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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS E BIOTECNOLOGIA PURIFICAÇÃO DE BIOPRODUTOS DOCENTE: Dr. ALEX FERNANDO ACADEMICOS: BIANCA MORAES DA SILVA ISABELA M. A. S. BASTOS JULHO, 2018. PURIFICAÇÃO DAS PROTEINAS GENÉRICAS SUMÁRIO Introdução Objetivos Materiais e Métodos Resultados e Discussão Conclusão Referências Introdução Downstream Características da molécula Grau de purificação Uso de diversas operações unitárias Etapas de purificação: Separação Purificação de baixa resolução Purificação de alta resolução Operações para acondicionamento 3 Clarificação: separação as células do meio de cultivo CENTRIFUGAÇÃO FILTRAÇÃO CONVENCIONAL Intracelulares MECANICOS ENZIMATICOS QUIMICOS Introdução ESTRATÉGIAS PROPRIDADES FISICO-QUIMICAS Diferenças essas como: Localização (intra ou extracelular); Massa molecular; Carga elétrica; Hidrofobicidade; Solubilidade; Afinidade por ligantes específicos Introdução PURIFICAÇÃO DE BAIXA RESOLUÇÃO Os métodos de baixa resolução são aplicados com o objetivo de separar à proteína de interesse de contaminantes que possuam propriedades químicas e físicas consideravelmente distintas. Os principais métodos utilizados para esta etapa da purificação são: Precipitação Separação por Membranas Separação Líquido – Líquido. Introdução Precipitação A precipitação é um método no qual consiste basicamente na formação de particulados proteicos insolúveis em decorrência de perturbações à solução de caráter física ou química. As proteínas, que acabam precipitando, são posteriormente recuperadas por separação sólido-líquido Utilização de: Sais Solventes Introdução PURIFICAÇÃO DE ALTA RESOLUÇÃO Os métodos de alta resolução utilizam de diferenças físico químicas entre as moléculas (proteína de interesse dos contaminantes) para realizar a separação e concentrar a proteína o máximo possível. são utilizados métodos de cromatografia líquida preparativa, onde não há a destruição da amostra. A cromatografia de troca iônica, tem como princípio básico a competição entre aqueles íons de interesse e os íons contaminantes pelos grupos carregados da matriz da fase estacionária. Para realizar a purificação das proteínas e conseguir um índice de recuperação, são utilizados métodos de cromatografia líquida preparativa, onde não há a destruição da amostra 8 PURIFICAÇÃO DE ALTA RESOLUÇÃO O método baseia-se na interação hidrofóbica ou na associação entre proteínas e ligantes hidrofóbicos Tem o princípio em que as moléculas sofrem partição, em virtude das diferenças no tamanho das espécies, entre um solvente e uma fase estacionária de porosidade definida. Cromatografia de interação hidrofóbica Cromatografia de exclusão molecular Princípio básico a utilização da especificidade da biomolécula alvo, com algum substrato, inibidor ou anticorpo, que é utilizado, imobilizado na fase estacionária para interagir com a molécula de interesse Cromatografia de afinidade OBJETIVOS Purificação de três proteínas genéricas No programa Protein purification disponibilizado no site online www.agbooth.com Fazendo uso de técnicas de precipitação e cromatografia Levando em consideração as características especificas de cada molécula Obter o maior rendimento e fator de purificação a partir das técnicas de purificação empregadas Materiais e métodos Fonte: www.agbooth.com (Free online version) Proteínas 2, 11 e 15 Foram purificadas três proteínas genéricas obtidas no programa Protein purification que está disponível na plataforma online www.agbooth.com na versão gratuita (Free online version). Para escolher a proteína de interesse, clicou-se no ícone Start e depois em Default mixture a ser purificada por diferentes métodos e as proteínas purificadas foram 2, 11e 15. Materiais e métodos A proteína 2 possui uma