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Legislação de Trânsito Aula 04

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO P/ OFICIAL DE TRÂNSITO – DETRAN/SP (Pacote) 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
 
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1
AULA – 04 
 
Olá, caro aluno! 
Tudo bem? Como estão os estudos? Continuemos no focal total, beleza? 
Nesta aula estudaremos, na medida e na profundidade necessárias, o 
regramento que o CTB nos traz sobre o tema veículos. 
Alvo dos agentes fiscalizadores, podemos afirmar que o referido tema 
também é de extrema importância para os seus estudos e o seu dia-a-dia de 
trabalho como futuro Oficial de Trânsito do Detran/SP. Entretanto, se formos 
levar em consideração a complexidade em torno do assunto, e o que de fato 
vem sendo cobrado em provas, concluímos que aprofundá-lo em demasia seria 
desnecessário. 
Assim, ao tratar dos veículos com suas classificação, segurança e 
identificação, tentarei concentrar seus esforços naquilo que realmente deve ser 
o foco de seu conhecimento para provas de concursos. 
A grande maioria das Resoluções do Contran hoje existentes tem relação 
direta ou indireta com os veículos e seria um trabalho hercúleo citar detalhes 
de cada uma delas em uma só aula. E nem precisa disso para a sua prova, já 
que elas sequer foram expressamente citadas no edital! 
Assim, para um estudo completo e “blindado”, faremos aqui, quando 
necessário, algumas remissões a elas naquilo que eu considerar ser mais 
relevante para fins de prova, ou seja, os dispositivos que mais podem chamar 
atenção da banca, os mais “caíveis”! 
Sem mais delongas, pé na tábua! 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO P/ OFICIAL DE TRÂNSITO – DETRAN/SP (Pacote) 
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I - VEÍCULOS 
 
Ao estudar sobre os veículos, é de fundamental importância que você 
conheça primeiramente como o CTB os classifica. 
 
1. CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
 
De acordo com o nosso CTB, os veículos classificam-se em: 
 
 
 
Mas aí você me pergunta: como faço? Eu preciso decorar cada uma das 
classificações acima com seus respectivos subtipos? Não corro o risco de na 
hora da prova me confundir? 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO P/ OFICIAL DE TRÂNSITO – DETRAN/SP (Pacote) 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
 
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Respondo: não é bem assim. Se você tem a facilidade de memorizar 
palavra por palavra desta classificação, parabéns!! Mas o que eu desejo é que, 
mais do que simplesmente decorá-las, você fundamentalmente entenda qual a 
razão de ser de cada uma delas e qual a lógica pensada para organizá-las 
conforme o quadro acima. 
Seguindo a ordem imposta pelo CTB, começaremos pela classificação 
quanto à tração. Em que me baseio conceitualmente para classificar um 
veículo quanto à tração? 
Para as respostas!! 
 
1.1. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À TRAÇÃO 
 
Tração de um veículo é tudo aquilo capaz de fazer o veículo se 
mover, ou seja, SAIR DO LUGAR. 
Neste tópico, vamos observar que no CTB foram agrupados os veículos 
que: 
 
- Se deslocam por seus PRÓPRIOS MEIOS � automotores 
- São tracionados por ANIMAIS � de tração animal 
- São tracionados pelo HOMEM � propulsão humana 
 -Não se deslocam por seus próprios meios � reboque e semi-reboque 
 
 
Vejamos abaixo cada uma dessas subclassificações: 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO P/ OFICIAL DE TRÂNSITO – DETRAN/SP (Pacote) 
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� Veículo AUTOMOTOR 
 
 
 
 
 
 
Veículo automotor é todo aquele movido a algum tipo de MOTOR DE 
PROPULSÃO (gasolina, GNV, diesel, álcool, elétrico, qualquer que seja o 
combustível) que circule por seus próprios meios e que serve, normalmente, 
para o transporte viário de pessoas e coisas ou para a tração viária de 
veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas. 
Também podemos considerar como automotor o ÔNIBUS ELÉTRICO, 
pois, apesar de conectado à rede elétrica, não circula sobre trilhos. 
 
� Veiculo ELÉTRICO 
 
 
 
 
 
Para que você não confunda veículo AUTOMOTOR ELÉTRICO de VEÍCULO 
ELÉTRICO, é preciso que você saiba a seguinte definição: 
 
� VEÍCULOS ELÉTRICOS são aqueles que se deslocam por seus 
próprios meios e que transitam sobre trilhos. Como exemplo, o 
CTB nos traz o BONDE, veículo de propulsão elétrica que se move 
sobre trilhos. 
 
