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MICROBIOLOGIA - Características gerais das bactérias, nutrição bacteriana, genética bacteriana, controle de microrganismos por métodos químicos e físicos.

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MICROBIOLOGIA 2018 – FISIOTERAPIA – PROF. GRAZIELA BRAUN
RESUMO 1ª PROVA – GIOVANA AITA REGINATO
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BACTÉRIAS
Morfologia 
- Cocos: bactérias ovais ou esféricas (podem estar isolados ou em grupos)
Diplococos: 2 cocos (+ comum em bactérias que causam infecção humana) 
Tétrade: 4 cocos 
Sarcina: 8 cocos (cúbico) 
Estreptococos: cocos em cadeia (importantes na área da saúde) 
Estafilococos: cocos agrupados
- Bacilos: bactérias cilindricas ou em forma de bastão (podem estar isolados ou em dupla ou cadeia)
diplobacilos: 2 bacilos 
estreptobacilos: bacilos em cadeia 
cocobacilos (são bem mais curtos, confundem com cocos)
- Espirilos e espiroquetas: bactérias helicoidais
Campylobacter sp – infecção alimentar – náuseas, vômito... 
Helicobacter sp – bactéria que está no estômago, comum na população, porém não tem manifestação em todo mundo. Gastrite, úlcera...
Leptospira sp – causa leptospirose – rato, enchente...
Treponema pollidum – Causa sífilis – não é cultivada em laboratório, não cresce em meio de cultura artificiais – para observar usa-se meios de coloração 
Estrutura da bactéria 
As células procarióticas não possuem organelas envolvidas por membrana. Todas as bactérias possuem citoplasmas, ribossomos, uma membrana plasmática e um nucleoide. A maioria das bactérias possui paredes celulares.
- É uma célula única, procarioto, não tem membrana nuclear, não tem núcleo 
- O material genético é o cromossomo bacteriano, que fica disperso no citoplasma 
- Tem genes extras no citoplasma, tipo plasmídios (nem todas tem, são plasmídios de resistência) 
- Não tem reticulo endoplasmático, lissosoma, complexo de golgi.. 
- Ribossomos ficam soltos no citoplasma (fazem síntese se proteína) 
- Pode encontrar alguns grânulos em algumas (reserva)
- Tem membrana citoplasmática 
- Externa a membrana citoplasmática -> parede celular, externa a parede –> uma capsula (nem todas tem)
- Algumas bactérias tem fimbrias, flagelos 
1. Estruturas externas à parede celular: 
- glicocálix (ex: cápsula) – camada de açúcar 
- flagelo 
- filamento axial 
- fímbria ou pilus 
2. Parede celular 
3. Estruturas internas à parede celular 
- membrana citoplasmática 
- região nuclear 
- estruturas citoplasmáticas
SPE – SUBSTÂNCIA POLIMÉRICA EXTRACELULAR 
Glicocálix – capa de açúcar 
Tres tipos:
- camada S (arqueobactérias) – Não causam infecções humanas – são de ambientes
- camada mucosa ou limosa: SPE amorfa (acoplamento frouxo) 
- cápsula SPE definido (acoplamento denso) 
- Polissacarídeos 
- Proteínas 
Funções – Aumentar a capacidade invasiva, escape de fagócitos 
Ex: streptococcus pneumoniae – pneumonia, meningite 
- Facilita a adesão celular (biofilme)
- Reservatório de água e nutrientes: proteção ao dessecamento 
- Produção industrial de SPE: tintas, espessantes de alimentos 
- Produção de vacinas 
Ex: haemophilus influenzae 
Flagelo – a maioria dos bacilos possuem flagelos; cocos raramente
Funções: - motilidade: rotação helicoidal (~ saca-rolha) 
- taxia (atração por algo)
quimiotaxia – movimento em resposta a substancias químicas 
fototaxia – movimento em resposta da luz 
- antígeno flagelar (Ag H): diferentes sorotipos 
