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LITERATURA BRASILEIRA I

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Avaliação: CEL0637_AV_201308111801 » LITERATURA BRASILEIRA I
	Tipo de Avaliação: AV 
	Aluno: 201308111801 - KAMYLA CAROLINE DE PAULA ALVES 
	Professor:
	MARCIA PEREIRA DA VEIGA BUCHEB
	Turma: 9002/AB
	Nota da Prova: 4,5 Nota de Partic.: 2 Data: 14/11/2014 21:11:58
	
	1a Questão (Ref.: 201308163182)
	4a sem.: O Brasil do século XVI e a literatura
	Pontos:1,0 / 1,5
	Leia o fragmento abaixo, da Carta de Pero Vaz de Caminha: "Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista1, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas, delas2 brancas; e a terra por cima toda chã3 e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é tudo praia-palma4, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados, como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem. Porém o melhor fruto, que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar". A partir da leitura e do comentário do trecho acima. discuta: 1- A função da literatura de informação no contexto colonial; 2- A fundação de imagens acerca da Natureza na carta e a sua recuperação pelo Romantismo brasileiro.
		
	
Resposta: O texto retrata a grandeza da terra que eles descobriram e fala das das belezas da mesma,com grandes árvores praias belissímas.Com suas riquezas,fala colo els ficam maravilhados com o clima,etc. O homem coloca para fora a relação que tem com a natureza,revelando a sua subjetividade,o se relaciona com a naturaza e junto dela se transforma,o romantismo está presente quando o autor coloca no papel o que os olhos veem e o coração sente ao ver.As beleza contribuem para que o lado ronântico seja explorado. Ao falar das belas paizagem o autor coloca a presença do romantico cirtando ..."´Águas são muitas; infindas.E tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar,dar-se-á nela ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar". Neste trcho ele coloca para fora a beleza que ele apreciou nesta terra e descreu em que maravilha ele iria viver...
	
Gabarito: O aluno deverá discorrer sobre a literatura de informação e perceber como a carta tem a função de mostrar à metrópole o potencial para a colonização da nova terra. Sobre as relaçoes entre a carta e o Romantismo, deve compreender essa recuperação como a tentativa de fundar uma tradição e de reelaborar elementos de identificação da terra.
	
Fundamentação do(a) Professor(a): A referência ao item 2 está errada
	
	
	2a Questão (Ref.: 201308163192)
	14a sem.: O Romantismo no Brasil
	Pontos:0,5 / 1,5
	Leia o poema "Canção do Exílio", de Gonçalves Dias: Canção do Exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas tem mais flores, Nossos bosques tem mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar - sozinho, à noite -Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu¿inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. Estabeleça uma breve análise do poema. Considere: a) a identificação dos signos relacionados ao nacional; b) o processo comparativo entre a pátria e o exílio; c) a presença de uma linguagem poética relacionada a elementos da poesia popular.
		
	
Resposta: Quando ele cita as estrelas ele relaciona com o naionalismo,Mostra a angústia de morrer e não poder volat pela última vez na sua terra.O texto retrata a poesia popular citando o cotidiano do povo brasileiro e as vivencias do Brasil que ants eram vista e hoje estão extintas.
	
Gabarito: Espera-se que o aluno perceba os signos naturais - o sabiá e a palmeira -, como identificadores do nacional; discuta a organização, no poema, das representações entre o espaço de "cá" e o espaço de "lá"; e identifique uma linguagem poética com elementos que dialogam com a poesia popular, presentes na opção pela forma da canção, no emprego do refrão e da redondilha maior, o que iria ao encontro da valorização do nacional, presente no poema.
	
	
	3a Questão (Ref.: 201308217949)
	1a sem.: História da Literatura
	Pontos:0,5 / 0,5
	Assinale a alternativa que se aplica ao ensino da literatura:
		
	
	deve preocupar-se exclusivamente com a biografia do autor
	
	apenas recentemente, no século XX, passou a ser ministrada nas escolas
	
	devem ser promovidos debates e grupos de discussão para estudar as obras literárias
	
	o contato dos alunos com as obras não necessita de orientação
	
	o professor deve indicar apenas os clássicos da literatura
	
	
	4a Questão (Ref.: 201308215666)
	2a sem.: Periodização literária
	Pontos:0,0 / 0,5
	Leia a definição de Afrânio Coutinho:
(...) um grupo de escritores de idades aproximadas que, participando das mesmas condições históricas, defrontando-se com os mesmos problemas coletivos, compartilhando de idêntica concepção do homem, da vida e do universo e defendendo valores estéticos afins, assumem lugar de relevo na vida literária de um país mais ou menos na mesma data.
Assinale a alternativa que corresponda à definição de Afrânio Coutinho :
		
	
	historiografia
	
	
leitores
	
	geração
	
	período
	
	crítica
	
	
	5a Questão (Ref.: 201308300994)
	3a sem.: O Barroco e o Brasil do século XVII
	Pontos:0,5 / 0,5
	"A Santa Inês Cordeirinha linda, como folga o povo porque vossa vinda lhe dá lume novo. Cordeirinha santa, de Iesu querida, vossa santa vinda, o diabo espanta. Por isso vos canta, com prazer, o povo, porque vossa vinda lhe dá lume novo." (José de Anchieta)
A poesia de Anchieta era elaborada nos moldes medievais, ou seja, em medidas velhas. O poema foi escrito nos moldes medievais, isto é, empregando a medida velha e recursos estilísticos sonoros, como o refrão. 
Assinale a alternativa que explica essa técnica: 
		
	
	e) é a técnica de verso de 12 sílabas métricas que possui uma sílaba tônica na sexta e na décima segunda sílaba, versos com cinco sílabas poéticas, ou redondilha maior, versos com sete sílabas.
	
	b) é a técnica de verso de 12 sílabas métricas que possui uma sílaba tônica na sexta e na décima segunda sílaba, formando dois hemistíquios.
	
	d) é a técnica por meio da qual o poeta estrutura os versos em redondilha menor, formando dois hemistíquios.
	
	c) é a técnica de um número de sílabas métricas em determinado verso podem ser atribuídos nomes.
	
	a) é a técnica por meio da qual o poeta estrutura os versos em redondilha menor, ou seja, versos com cinco sílabas poéticas, ou redondilha maior, versos com sete sílabas.
	
