turma: EA 116 Docente: Flavio H. B. Caldeira Disciplina: Anatomia e Fisiologia Animal COMPARATIVO ENTRE SISTEMA DIGESTÓRIO DE RUMINANTES E MONOGÁSTRICOS A digestão é o processo de quebra de nutrientes complexos em moléculas simples, já a absorção é o processo de transportar as moléculas simples através do epitélio intestinal para a corrente sanguínea. Logo, a absorção não ocorre se o alimento não for digerido pelo animal. O sistema digestório pode ser classificado quanto a sua anatomia em: - Monogástrico (estômago simples); - Ruminante (estômago com multi-compartimentos). Animais como suínos, cães, gatos, equinos, coelhos e aves possuem o sistema digestório monogástrico, com o estômago simples com capacidade de armazenamento pequena, onde a digestão enzimática tem grande importância e os micro-organismos que atuam na digestão da celulose são bactérias e estão presentes no intestino grosso, geralmente em uma região chamada ceco ou apêndice cecal. Animais como os cavalos e coelhos possuem o ceco funcional, contendo microorganismos capazes de digerir alta porcentagem de fibra (celulose e hemicelulose). As aves possuem papo (dilatação do esôfago), que faz o armazenamento de alimentos e possui células produtoras de muco, secreções digestivas salivares e do proventrículo que é o estômago glandular e também possui o estômago muscular, popularmente conhecido como “moela”. Nos monogástricos as exigências nutricionais são mais específicas (ex: aminoácidos ao invés de proteína), não tem capacidade de aproveitar células ou alimentos complexos e tem a capacidade limitada para sintetizar proteínas e vitaminas. Já os ruminantes são dotados de um grande estômago dividido em compartimentos. Esse estômago possui quatro compartimentos: rúmen (pança), retículo (barrete), omaso (folhoso) e abomaso (coagulador). São exemplos de ruminantes o boi, a cabra, a ovelha, a girafa, o camelo e o veado. Ao deglutir o capim parcialmente mastigado, o ruminante o envia ao rúmen, onde é armazenado e amolecido pela grande quantidade de saliva secretada na boca. No rúmen, existem bactérias e protozoários ciliados que produzem a enzima celulase, que catalisa a hidrólise da celulose presente no alimento. O conteúdo do rúmen passa ao retículo, onde há a formação de pequenos “bolos” de matéria vegetal já semidigerida no rúmen que são enviados de volta à boca para serem mastigados novamente. Esse processo é denominado ruminação, o qual perdura até que o alimento se torne finamente triturado. Quando o alimento está bem triturado, é deglutido e passa para o omaso, onde a maior parte da água é absorvida. Posteriormente, passa ao abomaso, considerado o “estômago verdadeiro” dos ruminantes, pois é a porção do estômago que secreta o suco gástrico, rico em ácido clorídrico e em enzimas digestivas.Do abomaso, o alimento segue para o intestino delgado, onde irá sofrer a ação das demais secreções digestivas, a bile, o suco pancreático e o suco entérico. Fonte: Slideplayer (2014). Referências: Digestão dos ruminantes. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/digestao-dos-ruminantes.htm> Acesso em: 01/07/2018. EYNG, C.; Fisiologia da digestão monogástrica. Programa de pós graduação em Zootecnia - Produção Animal. Universidade Federal da grande Dourados; 2002.
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