Ex: Escherichia coli → + de 50 Ags H diferentes
Composição do flagelo 
- corpo basal: ancora o flagelo 
Gram-positivo: 1 par de anéis 
Gram-negativas: 2 pares de anéis 
- gancho (proteína): une corpo basal ao filamento 
- filamento (proteínas que formam o flagelo=flagelina)
Distribuição dos flagelos – movimento polar ou peritriquio
Monotríquio: 1 flagelo 
Anfitríquio: flagelos nos polos 
Lofotríquio: tufo de flagelos 
Peritríquio: flagelos ao longo da bactéria 
Filamento Axial (tipo diferenciado de flagelo) ou Flagelo Periplasmático 
Movimento em propulsão em espiral – relaxamento e contração dos filamentos → invasão de tecidos 
Ex: Treponema pallidum
Ajuda a invadir o tecido, não é exteriorizado 
Fímbrias ou Pili 
- presente na maioria das bactérias Gram-negativas
- mais curtas e numerosas que os flagelos 
Funções: - adesão às células do hospedeiro e outras superfícies
Ex: Neisseria gonorrhoeae, E. coli 
- fímbria F: conjugação (trocar material genético)
- receptores de bacteriófagos – vírus que infectam bactérias 
Composição 
- proteica – pilina 
Parede Celular
- Estrutura rígida presente na maioria das bactérias * - micoplasmas não tem
Funções: 
- manutenção da forma bacteriana – define o formato da bactéria 
- proteção osmótica da bactéria
- molde para sua própria síntese – para fazer a bactéria filha, replicação
Composição da parede: peptideoglicano (gram + e – possuem) ou mureína:
- aminoácidos variam, e carboidratos são sempre os mesmos (peptideoglicano) 
- N-acetil-glicosamina (G) 
- ác. N-acetil-murâmico (M) 
- cadeias laterais tetrapeptídicas
Como é formado: M – G – M – G, um carboidrato alternando com outro, formando camadinhas por toda superfícies da bactéria – açucares – vem os aminoácidos e ligam as camadas de 4 em 4 aminoacidos (o tipo varia de acordo com a bactéria).
Bactérias Gram-positivas - parede mais simples – aguenta mais o choque osmótico. 
Parede formada por:
- peptideoglicano (90%) – da resistência 
- ác. teicóicos (parede) e lipoteicóicos (membrana citoplasmática) (10%) 
Funções dos ác. teicóicos e lipoteicóicos: 
- antígenos bacterianos 
- regulação das autolisinas – esticar a parede – enzimas que quebram as ligações do peptídeo glicano G – M, para que mais ligações sejam inseridas 
- ligação as células do hospedeiro
- prevenção de fagocitose
- pode ter um pouco de proteína na parede.
Bactérias Gram-negativas 
- membrana externa: impede a saída de proteínas periplasmáticas 
- fosfolipídios 
- proteínas: OMPs – proteínas de membrana externa 
- espaço periplasmático : peptideoglicano (10%) – pode ter enzimas, proteínas... 
- LPS – lipopolissacárideos – parte lipídica e parte de açúcar (carbo) 
Lipo – lipídio A – mais próximo a membrana 
Polissacarídeos – Carboidratos/açucares - cerne (primeiros) + antígeno (mais superficial) – mais exposta 
Aula 2 
Membrana Citoplasmática 
- ausência de esteróis * -> Micoplasmas possuem - (fungo tem)
Composição – % varia com a espécie e as condições de cultivo 
- lipídios 30 a 50%
- Proteínas 50 a 70%
- carboidratos 
Funções 
- Permeabilidade seletiva
- Secreção: enzimas, toxinas, bacteriocinas (moléculas que algumas bactérias produzem para matar outra bactéria concorrente) 
- Produção de energia: presença de citocromos e enzimas de cadeia de transporte de elétrons 
- Biossíntese: presença de enzimas envolvidas na síntese de lipídios e outras moléculas externas à membrana
- Duplicação do DNA: presença de proteínas envolvidas na duplicação do DNA.
