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Ana Azevedo Plano Estrategico Nacional do Turismo

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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/304150016
Plano Estratégico Nacional do Turismo
Working Paper · December 2015
DOI: 10.13140/RG.2.1.2024.9208
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Ana Azevedo
University of Minho
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All content following this page was uploaded by Ana Azevedo on 20 June 2016.
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Ano Letivo 2015/2016 
Plano Estratégico Nacional do 
Turismo 
Políticas Públicas 
Mestrado em Administração Pública 
Docente: Professor Doutor António Tavares 
Alunos: Ana Azevedo PG29103 
Daniela Couto PG29102 
Joana Belchior PG3053 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 2 
Índice 
Índice ............................................................................................................................................. 2 
Nota Introdutória ........................................................................................................................... 3 
1. O Turismo: instrumentos e potencialidades .......................................................................... 4
2. O Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) ............................................................... 5
2.1 Os objetivos do PENT ......................................................................................................... 5 
2.2 Os programas de Ação ........................................................................................................ 6 
3.1 Formulação do Problema .................................................................................................. 11 
3.2 Formulação da política e tomada de decisão ......................................................................... 11 
3.3 Implementação da Política ................................................................................................ 11 
4. Definição do Problema Público ........................................................................................... 12
4.1 Instabilidade dos mercados financeiros ....................................................................... 12 
4.2 O Turismo ................................................................................................................... 13 
4.3 O Plano Estratégico Nacional do Turismo como impulsor do Turismo ..................... 13 
5. Acordos e Parcerias Envolvidas .......................................................................................... 16
6. Implementação do Plano ..................................................................................................... 19
7. Avaliação: Falhas, Méritos e Alterações no Plano .............................................................. 21
8. Opinião Crítica .................................................................................................................... 26
9. Conclusão ............................................................................................................................ 28
10. Bibliografia ..................................................................................................................... 29
11. Anexos ............................................................................................................................. 32
Anexo 1: Programa de Assistência Económica e Financeira .................................................. 32 
Anexo 2: Principais orgãos da OMT ....................................................................................... 32 
Anexo 3: Dados estatísticos .................................................................................................... 34 
Anexo 4: Balança Turística ..................................................................................................... 37 
Anexo 5: Programas de Desenvolvimento .............................................................................. 38 
Anexo 6: Lista de Parceiros .................................................................................................... 38 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 3 
Nota Introdutória 
O presente trabalho foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Politicas 
Públicas, com o objetivo de abordar um problema público. Para a consecução desta 
tarefa, foi realizada uma investigação sobre as diferentes etapas de desenvolvimento da 
política pública que procurou dar resposta ao problema estudado. 
Não existe uma definição de política pública que seja mais correta que a outra., 
Lynn (1980) define-a como sendo ações do governo que visam produzir efeitos 
específicos. Seguindo o mesmo sentido Peters (1986) apoia que a política pública é a 
soma de atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação, 
influenciando a vida dos cidadãos. Uma politica pode assumir varias definições, sendo 
sempre considerada um curso de ação, que tem por objetivo resolver um problema de 
natureza pública, vai ser tudo aquilo que a as autoridades governamentais decidem fazer 
ou deixar de fazer. Um problema considerado de natureza publica é a razão de ser destas 
politicas assim como a razão para intervenção governamental. 
O turismo é observado como um estimulante da atividade económica dos países, 
promovendo um desenvolvimento a nível técnico e social. A atividade turística, nos 
últimos anos, revela-se como um setor de elevada importância por parte de vários 
governos, motivando os mesmos a implementar políticas publicas voltadas para este 
setor de atividade. Portugal é um dos países motivados para a intervenção nesta área, 
revelando-se a mesma como um dos setores com mais impacto na economia social 
(Milheiro, 2004). Este sector é considerado, mais recentemente, líder nas exportações, 
na criação de emprego, na inovação e sustentabilidade 
 Pelo motivo enunciado no paragrafo anterior, escolhemos abordar um programa 
implementado pelo Governo português direcionado para Turismo, pois na nossa opinião 
este é de facto um tema com grande importância, pelo seu crescimento e 
desenvolvimento nacional, representando um enorme peso para a economia nacional e 
assume muitas vezes um carácter estratégico. Baseadas neste elemento de importância 
da atividade turística, no caso português, e utilizando o Plano Estratégico Nacional do 
Turismo (PENT), observamos os seus objetivos, parceiros e implementação. 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 4 
 
1. O Turismo: instrumentos e potencialidades 
 
O turismo é entendido como “o conjunto de atividades desenvolvidas por 
visitantes no decurso das suas viagens e estadias para locais situados fora do seu 
ambiente habitual por um período consecutivo que não ultrapasse um ano, por motivos 
de lazer, de negócios e outros” (Cunha et al, 2013). 
A atividade do turismo sofre uma massiva explosão, a partir dos anos 80, com a 
aceleração do processo de internalização e de abertura das economias nacionais. Alguns 
fatores têm evidenciado o aceleramento do processo de crescimento e globalização do 
turismo, sobretudo, os avanços tecnológicos do sistema de transporte e comunicações, 
as melhorias significativas da qualidade, redução do tempo e dos custos das viagens, o 
aumento do número de viagens de negócios e as conquistas sociais. 
Este setor de atividade gera tanto impactos positivos como negativos, e a 
intensidade dos impactos desta atividade dependem da forma como os atores sociais se 
organizam e interagem para atingir objetivos em comum. De acordo com a Organização 
Mundial de Turismo (2004) o turismofavorece o desenvolvimento local, gera emprego, 
aumento de renda dos trabalhadores, investimento de capital em novas oportunidades de 
negócios, cria novas organizações, incluindo grandes e médias empresas, além de outras 
vantagens. Contudo, pode gerar também impactos negativos na sustentabilidade 
económica, social e ambiental da comunidade, “tais como a poluição sonora, da água e 
visual, invasão de áreas protegidas, especulação imobiliária, crescimento da violência, 
perda de identidade e cultura local, alterações de consumo, entre outros” (Cunha et al 
2005). 
A atividade turística está relacionada com o espaço físico e o espaço abstrato, 
sendo esta a interação dos atores sociais locais, que têm uma grande preocupação com a 
preservação da natureza, uma vez que esta deve ser utilizada sem ser destruída. Esta 
ideia de sustentabilidade é visível na revisão Plano Estratégico Nacional de Turismo 
2013, pois anteriormente não era considerada uma preocupação. 
Podemos também definir outras características que definem o potencial das 
atividades do turismo: a complementaridade e interdependência dos componentes do 
conglomerado turístico ocorrem através da interação e organização dos atores locais, a 
necessária interação da cultura, economia e ambiente e o poder de atração depende do 
potencial de diferenciação do produto turístico e de seus serviços de apoio. 
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PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 5 
 
2. O Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) 
 
Em Portugal o mercado global de turismo encontra-se em crescimento de uma 
forma prolongada e sustentada, começando a quebrar uma realidade de estagnação dos 
anos anteriores. No ano de 2013, começamos a verificar o desenvolvimento de uma 
dinâmica positiva para as empresas do sector de hotelaria, restauração e turismo de 
Portugal. Neste ano assistiu-se a um novo comportamento nas procuras oriundos de 
mercados europeus tradicionais e de novos mercados emissores em forte expansão 
como o Brasil, Angola, Rússia, China entre outros. Em relação ao mercado interno e 
espanhol, mantiveram uma estagnação do crescimento. 
Esta nova realidade de crescimento acarreta novos desafios, pois, é necessário 
compreender o que se alterou nos mercados e o que levou à mudança de procura. A 
utilização de novas ferramentas de marketing e comunicação, a criação de parcerias e 
associações de interesses com grupos e empresas privadas são necessárias para o 
cumprimento dos objetivos e para garantir os melhores resultados. 
O PENT foi aprovado a 15 de Fevereiro de 2007, para o horizonte temporal de 
2006-2015, sendo revisto periodicamente. Este programa permitiu uma evolução do 
turismo, dando resposta à evolução do contexto global e do setor turístico. Neste plano 
estão descritos todos os cursos de ação para um crescimento económico, de forma 
sustentável, com o desenvolvimento do turístico baseado na qualificação e 
competitividade de oferta. 
2.1 Os objetivos do PENT 
a. Crescimento ao nível das dormidas no período 2011-2015 de 3,1%; E a 
nível de receitas um crescimento esperado de 6,3%; 
b. O saldo da balança turística, com a aposta macroeconómica de aumento 
das «exportações» e setores com elevado nível de incorporação nacional, desenvolver-
se-á a uma taxa de crescimento médio anual de 9,5% até 2015; 
c. Introduzir maior segmentação no turismo de natureza, náutico e de saúde 
e religioso; 
d. Enaltecer o sol e o mar, melhorar as condições de recursos, 
equipamentos, serviços, envolvente paisagística e reforçar circuitos turísticos; 
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PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 6 
 
