Buscar

PAPILOMA VIRUS HUMANO - HPV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES - UNIT 
COORDENADORIA DE BIOMEDICINA 
CURSO DE BIOMEDICINA 
 
 
 
 
HELENA MOURA SILVA 
OLIVIA DE CARVALHO TORRES 
PRISCILLA FERNANDA SABINO DA SILVA 
THAYSE ANDREIA CANUTO DA SILVA ROCHA 
 
 
 
PAPILOMA VÍRUS HUMANO - HPV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ - ALAGOAS 
2014 
 
 
HELENA MOURA SILVA 
OLIVIA DE CARVALHO TORRES 
PRISCILLA FERNANDA SABINO DA SILVA 
THAYSE ANDREIA CANUTO DA SILVA ROCHA 
 
 
 
 
 
PAPILOMA VÍRUS HUMANO - HPV 
 
Pesquisa acadêmica solicitada para compor a 
nota relativa a 2ª UP do 3º Período do curso de 
Biomedicina da Centro Universitário Tiradentes 
- UNIT . 
Docente: Prof. Carlos Daniel 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ - ALAGOAS 
2014 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
1. PAPILOMA VÍRUS HUMANO ............................................................................... 5 
1.1. A PARTÍCULA VIRAL E O GENOMA ............................................................ 5 
1.2. PATOGENIA .................................................................................................. 5 
1.3. EPIDEMIOLOGIA ........................................................................................... 6 
1.4. DIAGNÓSTICO .............................................................................................. 7 
1.4.1. CITOPATOLOGIA ................................................................................... 7 
1.4.1.1. TÉCNICA DA CITOPATOLOGIA ......................................................... 8 
1.4.2. HISTOPATOLOGIA ................................................................................. 8 
1.4.3. COLPOSCOPIA ....................................................................................... 8 
1.4.4. BIOLOGIA MOLECULAR ........................................................................ 9 
1.4.4.1. TIPOS DE TESTES DE DNA ............................................................. 10 
1.4.4.2. CARACTERÍSTICAS DOS TESTES DE DNA PARA DETECÇÃO DA 
INFECÇÃO POR HPV ........................................................................................ 10 
1.5. PREVENÇÃO E TRATAMENTO .................................................................. 11 
2. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 13 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 14 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
As verrugas genitais, também conhecidas como condilomas, vêm sendo descritas 
desde a Antiguidade. Logo após a Idade Média, a explicação postulada para sua 
origem foi atribuída de maneira equivocada às manifestações da sífilis e até mesmo 
da gonorreia. Somente no século XX, a etiologia viral das verrugas pôde ser 
confirmada através de experimentos inoculando extratos genitais em regiões da pele 
previamente escarificadas, onde apareciam lesões típicas exatamente nesses locais 
inoculados. A primeira associação da progressão do papiloma a câncer foi descrita 
por Shope, que realizou infecções experimentais em coelhos, nos quais as lesões 
benignas induzidas por papiloma vírus de coelho progrediam a carcinoma invasivo. 
A completa caracterização do vírus sempre foi dificultada devido à estreita relação 
da infecção viral com a diferenciação celular do tecido epitelial, não sendo portanto 
possível cultivar os HPV em culturas de células ou em qualquer outro sistema de 
cultivo. 
Por isso, a princípio, o único meio de pesquisa e de diagnóstico era a simples 
observação clínica das lesões. Porém, nos últimos anos, o progresso das técnicas 
de Biologia Molecular tem possibilitado uma melhor condição tanto de pesquisa, 
para a completa caracterização da partícula viral e dos seus mecanismos de 
infecção e patogênese no organismo humano, quanto de diagnóstico, que possibilita 
uma definição dos diferentes tipos de HPV nas lesões, a fim de traçar o risco real de 
oncogênese numa dada população, permitindo assim, elaborar medidas eficientes 
para a prevenção do câncer. 
 
