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Índices de Qualidade Agregados Índices de Qualidade Agregado miúdo � Para comparar duas areias é necessário que ambas tenham a mesma distribuição granulométrica. � Uma areia é de maior qualidade que outra, quando Profª. Bianca Ozório2 � Uma areia é de maior qualidade que outra, quando os corpos-de-prova de concreto ou argamassa confeccionados com ela apresentarem maior resistência à compressão axial que os confeccionados com a outra. Agregado Graúdo � Resistência à compressão – corpos-de-prova (CP) cúbicos, varia conforme o sentido do veio da pedra, determinado pelo ensaio de compressão axial, em geral apresentam maiores valores que os concretos convencionais. Profª. Bianca Ozório3 convencionais. � Resistência a tração – CP cilíndrico, também depende do sentido do veio da pedra, determinado pelo ensaio de compressão diametral e corresponde aproximadamente a 10% da resistência à compressão. Agregado Graúdo (continuação) � Resistência à abrasão – desgaste superficial dos grãos por atrito, o ensaio de “Los Angeles”, mede a capacidade que o agregado tem de não se alterar quando estocado, manuseado, transportado e sujeito a carregamento. Profª. Bianca Ozório4 manuseado, transportado e sujeito a carregamento. � Resistência ao choque – quando os blocos não podem se partir durante a colocação, pois seu peso é essencial a estabilidade da estrutura (molhes). Determinado pelo impacto sucessivo de um cubo de 4cm de lado e 4,5kg. Agregado Graúdo (continuação) � Esmagamento – o agregado é submetido à compressão, os grãos podem se fraturar alterando a distribuição granulométrica. É uma propriedade importante quando o agregado necessita manter as arestas vivas para maior Profª. Bianca Ozório5 agregado necessita manter as arestas vivas para maior entrosamento entre os grãos (molhes). � Friabililidade – tendência do material a se degradar quando submetido a tensão mesmo moderada, esmigalhar-se. Agregados Miúdo e Graúdo � Forma dos grãos � Tem efeito sobre à trabalhabilidade e à compacidade. � Não tem forma geometricamente definidas. � Podem ser alongados,cúbicos, lamelares e discóides. Profª. Bianca Ozório6 � Podem ser alongados,cúbicos, lamelares e discóides. � A relação entre o comprimento (c), a largura (l) e a espessura (e) definem o coeficiente de forma. � Agregados naturais geralmente apresentam coeficiente de forma 1,5 enquanto nos industrializados é 2,0. Agregados Miúdo e Graúdo � Forma dos grãos (continuação) � Quanto a conformação da superfície podem ser angulosos ou arredondados. � Quanto a forma das faces podem ser conchoidal (1 ou 2 faces Profª. Bianca Ozório7 côncavas) ou defeituoso (apresentam trechos convexos). � A influência da forma é mais acentuada nos agregados miúdos. � Agregados naturais geralmente tem grãos cubóides, de superfície arredondada e lisa e os industrializados tem superfícies angulosas e irregulares. � Grãos mais irregulares consomem mais água de amassamento. Profª. Bianca Ozório8 Agregado de forma cúbica Agregados com formas arredondadas (seixos) Profª. Bianca Ozório9 arredondadas (seixos) Fragmentos lamelares e alongados Agregado sujo Propriedades Físicas Agregados Propriedades Físicas Massa Específica Absoluta � É a massa da unidade de volume do material de que se constituem os grãos. � Determinada pela física através do princípio do líquido deslocado. Profª. Bianca Ozório11 líquido deslocado. � A unidade da grandeza é kg/m³. � Pode ser determinado o peso específico absoluto, considerando o peso do material em Newtons (N/m³). Massa Específica Aparente � Massa unitária ou massa barimétrica. � Considera o agregado no estado solto. � É o quociente da massa de material solto por um volume conhecido. Profª. Bianca Ozório12 volume conhecido. � A unidade também é kg/m³. � Também é posível determinar o peso específico aparente, considerando o peso em N (N/m³). Porosidade � É a relação entre o volume de vazios existentes e o volume de agregado. � Expresso em porcentagem. Exemplo: Va = 1m³ de pedra britada contem grãos Profª. Bianca Ozório13 � Exemplo: Va = 1m³ de pedra britada contem grãos cujos volumes somados são Vg = 0,575m³, sobrando vazios de Vv = 0,425m³. � Desta forma: p = Vv/Va = 0,425/1 = 42,5% de vazios. Índice de Vazios � É a relação entre o volume total de vazios (Vv) e o volume total de grãos (Vg). � Por exemplo: i = Vv/Vg = 0,425/0,575 = 73,9% Ou seja, o volume de vazios é equivalente a 73,9% Profª. Bianca Ozório14 � Ou seja, o volume de vazios é equivalente a 