- IMPORTANTE : RESPONSÁVEL PELA RESPIRAÇÃO DA BACTÉRIA : MEMBRANA CITOPLASMATICA, ELA NÃO TEM MITOCONDRIA. 
Mesossomos – Dobras na membrana citoplasmática, envaginações 
- Septal: auxilia na divisão da bactéria para que não tenha erro de duplicação na quantidade de cromossomos. 
- Lateral: concentração de enzimas que conferem maior atividade respiratória ou fotossintética.
Cromossomo 
- único, circular, altamente enovelado 
- DNA de fita dupla, sem proteínas histonas (somente células eucarioto)
Plasmídios (tipo mini cromossomo) 
- Não são todas bactérias que possuem
- DNA circular extra-cromossomal 
- número variável por bactéria 
- replicação autônoma 
- conferem vantagem à bactéria: genes de resistência aos antimicrobianos, tolerância a metais pesados, síntese de toxinas, fímbria F, enzimas.
Ribossomos
- Dispersos no citoplasma 
- Subunidade menor (30S) 
 70S Ribossomos 
- Subunidade maior (50S)
- Eucarioto – 80S 
- Diferença do procarioto para eucarioto é bom para não interferir na nossa síntese, e sim só na bactérias 
Função: síntese proteica
Vacúolosgasosos
- Em bactérias aquáticas, ambientais 
- Afundar e emergir controlando os vacúolos 
Grânulos ou inclusões citoplasmáticas 
- a natureza química varia de bactéria para bactéria 
- armazenamento de nutrientes 
Ex: grânulos de polissacarídeos: glicogênio, amido 
- inclusões lipídicas: poli-beta-hidroxibutirato
- grânulos de enxofre 
- grânulos metacromáticos: polifosfato 
Funções:
- reserva de substâncias 
- auxilia na identificação bacteriana
Esporos bacterianos 
- Formas de resistências que algumas bactérias desenvolveram na evolução, bactérias ambientais 
- bactérias Gram-positivas: Bacillus, Clostridium 
- estrutura de proteção 
- esporogênese: formação do esporo dentro da célula vegetativa 
- apenas 15% de água (vegetativa 70%)
- capa, córtex, peptideoglicano
- não pega corante 
Aula 02
NUTRIÇÃO
No cultivo, deve-se considerar os componentes celulares:
Proteínas – membrana plasmática, parede celular...
Glicopeptideos – parede celular 
Ácidos nucleicos – DNA e RNA
Lipídios – membrana plasmática, parede celular 
Polissacarídeos – parede celular, glicocálix, LPS...
É necessário conter os nutrientes adequados no meio de cultura para o micro-organismo específico que queremos cultivar. Ele deve conter também uma quantidade de água suficiente, um pH apropriado e um nível conveniente de oxigênio ou talvez nenhum.
Algumas bactérias conseguem produzir seu próprio alimento com as coisas que estão no meio.
Bactéria não faz fagocitose – parede celular não pode fazer – elas se nutrem por soluções 
Macronutrientes (bactéria precisa em maior quantidade – não é pelo tamanho da molécula) 
Micronutrientes (bactéria precisa em menor quantidade – não é pelo tamanho da molécula)
Macronutrientes 
90% da constituição da bactéria 
1- Carbono 
Autotróficos: Obtém C de compostos inorgânicos (Co2, carbonato...)
Heterotróficos: obtém C de compostos orgânicos (açucares, aa...)
