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AD1 Agro 2017.2

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD1
Período - 2017/2º
Disciplina: Introdução ao Agronegócio
Coordenador: Luiz Carlos de Oliveira Lima
Data para entrega: 21/08/2017
Aluno (a): Taiane Mendes de Sousa 
Polo: Rio das Flores Matricula: 15115060699
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ATIVIDADE 1. De acordo com o conceito de agronegócio, pede-se (4 pontos):
Descreva e analise as principais correntes metodológicas estudadas: Sistema Agroindustrial (Agribusiness; Commodity System Approach) e Cadeia Produtiva Agroindustrial (Análise de Filière).
Resposta:
O sistema agroindustrial é um enfoque dinâmico que atribui importância a tecnologia como agente indutor das mudanças econômicas e, procurar aplicar conceitos oriundos da organização industrial, que passam a fornecer os principais critérios de análise e de planejamento estratégico. As relações entre os segmentos ocorrem num ambiente onde atuam as organizações como, associações, federações, cooperativas e sistema de informações etc. 
A segunda contribuição teórico-metodologia importa para o estudo do agronegócio é o conceito da cadeia agroalimentar (analyse de filières), que foi desenvolvido na Escola Francesa de Economia Industrial. 
Essa abordagem parte também de análise de insumo-produto de Leontief para elaborar o conceito de cadeia agroalimentar.
As diversas cadeias agroalimentares voltadas para a produção de alimentos formam o complexo agroindustrial. O complexo e caracterizado pelo caráter alimentar, constituído pelo complexo de produção agroindustrial, adicionados as margens de comercialização, que finalmente resulta no complexo agroindustrial.
Apresente características comuns a tais correntes, bem como suas principais diferenças.
Resposta:
Pontos em comum nas análises de Sistema Agroindustrial (Agribusiness; Commodity System Approach) e Cadeia Produtiva Agroindustrial (Analyse de Filières):
Resposta:
Focalizam a sequência de transformações pelas quais o produto passa, desde um estágio inicial até o final, incorporando a visão sistêmica, saindo de setores agregados (agrícola, industrial e serviços) até o sistema vertical de produção, com forte característica descritiva;
Mencionam a importância da coordenação dos sistemas;
Apontam a análise da matriz insumo-produto, com maior ênfase pelo CSA;
Mostram que o conceito de estratégia é trabalhado principalmente ao nível da Firma no CSA e ao nível governamental, com as políticas públicas, através das Filières;
Consideram muito relevante o papel da tecnologia;
Admitem que o ambiente institucional (cultura, tradições, nível educacional, sistema legal, costumes) não é neutro e, portanto, interfere no sistema.
Principais diferenças nas análises de Harvard e Filières:
Resposta: A análise de Filières: questões redistributivas; conceitos de barreiras à entrada; conceitos de dominância; proteção intelectual, etc.
A análise de Filières considera três subsistemas: produção (ind. de insumos, produção agrícola e processamento de alimentos), transferência (sistemas de transportes e de armazenagem) e consumo (análise de demanda, preferência dos consumidores, estudos de marketing em geral). O enfoque da CSA se dá principalmente no subsistema do consumo final.
ATIVIDADE 2. As economias externas da localização (3 pontos).
Procure especificar mais as diferentes fontes de economias da localização das atividades industriais, segundo Alfred Marshall (1988). É o que conhecemos hoje como economias internas e economias externas da localização. 
Resposta:
As principais vantagens da produção em massa que podem ser apontadas são as seguintes: As economias internas obtidas por uma boa organização de compras e de vendas ou por aumento de escala de produção figuram entre as principais causas da tendência para fusão de muitas empresas da mesma indústria ou comércio em uma única entidade gigantesca. 
As economias externas envolvendo investimento público em infraestrutura de transporte, armazenagem e portos estão constantemente crescendo em importância, em todos os ramos de negócios. 
Além disso, observando e trazendo conhecimentos para quem precisa: os jornais, as publicações profissionais e técnicas de todos os gêneros contribuem muito positivamente para a tomada de decisões nas empresas. As transformações na manufatura dependem menos de simples regras empíricas e mais dos largos desenvolvimentos de princípios científicos; e muitos destes são realizados por estudiosos na procura do conhecimento. Em muitas indústrias um produtor individual pode conseguir consideráveis economias internas mediante um grande aumento de sua produção. 
A análise econômica a partir de Marshall passou a contar com um novo conceito, especialmente importante para a análise microeconômica da localização dos projetos de investimento das empresas em um determinado setor de produção, que é o conceito de economias externas.
Após a primeira revolução industrial, na Inglaterra, com o surgimento das indústrias siderúrgica e têxtil, a produção artesanal e manufaturas de pequena escala sofreram uma revolução tecnológica passando a produzir em grande escala e voltada para o consumo em massa e para a exportação.
Os capitalistas empreendedores começaram a implantar a produção de insumos e de bens de consumo criando para isso empresas industriais que requeriam uma organização administrativa. Desse modo, a preocupação inicial era com os custos de produção, com as linhas de produção, estoque de matérias-primas e outros aspectos internos da empresa. A eficiência na produção passava pela economia interna dos fatores de produção, tais como capital, trabalho e insumos.
Com o aumento da escala de produção, as empresas passaram a demandar cada vez mais mão de obra e matérias-primas. As empresas localizadas em distritos com maior concentração de mão de obra ou próximo à fonte de insumos tinham vantagens na produção em massa. Novas empresas procuravam se localizar nos distritos industriais para também se beneficiar das economias de localização.
ATIVIDADE 3. A noção de complexo industrial (3 pontos)
O que é complexo industrial? Por que não há crescimento nem desenvolvimento sem concentração e expansão, segundo François Perroux (1967)?
Resposta:
O conceito de complexo de industrias é definido como um conjunto dinâmicos de empresas ligadas entre si por uma rede de fluxos, preços e antecipações e localizadas em determinado território. Em um complexo de industrias devem existir industrias motrizes especiais, aquelas que, ao crescer, promovem o crescimento de outras, que se constituem em pontos privilegiados de crescimento. A forma de mercado predominante em um complexo de industrias são os mercados altamente concentrados, com poucas empresas responsáveis por mais da metade da produção, os mercados de oligopólios.
Segundo François Perroux (1967), a teoria da polarização tem uma forte relação com o fenômeno da concentração territorial das atividades econômicas, pois não há crescimento nem desenvolvimento sem concentração e expansão. Dos centros emana a dupla tendência para a acumulação dos progressos na mesma zona e para a sua difusão.

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