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01 - Crime - Fato típico - N2

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Crime - Fato típico 
Conceito: é o fato material que se amolda perfeitamente aos elementos constantes do 
modelo previsto na lei penal. 
Elementos 
componentes 
 Conduta; é a ação ou omissão humana, consciente e voluntária, dirigidaa 
uma finalidade. 
 Resultado; 
 Nexo causal; 
 Tipicidade. 
Conduta 
a) ação: comportamento positivo, movimentação corpórea, facere; 
b) omissão: comportamento negativo, abstenção de movimento, non facere. 
Ausência de 
conduta 
Falta de voluntariedade decorrente de coação física irresistível, de reflexo 
decorrente de reação automática de um nervo sensitivo, ou de sonambulismo 
ou hipnose. 
Crimes 
omissivos 
próprios ou 
puros 
Quando o próprio tipo penal descreve uma omissão. Ex.: omissão de socorro. 
Impróprios 
ou 
comissivos 
por omissão 
São hipóteses em que o agente tinha o dever de agir para evitar o resultado, 
de modo que o não agir constitui crime, tal como ocorre quando a mãe, 
dolosamente, deixa de alimentar o filho pequeno. 
Resultado 
É a consequência da conduta humana, ou seja, o que é produzido por uma 
conduta dolosa ou culposa do homem. 
Estão excluídos: 
 Os fenômenos da natureza, 
 Caso fortuito e força maior, 
 E o comportamento dos animais irracionais, que são eventos, mas não 
resultados no sentido jurídico do termo. 
Nexo casual 
Art. 13 CP 
É a relação de causa e efeito existente entre a conduta e o resultado. 
A teoria adotada é a da equivalência dos antecedentes causais que 
considera como causa toda circunstância antecedente sem a qual o resultado 
não teria ocorrido. É também chamada de teoria da conditio sine qua non. Art 
13, Caput. 
Só podem ser punidos, entretanto, aqueles que tenham agido com dolo ou 
culpa na provocação do resultado, de modo que o fabricante de um revólver 
não pode ser punido por um homicídio, mas quem o emprestou ao homicida 
sim, caso o tenha feito de forma intencional. 
Relevância 
causal da 
omissão 
Art. 13, § 2º 
CP 
A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para 
evitar o resultado, mas não o faz. O dever de agir existe a quem tenha por lei 
obrigação de cuidado, proteção ou vigilância, a quem, de outra forma, 
assumiu a responsabilidade de impedir o resultado e a quem, com seu 
comportamento anterior, criou o risco. 
Superveniên-
cia causal 
A superveniência de causa relativamente independente que, por si só, 
produza o resultado exclui o nexo causal e a imputação, devendo o agente 
responder apenas pelos fatos anteriores. 
Tipicidade 
É o enquadramento da conduta concretizada pelo agente na norma penal 
descrita em abstrato. 
Formas de 
adequação 
típica 
 
Imediata ou 
direta 
Quando houver uma correspondência total da conduta ao 
tipo, nas hipóteses de autoria e consumação do ilícito 
penal. 
Mediata ou 
indireta 
Quando a materialização da tipicidade exige a utilização 
de uma norma de extensão sem a qual seria impossível 
enquadrar a conduta no tipo. É o que ocorre nas hipóteses 
de tentativa e participação, em que é necessário conjugar 
o dispositivo infringido da Parte Especial do Código Penal 
com os art. 14 e 29 do mesmo Código, que são as normas 
de extensão. 
Conceito São os elementos fundamentais da figura típica, sem os quais o crime não 
existe. 
Espécies de 
elementos do 
tipo 
 
a) objetivos – são aqueles cujo significado se extrai da própria observação. 
Ex.: matar, coisa móvel etc. Todo tipo penal possui elementos objetivos. 
b) normativos – são aqueles cujo significado depende de interpretação, de 
análise no caso concreto. Ex.: no crime de furto, para saber se uma coisa é 
alheia é necessário avaliar de que bem se trata e quem o subtraiu. 
c) subjetivos – mostram-se presentes quando o tipo penal exige alguma 
finalidade específica por parte do agente ao cometer o crime. Ex.: a intenção 
de obter vantagem no crime de extorsão mediante sequestro. 
Classificação 
dos tipos 
 
a) normal – aquele que só contém elementos objetivos. Ex.: homicídio. 
b) anormal – aquele que contém algum elemento subjetivo ou normativo, 
além dos objetivos. 
c) fechados – não exigem juízo de valor. 
d) abertos – exigem juízo de valor.

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