2- Hidrogênio 
Componente de compostos orgânicos e inorgânicos 
3- Oxigênio 
Componente de compostos orgânicos e inorgânicos 
Aceptor final de elétrons em bactérias aeróbicas 
4- Nitrogênio 
Componente de compostos orgânicos (aa, purinas, pirimídicas) e inorgânicos (NH3, NO3, NO2)
NO3: Aceptor final de elétrons em bactérias anaeróbicas 
5- Fósforo
Componente de ácidos nucleicos, ATP, coenzimas
Pode ser armazenado na forma de grânulos citoplasmáticos 
6- Enxofre
Componente de aa (cisteína, metionina) vitamina, coenzimas 
SO4: Aceptor final de elétrons em bactérias anaeróbicas 
Micronutrientes
Bactéria precisa em quantidade menores 
Fe – Mg – K – Mn – Ca – Zn- Na – Cl – Cu – Co – Ni – Mo – Se 
Funções: 
Cofatores de enzimas (Mg, K) melhorar a enzima 
Componentes estruturais bacterianas 
Ex: Dipicolinato de Cálcio 
Componente de proteínas 
Osmorreguladores 
FATORES AMBIENTAIS
Temperatura 
Ideal para crescimento das bactérias
Psicrófilas: 0 a 19ºC
Mesófilas: 20 a 44ºC – bactérias humanas 
Termófilas: 45 a 80ºC
Termófilas extremas: acima de 80ºC
* cada bactéria possui uma temperatura exata
Ph
Acidófilas: abaixo de 5
Nutralófilas: 6 – 8 
Alcalófilas: acima de 10
Oxigênio 
Aeróbias estritas/obrigatorias (Pseudomonas spp) – não vive sem oxigênio - Possuem catalase, perioxidase e superóxido desmutase que são enzimas que degradam compostos do oxigênio 
Microaerófilas (Campylobacter Jejuni) – precisam de baixa quantidade de oxigênio para crescer 
Anaeróbias facultativas (Escherichia coli) – ela pode optar por usar oxigênio, quando não estão no oxigênio fazem fermentação 
Aerotolerantes (Lactobacillus spp) – vivem na presença do oxigênio, porém não usa ele para obter energia – possui as enzimas para degradar compostos.
Anaeróbias estritas/obrigatoria (Clostridium botulinum) – morre no oxigênio, não possui as enzimas que degradam compostos do oxigênio. 
*cai na prova 
Pressão osmótica 
Regulada através do transporte ativo de potássio K+
Não perder e nem encher de água 
Concentrações de sais minerais no meio 
Pode inibir o crescimento de bactérias com bastante sal 
Bactérias halófilas -> gostam de sal. Ex: Staphilococcus Aureus 
Conservação com sal sem refrigeração: ex Bacalhau, charque
Crescimento bacteriano 
As bactérias normalmente se reproduzem por fissão binária.
Crescimento exponencial 
Ausência de meiose
Tempo de geração variável 
Tempo que a bactéria leva para uma dar origem a duas. 
Mais complexa = mais demorada 
Ex: Escherichia coli – 20 minutos 
Ex: Mycobacterium – até 24 horas 
Curva de crescimento 
Mostra o crescimento das células em função do tempo.
Há quatro fases básicas de crescimento: a fase lag, a fase log, a fase estacionária e a fase de morte celular.