5 
 
1. PAPILOMA VÍRUS HUMANO 
 
1.1. A PARTÍCULA VIRAL E O GENOMA 
 
 O genoma é dividido em regiões gênicas denominadas sequências abertas de 
leitura, do inglês open reading frames (ORF) que estão localizados na mesma fita de 
DNA. Estas ainda podem ser funcionalmente separadas em três regiões principais: a 
primeira é uma região regulatória, não codificadora, de 400 a 1.000 pares de bases 
que é conhecida pelas denominações long control region (LCR) ou upper regulatory 
region (URR), situada entre os genes L1 e E6. 
 A organização genômica de todos os HPVs é semelhante. O genoma viral 
pode ser dividido em três regiões: a região “early” (precoce) contendo os genes E1, 
E2, E4, E5, E6 e E7 que são necessários à replicação viral e com propriedades de 
transformação oncogênica; região “late” (tardia) contendo os genes L1 e L2 que 
possuem códigos para a formação de proteínas do capsídeo viral; a região 
regulatória (LCR) que contém a origem da replicação e o controle dos elementos 
para transcrição e replicação. 
1.2. PATOGENIA 
 
 Os HPV são espécie-específica e exclusivamente epiteliotrópicos. Podem 
infectar células da camada basal tanto dos epitélios da pele quanto dos epitélios de 
mucosas que recobrem a boca, garganta, trato respiratório e trato anogenital. Por 
isso, são divididos em tipos cutâneos e mucosos.4 A infecção viral pode gerar 
lesões clínicas de forma localizada, subclínica ou latente. De uma maneira geral, o 
HPV segue o ciclo produtivo viral clássico: adsorção, penetração, transcrição, 
tradução, replicação do DNA, e maturação. Mas em alguns casos esse processo 
não chega a acontecer completamente, uma vez que o vírus pode integrar-se ao 
genoma das células hospedeiras e induzir à carcinogênese dessas células. Dos 118 
tipos descritos, cerca de 40 são capazes de infectar o trato anogenital, e ainda 
podem ser separados em grupos quanto ao risco de câncer cervical. 
 Como exemplos de HPV do grupo de baixo risco, temos os tipos 6, 11, 42, 43 
e 44, e do grupo de alto risco, os tipos 16, 18, 31, 33, 34, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 
6 
 
59, 66, 68 e 70. Entretanto, vale ressaltar que tipos de baixo risco, também podem, 
excepcionalmente, ser encontrados em casos de câncer cervical. 
 
1.3. EPIDEMIOLOGIA 
 
 Evidências moleculares e epidemiológicas indicam claramente que certos 
tipos de HPV são a principal causa de câncer cervical. Atualmente, sabe-se que o 
DNA do HPV pode ser detectado em 95% a 100% dos cânceres cervicais e a 
Organização Mundial de Saúde já reconhece este vírus como agente etiológico de 
câncer de cérvice uterina. Em todo o mundo, a infecção por estes vírus é uma das 
causas mais comuns de doenças sexualmente transmissíveis (DST), tanto em 
homens quanto em mulheres. Por isso, o HPV ainda é considerado um tema 
relevante em Saúde Pública, pois os níveis de infecção por estes vírus continuam 
crescendo, apesar de todos os esforços em sentido contrário. 
 O câncer cervical é o segundo câncer mais frequente em mulheres (o primeiro 
é o câncer de mama) e é responsável por considerável morbidade e mortalidade em 
todo o mundo. São diagnosticados cerca de 470.000 novos casos de câncer de 
útero anualmente e, aproximadamente, 230.000 mulheres morrem todos os anos. A 
média mundial estimada de sobrevida após 5 anos é de 49%.13 A maioria dos casos 
(80%) ocorre em países pobres e em desenvolvimento. As taxas de incidência em 
países desenvolvidos é emtorno de 10 por 100.000, mas ultrapassa os 40, 
chegando acima de 100 por 100.000 em alguns países mais pobres. 
 A infecção genital pelo HPV é mais frequente em mulheres jovens 
sexualmente ativas, entre 18 e 30 anos de idade. Depois dos 30 anos ocorre uma 
acentuada diminuição nos casos de novas infecções. Por outro lado, o câncer 
cervical é mais comum em mulheres acima dos 35 anos, atingindo o pico de 
incidência geralmente na faixa etária de 45 a 49 anos, sugerindo que as infecções 
se dão realmente em mulheres mais jovens, e as infecções persistentes provocadas 
principalmente por HPV de alto risco são responsáveis pela maioria dos casos que 
evoluem lentamente até o câncer cervical. 
 
