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introdução ao agronegócio 2023-2

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Avaliação PRESENCIAL – AP1 
Período - 2023/2º 
Disciplina: INTRODUÇÃO AO AGRONEGÓCIO 
Código da Disciplina: EAD 06036 
Coordenador: LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA LIMA 
 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
 
Aluno (a): ........................................................................................................................... 
Pólo: ....................................................................................................................... ............ 
• Só serão aceitas resposta feitas a caneta esferográfica azul ou preta; 
• Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis. 
 
 
Boa sorte! 
 
 
Boa sorte! 
1. Disserte sobre as diferentes correntes metodológicas estudadas (distrito industrial; polo; 
aglomerado). (3,0 pontos). 
 
RESPOSTAS: 
1.1. O polo de crescimento pode ser definido como um conjunto de forças de atração de atividades 
(agricultura, indústria e serviços) e de agentes econômicos (empresas públicas, privadas, consumidores e 
agentes de governos). O espaço econômico é constituído por diversos polos de crescimento com ênfase 
no papel das inovações e das grandes firmas nesse processo. As decisões, em particular nos mercados 
com elevada concentração da produção por empresa, nos mercados com poucos produtores ou mercados 
de oligopólio são tomadas por unidades dominantes – entre as quais se inclui o Estado – com base em seu 
poder de monopólio e exercem um efeito de desequilíbrio positivo na economia. O desequilíbrio positivo 
ao crescimento econômico é criado quando a oferta de produtos e serviços cresce além da demanda, 
induzindo, com o aumento de emprego e renda, maior consumo. A ideia de dominação se verifica quando 
uma unidade que predomina sobre outra exerce sobre esta uma irreversível influência. Isso em virtude de 
suas dimensões, de seu poder de negociação, da natureza de sua atividade etc. A dominação ocorre 
sempre que uma firma controla um espaço econômico, como o mercado para um produto ou serviço ou 
grupos de produtos ou serviços. O efeito de dominação é cumulativo, aumenta ao longo do tempo, surge 
do desenvolvimento inerente do mercado ou acidentalmente. A economia move-se não apenas pela busca 
do lucro, mas também do domínio do mercado. 
 
1.2. O distrito industrial: As principais vantagens da produção em massa que podem ser apontadas são: a 
economia de mão-de-obra, a economia de máquina e a economia de materiais, que vai perdendo 
importância relativamente às duas outras. As economias internas obtidas por uma boa organização de 
compras e de vendas ou por aumento de escala de produção figuram entre as principais causas da 
tendência para fusão de muitas empresas da mesma indústria ou comércio em uma única entidade 
gigantesca. As economias externas envolvendo investimento público em infraestrutura de transporte, 
armazenagem e portos estão constantemente crescendo em importância, em todos os ramos de negócios. 
Observando e trazendo conhecimentos para quem precisa os jornais e as publicações profissionais e 
técnicas de todos os gêneros contribuem muito positivamente para a tomada de decisões nas empresas. 
As transformações na manufatura dependem menos de simples regras empíricas e mais dos largos 
desenvolvimentos de princípios científicos, e muitos destes desenvolvimentos são realizados por 
estudiosos na procura do conhecimento. Em muitas indústrias, um produtor individual pode conseguir 
consideráveis economias internas mediante um grande aumento de sua produção. 
 
1.3. O conceito de aglomerado é definido como uma concentração setorial e/ou geográfica de empresas, nas 
mesmas atividades ou em atividades estreitamente relacionadas, em que se obtêm importantes e 
acumulativas economias externas, de aglomeração e especialização, de produtores, fornecedores e mão-
de-obra especializada, de serviços anexos específicos ao setor, com a possibilidade de ação conjunta em 
busca de eficiência coletiva. A diversidade e a intensidade de relações funcionais entre empresas 
explicam a formação de um aglomerado. Os aglomerados se dão tanto em torno dos recursos naturais 
como em torno de atividades baseadas em aprendizagem e conhecimento. 
 