e. Dinamizar estadias de curta duração, integrando recursos culturais, 
propostas de itinerários e oferta de experiencias/eventos que ativem as zonas 
envolventes; 
f. Estimular o Algarve como destino de golfe de classe mundial e dar maior 
evidência à área de influência de Lisboa; 
g. O número de turistas (hóspedes estrangeiros) irá crescer 6,4% ao ano. 
Nas receitas verificar-se-á um forte impulso, sobretudo após 2009. Para o total dos 10 
anos o crescimento médio anual será de 12,5%. 
h. Solidificar os investimentos e garantir altos modelos de carácter em 
novos projetos de turismo residencial, resultado de relevância estratégica adicionada, 
aclarando estímulos e procedimentos para a instalação em Portugal de indivíduos de 
nacionalidade estrangeira. 
i. Promover a qualidade da gastronomia e vinhos como complemento da 
experiência turística, estimulando a aplicação da marca “Prove Portugal” em produtos, 
equipamentos e serviços. 
O principal objetivo deste plano, para além do crescimento económico, é 
destacar Portugal, a nível europeu, como destino turístico. A principal funcionalidade 
do PENT é criar uma ligação entre as politicas definidas no sector turístico e outras 
áreas, como no ordenamento do território. 
2.2 Os programas de Ação 
 
Sustentabilidade como modelo de 
desenvolvimento 
De forma a contribuir para o desenvolvimento 
económico e social das comunidades locais, é 
pretendido potenciar o empreendedorismo, assim 
como incrementar o emprego local fornecendo a com a 
formação adequada em cada área.. Este programa de 
ação de debruça sobre aspetos ambientais, com a 
preocupação em maximizar benefícios e reduzir 
impactos negativos para o ambiente, com o incentivo à 
reciclagem, a conservação da biodiversidade e restar 
formação a empresas que necessitam de assumir 
práticas de gestão ambientalmente responsáveis. 
 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 7 
 
Mercados emissores 
Focagem nos mercados estratégicos do turismo 
nacional. Foi realizado uma analise, de contribuição 
anual, onde foram identificados 3 grupos de mercado, 
cuja diferença reside no peso que representam para as 
receitas do turismo. 
Os mercados são observados como fator estratégico, 
sendo necessário para Portugal considerar dimensão 
dos mercados e o seu peso para as receitas. O objetivo 
desta análise é conseguir manter a quota do mercado 
atual nos mercados maduros e aumentar o crescimento 
da quota do nosso país nos países em 
desenvolvimento. 
Para além destes factos, é pretendido também neste 
ponto dar apresso aos mercados de proximidade como 
forma de incrementar as ofertas associadas a férias de 
curta duração e divulgação de eventos que incentivam 
visitas turísticas 
Acessibilidades aéreas 
O plano é manter as rotas com interesse para o 
Turismo, angariar novas rotas, reforçar rotas que 
representem um peso significativo para a 
diversificação de produtos, sempre tendo em conta o 
desenvolvimento de cada região. 
 Para a manutenção das rotas são identificados ligações 
aéreas em risco de encerramento, criando-se 
mecanismos que empeçam este encerramento com, por 
exemplo, a disponibilização de operados turísticos a 
preços especiais. Na procura de novas rotas é 
necessário a identificação de aeroportos considerados 
prioritários, negociando a abertura destas novas rotas e 
desenvolvimento de uma politica de captação de bases 
de companhias aéreas denominadas como low cost. 
 
Estratégia de produtos É procurado aumentar a qualidade de oferta de 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 8 
 
produtos turísticos, através de planos estratégicos que 
permitam utilizar todo o seu potencial. Estes planos 
pretendem que se cruze a venda entre produtos de uma 
região e regiões que oferecem cada produto, sempre 
com o desenvolvimento destesprodutos envolvendo 
não só empresas de oferta como entidades públicas. 
Regiões e Pólos 
As entidades regionais do turismo/direções do Turismo 
têm o papel fundamental de catalisar e agregar 
esforços de agentes públicos e privados, relacionados 
com o desenvolvimento da oferta turística das regiões 
em causa. Cada região dá prioridade a um conjunto de 
produtos- produtos estratégicos e produtos em 
desenvolvimento- direcionando os seus esforços e 
investimentos para a qualificação destes produtos, 
tendo sempre em conta os recursos disponíveis. Nos 
Pólos a estratégia adotada visa um potenciamento dos 
seus principias recursos. 
 
Promoção e distribuição 
 
Nesta linha de desenvolvimento é dada especial 
atenção à promoção e distribuição online. A internet 
tem um peso muito elevado no que respeita à procura e 
marcação de viagens, logo apostar neste canal de 
informação, é mais uma estratégia do plano para 
promover o turismo nacional. 
Esta promoção está inserida em 3 princípios de 
evolução estratégica: forte desenvolvimento na 
promoção e distribuição online, redistribuir o 
investimento em promoção por mercado e adequar o 
mix de instrumentos de promoção. 
Experiencias e conteúdos 
 
Inovar os conteúdos tradicionais portugueses. O 
objetivo é reforçar e valorizar a experiência do turista 
através de conteúdos únicos. A história, a cultura e 
património de cada região são vistas como ofertas 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 9 
 
diferenciadoras, ofertas que vão enriquecer a 
experiencia do turista. 
No âmbito desta valorização e experiencia do turismo 
foram definidas 7 tipos de oferta para experiencias 
marcantes, uma voltada para a autenticidade histórica e 
cultural, outra ligada á escolha e personalização-
organização das ofertas de modo a facilitar as 
escolhas-, diversidade, oferta relacionada com os 
eventos, com o património e a historia, recursos 
naturais e cultura e costumes regionais. 
 
Eventos 
 
Apostar em calendários dinâmicos, com eventos que 
realcem o destino tendo em conta o enriquecimento da 
experiencia do turista. Estes calendários estão 
divididos em 3 partes: calendários nacionais de 
eventos, calendários regionais e calendários temáticos. 
Cada evento vai ser “medido” segundo critérios de 
avaliação, de forma a definir eventos com notoriedade 
internacional e eventos que captem turistas 
internacionais. Os eventos que captem turistas nos 
mercados estratégicos ou de aposta, são considerados 
prioritários. 
Qualidade Urbana, Ambiental e Paisagística 
 
Vão ser desenvolvidos programas de recuperação e 
preservação nas zonas com maior interesse para o 
turismo, nas três áreas de atuação: ambiental, urbana e 
paisagística. O intuito é intervir ao nível da melhoria 
da qualidade destas três áreas 
Qualidade de serviços e dos recursos humanos 
Implementação de uma estratégia de diferenciação, 
promovendo serviços com maior qualidade, prestados 
pelos recursos humanos, com níveis de formação mais 
elevados. Sistemas de gestão da qualidade e 
monitorização da satisfação do cliente passam a ser 
pontos de referência para alcançar qualidade dos 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
1
0 
 
serviços. 
Esta estratégia voltada para a área da qualidade surge 
devido à queda da competitividade, relativamente ao 
preço. O Turismo de Portugal, em conjunto com 
entidades públicas e privadas, deve conseguir 
dinamizar e liderar o processo de definição de normas 
de qualidade do produto. 
Eficácia e modernização da atuação dos agentes 
públicos e privados 
Promover o aumento da eficácia e eficiência dos 
agentes, assim como a interação entre entidades 
públicas e privadas. Para concretizar este objetivo 
foram definidas 6 prioridades de atuação: qualificação 
dos recursos humanos dos agentes públicos e privados, 
criação de um registo nacional de turismo, 
desenvolvimento de competências de tecnologias de 
informação e venda online por parte dos agentes, 
promoção da colaboração entre agentes, 
aprofundamento de conhecimentos dos mercados e dos 
seus principias segmentos e continuação do esforço de 
simplificação dos processos ligados ao turismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
1
1 
 
3. Etapas da Política Pública 
 
3.1 Formulação do Problema 
Tal como está supra referenciado, a política pública depende da existência de um 
problema público; para colocar em prática a solução (política pública) tem de haver um 
problema. A identificação do problema é a primeira etapa básica, seguida pelo processo 
politico, na consecução de uma politica pública. 
 
3.2 Formulação da política e tomada de decisão 
Depois da entrada do problema na agenda sistémica, o passo seguinte é o da 
formulação da política, isto é o momento no qual são analisadas diferentes perspetivas 
sobre como os problemas poderão ser resolvidos. Só depois da formulação do problema 
é possível a tomada de decisão de qual solução (ou soluções) irá resolver o problema, os 
objetivos, os recursos necessários e o período de intervenção. 
 
