Buscar

Atividade estruturada para Av2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1ª Fase- Resenha critica
 	A ética, em sua complexidade, é o reflexo do comportamento humano, muito embora possa ser vista apenas como um estudo deste comportamento. Dentro do âmbito geral está a questão da liberdade, que faz pôr em prática a realização dos comportamentos humanos, sendo que este comportamento pode está ou não ligado por uma consciência moral, por princípios e valores aceitos. Existe ética profissional, moral, política, social, por isso ela está ligada ao cotidiano, norteando questões, costumes, levantando discussões acerca de comportamento que podem ser aceitos ou não, certos ou errados. Neste caso, o comportamento socialmente aceito, dentro de normas e costumes sociais adequados para a maioria da sociedade, é considerado comportamento ético. Esses costumes devem estar associados a um estudo teórico das normas de comportamento de outras épocas, sobre o que era considerado ético dentro de determinados povos, levando em consideração seus ideais, normas, valores.
Análise da frase: “A ética não é parte do nosso pacote ao nascermos. Ela é construída ao longo da nossa vida de acordo com a sociedade da qual fazemos parte. No contexto da sociedade brasileira”.
 Ao nascermos em uma determinada sociedade, não temos a noção, ou melhor, discernimento do que é certo ou errado, tanto pelo lado moral como ético. Nossos pais são uma espécie de instrutores da vida, nossa casa será à base de uma construção de caráter e personalidade, onde iremos aprender como viver em sociedade. Assim também é quando somos inseridos na sociedade brasileira, já são traçadas as diretrizes que devemos seguir, com a inclusão da ética que diz o que é certo ou não. Esta ética que é imposta em nossa sociedade, devemos obedecer conforme os costumes, crenças, história e outros fatores que podem influenciar de alguma forma o conceito do que seria a verdadeira ética social.
 Ética é um mundo de constantes mudanças onde hoje certa atitude é colocada como “anti ética” uma expressão muito usada e que com toda certeza muitos já ouviram falar, e amanhã aquele mesmo ato que horas antes “ante ético”,agora passara a ser aceito no conceito de ética pela própria sociedade, os mais antigos talvez não tenha uma aceitação muito boa mas terá que passar a conviver com tal situação. No nosso país há situações que a sociedade diz ser antiético, impondo padrões que idealizam o que seria a ética absoluta. Um caso concreto disto, é em relação à prostituição, visto pela sociedade como um ato antiético, porém não há lei que descreva que tal conduta seja ilícita. Vimos por este, que a sociedade brasileira não segue ao pé da letra o que significa à palavra ética, que está ligada a questão da liberdade das pessoas e de seus comportamentos, não devendo um sistema impor o que é ético perante esse paradigma ou não. E é por tais colocações que a ética não faz parte do nosso pacote quando nascemos, mas sim já está inserida nas raízes de cada sociedade, devendo nós seguir os ramos que tem crescido em cada meio social, em que formos participar deste ciclo, ou seja, a ética é construída ao longo de nossas vidas.
2ª Fase- Ética jurídica, conceitos básicos e as noções gerais
ÉTICA JÚRIDICA
 O estudo da Ética é de extrema relevância para o exercício profissional, visto que ocorre, no cotidiano, com infindáveis situações, as quais exigirão um mínimo de formação moral capaz de orientar no sentido do justo.
 Em Direito, quando se fala em Ética jurídica, o que se entende por isso é ética profissional, ou seja, para os operadores do Direito, a ética é um conjunto de regras de conduta que regulam a atividade jurisdicional, visando a boa prática da função, bem como a preservação da imagem do próprio profissional e de sua categoria. É, dessa forma, um tipo específico de avaliação ou orientação da prática jurídica que se encontra paralelo à orientação determinada pelas normas processuais e pelas normas objetivas de Direito, e para a qual também se pode conceber uma certa forma jurídica de codificação - códigos de ética, e também uma certa forma de sanção - tribunais de ética. A Ética jurídica é, portanto, formulada a partir da prática profissional do Direito.
 Diante da situação reinante no mundo atual, verifica-se que há um desvirtuamento da conduta humana, refletido na violência, no egoísmo e na indiferença pelo outro, assentando-se na perda de valores morais, o que torna imprescindível a abordagem da Ética. Sendo assim, para uma convivência harmônica do indivíduo em sociedade, é preciso que haja uma reformulação dos conceitos norteadores do comportamento humano. Através da Ética, o homem usa sua consciência para apoiar e direcionar suas ações, almejando o fortalecimento de uma sociedade mais justa.
 A razão de nossa reflexão, fundamentada na Ética e no papel que a mesma desempenha na área jurídica, faz-se necessária para ressaltar a sua importância no exercício das atividades dos operadores jurídicos, buscando, assim, o alcance de uma sociedade mais democrática; afinal, para que haja democracia, o cidadão tem de possuir consciência, o que garante acesso mais amplo aos seus direitos, e, não excluindo os seus deveres. Haja vista que um profissional bem orientado tornar-se-á não apenas competente, mas, sobretudo, ético. Sendo, dessa forma, oportuno convocar os protagonistas da área jurídica – estudantes de Direito, advogados, promotores, magistrados – para refletirem sobre os seus atos profissionais.
