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07 MCC Agregados (índices)

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Índices de Qualidade
Agregados
Índices de Qualidade
Agregado miúdo
� Para comparar duas areias é necessário que ambas
tenham a mesma distribuição granulométrica.
� Uma areia é de maior qualidade que outra, quando
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� Uma areia é de maior qualidade que outra, quando
os corpos-de-prova de concreto ou argamassa
confeccionados com ela apresentarem maior
resistência à compressão axial que os
confeccionados com a outra.
Agregado Graúdo
� Resistência à compressão – corpos-de-prova (CP)
cúbicos, varia conforme o sentido do veio da pedra,
determinado pelo ensaio de compressão axial, em geral
apresentam maiores valores que os concretos
convencionais.
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convencionais.
� Resistência a tração – CP cilíndrico, também depende do
sentido do veio da pedra, determinado pelo ensaio de
compressão diametral e corresponde aproximadamente a
10% da resistência à compressão.
Agregado Graúdo (continuação)
� Resistência à abrasão – desgaste superficial dos grãos
por atrito, o ensaio de “Los Angeles”, mede a capacidade
que o agregado tem de não se alterar quando estocado,
manuseado, transportado e sujeito a carregamento.
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manuseado, transportado e sujeito a carregamento.
� Resistência ao choque – quando os blocos não podem
se partir durante a colocação, pois seu peso é essencial
a estabilidade da estrutura (molhes). Determinado pelo
impacto sucessivo de um cubo de 4cm de lado e 4,5kg.
Agregado Graúdo (continuação)
� Esmagamento – o agregado é submetido à compressão,
os grãos podem se fraturar alterando a distribuição
granulométrica. É uma propriedade importante quando o
agregado necessita manter as arestas vivas para maior
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agregado necessita manter as arestas vivas para maior
entrosamento entre os grãos (molhes).
� Friabililidade – tendência do material a se degradar
quando submetido a tensão mesmo moderada,
esmigalhar-se.
Agregados Miúdo e Graúdo
� Forma dos grãos
� Tem efeito sobre à trabalhabilidade e à compacidade.
� Não tem forma geometricamente definidas.
� Podem ser alongados,cúbicos, lamelares e discóides.
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� Podem ser alongados,cúbicos, lamelares e discóides.
� A relação entre o comprimento (c), a largura (l) e a
espessura (e) definem o coeficiente de forma.
� Agregados naturais geralmente apresentam coeficiente
de forma 1,5 enquanto nos industrializados é 2,0.
Agregados Miúdo e Graúdo
� Forma dos grãos (continuação)
� Quanto a conformação da superfície podem ser angulosos ou
arredondados.
� Quanto a forma das faces podem ser conchoidal (1 ou 2 faces
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côncavas) ou defeituoso (apresentam trechos convexos).
� A influência da forma é mais acentuada nos agregados miúdos.
� Agregados naturais geralmente tem grãos cubóides, de superfície
arredondada e lisa e os industrializados tem superfícies angulosas e
irregulares.
� Grãos mais irregulares consomem mais água de amassamento.
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Agregado de forma cúbica Agregados com formas 
arredondadas (seixos)
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arredondadas (seixos)
Fragmentos lamelares e alongados Agregado sujo
Propriedades Físicas
Agregados
Propriedades Físicas
Massa Específica Absoluta
� É a massa da unidade de volume do material de que
se constituem os grãos.
� Determinada pela física através do princípio do
líquido deslocado.
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líquido deslocado.
� A unidade da grandeza é kg/m³.
� Pode ser determinado o peso específico absoluto,
considerando o peso do material em Newtons
(N/m³).
Massa Específica Aparente
� Massa unitária ou massa barimétrica.
� Considera o agregado no estado solto.
� É o quociente da massa de material solto por um
volume conhecido.
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volume conhecido.
� A unidade também é kg/m³.
� Também é posível determinar o peso específico
aparente, considerando o peso em N (N/m³).
Porosidade
� É a relação entre o volume de vazios existentes e o
volume de agregado.
� Expresso em porcentagem.
Exemplo: Va = 1m³ de pedra britada contem grãos
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� Exemplo: Va = 1m³ de pedra britada contem grãos
cujos volumes somados são Vg = 0,575m³, sobrando
vazios de Vv = 0,425m³.
� Desta forma: p = Vv/Va = 0,425/1 = 42,5% de vazios.
Índice de Vazios
� É a relação entre o volume total de vazios (Vv) e o
volume total de grãos (Vg).
� Por exemplo: i = Vv/Vg = 0,425/0,575 = 73,9%
Ou seja, o volume de vazios é equivalente a 73,9%
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� Ou seja, o volume de vazios é equivalente a 73,9%
do volume de grãos.