3.3 Implementação da Política 
Após a política passar no Parlamento, é preciso colocar a solução em prática 
envolvendo todos os intervenientes. Nesta fase, vai ser colada em prática, a que se 
acredita ser, a melhor solução encontrada 
Quando uma política pública não é bem conseguida é porque há uma falha na 
implementação da política pública. 
 
3.4 Avaliação da Política 
Só depois da política passar no Parlamento e ser implementada pode ser 
avaliada, tendo em conta os seus resultados, evolução, efeitos e benefícios. A política 
pública pode ser avaliada tanto no fim do seu processo (após a sua implementação) 
como a meio ou no início para traçar os seus objetivos. 
 
 
 
 
 
 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
1
2 
 
4. Definição do Problema Público 
 
4.1 Instabilidade dos mercados financeiros 
Para Schinasi (2004), um sistema financeiro estável deve ser “capaz de facilitar 
(em vez de impedir) a performance da economia e de dissipar desequilíbrios 
financeiros que surgem de forma endógena como resultado de eventos adversos e 
imprevistos significativos”1. 
Em 2007
2
 a estabilidade financeira em Portugal estava relacionada à dúvida 
quanto à sua durabilidade, dimensão e implicâncias que poderia ter nos mercados 
financeiros, sobretudo no que diz respeito à sua interação com a evolução da atividade 
económica. No verão de 2007 iniciou-se então a crise nos mercados financeiros 
internacionais que eclodiu em setembro de 2008, tendo como principal consequência o 
abrandamento da atividade económica global. Esta crise constituí portanto um dos 
episódios mais rígidos das últimas décadas traduzindo-se em fortes dificuldades no 
funcionamento na maioria dos mercados financeiros (Banco de Portugal, Relatório de 
Estabilidade Financeira 2007). 
A evolução da economia portuguesa em 2011 ficou assinalada pelo pedido de 
assistência económica e financeira internacional no início do mês de abril. Este pedido 
tornou-se “obrigatório” devido à decadência das condições de acesso aos mercados de 
financiamento internacionais. O endividamento externo acumulado - tornou-se possível 
pela integração de Portugal zona euro – foi resultado de procedimentos dos agentes 
privados e de políticas públicas que originaram o regime de adoção da moeda única
3
 
(Banco de Portugal, Relatório de Estabilidade Financeira maio de 2012). 
No enquadramento económico e financeiro português a atualização do Programa 
de Estabilidade e Crescimento (PEC)é importante e visa defender os interesses de 
Portugal e da sua economia (Programa de Estabilidade e Crescimento, 2011). 
Uma política pública é uma solução dada a um problema pelas autoridades 
governamentais/públicas, mas para haver uma solução tem de haver necessariamente 
um problema público pois este é a razão de ser de uma política pública. 
 
1
 Tradução de: “capable of facilitating (rather than impeding) the performance of an economy and of 
dissipating financial imbalances that arise endogenously or as a result of significant adverse and 
unanticipated events”. 
2
 A 15 de fevereiro de 2007 o Plano Estratégico Nacional de Turismo foi aceite pela Resolução do 
Conselho de Ministros 
3
 Anexo 1 : Programa de Assistência Económica e Financeira . 
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PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
1
3 
 
Ora, a instabilidade dos mercados financeiros é considerado um problema 
público pois afeta a população em geral, tendo consequências desastrosas em alguns 
setores. 
 
4.2 O Turismo 
A Organização Mundial de Turismo
4
 (OMT/UNWTO) é uma agência 
especializada da Organização das Nações Unidas (ONU), e tem sede em Madrid, 
Espanha. Portugal é membro efetivo da OMT desde 1976, e é representado pelo 
Turismo de Portugal. 
Referente à exportação de serviços, o turismo é predominante, mas tem havido 
um fortalecimento do crescimento das exportações dos outros serviços prestados às 
empresas e do software e investigação e desenvolvimento. Em 2010, as exportações de 
bens e serviços cresceram 9,6% e 6,3%, respetivamente, tendo cooperado para a 
diminuição do défice da balança de bens e serviços, depois de em 2009 terem 
apresentado quebras de 13,6% e 6%, respetivamente (Programa de Estabilidade e 
Crescimento de 2011). 
Portugal tem no turismo a sua maior atividade económica exportadora, tendo 
representado, em 2013, cerca de 11% do total de exportações de bens e serviços do país; 
No ranking mundial da competitividade do Turismo, elaborado pelo Fórum Económico 
Mundial, Portugal ocupa a 20ª posição (Acordo de Parceria- Portugal 2020). 
O turismo deve progredir com base na qualidade do serviço e competitividade da 
oferta, tendo como impulsor a geração de conteúdos autênticos e práticas genuínas, na 
excelência ambiental e urbanística, na constituição dos recursos humanos e na 
atualização das entidades públicas e privadas (Ministério da Economia e do Emprego, 
Plano Estratégico Nacional do Turismo: Horizonte 2013-2015). 
 
4.3 O Plano Estratégico Nacional do Turismo como impulsor do Turismo 
O Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) foi uma iniciativa do XIX 
Governo, da responsabilidade do Ministério da Economia e da Inovação – atualmente 
integrado no Ministério da Economia – o turismo é um dos principais setores na 
economia portuguesa que ao longo dos anos tem vindo a crescer (Ministério da 
 
4
 Anexo 2: Principais Orgãos da OMT 
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PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
1
4 
 
Economia e do Emprego, Plano Estratégico Nacional do Turismo: Horizonte 2013-
2015). 
O PENT foi aceite pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2007 de 15 
de fevereiro, devido à instabilidade dos mercados financeiros e com o objetivo de 
destacar Portugal como um destino turístico europeu – os turistas europeus concebem 
mais de 85% das dormidas internacionais em Portugal (Ministério da Economia e do 
Emprego, Plano Estratégico Nacional do Turismo: Horizonte 2013-2015). 
No PENT de 2007 foram apresentadas uma serie de previsões quanto às receitas 
turísticas, turismo internacional, turismo nacional, porém estas previsões ficaram longe 
do esperado: 
 As receitas turísticas situaram-se 21,5% abaixo do objetivo; 
 O número de hóspedes internacionais ficou 13% aquém do esperado 
(com menos 1,1 milhões de turistas); 
 Turismo interno5 ficou 44.515 mil dormidas abaixo do esperado. 
(Ministério da Economia e do Emprego, Plano Estratégico Nacional do Turismo: 
Horizonte 2013-2015). 
 Embora todos os continentes tenham revelado resultados positivos nas 
chegadas de turistas em 2008, a Europa foi o continente com os piores resultados
6
, 
fixando a sua quota de mercado nos 52,8%. O crescimento do valor acrescentado (taxa 
nominal de 1,1%) concebido pelo turismo moderado traduziu-se numa desaceleração da 
atividade turística foi reflexo do efeito de base dos resultados dos anos anteriores e pela 
situação económica mundial (Instituto Nacional de Estatística, Estatísticas do Turismo 
2008). 
A Balança Turística de Portugal expôs um saldo positivo de 4 501 milhões de 
euros, registou-se um crescimento superior nas despesas (+2,4%) face às receitas 
(+0,5%), resultando numa diminuição de 4,9 pontos percentuais na taxa de cobertura da 
balança turística de 2008 - 253,2% (Instituto Nacional de Estatística, Estatísticas do 
Turismo 2008). 
 
5
 Turismo interno corresponde ao turismo realizado pelos visitantes residentes que se deslocam dentro do 
seu próprio país. 
6
 Anexo 3:Dados Estatísticos. 
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1
5 
 
 A definição de valores esperados pelo PENT em 2007 falhou, o que 
levou à sua reestruturação
7
 com uma previsão com mais prudência (nos fluxos 
turísticos) tendo em conta a instabilidade dos mercados financeiros. 
Em 2014 a Europa recebeu cerca de 51,4% dos turistas internacionais 
aumentando cerca de 3,00% em relação ao ano anterior. As receitas a nível nacional
8
 
aumentaram comparativamente ao ano anterior (+12,4%). As despesas em viagens e 
turismo atingiram 3 318 milhões de euros, (+6,4%) (Instituto Nacional de Estatística, 
Estatísticas do Turismo 2014). 
Em 2014 o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 0,9%; a taxa de desemprego 
diminuiu para 13,9% (em 2013 era de 16,2%); a taxa de inflação passou de +0,3€ em 
2013, para -0,3% em 2014. No que refere à atividade de alojamento turístico houve uma 
evolução global em 2014: 
 Na oferta: crescimento de 7,0% no número de estabelecimentos de 
alojamento e de 5,0% na capacidade; 
 Dormidas: Houve um aumento de 12,1% tendo os hóspedes (17,3 
milhões) aumentado 13,9% em 2014; Residentes em Portugal +13,6% de dormidas e os 
Não Residentes +11,2%; 
 Os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico ascenderam a 
2,3 mil milhões de euros (+12,9%). 
(Instituto Nacional de Estatística, Estatísticas do Turismo 2014). 
As receitas continuaram a aumentar relativamente ao ano anterior (+12,4%), 
chegando a 10 394 milhões de euros. Este crescimento foi superior em 4,9 pontos 
percentuais ao verificado em 2013, sendo que neste ano se tinha aferido um crescimento 
de 1,9 pontos percentuais na taxa de variação anual face a 2012.
9
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Plano Estratégico Nacional do Turismo: Horizonte 2013-2015. 
8
 De acordo com os dados do Banco de Portugal relativos à rubrica “Viagens e Turismo” da Balança de 
Pagamentos em 2014, 
9
 Anexo 4: Balança Turística. 
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5. Acordos e Parcerias Envolvidas 
 
