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Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Capítulo 4 Superestrutura das Pontes Foto: http://www.seop.ms.gov.br/ShowPicture.php?id=10933 Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 4.1 – Tipos de superestrutura 4.2 – Superestrutura em viga 4.3 – Ponte em duas vigas principais 4.4 – Ponte em mais de duas vigas 4.5 – Método simplificado 4.6 – Método de Courbon 4.7 – Cálculo das transversinas 4.8 – Fadiga em pontes 4.9 – Dimensionamento e detalhamento das longarinas e transversinas 4.10 – Projeto das lajes 4.11 – Exemplo de ponte em laje. Plano do Capítulo: Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia • Bonilha, N.F. Superestrutura de Pontes. Notas de Aula. Escola de Engenharia – EE, Universidade Federal do Rio Grande – FURG, 2000. • Pfeil, W. Pontes em Concreto Armado. Volume 1: Elementos de Projeto. Solicitações. Superestrutura. 3ª ed. Rio de Janeiro, LTC, 1983. • Mason, J. Pontes em concreto armado e protendido. Rio de Janeiro, LTC, 1977. • Stucchi, F.R. PEF-2404 - Pontes e Grandes Estruturas – Notas de aula. São Paulo, EPUSP, 2006. • Leonhardt, F.; Mönig, E. Construções de Concreto. Vol. 6. Rio de Janeiro, Ed. Interciência, 1979. • El Debs, M.K. e Takeya, T. Introdução às pontes de concreto. Texto Provisório de Apoio à Disciplina SET – 412. USP, Escola de Engenharia de São Carlos, Departamento de Engenharia de Estruturas, 2009. • ABNT. NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto. Rio de Janeiro, 2003. • ABNT. NBR 7187 - Projeto e execução de pontes de concreto armado e protendido. Rio de Janeiro, 2003. • ABNT. NBR 7188 - Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestre. Rio de Janeiro,1984. • ABNT. NBR 7189 - Cargas móveis para projeto estrutural de obras ferroviárias. Rio de Janeiro,1985. • Pesquisa por imagens: Google - Internet Bibliografia: Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 4.8 – Fadiga em pontes A fadiga é um fenômeno associado a ações dinâmicas repetidas, que pode ser entendido como um processo de modificações progressivas e permanentes da estrutura interna de um material submetido a oscilação de tensões decorrentes dessas ações (NBR-6118/2003). Como as pontes estão submetidas a ações dinâmicas repetidas, provocadas pelo tráfego de veículos, é necessário verificar o efeito da fadiga no aço e no concreto que compõem suas vigas, lajes e pilares. Micrografias mostrando como as fissuras por fadiga evoluem quando o número de ciclos de carga aumenta Ewing & Humfrey (1903). Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 4.8.1 – Introdução A fadiga pode ser definida como a alteração mecânica dos materiais sob o efeito de solicitações repetidas. As ações que causam fadiga são aquelas que produzem variações de solicitações com freqüência relativamente alta. Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia As ações em questão são: carga móvel, ondas do mar, sismos, vento, temperatura, congelamento, etc. Normalmente, os maiores problemas de fadiga ocorrem para situações com elevados números de ciclos, de 103 a 108. O fenômeno da fadiga já era conhecido desde o princípio do século XIX, em razão de rupturas constantes em componentes mecânicos do tipo metálico. Os primeiros estudos científicos sobre o assunto são devidos ao engenheiro alemão Wöhler, a partir da década de 1850. No início do emprego do concreto armado, com aplicações geralmente pesadas e cargas com pouca repetição, não houve maiores preocupações com o fenômeno. Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Recentemente o assunto tem sido objeto de maiores estudos, devido principalmente: ao aumento de solicitações devido às cargas móveis tanto em valor como em número de eixos, no caso de pontes; ao aumento da relação q/g das estruturas de concreto; emprego de concreto em novas tipologias de construção, por exemplo plataformas marítimas; evolução dos conceitos de dimensionamento, admitindo com maior freqüência o emprego da protensão parcial. Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Os tipos estruturais em concreto mais susceptíveis à fadiga são: Pontes; Estruturas para pontes rolantes; Pavimentos de concreto; Estruturas sujeitas à vibração, como por exemplo base de máquinas; Estruturas "offshore"; Torres de grandes alturas; Dormentes. Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Quanto a variação no tempo, as solicitações se classificam em: solicitações repetidas (a) solicitações alternadas (b) solicitações onduladas c) solicitações com tipos de ondas quaisquer (d) Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Tendo em vista o estudo da fadiga, podem ser definidos os seguintes parâmetros: Variação de tensões - diferença entre a tensão máxima σmax e a tensão mínima σ min: Tensão média - média aritmética entre os valores algébricos de tensão máxima e da tensão mínima: Relação de tensões - relação entre a tensão mínima e a tensão máxima: mínmáx σσσ −=∆ 2 mínmáx m σσ σ + = máx mínR σ σ = Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia A forma mais comum de apresentar a resistência à fadiga é através das curvas de Wöhler, também denominadas de curvas S-N, e que relacionam a variação de tensões em função do logaritmo do número de ciclos. Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Quando a variação das tensões não é constante, o efeito cumulativo pode ser determinado mediante a regra de Palmgren-Miner, onde o dano D é dado por: A falha ocorrerá quando o dano acumulado atingir o valor Dlim especificado em norma. Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 4.8.2 – Verificação da fadiga segundo a NBR-6118/2003 Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de EngenhariaDisciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia 4.8.3 – Equações para o cálculo das tensões de fadiga Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Disciplina: Estruturas - 04095 Curso de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Final do Capítulo 4 Superestrutura de Pontes Segunda Parte http://lamerin2008.webs.com/DSC02221.JPG Capítulo 4� Superestrutura das Pontes Plano do Capítulo: Bibliografia: 4.8 – Fadiga em pontes Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Final do Capítulo 4� Superestrutura de Pontes �Segunda Parte
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