1 – Fase lag 
Adaptação, reconhecimento 
Intensa atividade metabólica 
Ausência de divisão celular 
Aumento de massa bacteriana 
2 – Fase logarítmica (Log) ou exponencial 
Multiplicação, crescimento 
Divisão máxima e constante 
Progressão geométrica de ração 2
3 – Fase estacionaria 
Número de bactérias que se formam é igual o número de bactérias que morrem 
4 – Fase de declínio ou morte 
Número de bactérias diminuem ou acaba completamente 
GENÉTICA BACTERIANA
Aula 3 03/04/2018
DNA (desoxirribose, bases nitrogenadas, fosfato)
- DNA cromossomal 
Único 
Circular de fita dupla
Altamente enovelado
Várias vezes maior que a bactéria 
1 a 2 mm de comprimento 
Replicação semi-conservativa 
5’ -> 3’ 
- DNA plasmidial (plasmídios – mini cromossomos)
Numero variável por célula 
Circular de fita dupla 
Replicação autônoma: região ori (origem)
Conjugação em bacilos e alguns estreptococos
- Plasmídios F
Iniciam o processo de conjugação 
Tem genes que são transcritos e traduzidos que vão formar as proteínas da Fimbria F
Fimbria F: processo de conjugação – ela se liga a outra bactéria 
- Vantagens a bactéria:
Plasmídio F (fator F): Fimbria F
Plasmídio R: Resistência a antimicrobianos 
Plasmídio Col: síntese de colicinas (bacteriocina – mata bactéria concorrente)
Plasmídio virulentos: síntese de fatores de virulência – escapam da fagocitose 
Plasmídios que conferem resistência a metais pesados 
- DNA plasmidial 
Geralmente esta solto no citoplasma
Pode se inserir no cromossomo da bactéria 
Epissomo: plasmidio integrado ao cromossomo 
 
- Transposons “jumping genes”
Elementos móveis de DNA
São ladeados por sequências de inserção (IS)
Genes de resistência a antimicrobianos e metais pesados, síntese de toxinas, fermentação da lactose 
Transposons conjugativos – podem ir de uma célula para outra. Ex: Streptococcus pneumoniae
- Sequências de inserção (IS)
Transportam o transposons de um local para outro 
- DNA ou RNA de origem viral – bactéria infectada por vírus 
Mutações
- Agentes – laboratório 
Químicos (acridina, acido nitroso...)
Físicos (raio-x, luz UV...)
- Espontânea (10-9 a 10-12 por geração) ou induzida (10-4 ou +)
Mutação silenciosa: tradução do mesmo aminoácido 
Mutação sem sentido: códon de parada – peptídeo mais curto
Mutação de sentido errado: substituição de aminoácidos 
Mutação de fase de leitura: inserção ou deleção de bases
- Mutação silenciosa 
Ocorre a mutação no DNA (inverte alguma base), porém quando o RNAm for transcrever, ele vai codificar o mesmo aminoácido
Alteração no DNA não altera a sequência de aminoácidos produzida pelo gene modificado e sua função permanece a mesma
- Mutação sem sentido 
Antecipação do códon de parada 
A proteína fica mais curta
Ocorre uma mutação na sequência e é adicionado um códon de parada 
- Mutação de sentido errado 
A mutação ocorre no DNA 
Inverte algo na seequencia e causa formação de uma proteína diferente 
- Mutação de fase de leitura 
Uma das letrinhas na sequencia cai fora, e assim desloca toda a fita, mudando completamente o resultado 
Uma das bases (letrinhas) é adicionada a fita, deslocando toda a fita também 
- Recombinação genética 
Troca de genesou parte deles entre duas moléculas de DNA
- Transformação 
Ocorre em gram-positivas e gram-negativas 
Bactéria capta material genético que está no meio livre e incorporar 
- Transdução 
Mediada por bacteriófagos – vírus que infectam as bactérias 
Ocorre transferência de material genético entre bactérias diferente 
Vírus quando for se replicar incorpora um DNA bacteriano e transporta para outra bactéria o DNA bacteriano 
- Conjugação 
Plamídio F = Fimbria F
Não são todas bactérias que fazem conjugação, somente as que possuem fimbria F
Contato entre bactéria doadora e receptora 
Transferência de palsmídios
Bactéria F+ (tem plasmídio F) F- (não tem plasmídio) 
Conjugação entre F+ e F- se transforma em duas bactérias F+
Bactéria Hfr (high, frequency of recombination): episomo (plasmídio no cromossomo)
Bactéria Hfr: Tem plasmídio F incorporada no cromossomo 
Aula 10/04/018
Bactérias de interesse na área da saúde
Bacterias coradas pelo método gram
Micobactérias
Bactérias espiraladas
Micoplasmas 
Riquetsias e clamídias 
1. Bacterias coradas pelo método de gram 
*Baseada na diferença de parede entre as bactérias + e – 
*O tipo de parede que define se é + ou –
Cocos Gram Positivos – CGP+
- Staphylococcus aureus -> Furunculo, ostiomielite, infecção alimentar...