Para mobilizar recursos humanos e monetários para o setor turístico são 
necessários parceiros e para conseguir aliciar os parceiros a juntarem-se a este projeto é 
preciso haver uma comunicação alargada em 3 eixos: agentes públicos, setor 
empresarial e com o público: 
•É imprescindível sensibilizaros agentes públicos para a importância do 
Turismo com o principal objetivo de envolver as organizações públicas relevantes a 
nível nacional e regional e as organizações público-privadas; 
•No setor empresarial a comunicação deve ser no sentido de atrair investidores 
de referência internacional que permitam o desenvolvimento das regiões. É fundamental 
criar uma cultura de excelência de qualidade de serviço no setor turístico na gestão e 
também na prestação de serviços; 
•O objetivo é desenvolver uma cultura nacional de Turismo reforçando as 
principais qualidades de Portugal: clima e luz, história, cultura e tradição, hospitalidade 
e diversidade. É também necessário reforçar a importância do Turismo para a economia 
nacional e para os seus benefícios na qualidade de vida da população (urbanismo e 
ambiente). 
(Ministério da Economia e da Inovação, Plano Estratégico Nacional do 
Turismo). 
O PENT decorre também do envolvimento de diversos agentes, privados e 
públicos, incluindo entidades regionais de turismo, autarquias, municípios, associações 
setoriais, empresários, instituições de ensino, entre outros (Ministério da Economia e do 
Emprego, Plano Estratégico Nacional do Turismo: Horizonte 2013-2015). 
Foi neste âmbito - na revisão do PENT (2013-2015) - que as instituições 
envolvidas reconheceram melhorias e criticaram políticas e iniciativas sobre mercados 
emissores e produtos turísticos, oferta, acessibilidade, organização e competência das 
entidades regionais de turismo, qualificação das empresas e recursos humanos, política 
de eventos ou promoção turística de Portugal e dos seus destinos. Em anteprojeto foram 
ouvidas as Entidades Regionais de Turismo e a Confederação do Turismo Português 
(Ministério da Economia e do Emprego, Plano Estratégico Nacional do Turismo: 
Horizonte 2013-2015). 
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No PENT (2013-2015) foram definidos 8 programas de desenvolvimento
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 , nos 
quais os parceiros têm um papel ativo. Os agentes locais, privados e públicos, pela sua 
maior interação e proximidade com o turista, são vocacionados para o desempenho de 
atividades relacionadas com as áreas de intervenção do marketing do destino. Os 
agentes têm de definir um plano de atividades e acordar com os parceiros as ações a 
desempenhar por cada organização para que alcancem os objetivos a que se 
propuseram. No que se refere à qualificação de outros profissionais para o turismo e a 
interação com o turista, tem de se articular com os parceiros a identificação de 
desempregados para o desempenho de funções, a sua formação profissional e 
posteriormente a sua integração no mercado de trabalho na função indicada. Estes 
programas ajudam também a que novos parceiros se queiram juntar e formar novos 
acordos e parcerias. Os parceiros tomam parte da Gestão de Programas e monitorizam o 
desenvolvimento do PENT e adequam-no de maneira sistemática (Ministério da 
Economia e do Emprego, Plano Estratégico Nacional do Turismo: Horizonte 2013-
2015). 
No âmbito do PENT foi criado o PIT – Programa de Intervenção do Turismo – 
que se trata de fornecer apoio financeiro a investimento de infra estruturas e em eventos 
com projeção internacional que contribuam para concretizar a estratégia definida no 
PENT para os novos produtos, destinos e polos turísticos. Estrutura-se em duas linhas 
de apoio: Linha de Apoio I— Território, destinos e produtos turísticos e a Linha de 
Apoio III A Linha de Apoio III— Criação e requalificação de Centros de Congressos. 
Através de contrato executado 2009 entre a Estrutura de Projeto Turismo 2015 e 
a Autoridade de Gestão do COMPETE – Programa Operacional Fatores de 
Competitividade, foi autenticado o Pólo de Competitividade e Tecnologia Turismo 
2015, que antevê um novo protótipo operacional de concretização da política de turismo 
consolidado na inovação, qualificação e na modernização das empresas turísticas e 
suportado na colaboração e no exercício em rede. 
O Turismo de Portugal integra o CPAI (Comissão Permanente de Apoio ao 
Investidor), que como objetivo o apoio a projetos de investimento em Portugal, 
colaborando para a melhoria do ambiente de negócios e redução dos custos de contexto. 
O Acordo de Parceria - Portugal 2020 adota os princípios de programação da 
Estratégia Europa 2020 e elege a política de desenvolvimento económico, social, 
 
10
 Anexo 5: Programas de Desenvolvimento. 
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ambiental e territorial que afetará o crescimento e a criação de emprego nos próximos 
anos em Portugal. 
Os fundos europeus estruturais e de investimento (FEEI) do período de 
programação comunitária 2014-2020 constituem uma contribuição decisiva para o 
desenvolvimento económico e social do país. 
Assim sendo e tendo em conta que o turismo em Portugal tem um peso 
económico crescente e faz parte do desenvolvimento regional foi criada a iniciativa 
Turismo 2020: Plano de Ação para o Desenvolvimento do Turismo em Portugal 2014-
2020 que tem cerca de 94 parceiros
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 espalhados de norte a sul do país 
 
 
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 Anexo 6: Lista de Parceiros. 
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6. Implementação do Plano 
 
A realização de uma política pública segue uma abordagem sequencial, também 
denominada de ciclo de políticas públicas, que procura separar as políticas públicas em fases: 
formulação, implementação e avaliação ( Frey, 2000; Muller e Surel, 2002; Secchi, 2010). Nesta 
parte do trabalho iremos abordar a fase da implementação que se refere à execução das decisões 
adotadas na etapa prévia. 
Existem várias discussões que procuram explicar o sucesso ou o fracasso da 
implementação de uma política pública. Nesse sentido, Mazmanian e Sebatier (1983) 
elaboraram uma lista de “condições para a efetiva implementação”, são os fatores que 
devem ser considerados para calcular a probabilidade do sucesso de um programa. Por 
outro lado, existem alguns estudiosos que acreditam que é impossível listar variáveis de 
sucesso e insucesso, devido à incapacidade de antecipar os problemas. É o caso de 
Elmore (1979) e Berman (1978) que defendem esta ideia de não antecipação dos 
problemas. Por outro lado, Pires (2009) apoia que os estilos de implementação 
empregados pela burocracia influenciam o sucesso e fracasso da política pública. 
A implementação de políticas públicas segue duas abordagens. A primeira 
perspetiva baseia-se na abordagem sequencial já acima referida e considera a 
implementação a “execução de atividades (...) com vistas à obtenção de metas definidas 
no processo de formulação das políticas” (Silva e Melo, 2000). Para facilitar o processo 
de implementação a política deve ser clara, evitar ambiguidade na definição do objetivo, 
financiamento e das responsabilidades, e manter controle efetivo sobre os 
implementadores. Regras simples e claras visam permitir a difusão do plano e procura 
minimizar as falhas que possam surgir na implementação. 
O segundo modelo questiona dois supostos: o da influência dos executores sobe 
o processo de implementação e o de que as diretrizes explícitas, a determinação precisa 
de responsabilidades administrativas e a definição exata de resultados aumentam a 
probabilidade das políticas serem implementadas com êxito (Elmore, 1996). 
Com esta análise literária é possível verificar que a revisãodo PENT foi 
necessária parte pela sua implementação. A falta de clareza e entendimento dos 
objetivos do programa tornavam difícil o seu sucesso. No caso do Plano Estratégico 
Nacional de Turismo de 2007 o programa estrutura a implementação em 5 eixos, sendo 
estes: qualidade turística sustentável, enriquecimento da oferta, produtos e destinos, 
mercados e acessibilidades e promoção da distribuição. Estes eixos são realizados 
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através da implementação de 11 programas de ação. No caso do PENT de 2013 foram 
criados 8 programas de desenvolvimento, desdobrados em 40 programas de ação. Deste 
modo, foi necessário aumentar o número de programas de ação para que os objetivos 
fossem atingidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. Avaliação: Falhas, Méritos e Alterações no Plano 
 