 
7 
 
1.4. DIAGNÓSTICO 
 
 
 Devido ao fato de que o HPV geralmente não apresenta nenhum sinal ou 
sintoma, muitas pessoas provavelmente não tem como saber que são portadores. A 
maioria das mulheres fica sabendo que tem o HPV por intermédio de um resultado 
anormal do exame de Papanicolau. O exame de Papanicolau é parte de um exame 
ginecológico e ajuda na detecção de células anormais no revestimento do colo do 
útero. Os médicos executam o Papanicolau para detectar e tratar estas células 
cervicais anormais, antes que elas possam se tornar pré-câncer ou câncer. 
 Muitas células anormais relacionadas com o HPV e com pré-cânceres podem 
ser tratadas com sucesso se forem detectadas precocemente. Realmente, o câncer 
do colo de útero é um dos tipos de câncer mais fáceis de serem prevenidos. Por isso 
é tão importante seguir as recomendações médicas a respeito do exame de 
Papanicolau. 
 Um outro teste, - o teste do DNA do HPV - está disponível para a detecção de 
certos tipos de HPV que podem causar o câncer do colo de útero. Os resultados 
deste teste podem ajudar os médicos a decidir se exames ou tratamentos 
complementares será necessário. 
 
1.4.1. CITOPATOLOGIA 
 
 A primeira forma de detecção de alterações compatíveis com a infecção pelo 
HPV foi a coloração feita pelo método de Papanicolau, introduzida no ano de 1949, 
antes mesmo da causa do câncer cervical ser conhecida. Até hoje é o teste utilizado 
no rastreamento das lesões provocadas pelo HPV nos programas de triagem, tendo 
em vista a sua grande abrangência, o baixo custo e a facilidade de execução. 
Entretanto, o teste apresenta um número elevado de resultados falso-negativos que 
varia em torno de 15% a 50% e percentuais de resultados falso-positivos de 10% em 
média, que correspondem a uma sensibilidade de 50% a 90% e especificidade de 
70% a 90%. Mesmo assim, nos últimos, os países desenvolvidos que empregaram o 
teste nos programas de triagem como medida preventiva diminuíram muito os casos 
de cânceres cervicais. 
8 
 
1.4.1.1. TÉCNICA DA CITOPATOLOGIA 
 
 O método utiliza esfregaços celulares que são fixados em lâmina e 
posteriormente corados. A observação de alterações celulares típicas como 
presença de coilócitos, disceratose, anomalias celulares, etc, compatíveis com a 
infecção pelo HPV é definida em graus variados. Estas classificações dos resultados 
do Papanicolaou sofreram algumas modificações desde a introdu- ção do método. 
Atualmente, a classificação seguida é a do sistema Bethesda, separando em quatro 
categorias as anormalidades das células escamosas: Bethesda III – 1ª categoria: 
ASC (atypical squamous cells) subdividida em ASC-US (atypical squamous cells of 
undetermined siginificance) e ASC-H (atypical squamous cells cannot exclude HSIL); 
2ª categoria: LSIL (low grade squamous intraepithelial lesions), 3ª categoria: HSIL 
(high grade squamous intraepithelial lesions) e a 4ª categoria: SCC (squamous cell 
carcinoma) 
 
1.4.2. HISTOPATOLOGIA 
 
 Neste exame, o material é preparado para a observação dos tecidos no 
microscópio onde é feita uma análise da distribuição e arranjo das células na pele. O 
método não identifica o HPV, ele apenas observa as alterações patológicas 
características da infecção por estes vírus, como hiperplasia (acantose), coilocitose 
(vacuolização do citoplasma), disceratose, paraceratose, atipias nucleares etc. O 
resultado baseia-se na graduação das lesões cervicais, que são classificadas 
conforme o sistema Bethesda III. 
 
1.4.3. COLPOSCOPIA 
 
 O colposcópio tem uma lente que amplia de 4 a 40 vezes o epitélio, no qual 
se aplica uma solução de ácido acético entre 3% a 5%, e onde houver 
anormalidades histológicas o epitélio torna-se esbranquiçado (acetobranco) devido a 
precipitação de proteínas. A vascularização também pode ser observada com o 
auxílio de uma luz com filtro verde. Durante o exame amostras das regiões suspeitas 
9 
 
podem ser coletadas e biopsiadas. É um exame de extremo valor para a detecção 
das lesões causadas pelos HPV, entretanto, outras situações como, por exemplo, 
inflamações intensas, mosaicismo, também expressam um epitélio branco. Logo, 
existe um risco de se tratar uma lesão que não é a pretendida. 
 