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Ainda quanto ao bonde, temos no artigo 96, II, alínea “a” item 10 que 
este veículo somente existe na espécie PASSAGEIRO. 
 
� O REBOQUE e o SEMI-REBOQUE 
 
O reboque e o semi-reboque são veículos que têm duas características 
essenciais: 
 
 
 
 
 
 Reboque Semi- Reboque 
 
� NÃO se deslocam por seus próprios meios; 
� Necessitam SEMPRE de um veículo automotor para tracioná-lo. 
 
O reboque, como você pode ver na figura, é destinado a ser 
engatado atrás de um veículo automotor. 
Muitos de nós chamamos o “engate” ou “o caminhão guincho” (veiculo 
destinado à prestação de serviço de utilidade pública) como reboque. Um 
equívoco, frente à real definição de REBOQUE!! 
O semi-reboque, por sua vez, apoia-se na sua unidade tratora ou é 
a ela ligado por meio de articulação. Entende-se por unidade tratora o 
outro veículo responsável por tracionar o semi-reboque seja por meio de 
encaixe ou articulação. 
Importante: O fato de o reboque ou o semi-reboque serem veículos 
sempre tracionados, não os dispensa de serem sujeitos a registro e 
licenciamento como os demais veículos. 
 
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� Veículos de TRAÇÃO ANIMAL 
 
Simples de entender, o veículo de tração animal é aquele que 
necessita SEMPRE de ANIMAIS À SUA FRENTE para conduzi-lo. 
Em regra esses veículos são conduzidos por cavalos, mas o CTB não 
definiu qual tipo de animal deve conduzir veículos. Veremos mais adiante que o 
Código prevê e regulamenta que estes tipos de veículos devem ser registrados 
e licenciados. Prevê ainda que a autorização para conduzir esse veículo deve 
ser feita pelo órgão executivo de trânsito do município, após a 
elaboração de uma legislação municipal. 
Você há de convir comigo, caro aluno, que os municípios de nosso 
país estão ainda longe de executar tais regulamentações!! 
Conforme você observou na figura acima, os veículos de ATRAÇÃO 
ANIMAL subdividem-se em: 
 
 
 
 
� Carroça: veículo de tração animal destinado ao transporte de carga; 
� Charrete: veículo de tração animal destinado ao transporte de 
pessoas. 
 
 
� Veículo de PROPULSÃO HUMANA 
 
Para que o veículo de propulsão humana se desloque é preciso que 
PESSOAS estejam em sua traseira ou sobre eles. 
Assim como os veículos de tração animal, o CTB também prevê para 
este tipo de veículo que a regulamentação de seus registros, 
licenciamentos e a respectiva autorização para conduzi-los seja de 
responsabilidade do órgão executivo de trânsito do município, após a 
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elaboração de uma legislação municipal. 
Agora pergunto? Você já viu em seu município alguma bicicleta ou 
carro de mão registrado e licenciado? Bom, muito provavelmente sua 
resposta será negativa, pois essa também é uma realidade distante de ser 
alcançada em um país de extensão territorial tão grande e de tantos 
municípios como o Brasil. No entanto, não seesqueça: há previsão legal 
para isso no CTB!! 
O Anexo I do Código nos traz as definições de alguns dos principais 
veículos de propulsão humana por ele regidos: 
 
 
 
 
 
� Bicicleta - veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não 
sendo, para efeito do CTB, similar à motocicleta, motoneta e ao 
ciclomotor; 
� Carro De Mão - veículo de propulsão humana utilizado no transporte 
de pequenas cargas; 
� Ciclo - veículo de pelo menos duas rodas à propulsão humana. 
 
 
1.2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESPÉCIE 
 
 
 
 
 
Classificar um veículo quanto à espécie significa entender que tipo e a 
que se destina a carroçaria deste veículo. Para fins didáticos temos que a 
carroçaria é a “carcaça” instalada sobre a parte rígida do veículo, ou seja, 
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sobre o seu chassi. 
Assim, um veículo com uma carroçaria para transporte de passageiros 
é o da espécie passageiro; um veículo com a carroçaria própria para o 
transporte de cargas é da espécie carga. Observando o quadro de 
classificações apresentado você verá, além destas duas, as demais 
classificações quanto à espécie trazidas pelo CTB. 
Vamos então a cada uma delas! 
 
� Veículos da espécie PASSAGEIRO 
 
São aqueles destinados ao transporte de pessoas e suas bagagens. 
Importante ressaltar a diferença entre BAGAGEM E CARGA. 
 