Do preâmbulo do PENT de 2007 resultam alguns pontos de importância como a 
vertente do desenvolvimento sustentável, invocando os aspetos ambientais, económicos 
e sociais. O turismo é considerado um sector estratégico prioritário que fornece 
vantagens como o combate ao desempego, o aumento das receitas externas, o reforço da 
imagem de Portugal no mundo e na valorização do património cultural e natural do país. 
Ao mesmo tempo, e com a mesma importância os grandes objetivos estratégicos passam 
pelo aumento da contribuição do turismo para o PIB nacional e para o emprego 
qualificado e a dinamização do turismo interno, considerados cruciais para melhorar a 
qualidade de vida dos portugueses. Deste modo, para atingir todos os aspectos desta 
complexidade da atividade económica é necessário haver uma articulação do turismo 
com outras áreas como o ordenamento do território, o ambiente, entre outras. Contudo, 
para muitos atores relacionados com a área do turismo consideram que o anterior PENT 
2007 tinha objetivos demasiados ambiciosos e pouco realistas e não previa qualquer 
controlo de implementação ou avaliação. Assim, o novo PENT 2013 surgiu devido à 
necessidade de atualizar o turismo às novas adversidades globais como: alterações 
económicas, perfil do consumidor/turista que mudou, modelos de negócios e 
tecnologias de informação e nova concorrência. 
Ao contrário do PENT de 2007 o novo PENT tem em consideração o novo 
comportamento de procura de viagens mais curtas e efetuam reservas last minute. Esta 
nova geração é dependente das tecnologias de informação e temos, ao mesmo tempo, a 
geração sénior que viaja em busca de maior tranquilidade e conforto. O PENT alberga 
uma nova visão a de sustentabilidade de Portugal quanto destino turístico, a par da 
qualidade de serviços, da competitividade da oferta e da criação de conteúdos e 
experiências adaptadas às tendências identificadas na procura. 
A revisão do Plano Estratégico Nacional do Turismo foi visto com agrado pelos 
atores turísticos, contudo, surge alguns pontos de critica. Na verdade, a atividade 
turística é reconhecida pela comunidade científica como uma atividade particularmente 
sujeita às falhas de mercado. De facto, depende dos bens e serviços de muitas outras 
indústrias para fornecer o seu próprio produto e, ainda, pela elevada magnitude de 
efeitos eternos. Assim, Vítor Fraga, Secretário Regional do Turismo, considera que 
existem error primários que não foram corrigidos, como a caracterização dos diversos 
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produtos ou mesmo a classificação dos mercados emissores. Esta critica é feita com a 
visão dos Açores, Fraga considera que esta classificação torna o PENT “num 
documento inútil no que aos Açores diz respeito”. 
A Associação dos Hotéis e Empreendimento Turístico do Algarve, como sigla 
AHETA, direciona a sua crítica para a falta de especificidade das soluções para os 
problemas que o sector vai enfrentando. Ao mesmo tempo, considera que os “objetivos 
apontados são demasiado vagos e pouco precisos, não definindo quais as ações a 
desenvolver no curto e médio prazo para atingir as metas propostas”. 
Por outro lado, a Confederação do Turismo Português, com a sigla CTP, pensa 
que o clima económico europeu ainda se encontra muito incerto, por isso, todas as 
metas estabelecidas podem ser ambiciosas pois 85% das dormidas de estrangeiros em 
Portugal são provenientes de países europeus. 
As necessidades que levaram há criação do Plano Estratégico Nacional do 
Turismo já foram referidas anteriormente. No Quadro 1 vamos estabelecer as diferenças 
entre o PENT de 2007 e o PENT de 2013, para perceber quais as alterações que foram 
feitas. Os pontos de foco são as metas, programas, produtos e mercados que foram 
pontos que sofreram mudanças significativas pela mudança do paradigma do turismo 
sentida ao longo do período entre 2007 e 2013. 
 
 
Quadro 1 – Metas, programas, produtos e mercados dos Planos 
Estratégicos Nacional do Turismo 
 
PENT 2007 PENT 2013 
Metas: Pretende um crescimento 
anual do nº de turistas internacionais 
acima dos 5% e das receitas acima dos 
9%. E o crescimento anual do turismo 
nacional na ordem dos 2,5%, potenciando 
o desenvolvimento sustentado das regiões 
e polos e combatendo a sazonalidade. 
Metas: Aumentar as receitas e as 
dormidas a uma média anual de 6,3% e 
3,1%. O saldo da balança turística deverá 
crescer 9,5% até 2015, em linha com a 
aposta no aumento das exportações e 
sectores com elevado nível de 
incorporação nacional. 
Programas: Estrutura-se em torno 
de 5 eixos de atuação, com base em 11 
Programas: foram criados 8 
programas de desenvolvimento, 
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projetos. desdobrados em 40 projetos de 
implementação. 
Produtos: consolidar os produtos 
estratégicos e desenvolver ofertas 
distintas para cada uma das regiões, 
reforçando os fatores de qualificação – 
sol e mar, touring cultura e paisagístico, 
city break, turismo de negócios, turismo 
de natureza, turismo náutico, saúde e 
bem-estar, golfe, resorts integrados e 
turismo residencial e gastronomia e 
vinhos. 
Produtos: foram destacados 10 
produtos – sol e mar, turismo religioso, 
turismo de negócios, estadias de curta 
duração em cidade, golfe, turismo de 
natureza, turismo náutico , turismo 
residencial, turismo de saúde, 
gastronomia e vinhos. 
Mercados: procura apostar na 
captação de turistas de 20 mercados 
emissores internacionais e no 
desenvolvimento do turismo interno. 
Mercados: assume como 
prioritários os mercados emissores que 
tem um maior rácio de receita por turista, 
os que têm segmentos não explorados, os 
mais representativos a nível da diáspora e 
os mercados emergentes. 
 
Neste quadro estão destacados os objetivos e formas de implementação dos 
Planos Estratégicos Nacional do Turismo e são notórias as mudanças do PENT de 2007 
para o de 2013. Esta mudança foi a resposta ao facto do primeiro PENT ter sido 
considerado um pouco irrealista e vago. O primeiro ponto referente ao número de 
dormidas e de receitas é possível verifica que o número de dormidas passa de 5% para 
3,1% e o de receitas de 9% para 6,3% e, ao mesmo tempo, a aposta nacional passa de 
ser interna para uma externa com incorporação nacional. 
Referente aos produtos é possível verificar que alguns permaneceram pela sua 
importância, contrariamente surgem dois novosprodutos como o turismo religioso e o 
de estadias de curta duração em cidade. O produto de estadias de curta duração surge 
como resposta à mudança de comportamento dos turistas. Paralelamente, o turismo 
religioso é um ponto de referência, pois a cidade de Fátima é reconhecida mundialmente 
e atrai para Portugal milhares de turistas todos os anos. 
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Os mercados emissores passam de ter um número fixo para um leque mais 
flexível, ou seja, em vez de se focar num número foca-se na aposta dos melhores 
mercados emissores. Esta mudança torna mais possível a realização deste objetivo. 
Para a realização dos objetivos os Planos Estratégicos ciaram formas de ação, o 
primeiro usa 5 eixos de atuação e 11 projetos enquanto que o mais recente usa 8 
programas de desenvolvimento e 40 projetos de implementação. Com a revisão do 
PENT de 2007 foi possível perceber que 11 projetos é um número muito reduzido para 
responder às necessidades do turismo português. 
Uma alteração também importante de referir, em 2013, a Organização Regional 
do Turismo criou 5 Entidades Regionais de Turismo – Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e 
Algarve – extinguindo os 6 Pólos de Desenvolvimento Turístico que existiam 
anteriormente. 
Com o desenvolvimento do Turismo e a criação de um plano que traça metas 
objetivas e claras permite aos sectores desta área desenvolver-se de forma criativa, 
destacando-se no mundo. Portugal torna-se num local de referência devido à sua 
diversidade de qualidade. 
Na cerimónia World Travel Awards, decorrida em Doha, no Qatar, em 2013 
Portugal saiu vitorioso com 5 óscares. Portugal foi declarado o melhor destino mundial 
de golfe, temos o Algarve e a área de Lisboa que tem vindo a apostar no turismo de 
desporto e este foi recompensado. Além deste prémio, fomos destacados no sector 
hoteleiro, foram distinguidos os hotéis Conrad Algarve, considerado o melhor resort de 
de lazer e spa, o madeirense The Vine, melhor hotel design e o Vila Joya, também no 
Algarve, que há 8 anos mantém o título de melhor boutique resort do mundo. 
Portugal chegou à gala mundial dos World Travel Awards com 15 nomeações de 
topo, como as dos prémios tecnológicos do turismo para os sites da TAP e do Turismo 
de Portugal. Todos estes destaques mostram que Portugal apesar de ser um país de 
dimensão pequena tem uma grandiosa diversificação que é complementada pela 
qualidade de topo agradando todos os gostos, até os mais requintados. 
No mesmo ano, o Porto foi eleito pela Lonely Planet como o melhor dos 10 
destinos de férias de eleição na Europa em 2003, em nova distinção internacional 
promovida pela editora líder mundial na publicação de guias de viagem. A Lonely 
Planet apresentou uma lista de destinos e segundo Helena Gonçalves, diretora executiva 
da Associação de Turismo do Porto, explica que “nesta seleção a Lonely Planet 
privilegiou as cidades que, tal como o Porto, oferecem cultura, história e aventuras 
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Sublinhado
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outdoor, fora do circuito das cidades mais populares europeias, e é para nós um enorme 
orgulho ver o Porto e a região do Douro figurar em primeiro lugar da lista”. 
 