1.4.4. BIOLOGIA MOLECULAR 
 
 Neste método a identificação dos agentes infecciosos (vírus, bactérias, 
fungos) é baseada na detecção do seu material genético (DNA e RNA), onde se 
torna possível não só a identificação, como também, a quantificação dos mesmos, 
em um prazo de poucas horas. 
 Se por um lado a microscopia eletrônica é o único método que permite a 
visualização das partículas virais diretamente, a biologia molecular, através dos 
diferentes métodos, permite a confirmação e classificação do vírus de uma maneira 
indireta, tanto nos casos clínicos, como nos casos subclínicos. Esta técnica vem 
sendo utilizada com mais freqüência principalmente nos casos de lesões 
recidivantes e persistentes. 
 A aplicação de métodos de biologia molecular para a identificação de agentes 
infecciosos vem apresentando rápida evolução nos últimos anos, devido, em grande 
parte, ao desenvolvimento de novas técnicas de análise do DNA e do RNA. A 
identificação dos agentes infecciosos é baseada na detecção do DNA ou RNA, que 
torna possível também a quantificação de bactérias, fungos e vírus num prazo de 
poucas horas e garante sensibilidade e especificidade elevadas. A lista de 
microrganismos que podem ser detectados por técnicas moleculares é crescente, 
assim como o são as alternativas metodológicas. 
 Na análise do DNA ou RNA, os métodos podem ser divididos genericamente 
em dois grandes grupos: os de amplificação do material nucleico (em sua maioria 
métodos de PCR e seus variantes) e os que utilizam amplificação de sinal (nos quais 
se enquadram os de hibridização, como a captura híbrida e hibridização “in situ”). 
 
 
10 
 
1.4.4.1. TIPOS DE TESTES DE DNA 
 
a) Hibridização “in situ” sobre filtro é técnica simples e rápida, utiliza 
células esfoliadas frescas; o resultado é avaliado à vista desarmada; 
requer, assim, grande quantidade de células para um bom resultado 
e tendência a dar resultados falso-positivos; 
b) Hibridização “in situ”, muito diferente da técnica anterior, utiliza 
fragmentos de tecidos parafinados ou esfregaços celulares fixados 
em lâmina; o resultado é analisado em microscópio. Lancaster & 
Jenson (1987) acreditavam que se tornaria o método mais utilizado; 
c) PCR (Reação de Polimerase em Cadeia) foi desenvolvida por 
Mullins (1983) e provocou grande impacto, pois a sua grande 
sensibilidade permite a amplificação a partir de amostras muito 
escassas de DNA ou RNA; no entanto essa característica torna o 
método susceptível à contaminação por material nucleico exógeno 
ou amplificado de outra amostra (Troffatter, 1997), não sendo 
aprovado pelo FDA (American Food Administration) para uso 
comercial; 
d) Captura híbrida foi desenvolvidoem 1992, por Lörincz, a partir de 
estudos realizados desde 1983 sobre os métodos já existentes. 
Amplifica o sinal dos híbridos formados, os quais são detectados por 
reação enzima-substrato, e sua leitura é feita por 
quimiluminescência. É teste fácil de ser realizado, em curto espaço 
de tempo, aprovado pelo FDA e pelo Ministério da Saúde para uso 
comercial. Possui 18 sondas virais e pode detectar dois grupos 
distintos: grupo A, de baixo risco (6, 11, 42, 43, 44),e grupo B, de 
alto risco (16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68). Sua 
sensibilidade é de 0,1 cópia de agente por célula. 
 
1.4.4.2. CARACTERÍSTICAS DOS TESTES DE DNA PARA 
DETECÇÃO DA INFECÇÃO POR HPV 
 
11 
 
TESTE SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE 
 
FACILIDADE 
PARA O 
TESTE 
 
COMENTÁRIOS 
Southern 
Blot 
Alta Alta Fraca Excelente para 
pesquisa e controle de 
qualidade, porém 
muito demorado 
e de difícil uso na 
clínica diária 
Dot Blot Moderada Alta Boa Rápido e relativamente 
barato 
Hibridização 
in situ 
Moderada Alta Boa Localiza DNA do HPV 
em tecidos 
Hibridização 
in situ com 
filtro 
Fraca Fraca Boa Simples execução, 
porém pouco preciso 
PCR Muito alta Alta Boa Altíssima sensibilidade, 
porém alto risco de 
falso-positivo exceto 
nos quando for 
realizado PCR "REAL 
TIME" com proteção 
bioquímica UDL (Uracil 
DNA glicosilase) pois 
zera a 
contaminação do TIPO 
"CARRY-OVER" 
Captura 
híbrida 
Alta Alta Boa Rápido e pode ser 
usado na clínica diária 
Tabela 01 - CARACTERÍSTICAS DOS TESTES DE DNA PARA DETECÇÃO DA INFECÇÃO POR 
HPV fonte: <http://www.virushpv.com.br/novo/diagnostico.php>. Acesso em 31 out. 2014 
 