	
	6a Questão (Ref.: 201308217957)
	4a sem.: Textos de informação
	Pontos:0,5 / 0,5
	Assinale a alternativa que apresenta a razão pela qual devemos estudar os textos de informação - como são chamados os primeiros textos escritos sobre o Brasil quando de seu descobrimento:
		
	
	porquanto representam os primeiros registros que documentam a instauração do sistema colonial
	
	jáque evidenciam as características típicas da literatura brasileira
	
	porque podem ser considerados como obras literárias
	
	pois apresentam os textos escritos pelos índios
	
	uma vez que já defendem a existência de uma literatura autenticamente brasileira
	
	
	7a Questão (Ref.: 201308163123)
	5a sem.: O século XVI e a literatura dos jesuítas
	Pontos:0,5 / 0,5
	A produção literária de José de Anchieta tentou criar um paralelo entre o imaginário cristão europeu e o imaginário indígena. Segundo Alfredo Bosi, em Dialética da Colonização, neste processo: 
		
	
	Os indígenas não conseguiram alcançar as categorias postuladas pela literatura de Anchieta, como pecado e diabo, e não sofreram impacto algum sua identidade cultural.
	
	Houve um choque entre o imaginário indígena e o imaginário católico europeu. Em um processo dialético, surge um terceiro imaginário desse choque.
	
	Anchieta conseguiu traduzir com eficiência categorias do imaginário europeu para os indígenas, já que estes seriam como tábulas rasas.
	
	Houve uma falha absoluta por parte de Anchieta, pois os índios conseguiram, de modo consciente, resistir ao projeto de catequese, pela literatura lírica e dramática.
	
	O fato de Anchieta desconhecer a linguagem dos indígenas foi um empecilho para o seu projeto de colonização religiosa.
	
	
	8a Questão (Ref.: 201308185174)
	6a sem.: LITERATURA COLONIAL
	Pontos:0,0 / 0,5
	Sobre a literatura do Brasil colonial, é possível afirmar que:
		
	
	Códigos literários europeus e mensagens ou conteúdos já coloniais conferem aos três primeiros séculos de nossa vida espiritual um caráter híbrido, de tal modo que seria pertinente esse período ser chamado, como o fazem alguns autores, de luso-brasileiro.
	
	O limite da consciência nativista é a ideologia dos inconfidentes de Minas, do Rio de Janeiro, da Bahia e do Recife. Mas, ainda nas pontas-de-lança da dialética entre Metrópole e Colônia, a última nunca se apartou da primeira no que diz respeito às formas de pensar burguesas e liberais para interpretar a sua própria realidade.
	
	Não coexistiram o barroco do ouro das igrejas mineiras e baianas, a poesia arcádica e a ideologia dos ilustrados, já que tais períodos são bastante delimitados. 
	
	O foco na metrópole, de certo modo, retardou a ruptura com o passado e o caminho para modos de assimilação mais dinâmicos e, propriamente brasileiros, da cultura europeia.
	
	A busca de fontes ideológicas esteve centrada nas influências portuguesa ou ibérica, que caracterizou toda a produção poética da colônia, arcada pela perspectiva colonial e pela louvação à metrópole.
	
	
	9a Questão (Ref.: 201308693734)
	sem. N/A: CLAUDIO MANUEL DA COSTA
	Pontos:1,0 / 1,0
	"Ouvi pois o meu fúnebre lamento/ Se é que de compaixões sois animados:/ Já vos vistes que aos ecos magoados/ Do trácio Orfeu parava o mesmo vento;/ Da lira de Anfião ao doce acento/ Se viram os rochedos abalados/ Bem sei que de outros Gênios o destino,/ Para cingir de Apolo a verde rama,/ Lhes influiu na lira estro divino/ O canto, pois, que a minha voz derrama,/ Porque ao menos o entoa um Peregrino,/ Se faz digno entre vós também de fama."
O verso que melhor se caracteriza pelo eu-lírico pedindo à natureza que o ouça é: 
		
	
	Para cingir de Apolo a verde rama, "
	
	Ouvi pois o meu fúnebre lamento
	
	"Bem sei que de outros Gênios o destino,
	
	Se faz digno entre vós também de fama.
	
	Já vos vistes que aos ecos magoados
	
	
	10a Questão (Ref.: 201308215739)
	12a sem.: A poética de Tomás Antonio Gonzaga
	Pontos:0,0 / 1,0
	(UFJF- MG) Os versos de Tomás Antônio Gonzaga:
Eu tenho um coração maior que o mundo,
tu, formosa Marília, bem o sabes:
um coração, e basta,
onde tu mesma cabes.
Demonstram:
		
	
	a desorganização do sentimento amoroso árcade
	
	o equilíbrio da visão árcade de natureza
	
	o despontar de uma sensibilidade pré-romântica 
	
	o pessimismo amoroso do poeta
	
	o primado da razão sobre a emoção

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