2. Analise a relação entre normas ambientais e inovação. Qual é a sua importância 
no agronegócio?(3,0). 
RESPOSTA: 
Nessa abordagem econômica da questão ambiental, parte do princípio que no mundo 
real predomina a competição dinâmica, onde as empresas ou produtores buscam introduzir 
soluções inovadoras para pressões de vários tipos, tanto impostas pelos concorrentes como 
pelos compradores e pelos reguladores. Essa abordagem econômica da questão ambiental 
afirma que as normas ambientais são capazes de desencadear inovações que reduzem os 
custos totais de um produto ou aumentam o valor. Por outro lado, essas inovações 
contribuem para que os produtores utilizem um conjunto de recursos de maneira mais 
produtiva, envolvendo matéria-prima, energia e mão-de-obra, podendo compensar, dessa 
forma, os custos da melhoria do impacto ambiental. A existência de poluição é vista como 
uma forma de desperdício econômico, que sinaliza que os recursos foram utilizados de 
forma incompleta, ineficiente ou ineficaz. As atividades poluidoras estariam adicionando 
custos, mas não estariam adicionando valor para os consumidores. Desse modo, o aumento 
da produtividade dos recursos que favorece a competitividade dos produtores está 
associado à redução do impacto ambiental, que contribui para o bem-estar social. Este 
conceito de produtividade dos recursos é uma nova maneira de abordar os custos totais dos 
sistemas e o valor associado a qualquer produto, ao criar um novo enfoque com a inclusão 
dos custos de oportunidade da poluição, vistos como esbanjamento de recursos, desperdício 
de esforços e comprometimento do valor do produto para o consumidor. 
Na nova abordagem da produtividade dos recursos, a melhoria ambiental e a 
competitividade são inseparáveis, porque a inovação é capaz de melhorar a qualidade, 
reduzindo os custos ambientais de forma efetiva. Daí por que a ineficiência econômica 
(poluição) ser vista como deficiência no projeto do produto e do processo, levando os 
produtores a incorporar a qualidade na totalidade do processo. Os esforços para eliminá-la 
podem adotar os mesmos princípios da gestão da qualidade total para o controle da 
poluição, estabelecendo o vínculo entre melhoria da qualidade e desempenho ambiental, 
através da utilização do controle estatístico do processo para reduzir a variação nos 
processos e diminuir os desperdícios. 
Para adotar a abordagem da produtividade dos recursos, deve-se complementar o enfoque 
de agro ecossistemas que trata exclusivamente da produção agrícola com o enfoque de 
sistema agroindustrial ou cadeia produtiva agroindustrial, que inclui produção agrícola, 
distribuição de recursos, processamento e comercialização de produtos numa região e/ou 
num país. 
 
3. Defina insegurança alimentar e aponte as suas principais causas? (4,0) 
RESPOSTA: 
 
O USDA define como “insegurança alimentar” ter dificuldade em adquirir comida 
suficiente para alimentar a família ao longo do ano. 
As principais causas da crise mundial de alimentos são: o crescimento da demanda 
mundial por alimentos sem crescimento similar da oferta, menores estoques de 
produtos agrícolas dos últimos 30 anos, a desvalorização da moeda americana que 
provocou a migração dos investimentos para a compra de commodities agrícolas, 
elevando seus preços nos mercados globais. Além disso, o aumento da demanda por 
parte de países em desenvolvimento, o aumento do preço do petróleo, a demanda de 
milho para produção deetanol e enchentes e secas em países produtores. 
A desaceleração da economia global, quando combinada com a alta do preço dos 
combustíveis e dos alimentos, contribui para a deterioração da segurança alimentar 
no mundo. Isso tem um impacto negativo nos países em desenvolvimento que já se 
incluem os mais problemáticos, como os da África subsaariana. Entre esses estão a 
Etiópia, a Eritréia, o Sudão e Moçambique. As crises de abastecimento geram 
tumultos nos países mais pobres. No Haiti e na Costa do Marfim, os protestos 
contra preços de alimentos em alta se multiplicam. Distúrbios com dezenas de 
pessoas são relatados em Camarões, Senegal, Burkina Fasso, Mauritânia e em 
Moçambique. 
Segundo a Avaliação sobre Segurança Alimentar, relatório anual do Departamento 
de Agricultura dos EUA (USDA), os alimentos e o petróleo mais caro empurraram 
133 milhões de pessoas para o grupo dos que passam fome em 2007. O número de 
pessoas “sem garantia de ter alimentos” em 70 países em desenvolvimento cresceu 
em um ano para 982 milhões em 2007. A quantidade de pessoas com dificuldade 
para obter comida poderia crescer para 1,2 bilhões em 2017. A distribuição mundial 
de ajuda de alimentos enfrenta dificuldade. Entre 2004 e 2006, o volume de 
alimentos doados caiu para cerca de 7,4 milhões de toneladas, uma queda de 25%. 
A elevação do preço dos alimentos e do custo dos transportes levou os EUA, o 
maior doador de comida do mundo, a diminuir esse tipo de remessa em cerca de 
50% nos últimos cinco anos.

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