 
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8. Opinião Crítica 
 
O setor empresarial (privado) e o setor público mostram-se cada vez mais 
interessados nos impactos do turismo na economia do país (Stynes, 1997). O turismo 
assegura um determinado número de postos de trabalho, traz turistas ao nosso 
país/município o que leva a que as vendas aumentem, criam eventos, dão a conhecer a 
gastronomia, as pessoas, a cultura e as tradições. 
Contudo também envolve pontos negativos como custos económicos suportados 
pelo Governo para a manutenção de infra estruturas, o das empresas para a manutenção 
das suas infra estruturas e a diminuição da qualidade de vida da comunidade provocada 
pelo aumento dos preços nos pontos turísticos. Os impactos económicos do turismo são 
portanto uma consideração a ter sempre que se aposta no desenvolvimento económico a 
nível nacional e regional. A sociedade em geral precisa de apoiar o turismo – o apoio 
por parte da sociedade é um fator importante para o turismo, porque é uma indústria que 
afeta toda a comunidade - e perceber a sua importância, incluindo a contribuição do 
turismo para a atividade económica na área (Stynes, 1997). 
O PENT aprovado em 2007 falhou no aspeto que consideramos ser o mais 
importante: a cooperação com outras empresas do setor; Sem apoios seria mais difícil 
atingir os objetivos a que se propuseram, já para não dizer impossível. A falha da 
previsão de fluxos turísticos consideramos ser uma falha usual, pois a previsão de 
custos/gastos depende da estabilidade económica a nível global. 
O despoletar da crise no verão de 2007 veio causar a destabilização dos 
mercados e a instabilidade económica do país, o que por consequência causou uma 
quebra na procura de turismo. Para a maioria das pessoas o turismo é um luxo, e 
claramente que os bens essenciais têm prioridade face a isso, a multiplicação de outros 
destinos turísticos e a mudança de funcionamento das companhias aérea (Ministério da 
Economia e da Inovação, Plano Estratégico Nacional do Turismo). 
Na reestruturação do PENT 2013-2015, adotou-se uma postura diferente, 
começando pela procura de novos parceiros e pelo abrandamento na projeção de fluxos 
turísticos, e o Governo comprometeu-se com a atualização do PENT conforme os 
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resultados (Ministério da Economia e do Emprego, Plano Estratégico Nacional do 
Turismo: Horizonte 2013-2015). 
Ao longo deste processo o turismo e a economia andaram de braços dados na 
sua evolução. 
Portugal vai somando prémios internacionais de turismo (World Travel 
Award’s), reconhecimento pela parte dos visitantes e acima de tudo, a comunidade 
portuguesa em geral começa a perceber o papel do turismo na economia portuguesa. 
Na nossa opinião, o PENT revelou-se uma ferramenta fundamental para a 
propagação do turismo em Portugal – apesar da sua primeira tentativa não ter sido a 
totalmente correta o que é normal na instauração de novas medidas – e para a evolução 
da economia ajudando a combater o problema da instabilidade que afetou a economia a 
nível global. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. Conclusão 
 
A expansão espacial do turismo e a sua crescente diversificação no mundo pode 
gerar, ao mesmo tempo, oportunidades para países, regiões e comunidades como efeitos 
danosos. Assim sendo, para minimizar os danos uma das responsabilidades para os 
agentes públicos encarregados de elaborar e implementar políticas de desenvolvimento 
para as atividades turísticas é implementar um modelo de desenvolvimento, com 
competitividade, sustentabilidade e justiça social. Foi o caso do Plano Estratégico 
Nacional do Turismo que visa o desenvolvimento do turismo português sempre com o 
ideal de sustentabilidade incorporado nas sus ações. 
O Turismo confere um forte impacto para a economia de um país, muitas vezes 
positivo, mas os componentes desta atividade também geram impactos negativos. Como 
já foi referido, esta atividade exige intervenção governamental, devido à maior 
tendência para a ocorrência de falhas de mercado. As falhas de mercado são 
consideradas quando a eficiência económica divergedo ótimo de Pareto, justificando-se 
intervenção governamental para a reorientação da economia para este ótimo. Estas 
falhas agrupam-se em 4: externalidades, bens públicos, assimetrias de informação e 
economias de escala. Um exemplo de uma externalidade negativa da atividade turística 
é a poluição. No PENT é evidenciado num dos seus programas de ação, aspetos 
ambientais, com a preocupação em maximizar benefícios e reduzir impactos negativos 
para o ambiente. 
A consecução dos objetivos delineados no PENT, os seus programas de ação e 
eixos de atuação foram delineados com o intuito de corrigir estas falhas de mercado, 
procurando promover o desenvolvimento sustentável do Turismo em Portugal. 
 
 
 
 
 
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Silva, P. L. B; Melo, M. A. B. (2000). O processo de implementação de políticas 
públicas no Brasil: características e determinantes da avaliação de programas e 
projetos. Caderno NEPP/UNICAMP, Campinas, n. 48, p. 1-16. 
Stynes, D. Economics Impacts of Tourism: A Handbook for tourism 
professionals. 1997. Tourism Research Laboratory at the University of Illinois at 
Urbana-Champaign 
 
Webgrafia 
Turismo de Portugal. [em linha]. [Consulta em 7 de outubro de 2015]. 
Disponível em: < 
http://www.turismodeportugal.pt/portugu%C3%AAs/Pages/Homepage.aspx> 
Turismo 2020. [em linha]. [Consulta em: 26 de outubro de 2015] . Disponível 
em: < http://turismo2020.turismodeportugal.pt/pt/> 
Governo de Portugal. [em linha]. [Consulta em: 2 de novembro de 2015]. 
Disponível em: < http://www.portugal.gov.pt/pt.aspx> 
Turismo de Portugal. [em linha]. [Consulta em 7 de novembro de 2015]. 
Disponível em: 
<http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/AreasAtividade/dvo/Pages/dvo.a
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Turismo de Portugal. [em linha]. [Consulta em 8 de novembro de 2015]. 
Disponível em: 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
3
1 
 
<http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/AreasAtividade/dvo/ordenament
o-turistico/Pages/ordenamento-turistico.aspx > 
Turismo de Portugal. [em linha]. [Consulta em 8 de novembro de 2015]. 
Disponível em: < 
http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/AreasAtividade/dvo/projetos-pin-
turisticos/Pages/projetos-PIN-turisticos.aspx > 
Turismo de Portugal. [em linha]. [Consulta em 25 de novembro de 2015]. 
Disponível 
em:<http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/ProTurismo/Pages/ProTuris
mo.aspx > 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
3
2 
 
11. Anexos 
Anexo 1: Programa de Assistência Económica e Financeira 
 
O Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) acordado com a 
União Europeia (UE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central 
Europeu (BCE) tem três vertentes fundamentais: 
 A implementação de medidas, de caráter estrutural, que permitam uma 
correção progressiva dos desequilíbrios nas finanças públicas e nas 
contas externas; 
 A implementação de reformas estruturais, que fomentem o crescimento 
potencial da economia, a criação de emprego e a competitividade. 
 Referente ao sistema financeiro, e ao sistema bancário, o programa 
estabelece um conjunto de princípios e objetivos que contribuirão, a 
médio prazo, para um maior equilíbrio em termos de fontes de 
financiamento e, em termos gerais, para uma maior resistência a 
choques. 
O Programa coopera para assegurar o financiamento da economia portuguesa 
pelo período necessário à conceção, formalização legislativa e implementação efetiva 
dessas reformas. Neste sentido, o Programa possibilitou evitar que o inevitável 
ajustamento da economia fosse abrupto e desordenado, com implicações adversas e 
duradouras a nível financeiro, económico e social. 
 
