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5 VIGAS aberturas

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R. Desp. Humberto Guimarães, 587–Ed. Solar de Greenwich – ap.601.Ponta-Verde, CEP. 57035-030 
Tel. (082) 3231.3232 – Fax. 3231.2121 – Cel. 9981.6748 - e-mail: marcarnauba@gmail.com 
Maceió – Alagoas – Brasil 
1/3 Marcos Carnaúba Marcos Carnaúba Marcos Carnaúba Marcos Carnaúba 
Engenheiro Civil Consultor 
CREA 3034-D-PE/FN 
 5-Furos e aberturas em elementos de concreto armado (2) 
NBR 6118 – 2003 
 
B)-Vigas: 13.2.5-Quando previstos furos e aberturas seus efeitos na 
resistência e na deformação devem ser verificados, e não devem ser 
ultrapassados os limites previstos na Norma, obedecido o disposto em 21.3 – 
Furos têm dimensões pequenas em relação ao elemento estrutural, enquanto 
as aberturas não. Um conjunto de furos próximos deve ser tratado como uma 
abertura. 
a) Tipos mais comuns de furos e aberturas na direção da largura. 
 
Figura 2 - Paredes 
 e vigas - parede 
 
 
 
 
 
 
 
 ≥≥≥≥ ( 5 cm e 2 vezes o cobrimento da face ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
≥≥≥≥2h 
h 
ΦΦΦΦ≤≤≤≤12cm e h/3 
 ≥≥≥≥2h ≥≥≥≥2h ≥≥≥≥2h ≥≥≥≥2h ≥≥≥≥2h ≥≥≥≥2h 
ΦΦΦΦ ≤≤≤≤12 cm e h/3 
 h 
 normal 
 prejudicial 
Figura 1 - Vigas 
Vigas – imposições da Norma (13.2.5; 21.3) 
• Em qualquer caso a distância mínima do furo à face mais próxima deve ser de 
5cm, ou de duas vezes o cobrimento nessa face. 
• A seção remanescente, descontada a área ocupada pelo furo, deve ser capaz de 
resistir aos esforços previstos no cálculo, além de permitir uma boa concretagem. 
• Para dispensar a verificação devem ser respeitados, simultaneamente, todos os 
condiçionantes que constam da Figura 1: 
• a)-furos em zona de tração distantes no mínimo 2h da face do apoio. 
• b)-dimensão máxima do furo de 12 cm e h/3. 
• c)-distância de no mínimo 2h entre as faces de furos, no mesmo tramo. 
• d)-cobrimentos suficientes e o não seccionamento de armaduras. 
NOTE:-a prática recomenda, sempre que possível, inserir os furos na vizinhança da linha 
neutra, em zonas tracionadas de cortante pequeno. Em zonas de cortante alto manter, na 
alma, as bielas de compressão importantes ou pórticos fechados rígidos – Figura 5 
 
Paredes e Vigas-parede – recomendações (21.3.2) 
 
• Quando as aberturas se localizarem em regiões pouco solicitadas e não 
modificarem signitivamente o funcionamento do elemento estrutural, basta inserir 
armaduras de compatibilização da abertura com o conjunto. Em caso contrário 
deve ser adotado um modelo específico de cálculo para o caso em questão, 
baseado, por exemplo, no método dos elementos finitos ou de bielas e tirantes. 
Figura 2. 
 
 
R. Desp. Humberto Guimarães, 587–Ed. Solar de Greenwich – ap.601.Ponta-Verde, CEP. 57035-030 
Tel. (082) 3231.3232 – Fax. 3231.2121 – Cel. 9981.6748 - e-mail: marcarnauba@gmail.com 
Maceió – Alagoas – Brasil 
2/3 Marcos Carnaúba Marcos Carnaúba Marcos Carnaúba Marcos Carnaúba 
Engenheiro Civil Consultor 
CREA 3034-D-PE/FN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b)-Furos que atravessam as vigas na direção da altura (21.3.3) 
 
 Figura 3 - Vista superior ≥≥≥≥ 5 cm 
 ≥≥≥≥ 2 vezes o cobrimento 
 
 Furos com diâmetro ΦΦΦΦ ≤≤≤≤ bw/3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Espaçamento ≥≥≥≥ 5 cm e 2 vezes o cobrimento 
 
 Figura 4 - Vista superior 
 
 
 Estribos entre faces, e verificação de cálculo, obrigatórios 
 
 
 
 
 
 
 
 bw 
 bw 
• As aberturas em vigas, contidas no seu plano principal, como furos para passagem de 
tubulação vertical nas edificações, não devem ter diâmetros superiores a 1/3 da 
largura bw nas regiões dos furos. Deve ser verificada a redução da capacidade 
portante ao cisalhamento e à flexão na região da abertura - Fig. 3 e Fig. 4 
• A distância mínima de um furo à face mais próxima da viga deve ser no mínimo igual a 
5 cm e duas vezes o cobrimento previsto nessa face. A seção remanescente nessa 
região, tendo sido descontada a área ocupada pelo furo, deve ser capaz de resistir aos 
esforços previstos no cálculo, além de permitir boa concretagem. 
• No caso de ser necessário um conjunto de furos eles devem ser alinhados e 
separados, entre faces, de no mínimo 5 cm ou o diâmetro do furo, e cada intervalo 
deve conter, pelo menos, um estribo. Atentar para o cobrimento de todas as barras. 
• No caso de elementos estruturais submetidos à torção esses limites devem ser 
ajustados de forma a permitir um funcionamento adequado. 
 
 
R. Desp. Humberto Guimarães, 587–Ed. Solar de Greenwich – ap.601.Ponta-Verde, CEP. 57035-030 
Tel. (082) 3231.3232 – Fax. 3231.2121 – Cel. 9981.6748 - e-mail: marcarnauba@gmail.com 
Maceió – Alagoas – Brasil 
3/3 Marcos Carnaúba Marcos Carnaúba Marcos Carnaúba Marcos Carnaúba 
Engenheiro Civil Consultor 
CREA 3034-D-PE/FN 
 
 
c)-Furos – arranjos de armaduras - Leonhardt 
 
 
 
 
 
Critérios para dimensionamento 
 
 
 
 
 
 
 
V pequeno 
≤ 2h ≥h 
h 
≥ 5 cm 
Reforço com cavaletes 
 Reforço com barras 
ℓ 
m 
m 
Posiçãode bielas de compressão 
 
 m 
 
 Ndsuperior 
 
 
 Ndinferior 
 
 
 m 
z 
Vdsuperior 
Vdinferior 
 
1-dimensionar à flexão considerando a seção cheia em m-m. 
2-forças normais nos banzos (partes sombreadas, acima e 
abaixo das aberturas): (-)Nd=Fd= Mm/z (z=distância inter 
eixos dos banzos). 
3-sendo Vdm a força cortante total, o banzo superior, 
comprimido, absorve Vdsuperior = (0,8 a 0,9) Vdm; o banzo 
inferior, tracionado (Estádio II), absorve Vdinferior = (0,20 a 
0,10) Vdm. 
4-os banzos devem ser dimensionados à flexão composta: 
Mmsuperior=± Vdsuperior x ℓ/2; Mminferior=± Vdinferior x ℓ/2. 
5-dimensionar armadura de suspensão para 0,8 Vdm a inserir 
junto à abertura no lado mais afastado do apoio; no lado mais 
próximo do apoio inserir 1 a 3 estribos. 
6-em vigas grandes dispor barras inclinadas nos vértices dos 
cantos reentrantes das bordas – tracejadas na figura. 
 
(janeiro de 2006)

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