 3ª Fase- Pluralismo Jurídico e Monismo Jurídico
 O pluralismo jurídico surge como concepção antagônica ao monismo jurídico, o que tende a socializar o direito ao passo que propugna a estatal idade do direito. Assim sendo, segundo Giugni (2004, p. 51-52), afirma de forma contundente, que o abandono do monismo estatal coincide com a abertura da crítica do problema das fontes. Seguindo este raciocínio, a doutrina abraça o princípio do pluralismo jurídico pela Constituição Federal da República de 1988. Tendo em vista que o pluralismo jurídico se opõe ao monismo jurídico.
MONISMO JURÍDICO
 Na concepção de Santos (2009, p. 30), monismo jurídico considera válida apenas uma ordem jurídica, seja o direito natural ou o universal (monismo jurídico universal), seja o direito estatal (monismo jurídico estatal). Dessa forma, o monismo universal fundamenta-se na existência de um único direito universal, absoluto, comum a todos povos e nações. Seu ápice doutrinário se deu nos séculos XVII e XVIII, neste período o racionalismo e o iluminismo forneceram bases para os grandes sistemas do direito natural ( SANTOS, 2009, p. 30).Nesse período, rompe-se a visão do conhecimento de Deus, ou seja, sua natureza secular não teológica.
 O direito natural, tende a condicionar a validade do direito ao valor de justiça. Nesse sentido, Norberto Bobbio define o direito natural como uma corrente do pensamento jurídico, segundo a qual, a lei para ser lei deve estar em conformidade com a justiça, ou seja, considerando ser capaz de determinar o que é justo e o que é injusto, (Bobbio, 2001, p. 55 – 56). No que diz respeito ao monismo jurídico estatal, pode-se afirmar que ele consubstancia-se como produto histórico da formação dos grandes Estados na Era Moderna, nascido sobre a dissolução da sociedade medieval, (SANTOS, 2009, p. 33). Com efeito, antes do surgimento do monismo estatal já era possível falar de um pluralismo jurídico precário , arcaico , tendo como maior expressão a doutrina da igreja, que atingiu diversos setores não somente local ,mas em nível supranacional. Era possível identificar a existência de ordenamentos inferiores, compostos por cada feudo, que emanava suas regras de conduta e sansões pelo descumprimento de tais regras.
 O pluralismo contemporâneo precário que se refere no momento é composto de vários ordenamentos soberanos, sem qualquer ligação de um para com outro , característica esta de extrema importância que diferencia o pluralismo arcaico, do monismo jurídico.
Contudoos estados modernos formaram-se com a extinção dos ordenamentos jurídicos anteriores (principalmente provenientes de guerras pela dominação) ,tanto os tidos como superiores como os considerados inferiores que passaram a se concentrar na sociedade nacional,mediante o processo de monopolização da produção jurídica.
 Assim sendo o poder de emanar o direito passou a se concentrar nas mãos do Estado, com a paulatina e sucessiva derrogação dos demais centros de poder inferior e superior até a extinção de qualquer fonte de produção que não fosse o Estado.Por obra do positivismo jurídico, o direito foi reduzido ao direito positivo, o direito natural é excluído das categorias do direito, ou seja, o direito positivo é direito e o direito natural não é direito(BOBBIO, 1995,p 26)
 O Estado tem importância excepcional a todas as formas de organização da sociedade que derivam de ação produtora de direito do Estado, único capaz de emanar normas jurídicas. O estado monista não admite ou reconhece quaisquer outros centros de produções jurídicas, por que detém o poder normativo, isto é, poder de dizer o que é o direito. O monismo jurídico significa o reconhecimento de apenas uma ordem jurídica, estatal ou natural.
PLURALISMO JURÍDICO
 Esta doutrina considera que existe diversas correntes que tentam explicar e justificar sua existência, baseados em distintos fatores de ordem, econômica, política, filosófica e jurídica com o intuito principal de agir em oposição ao monismo jurídico. Ressalte-se que o pluralismo jurídico não tem como único fim se opor a doutrina do monismo jurídico, mas entende que monismo estatal é incapaz de contribuir para a produção jurídica de forma que acompanhe os anseios da sociedade. 
 Segundo Reale (2000.p.265), o monismo não resiste a críticas elaboradas pelos teóricos do pluralismo jurídico, isto é , todos os que negam a existência de um único ordenamento ao passo que , igualmente sustenta a multiplicidade de outros ordenamentos e ao mesmo tempo contra o direito estatal, os quais não se pode negar o positivismo. 
BOBBIO (1995,P.169-170) sustenta que o relacionamento entre os ordenamentos ocupam lugar entre o ordenamento estatal e os ordenamentos menores, que se caracterizam e desenvolvem no seio do Estado e se encontram de várias maneiras.
4ª Fase- Trabalho do grupo sobre o tema: ”Pluralismo Jurídico”.
 Na foto acima, nos mostra claramente a divisão de um local, tendo como única divisão apenas um muro. Apesar de ambos serem na mesma cidade, porém cada lugar deixa visível o seu sistema jurídico próprio, onde deveria apenas preexistir um, com controle democrático sobre todas as classes, sem que houvesse tais diferenças sociais e econômicas. Esta imagem,relata a figura que o Brasil vem sendo figurando no seu meio social, mesmo com seus líderes, ainda sim, há forte opressão de poderes que por conta da súplica da dignidade da pessoa humana vem se instalando por debaixo dos olhares do que deveriam estar preocupados com o futuro do nosso país.

Continue navegando