Texto adaptado do Relatório de Estabilidade Financeira de maio de 2012 feito pelo 
Banco de Portugal. 
 
Anexo 2: Principais orgãos da OMT 
 
- Assembleia-Geral: reúne de dois em dois anos. É composta por membros efetivos e 
membros associados. Os membros afiliados e representantes de outras Organizações 
Internacionais participam apenas como observadores. 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
3
3 
 
- Comissões Regionais: existem seis Comissões Regionais (África, Américas, Sudeste 
Asiático e Pacífico, Ásia do Sul, Europa e Médio Oriente) que se reúnem pelo menos 
uma vez por ano. Cada comissão regional é composta por todos os membros efetivos e 
todos os membros associados da sua região. Portugal integra a Comissão Regional da 
Europa. 
- Conselho Executivo: Órgão de direção da OMT que reúne pelo menos duas vezes por 
ano e é composto por 32 membros, eleitos pela Assembleia-Geral (1 membro por cada 5 
membros efetivos de cada região) e ainda a Espanha, membro permanente,por ser o 
país onde se localiza a sede da Organização. 
 Em Setembro de 2015, na 21.ª Sessão da Assembleia Geral da OMT, Portugal 
foi eleito para o Conselho Executivo da Organização Mundial do Turismo. 
- Comités: Os comités especializados são orgãos subsidiários do Conselho Executivo, 
com exceção do Comité Mundial de Ética que é um órgão subsidiário da Assembleia 
geral e dão parecer sobre a gestão e o conteúdo do programa. Os comités existentes são 
os seguintes: 
> Comité Mundial de Ética para o Turismo 
> Comité de Programa e Orçamento 
> Comité de Estudos de Turismo e Competitividade 
> Comité de Estatísticas e Conta Satélite de Turismo 
> Comité de Turismo e Competitividade 
> Comité de Seleção de Membros Afiliados 
 
- Secretariado: Desde 1 de Janeiro de 2010 que o Secretário-Geral da OMT é Taleb 
Rifai (Jordânia). 
 
Texto retirado na íntegra de “Turismo de Portugal”: 
http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/turismodeportugal/CooperacaoInte
rnacional/Pages/OMT.aspx (referências bibliográficas). 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
3
4 
 
Anexo 3: Dados estatísticos 
 
Os melhores desempenhos ocorreram no Médio Oriente (+14,6%), dando 
sequência ao “mais rápido e espetacular crescimento mundial” do sector do turismo 
desde 2000, segundo a OMT, seguindo-se África (+3,6%) e as Américas (+2,9%). Ásia 
e Pacífico, que em 2007 havia atingido crescimentos na ordem dos dois dígitos (+10,1% 
face a 2006), em 2008 não foi além dos 1,2%. 
Por mercados de destino, observa-se que no ano de 2008 continuou a tendência 
descendente da quota de mercado da Europa, registada nos últimos anos, fixando-se em 
52,8%. Se a Ásia e Pacífico mantiveram a sua importância relativa em 
aproximadamente 20%, já as Américas, África e o Médio Oriente, ganharam mercado, 
com pesos relativos de 15,9%, 5 % e 6%, respetivamente. 
De acordo com as primeiras estimativas de 2008, o consumo interior turístico 
registou uma evolução nominal de 2,5%, constituindo uma desaceleração face ao 
elevado nível de crescimento dos dois anos anteriores. O Valor Acrescentado gerado 
pelo Turismo cresceu a uma taxa nominal de 1,1% tendo acompanhado a evolução da 
procura turística. Este crescimento moderado, que se traduziu numa desaceleração da 
atividade turística foi reflexo do efeito de base dos resultados dos anos anteriores, por 
um lado e, por outro, da atual conjuntura económica mundial. 
Em 2008, a Balança Turística Portuguesa apresentou um saldo positivo de 4 501 
milhões de euros. Comparativamente com o ano anterior, registou-se um crescimento 
superior nas despesas (+2,4%) face às receitas (+0,5%), resultando numa diminuição de 
4,9 p.p. na taxa de cobertura da balança turística de 2008 (253,2%). 
 Considerando os resultados do Inquérito à Procura Turística dos Residentes em 
2008, que observa especificamente as viagens turísticas dos residentes realizadas para 
um destino fora do seu ambiente habitual, quer em Portugal quer no estrangeiro, 
constata-se que cerca de 19% da população residente viajou por motivo de “Lazer, 
recreio e férias”, (-2 p.p. que em 2007), 8% viajou por “Visita a familiares e amigos” e 
2% por razões “Profissionais ou de negócios, ” valores semelhantes aos observados no 
ano anterior para estes motivos. 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
3
5 
 
Ainda segundo o referido inquérito, no período em análise efetuaram-se 
aproximadamente 10,5 milhões de viagens turísticas, 8,9 milhões das quais tendo como 
destino principal o próprio território nacional e 1,6 milhões tendo como destino 
principal o estrangeiro, valores próximos dos registados em 2007. O motivo “Lazer, 
recreio e férias” continua a ser predominante como motivo principal das viagens dos 
residentes (62,9% do total), seguindo-se as “Visitas a familiares e amigos” (28,2%) e as 
viagens “Profissionais e de negócios” (8,9%). 
Em 2008, as deslocações turísticas dos residentes originaram 61,3 milhões de 
dormidas fora da sua residência habitual. As principais regiões de destino em Portugal 
foram o Centro e Algarve, que representaram 28,4% e 23,4% do total de dormidas, 
respetivamente (em 2007 representaram 27,1% em ambos os casos). Considerando os 
meios de alojamento, observou-se que o alojamento turístico privado representou 71,1% 
do total das dormidas, destacando-se o alojamento privado gratuito (57,7% do total). 
Em 2008, os principais resultados dos inquéritos efetuados no âmbito da oferta 
turística revelam uma tendência de abrandamento ou de evolução negativa face a 2007, 
refletindo os efeitos da conjuntura económica desfavorável. 
Neste período, o conjunto dos meios de alojamento apresentava uma capacidade 
disponível de 481 mil camas, mais 2,4% do que em 2007. A hotelaria representava 57% 
desta capacidade, os parques de campismo 38,5% e o conjunto das colónias de férias, 
pousadas de juventude e estabelecimentos de turismo no espaço rural os restantes 4,5%. 
As dormidas ascenderam aos 47,8 milhões, equivalendo a um ligeiro decréscimo 
em comparação com o ano anterior (-1,6%). Para esta redução contribuíram tanto os 
residentes (-0,9%), como os não residentes (-2,1%). 
No que diz respeito à hotelaria, em Julho de 2008 apresentava uma oferta de 
cerca de 274 mil camas, correspondendo a um crescimento homólogo de 3,5%. O sector 
dispunha de aproximadamente 48 mil pessoas ao serviço, mais 3,2% do que no ano 
anterior. 
Os estabelecimentos hoteleiros acolheram 13,4 milhões de hóspedes, a que 
corresponderam 39,2 milhões de dormidas, indicadores cuja evolução, relativamente ao 
ano anterior, é de sinal contrário (+0,7% para os hóspedes e - 1,3% para as dormidas). 
Situação semelhante verificou-se relativamente à desagregação das dormidas por 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
3
6 
 
origem dos hóspedes – enquanto que nos residentes, com 13 milhões de dormidas, estas 
quase estagnaram (+0,4%), as dos não residentes decresceram 2,1%, correspondendo a 
26,2 milhões de dormidas. As principais regiões de destino mantiveram as suas posições 
relativas – em primeiro lugar o Algarve, com um peso de 36,4%, seguindo-se Lisboa 
(21,4%), Madeira (15,8%) e o Norte (10,8%). Por tipo de estabelecimento, a liderança 
coube aos hotéis, que representaram mais de 50% do total de dormidas, a que se 
seguiram os hotéis-apartamentos (15,8%) e os apartamentos turísticos (11%). 
Os proveitos totais atingiram 1 964,6 milhões de euros e os de aposento 1 324 
milhões, valores que se traduzem em crescimentos homólogos, de 1,1% e 1,7%, 
respetivamente. 
Em Julho de 2008 estavam em funcionamento 229 parques de campismo, com 
uma capacidade de alojamento disponível de 185 mil lugares, correspondendo a um 
aumento de oferta de 1,1%. As dormidas anuais atingiram 6,8 milhões, representando 
um decréscimo de 3%, em comparação com os resultados de 2007. 
As colónias de férias apresentavam uma oferta de 5 623 camas, o que representa 
uma redução homóloga de 8,4%. Em 2008, este meio de alojamento registou 721,3 mil 
dormidas, valor muito semelhante ao do ano anterior (-0,9%). 
Em comparação com os resultados de 2007, as pousadas de juventude 
apresentaram uma ligeira melhoria na sua capacidade disponível (+0,4%), 
correspondendo a 4 410 camas. Estes estabelecimentos registaram 575 mil dormidas, 
equivalendo a um expressivo crescimento homólogo (+15,7%). 
No turismo no espaço rural a capacidade oferecida situou-se nas 11 692 camas, 
superior em 3,2% à de 2007. No entanto, as 523,5 mil dormidas registadas revelam uma 
evolução de sinal contrário, correspondendo a um acentuado decréscimo homólogo (-
21,2%). 
 
