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A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA E DO EDUCADOR NO PROCESSO DE INCLUSÃO DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA.
RIBEIRO, Janaina. RU 1141839
FERNANDES, Solange. RU 1153923.
POLO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
UNINTER
Resumo
Este portfólio tem como objetivo compreender a importância da participação da família no processo de inclusão escolar do aluno com Transtorno do Espectro Autista, visando favorecer o seu processo de aprendizagem, desenvolvimento e identificar as práticas pedagógicas voltadas para a inclusão do aluno no ambiente escolar, utilizada pelo educador no dia a dia na sala de aula com o trabalho em conjunto com um profissional especializado no Atendimento Educacional Especializado, atendendo e compreendendo as verdadeiras necessidades desse aluno, estimulando sua autonomia na vida familiar, escolar e social; sendo uma pesquisa quantitativa fundamentada nos autores Mantoan e Sassaki. Esse assunto desperta interesse e foi escolhido por conviver com um aluno autista de nível baixo no estágio remunerado em uma creche. Ao terminar esse portfólio, percebemos o quanto é importante no aprendizado do aluno com (TEA) a participação ativa da família no processo de inclusão em parceria com a escola e especialistas.
Palavras-chave: Inclusão. Transtorno do Espectro Autista. Atendimento Educacional Especializado. Família.
Introdução
Há muito se tem refletido e discutido a respeito do processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na vida escolar e na sociedade. Durante um tempo essas pessoas viviam separadas da sociedade, eram consideradas anormais, sem inteligência e incapazes de conviver em sociedade.
Enquanto a maioria das pessoas trabalha e se esforçam para que essa inclusão aconteça, existe uma minoria que insiste em que essa inclusão não deve acontecer.
Para podermos falar de inclusão, precisamos entender que tipo de dificuldades essa criança tem quais os sintomas desse transtorno. 
O autismo ou Transtornos do Espectro Autista (TEA)
“A palavra ‘autismo’ deriva do grego ‘autos’, que significa ‘voltar-se para si mesmo”.
 O Autismo é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, por exemplo.
Caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar uma caneta, apegar-se a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada. Todas essas alterações costumam aparecer antes mesmo dos 03 anos de idade, em sua maioria, em crianças do sexo masculino.
Para o autista, o relacionamento com outras pessoas costuma não despertar interesse. O contato visual com o outro é ausente ou pouco freqüente e a fala, usada com dificuldade. Algumas frases podem ser constantemente repetidas e a comunicação acaba se dando, principalmente, por gestos. Por isso, evita-se o contato físico no relacionamento com o autista - já que o mundo, para ele, parece ameaçador. Insistir neste tipo de contato ou promover mudanças bruscas na rotina dessas crianças pode desencadear crises de agressividade.
O Transtorno do Espectro Autista compreende um conjunto de comportamentos agrupados em:
Comprometimento na comunicação social, dificuldade no domínio da linguagem, para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos e em alguns casos ausência de fala. 
Dificuldade na interação social, dificuldade de fazer contato visual, inabilidade para interagir socialmente.
Atividades restritas e repetitivas, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos e forma rígida de pensar.
(...) embora possa haver de fato um quadro devastador aos três anos de idade, alguns jovens autistas, ao contrário das expectativas, podem conseguir desenvolver uma linguagem satisfatória, alcançar habilidades sociais e mesmo conquistas altamente intelectuais... Mesmo se encobrindo de uma singularidade autista até profunda (...)
Sassaki(1965,p.260)
A inclusão social e educacional 
Precisamos compreender para incluir:
(...) incluir não é simplesmente inserir uma pessoa na comunidade e nos ambientes destinados à sua educação, saúde, lazer, trabalho. Incluir implica acolher a todos os membros de um dado grupo, independentemente de suas peculiaridades; é considerar que as pessoas são seres únicos, diferentes uns dos outros e, portanto, sem condições de serem categorizados.
Mantoan, (2000, pp. 55-60)
A inclusão não deve ser apenas um desafio do professor, mas sim de toda a escola e da rede de ensino. "Os autistas têm gestos e atitudes diferentes, e incluí-los dá trabalho", comenta a professora entrevistada. "Os educadores têm de entender o autismo, compreender que aquele aluno processa as informações de maneira diferente, tem resistência a mudanças, pode ser mais sensível ao barulho. Cada uma dessas especificidades exige adaptações na rotina”. É preciso, então, criar uma rede de apoio em que o professor da turma regular, o profissional do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e o coordenador pedagógico atuem em conjunto. Há que se mobilizar, também, diretores, funcionários, pais, alunos e médicos especialistas nessa área (psicólogo, neurologista, fonoaudiólogo), de modo a envolvê-los em um projeto de escola inclusiva, na qual as diferenças são respeitadas e utilizadas em prol da aprendizagem. 
Para que a inclusão ocorra, portanto, é preciso mais do que a aprovação de uma lei. Devem-se rever as políticas públicas atuais de modo a garantir aos educadores os conhecimentos, o tempo e a formação necessária para que os alunos não só sejam matriculados, mas também tenham garantido seu direito de aprender e ter uma escola preparada para recebe - los.
O MUNDO DO AUTISTA 
Em uma conversa formal com a professora da sala, da AEE e a mãe do aluno, cada uma falou um pouco da sua maneira de trabalhar e como lhe dar com um aluno TEA.
A professora da sala: - Que os professores, escola e família devem trabalhar em conjunto, que os professores da sala deveriam ter mais formação e as escolas mais preparadas para receber esses alunos, por que possui na classe a ajuda de estagiárias remuneradas que também não tem formação preparada para acompanhá-los; que muitas das vezes chegam violentos e agressivos e não sabem como lidar em certas situações.
Professora da AEE – Para ela é uma experiência positiva, que a cada dia é uma nova descoberta; porque o autista possui diferentes formas de ver o mundo, de aprender e se comunicar, e é uma deficiência em estudo e que conta muito com a parceria da escola, família e médicos especialistas.
Mãe do aluno diz: - É um trabalho de formiguinha, precisam sempre trabalhar juntos para que obtenham um resultado bom lá na frente. Com a entrada da criança na creche ela percebeu sua deficiência e contou com a ajuda da direção, professora da sala e da AEE, médicos especialista e também do professor de capoeira que o ajuda a entender bem sobre regras, rotinas e interagir com outras crianças. Hoje é uma criança mais calma, toma remédio e consegue conviver melhor na sociedade; mas tudo isso com a ajuda da escola, médicos e professores, a quem ela agradece muito 
Considerações Finais
Neste trabalho destaca-se a necessidade de compreender a importância de se trabalhar com a criança autista através do amor e paciência sempre em busca de conhecer suas especialidades e estimular suas habilidades compreendendo e valorizando o autista como um ser humano com inúmeras sensações e que essas devem ser conhecidas, respeitadas e estimuladas em todos os lugares; e que a parceria da escola, família e médicos são necessárias para que se construa um bom resultado do trabalho.
Referências
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. 
SASSAKI, Romeu. As escolas inclusivas na opinião mundial. Disponível em: http://www.entreamigos.com.br/textos/educa/edu1.htm Acesso em: 09 ago. 2005.
https://novaescola.org.br/conteudo/11604/7-perguntas-e-respostas-sobre-autismoAcessado em 14/06/2018
https://pt.slideshare.net/lilikareis/autismo-desafios-da-incluso-da-criana-autista-na-escola-regular Acessado em 14/06/2018
http://www.grupopsicopedagogiando.com.br/p/autismo.html Acessado em 14/06/2018
https://novaescola.org.br/conteudo/57/legislacao-inclusao-autismo Acessado em 14/06/2018

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