AD1 1 2 IDPP APU

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Aluna: Juliana Cristina Ribeiro Matrícula: 17113110247
AD1 1/2 – 2018/1
Instituições de Direito Público e Privado
Ladrão de banco entra na agência, dirige-se ao caixa, mostra sua arma e grita: “todos no chão. Isso é um assalto”. Surpreendidos pela situação, todos obedecem. Depois, o ladrão dá a seguinte ordem para a caixa: “me passa todo o dinheiro”.  Preocupada com a possibilidade de atuação coercitiva e eventual uso da força da parte do ladrão, a funcionária da caixa obedece à ordem.
Pergunta-se: essas normas de comando emitidas pelo ladrão, sob coação, podem ser consideradas jurídicas? Por quê?
A validade da norma jurídica não provém da força de quem a estabelece, mas diz respeito à competência da autoridade ou do órgão que edita a norma. Portanto, as normas de comando emitidas pelo ladrão, sob coação, são definidas como uso ilegítimo da força e NÃO é condição suficiente para classificar uma norma como jurídica, pois apenas o Estado tem autoridade para exercer o poder da coerção ou usar de força física de forma legítima e exclusiva sobre a conduta dos indivíduos da sociedade, com a finalidade de prevenir conflitos.
REFERÊNCIA:
OLIVEIRA, João Rezende Almeida; COSTA, Tágory Figueiredo Martins. Instituições de Direito Público e Privado.  1v. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2010.