Compacidade
� É a relação entre o volume total ocupado pelos
grãos(Vg) e o volume de agregado (Va).
� Ou seja, c = Vg/Va = 0,575/1 = 57,5%.
Também pode ser determinado pela relação entre a
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� Também pode ser determinado pela relação entre a
massa específica aparente dividida pela massa
específica absoluta.
� É expressa em percentual.
Granulometria
� Peneiras padronizadas
� Série Normal: 0,037; 0,075; 0,150; ........; 76mm
� Séries intermediárias
� 0,044; 0,088; 0,175; ..........; 90mm
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� 0,044; 0,088; 0,175; ..........; 90mm
� 0,053; 0,105; 0,21; ...........; 108mm
� 0,063; 0,125; 0,25; ...........; 64mm (mais utilizada)
� O uso de peneiras em progressão geométrica impõe-se por ser
logarítmica a distribuição do tamanho dos grãos e para tornar
os gráficos legíveis.
Granulometria (continuação)
� Distribuição granulométrica
� Para cada peneira da série parte do material fica retido.
� Este material retido representa um percentual da amostra
analisada.
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analisada.
� Com o decréscimo das peneira é possível determinar o
percentual retido acumulado até determinada abertura da
malha da peneira.
� Com as porcentagens acumuladas traça-se a distribuição.
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Módulo de Finura
� Num ensaio de distribuição granulométrica somam-
se as porcentagens retidas em cada peneira da
série normal e se divide o resultado por 100.
� O módulo de finura decresce a medida que o
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� O módulo de finura decresce a medida que o
agregado vai se tornando mais fino.
� Quanto maior a percentagem de material retida em
peneiras de pequeno diâmetro mais fino o agregado.
Dimensão máxima
� Diâmetro máximo
�É a abertura da peneira à qual corresponde 
uma porcentagem retida acumulada igual 
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uma porcentagem retida acumulada igual 
ou inferior a 5%.
�Condicionantes nas dimensões da peças, 
no espaçamento das armaduras e no tipo 
de lançamento das concretagens
Superfície Específica
� É a soma das áreas das superfícies de todos os
grãos contidos na massa unitária de agregado.
� A superfície específica de um agregado será tanto
maior quanto mais fino ele for.
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maior quanto mais fino ele for.
� Finura de Blaine
� Curvas granulométricas
� Sedimentação.
Outras propriedades físicas
� Teor de umidade – é a relação entre a massa de
água absorvida pelo agregado e preenchendo total
ou parcialmente os vazios, e a massa desse mesmo
agregado quando seco.
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agregado quando seco.
� Vazios parcialmente cheios – agregado úmido
� Vazios completamente cheios – agregado saturado
� Umidade superficial – é a água absorvida pelos
grãos dos agregados miúdos.
Outras propriedades físicas
� Absorção de água – é devida aos poros existentes
no material dos grãos. Exprime-se pelo teor de água
absorvida no estado saturado superfície seca, em
porcentagem do pesoda amostra seca.
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porcentagem do peso da amostra seca.
� Inchamento – é o aumento de volume que sofre a
areia seca ao absorver água.
� Coesão – é a resistência ao cisalhamento quando o
material não está sujeito à compressão.
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Outras propriedades físicas
� Fragilidade – fraturas sob pequenas tensões.
� Maleabilidade – deformação fácil e extensa sob baixa
tensão.
� Tenacidade – propriedade dos materiais entre a fragilidade e
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a maleabilidade, de se fraturarem sob alta tensão, com
pequena ou média deformação.
� Adesividade ao betume – é a capacidade do betume se
manter aderente ao agregado na presença de água. É baixa
quando há pó na superfície do agregado.
Normalização
Agregados
Normalização
Algumas normas pertinentes
� NBR NM 45:2006 – Agregados – Determinação da
massa unitária e do volume de vazios.
� NBR NM 49:2001 – Agregado miúdo – Determinação de
Impurezas orgânicas.
� NBR NM 52:2009 – Agregado miúdo – Determinação da
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� NBR NM 52:2009 – Agregado miúdo – Determinação da
massa específica e massa específica aparente.
� NBR NM 53:2009 – Agregado graúdo – Determinação
da massa específica, massa específica aparente e
absorção de água.
� NBR NM 248:2003 – Agregados – Determinação da
composição granulométrica.
Sugestão de bibliografia
� BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. 5ed, vol1. 
LTC – Livros Técnicos e Científicos Rio de Janeiro, 2008.
� Capítulo 4: páginas 63 a 117.
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� Capítulo 4: páginas 63 a 117.

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