- Streptococcus pneumonia (pneumococo) -> Pneumonia 
Cocos Gram Negativos – CGP- 
- Neisseria genorrhoeae (gonococo) -> gonorreia, blenorragia 
- Neirsseria meningitidis (meningecoco) -> meningite 
Bacilos gram positivos – BGP 
* Aeróbios obrigatórias ou facultativos:
- Corynebacterium diphiteriae -> difteria 
- Bacilus anthracis -> carbúnculo 
* Anaerobios obrigatórios 
- Clostriduim tetani -> Tetano – essas bactérias clostriduim esporalizar, formar esporo (forma de resistência)
- Clostriduim hatulinum -> botulismo 
Bacilos gram negativos – BGN 
* Aerobios obrigatórios ou facultativos: 
- Família Enterobacteriaceae 
- escheria colli 
- Vibrio cholerae – desidrata a pessoa 
- Pseudomonas aeruginosa - ambiental
* Anaerobios obrigatórios 
- Bacterioídes spp – tem no intestino – pode contaminar com cirurgia, acidente a cavidade abdominal
2. Micobactéias 
Bacilos Alcool – acido resistentes (BAAR)
Tuberculose, hanseníase 
Tem na parede celular ácidos micólicos (lipídios de cadeia longa) 
São impermeáveis 
Não se coram por gram 
Coloração de Ziehl Neelsen 
- Mycobacterium tuberculosis -> Tuberculose 
- Mycobacterium leprae -> hanseníase 
3. Bactérias espiraladas
Técnica de Fontana – Tribondeau
Usa nitrato de prata para corar – fica marrom – são bactérias espiraladas 
- Treponema pallidum -> sífilis 
- Leptospira interrogans -> leptospirose 
4. Micoplasmas 
Ausência de parede celular – não tem 
- Mycoplasma pneumoniae -> pneumonia 
- Uriaplasma urealyticum -> uretrite 
5. Riquetsía e clamídias 
Intracelulares obrigatórias
Se multiplicam dentro de outra célula 
Cultivadas em ovos embionados ou cultura de células 
- Rickettsia rickttsii -> Febre maculosa – da capivara, carrapato 
- Chlamydua trachomatis -> uretrite, conjuntivite, doenças sexualmente transmissíveis 
CONTROLE DE MICRORGANISMOS POR METÓDOS FÍSICOS E QUÍMICOS 
- Conceitos 
Assepsia – sem contaminação 
Limpeza – remoção de sujeira, gordura, poeira
Antissepsia: uso de antissépticos – álcool 70% - redução do número de microrganismos no local – superfície viva
Desinfecção: uso de desinfetantes – redução do número de microrganismos no local – objetos ou superfície inanimada 
Esterilização – eliminação de todos tipos de vida
Microbiostático – substância que impede a replicação dos microrganismos 
Microbicida – cida: matar – morte de microrganismos – bactericida, fungicida, virucida 
1. Calor 
*Calor + água = desnaturação da bactéria
*Alto poder de penetração 
Calor úmido – alto poder de penetração 
Fervura – método caseiro de desinfecção - 100ºC por 15 min
Esporos bacterianos resistem por 20h fervendo 
Autoclave – vapor e pressão – temperatura de 120ºC por uns 15m
Tindalização ou esterilização fracionada – serve para esterilizar os matériais que não resistem a temperatura muito alta – fervura sem pressão (faz na autoclave) – 60 a 100ºC por 30min e incubação a 37º por 3 dias consecutivos 
Pasteurização – choque térmico no material – temperatura elevada e baixa – desnaturação 
2. Calor seco 
*Baixo poder de penetração
Flambagem - direto no fogo – bico de Bunsen – destruição dos microrganismos – reaproveita 
Incineração – queimar – resíduos médicos, etc – sem reaproveitamento - destruição dos microrganismos
Estufa/forno de Pasteur – secagem de material – 60º	C por 2h 