atividade enzimática estável por várias horas em temperaturas até 60ºC e em valores de pH entre 5 e 10.5. Materiais e métodos Materiais e métodos Resultados e Discussão Proteína 2 Resultados e Discussão Proteína 2 Figura 1. SDS-PAGE da proteína 2 (1D e 2D) e imunoenzimático após a cromatografia de exclusão molecular Resultados e Discussão Proteína 2 Figura 2. Perfil cromatográfico da proteína 2 submetida a cromatografia de exclusão molecular. Resultados e Discussão Proteína 11 Resultados e Discussão Proteína 11 Figura 3. SDS-PAGE da proteína 11 (1D e 2D) e imunoenzimático após a cromatografia de exclusão molecular Resultados e Discussão Proteína 11 Figura 4. Perfil cromatográfico da proteína 11 submetida a cromatografia de troca iônica aniônica Figura 5. Perfil cromatográfico da proteína 11 submetida a cromatografia de exclusão molecular Resultados e Discussão Proteína 15 Resultados e Discussão Proteína 15 Figura 6. SDS-PAGE da proteína 15 (2D) após a cromatografia de troca iônica Resultados e Discussão Proteína 15 Figura 7. Perfil cromatográfico da proteína 15 Conclusão 24 A purificação das proteínas 11 e 15 foram eficientes, já que foi possível alcançar quase 100% de rendimento, 99.8% e 99.2%, respectivamente; Além disso, podemos verificar que, em cada etapa de purificação houve o enriquecimento da amostra, com fatores de purificação variando de 1.8 a 42.3 para estas proteínas. Já a proteína 2, foi parcialmente purificada, por falta de outras técnicas neste programa Protein Purification capazes de separar contaminantes com características físico-químicas semelhantes. Conclusão 25 É de grande importância destacar que alguns processos de purificação de biomoléculas são onerosos e exigem um longo prazo de purificação, porém a eficiência destes métodos justifica sua grande aplicação; Há também a necessidade de otimizar o processo de purificação dessas proteínas genéricas, reduzindo o tempo e custos, que podem ser obtidos por meio de métodos alternativos ou novas tecnologias. Isto pode ser visto nas amostras aplicadas a cromatografia de exclusão molecular para a proteína 11, onde foram gastos apenas 8 horas de operação e para a precipitação com sulfato de amônio aplicada à proteína 15, onde foram gastos apenas 2 horas. Referências 26 BALDASSO, C. Concentração purificação e fracionamento das proteínas do soro lácteo através da tecnologia de separação por membranas. Porto alegre, 2008. CARVALHP, R. J. Produção e purificação de um fragmento recombinante da proteína A de superfície do caldo 3 (PspA3) de Streptococcus pneumoniae em Escherichia coli. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. KOBLITZ, M.G. Purificação parcial, por dois diferentes métodos cromatográficos, da lipase produzida por. Rhizopus sp. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 24(2): 287-292, abr.-jun. 2004. LIMA, M.R. et al. Purificação de ricina a partir de saturação com sulfato de amônio. Universidade Estadual do Ceará, 2004. PADILHA, G.S. Caracterização, purificação e encapsulamento de lipase de burkholderia cepacia. Tese de Doutorado apresentada à Faculdade de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas. Campinas – São Paulo, maio de 2010. SILVA, L.H.M. Sistemas aquosos bifásicos: fundamentos e aplicações para partição/purificação de proteínas. Quim. Nova, Vol. 29, No. 6, 1345-1351, 2006. Departamento de Química, Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Federal de Viçosa, 36571-000 Viçosa - MG, Brasil. ZUÑIGA, P. et al, 2003 Reviews of Physiology, Biochemistry and Pharmacology 158 editado por S.G. Amara, E. Bamberg, B. Fleischmann, T. Gudermann, S.C. Hebert, R. Jahn. ANDREW BOOTH, 2014.Disponibilizado no site: www.agbooth.com acesso em: 29 de junho de 2018 OBRIGADA! 27
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