 
 
 
1.5. PREVENÇÃO E TRATAMENTO 
 
 Não existe forma de prevenção 100% segura, já que o HPV pode ser 
transmitido até mesmo por meio de uma toalha ou outro objeto. Calcula-se que o 
uso da camisinha consiga barrar entre 70% e 80% das transmissões, e sua 
efetividade não é maior porque o vírus pode estar alojado em outro local, não 
necessariamente no pênis. A novidade para esse problema é a criação de uma 
vacina que é capaz de prevenir a infecção pelos dois tipos mais comuns de HPV, o 6 
12 
 
e o 11, responsáveis por 90% das verrugas, e também dos dois tipos mais 
perigosos, o 16 e o 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo do útero. 
 Para reduzir o risco de novas infecções genitais pelo HPV, é preciso evitar 
qualquer tipo de atividade sexual que envolva contato genital ou limitar o número de 
parceiros sexuais. Os preservativos podem ajudar a reduzir o risco de aquisição de 
uma infecção pelo HPV. No entanto, como os preservativos não cobrem todas as 
áreas da região genital, eles não são capazes de prevenir completamente a 
infecção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
2. CONCLUSÃO 
 
 O condiloma acuminado ou crista de galo é um tipo de DST que aparece nos 
genitais causadas pelo Papilloma vírus humano (HPV), que pode ser transmitido 
durante qualquer tipo de contato sexual. As verrugas que crescem em torno dos 
órgãos genitais e ânus. O HPV é epidêmico em todo o mundo, podendo provocar 
verrugas nos genitais externos e está relacionado à etiologia do câncer no colo 
uterino, vagina, vulva e ânus, assim como no pênis. 
 O método mais simples de detecção do HPV é a observação das verrugas 
genitais a olho nu. Entretanto, estima-se que apenas 1% dos pacientes com 
infecções pelo HPV apresentam condilomas típicos (verrugas visíveis) e que a 
grande maioria dos casos são subclínicos, portanto, assintomático, o que muitas 
vezes dificulta um diagnóstico . 
 Não existe "cura" para a infecção de HPV, embora na maioria das mulheres 
ela desapareça por si mesma. O tratamento é direcionado às alterações na pele ou 
membrana mucosa causadas pela infecção de HPV, como as verrugas e alterações 
pré-cancerígenas no cérvix. 
 Em relação às verrugas os tratamentos médicos mais comuns são a 
aplicação de nitrogênio liquido extremamente frio a elas (crioterapia), o 
ressecamento das mesmas com uma corrente elétrica (cauterização) e queimá-las 
com ácidos. 
 
 
14 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. CAVALCANTI, S. M. B.; CARESTIATO, F. N. . Infecções causadas pelos 
Papilomavírus Humanos: Atualização sobre aspectos virológicos, epidemiológicos e 
diagnóstico. . Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Instituto 
Biomédico da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ. DST – Jornal 
Brasileiro Doenças Sexualmente Transmissíveis 18(1): 73-79, 2006. Disponível em: 
<http://www.dst.uff.br/revista18-1-2006/14.pdf> . Acesso em : 30 de Out. de 2014. 
 
2. MEDEIROS, A.; REINALDO, V. . Papilomavírus Humano. Microbiologia e 
Imunologia. abr. 2009. Disponível em :< 
http://microbiologiaeimunologia.blogspot.com.br/2009/04/realizadores-artemizia-
medeiros.html > Acesso em : 30 de Out. de 2014. 
 
3. Bastos, C. M. L. F. . O Papilomavírus humano (HPV) e o Câncer de Colo de 
Útero. Revista Espiral Placa de Petri. ano 11. n. 43 / jul-ago-set 2010. Disponível 
em:< http://abradic.com/espiral/placa43a.htm> Acesso em: 30 de Out. de 2014. 
 
4. CARVALHO, J. J. M. de.; HPV e exames diagnósticos. HPV Online. 
Disponível em: < http://www.virushpv.com.br/novo/diagnostico.php> Acesso em: 30 
de Out. de 2014.

Outros materiais