Texto retirado na íntegra de “Estatísticas do Turismo 2008”. 
 
 
PLANO ESTRATÉGICONACIONAL DE TURISMO 
3
7 
 
Anexo 4: Balança Turística 
 
 
 
 
Em contraste com os anos anteriores, o conjunto dos quatro principais mercados 
emissores de receitas (França, Reino Unido, Espanha e Alemanha) apresentou um 
ligeiro aumento, representando 57,3% das receitas geradas em 2014 (+0,3 p.p. face a 
2013). 
França manteve-se na posição cimeira em termos de receitas, apesar de ter 
perdido importância relativa face a 2013, representando 17,7% do total em 2014 (-0,3 
p.p. face a 2013), posição que tem ocupado desde 2012. Seguiram-se o Reino Unido, 
que aumentou a sua participação de 16,3% em 2013 para 16,8% em 2014, Espanha com 
12,2% (12,3% em 2013) e Alemanha com 10,5% (10,4% no ano anterior). 
Em 2014, Cabo Verde (129,1%), Moçambique (124,1%) e Turquia (112,2%) 
foram os países que sobressaíram em termos do crescimento de receitas na rubrica 
Viagens e Turismo. 
 
Texto e Quadro 1 retirados na íntegra de “Estatísticas do Turismo 2014” 
Quadro 1: Balança Turística Portuguesa 2010-2014. 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
3
8 
 
 
Anexo 5: Programas de Desenvolvimento 
 
 
 
 
 
 
Anexo 6: Lista de Parceiros 
 
 
Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto - ADXTUR 
Site: www.aldeiasdoxisto.pt 
E-mail: info@aldeiasdoxisto.pt 
 
 
Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo - ARPTA 
 
 
 
Quadro 2: Os 8 programas de desenvolvimento do PENT 2013-
2015 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
3
9 
 
 
Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal 
Site: www.visitcentrodeportugal.com.pt 
E-mail: info@visitcentro 
 
 
Associação Casas Brancas 
Site: www.casasbrancas.pt 
 
 
 
Associação Comercial do Porto 
Site: www.cciporto.com/ 
E-mail: correio@cciporto.pt 
 
 
 
Associação da Hotelaria de Portugal - AHP 
Site: www.hoteis-portugal.pt 
E-mail: geral@hoteis-portugal.pt 
 
 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
4
0 
 
 
Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal - AHRESP 
Site: www.aresp.pt 
E-mail: ahresp@ahresp.com 
 
 
 
Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal 
Site: www.rotavinhospsetubal.com 
E-mail: info@rotavinhospsetubal.com 
 
 
 
 
Associação das Empresas de Vinho do Porto - AEVP 
Site: www.aevp.pt/ 
E-mail: aevpgeral@aevp.pt 
 
 
Associação das Termas de Portugal 
Site: www.termasdeportugal.pt 
E-mail: geral@termasdeportugal.pt 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
4
1 
 
 
 
Associação de Desenvolvimento Regional - Territórios Do Côa 
Site: www.valedocoa.pt 
E-mail: territoriosdocoa@gmail.com 
 
 
 
Associação de Desenvolvimento Turístico - Aldeias Históricas de Portugal 
Site: www.aldeiashistoricasdeportugal.com 
E-mail: dalila.dias@aldeiashistoricasdeportugal.com 
 
 
 
Associação de Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes - AETUR 
Site: www.aetur.pt/ 
E-mail: geral@aetur.pt 
 
 
Associação do Turismo de Aldeia - ATA 
Site: www.aldeiasportugal.pt/ 
E-mail: aldeiasdeportugal@ata.pt 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
4
2 
 
 
Associação de Turismo do Porto e Norte 
Site: www.visitportoandnorth.travel/ 
E-mail: info@visitportoandnorth.travel 
 
 
 
Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve - ACRAL 
Site: acral.pt/ 
E-mail: acral@acral.pt 
 
 
 
Associação do Turismo de Habitação - TURIHAB 
Site: www.turihab.pt/ 
E-mail: info@turihab.pt 
 
 
 
Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal - ADHP 
Site: adhp.org 
E-mail: geral@adhp.org 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
4
3 
 
 
 
 
Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve - AHETA 
Site: www.aheta.pt 
E-mail: aheta@aheta.pt 
 
 
 
Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve - AIHSA 
Site: www.aihsa.pt 
E-mail: geral@aihsa.pt 
 
 
 
 
Associação Empresarial da Região de Portalegre – NERPOR 
Site: www.nerpor.pt 
E-mail: nerpor.ae@mail.telepac.pt 
 
 
 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
4
4 
 
 
Associação empresarial da região de Santarém - NERSANT 
Site: www.nersant.pt 
E-mail: geral@nersant.pt 
 
 
 
Associação Empresarial da Região do Algarve – NERA 
Site: www.nera.pt 
E-mail: nera@nera.p 
 
 
 
Associação Empresarial de Portugal - AEP 
Site: www.aeportugal.pt/ 
E-mail: aep@aeportugal.com 
 
 
 
Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral - NERBE/AEBAL 
Site: www.nerbe.pt 
E-mail: nerbe@mail.telepac.pt 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
4
5 
 
 
 
 
Associação Heranças do Alentejo 
Site: www.herancasdoalentejo.net 
E-mail: info@herancasdoalentejo.net 
 
 
 
Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal - ADREPES 
Site: www.adrepres.pt 
E-mail: adrepes@adrepes.pt 
 
Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo - APAVT 
Site: www.apavtnet.pt 
E-mail: apavt@apavtnet.pt 
 
 
 
Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos - 
APECATE 
Site: www.apecate.pt 
E-mail: apecate@apecate.pt 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
4
6 
 
 
 
 
Associação Portuguesa de Greenkeepers 
Site: www.apgreenkeepers.pt 
E-mail: info@apgreenkeepers.pt 
 
 
 
Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo 
Site: www.aphort.com/?m_flash=1 
E-mail: correio@aphort.com 
 
 
 
Associação Portuguesa de Resorts - APR 
Site: www.apr.com.pt 
E-mail: geral@apr.com.pt 
 
 
 
 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
4
7 
 
 
Associação Portuguesa de Turismo de Saúde e Bem Estar - APTSBE 
Site: aptsbe.com 
 
 
 
Associação Portuguesa de Turismo Rural - PRIVETUR 
Site: www.privetur.pt 
E-mail: privetur@turismorural.pt 
 
 
 
Associação da Rota da Bairrada - ARB 
Site: www.rotadabairrada.pt 
E-mail: geral@rotadabairrada.pt 
 
 
 
Associação Turismo de Lisboa – ATL 
Site: www.visitlisboa.com 
E-mail: atl@visitlisboa.com 
 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
4
8 
 
 
 
Associação Turismo do Algarve - ATA 
Site: www.algarvepromotion.pt 
E-mail: ata@atalgarve.pt 
 
 
 
Câmara de Comércio e Indústria do Centro - CEC 
Site: www.netcentro.pt 
E-mail: geral@cec.org.pt 
 
 
 
Casa da Música - Fundação 
Site: www.casadamusica.com/ 
E-mail: info@casadadamusica.com 
 
 
CCDR Alentejo 
Site: webb.ccdr-a.gov.pt 
E-mail: expediente@ccdr-a.gov.pt 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
4
9 
 
 
 
 
CCDR Algarve 
Site: www.ccdr-alg.pt 
E-mail: geral@ccdr-alg.pt 
 
 
CCDR Centro 
Site: www.ccdrc.pt 
E-mail: geral@ccdrc.pt 
 
 
 
CCDR Norte 
Site: www.ccdr-n.pt/ 
E-mail: geral@ccdr-n.pt 
 
 
CCDR-LVT 
Site: www.ccdr-lvt.pt/pt/ 
E-mail: geral@ccdr-lvt.pt 
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE TURISMO 
5
0 
 
 
Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes - CVRVV 
Site: www.vinhoverde.pt/default.asp 
E-mail: info@vinhoverde.pt 
 
 
 
Comissão Executiva da Área Metropolitana de Lisboa 
Site: www.unescoportugal.mne.pt

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