3. Filtração 
*Estereliza por diferença de tamanho – utiliza filtros 
*Filtra líquidos ou gases 
Gases: Filtros “High Efficiency Particulate Arrestance (HEPA)
Soluções termossensíveis: Vitaminas, açucares, vacinas, toxinas 
4. Radiações 
* Menor o comprimento de onda, maior poder de penetração
Causa formação de radicais livres super-reativos nos microrganismos 
* Esterilizam 
Microondas – radiação que gera calor – usado na potência máxima, 7min, 3x - “quebra galho”
Luz ultravioleta 
Ionizantes (raio-x, raios gama) – Ondas curtas - Causa formação de radicais livres super-reativos nos microrganismos 
Isótopos radioativos: Césio e cobalto 
Não-ionizante (luz ultravioleta) – ondas menores – esterilizam superfícies porque não tem alto poder de penetração – atua no DNA do mo, e causa formação de dímeros de pirimidina (timina e citosina) – faz com que duas pirimidinas fiquem grudadas, causando erros no DNA e mata o mo
5. Frio 
* Controlar crescimento de mo, conservarção, inibir os metabolismos 
Refrigeração
Congelamento
6. Pressão osmótica 
* Desequilíbrio osmótico 
* Conservação (bacalhau, charque, etc) 
Aumenta a concentração de sais ou açucares 
7. Dessecação 
* Inibe a ação da água – controla crescimento 
Qualidade de um agente químico ideal
Ter boa atividade antimicrobiana 
Estabilidade e homogeneidade 
Toxidade seletiva 
Tóxico para o microrganismo em temperatura ambiente ou corporal 
Boa solubilidade em concentrações necessárias para a ação antimicrobiana 
Não se combinar com matéria orgânica 
Bom poder de penetração, não ser corrosivo e sem poder tintorial 
Disponibilidade a baixo custo 
Métodos químicos 
1. Álcoois
*Desnaturante de proteína e solvente de lipidios 
Etanol – antisséptico 
Isopropanol 
2. Aldeídos 
*Desnaturantes proteicos 
*É toxico para tecido vivo – não são antisséptico 
Formaldeído (solução ou pastilha) – Desinfetante ou esterilizantes 
Glutaraldeído (solução) 
3. Fenol e derivados 
Fenol 5% - toxico para pele – desinfetante 
Cresóis (creolina)
Timol 5% (solução alcoólica) antisséptico 
Bifenois (triclosam) 
4. Halogênicos e derivados 
*Não matam esporos – antissépticos ou desinfetantes 
*Desnaturantes proteicos 
Iodo 2% (solução alcoólica) ou PVP-1 10% - Uso está caindo pois causa alergia de forma comum 
Cloro gasoso 
Hipoclorito de sódio 1% - antisséptico bucal 
5. Detergentes catiônicos 
*Antissépticos ou desinfetantes
*Dissolve membrana – perdendo a permeabilidade seletiva 
Cloreto de cetilpiridínico
cloreto de benzolcônico
clorexidina 
6. Metais pesados 
Zinco, selênio, mercúrio, chumbo, cobre, prata...
Nitrato de prata 1%
7. Agentes oxidantes 
*Liberam oxigênio, que reage, principalmente, com enzimas microbianas 
Peróxido de hidrogênio – antisséptico e esterilizante (alta concentração)
Permanganato de potássio – antisséptico 
8. Corantes 
*Impedem o crescimento das bactérias gram positivas 
*Interferir na síntese da parede celular ou no ácido nucleico 
Acridinas (acriflarina) – combinam-se com DNA 
Cristal violeta, verde malaquita, interferem na síntese da parede 
9. Esterilizantes gasosos 
*Alto poder de penetração – Desnatura proteína dos microrganismos 
*Inflamável: inflamam com CO2
*Esterilizantes 
Oxido de etileno

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