73,9% do volume de grãos. Compacidade � É a relação entre o volume total ocupado pelos grãos(Vg) e o volume de agregado (Va). � Ou seja, c = Vg/Va = 0,575/1 = 57,5%. Também pode ser determinado pela relação entre a Profª. Bianca Ozório15 � Também pode ser determinado pela relação entre a massa específica aparente dividida pela massa específica absoluta. � É expressa em percentual. Granulometria � Peneiras padronizadas � Série Normal: 0,037; 0,075; 0,150; ........; 76mm � Séries intermediárias � 0,044; 0,088; 0,175; ..........; 90mm Profª. Bianca Ozório16 � 0,044; 0,088; 0,175; ..........; 90mm � 0,053; 0,105; 0,21; ...........; 108mm � 0,063; 0,125; 0,25; ...........; 64mm (mais utilizada) � O uso de peneiras em progressão geométrica impõe-se por ser logarítmica a distribuição do tamanho dos grãos e para tornar os gráficos legíveis. Granulometria (continuação) � Distribuição granulométrica � Para cada peneira da série parte do material fica retido. � Este material retido representa um percentual da amostra analisada. Profª. Bianca Ozório17 analisada. � Com o decréscimo das peneira é possível determinar o percentual retido acumulado até determinada abertura da malha da peneira. � Com as porcentagens acumuladas traça-se a distribuição. Profª. Bianca Ozório18 Módulo de Finura � Num ensaio de distribuição granulométrica somam- se as porcentagens retidas em cada peneira da série normal e se divide o resultado por 100. � O módulo de finura decresce a medida que o Profª. Bianca Ozório19 � O módulo de finura decresce a medida que o agregado vai se tornando mais fino. � Quanto maior a percentagem de material retida em peneiras de pequeno diâmetro mais fino o agregado. Dimensão máxima � Diâmetro máximo �É a abertura da peneira à qual corresponde uma porcentagem retida acumulada igual Profª. Bianca Ozório20 uma porcentagem retida acumulada igual ou inferior a 5%. �Condicionantes nas dimensões da peças, no espaçamento das armaduras e no tipo de lançamento das concretagens Superfície Específica � É a soma das áreas das superfícies de todos os grãos contidos na massa unitária de agregado. � A superfície específica de um agregado será tanto maior quanto mais fino ele for. Profª. Bianca Ozório21 maior quanto mais fino ele for. � Finura de Blaine � Curvas granulométricas � Sedimentação. Outras propriedades físicas � Teor de umidade – é a relação entre a massa de água absorvida pelo agregado e preenchendo total ou parcialmente os vazios, e a massa desse mesmo agregado quando seco. Profª. Bianca Ozório22 agregado quando seco. � Vazios parcialmente cheios – agregado úmido � Vazios completamente cheios – agregado saturado � Umidade superficial – é a água absorvida pelos grãos dos agregados miúdos. Outras propriedades físicas � Absorção de água – é devida aos poros existentes no material dos grãos. Exprime-se pelo teor de água absorvida no estado saturado superfície seca, em porcentagem do pesoda amostra seca. Profª. Bianca Ozório23 porcentagem do peso da amostra seca. � Inchamento – é o aumento de volume que sofre a areia seca ao absorver água. � Coesão – é a resistência ao cisalhamento quando o material não está sujeito à compressão. Profª. Bianca Ozório24 Outras propriedades físicas � Fragilidade – fraturas sob pequenas tensões. � Maleabilidade – deformação fácil e extensa sob baixa tensão. � Tenacidade – propriedade dos materiais entre a fragilidade e Profª. Bianca Ozório25 a maleabilidade, de se fraturarem sob alta tensão, com pequena ou média deformação. � Adesividade ao betume – é a capacidade do betume se manter aderente ao agregado na presença de água. É baixa quando há pó na superfície do agregado. Normalização Agregados Normalização Algumas normas pertinentes � NBR NM 45:2006 – Agregados – Determinação da massa unitária e do volume de vazios. � NBR NM 49:2001 – Agregado miúdo – Determinação de Impurezas orgânicas. � NBR NM 52:2009 – Agregado miúdo – Determinação da Profª. Bianca Ozório27 � NBR NM 52:2009 – Agregado miúdo – Determinação da massa específica e massa específica aparente. � NBR NM 53:2009 – Agregado graúdo – Determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de água. � NBR NM 248:2003 – Agregados – Determinação da composição granulométrica. Sugestão de bibliografia � BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. 5ed, vol1. LTC – Livros Técnicos e Científicos Rio de Janeiro, 2008. � Capítulo 4: páginas 63 a 117. Profª. Bianca Ozório28 � Capítulo 4: páginas 63 a 117.
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