� BAGAGEM = PERTENCES PESSOAIS DO CONDUTOR E PASSAGEIRO 
 
Assim, segundo este entendimento, a bagagem não é considerada 
como carga. Se assim o fosse, este veículo se enquadraria na espécie mista 
(passageiro + carga). 
Veja abaixo alguns tipos de veículos de passageiros encontrados no Anexo 
I do CTB: 
 
 
 
 
 
��� Automóvel: veiculo automotor destinado ao transporte de 
passageiros com capacidade para até 08 pessoas, exclusive o condutor. 
Conclui-se então que AUTOMÓVEL é aquele veículo de transporte de 
passageiros cuja carroçaria só pode transportar até 09 pessoas (oito 
passageiros + o condutor). 
 
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��� Micro-Ônibus: veículo automotor de transporte coletivo, com capacidade 
para até 20 passageiros. 
Conclui-se assim que MICRO-ÔNIBUS é aquele veículo de transporte 
coletivo de PASSAGEIROS cuja carroçaria transporta NO MÍNIMO 09 
PASSAGEIROS E NO MÁXIMO 20; 
��� Ônibus: veículo automotor de transporte coletivo, com capacidade para 
mais de 20 passageiros, ainda que, em virtude de adaptações visando à 
maior comodidade destes, transporte número menor. 
 
Apesar de serem definições simples, as bancas de concursos gostam de 
confundir o candidato quanto à quantidade máxima de pessoas transportadas 
em cada tipo acima. Algumas questões trocam a palavra “pessoas” por 
“passageiros" e vice-versa, o que pode trazer problemas àqueles mais 
desavisados. 
É só prestar bem atenção a essas definições, procurando, mais do que 
memorizá-las, entendê-las. Garanto que você, meu aluno, não será pego de 
surpresa! 
 
� Veículos da espécie CARGA 
 
São aqueles destinados ao transporte de carga, podendo ainda 
transportar 02 passageiros, exclusive o condutor, ou seja, além da carga 
e do condutor, sua carroçaria permite que mais 02 passageiros, no máximo, 
possam também por ele ser transportados. 
A legislação nos traz as definições de alguns desses veículos de CARGA. 
 Veja: 
 
 
 
 
 
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��� Caminhonete: veículo destinado ao transporte de carga com Peso Bruto 
Total – PBT - de até 3500 kg (definição dada pelo Anexo I); 
��� Caminhão: veículo automotor destinado ao transporte de carga, com 
PBT acima de 3.500 kg, podendo fracionar ou arrastar outro veículo, 
desde que tenha Capacidade Máxima de Tração compatível (definição 
dada pela Resolução CONTRAN nº 290/08). 
 
Sei que você deve estar se perguntando sobre o significado de Peso 
Bruto Total (PBT) e Carga Máxima de Tração (CMT) citados acima. Tais 
conceitos, presentes no Anexo I do CTB, foram atualizados pela Resolução 
Contran n. 290/08. Você os conhecerá mais adiante quando estudarmos sobre 
a identificação dos veículos. 
No quadro das classificações, temos ainda entre os veículos de carga e de 
passageiro as motocicletas, as motonetas e os ciclomotores. É importante 
que você saiba a diferença conceitual entre esses três veículos e essa diferença, 
encontramos no próprio Anexo I do Código: 
 
 
 
 
 
 Motocicleta Motoneta Ciclomotor 
� Motocicleta: veículo automotor de 02 rodas, com ou sem side-car, 
dirigido por condutor em posição montada. 
� Motoneta: veículo automotor de 02 rodas, dirigido por condutor em 
posição sentada. 
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� Ciclomotor: conhecido vulgarmente como mobilete, é um veículo de 02 
ou 03 rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja CILINDRADA 
não exceda a 50 cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e 
cuja VELOCIDADE MÁXIMA DE FABRICAÇÃO não exceda a 50 km/h. 
 
O quadro a seguir, trazido pelo professor Leandro Macedo em sua obra 
“Legislação de Trânsito Descomplicada”, nos traz uma síntese das principais 
similaridades e diferenças entre as motocicletas, motonetas e ciclomotores. Por 
ser bastante inteligente e didático, achei interessante reproduzi-lo para 
consolidação de seu aprendizado. 
Veja: 
 
CARACTERÍSTICAS MOTOCICLETA MOTONETA CICLOMOTOR 
NÚMERO DE RODAS 02 02 02/03 
POSIÇÃO MONTADO SENTADO QUALQUER 
POSIÇÃO 
VELOCIDADE SEM LIMITE SEM LIMITE NÃO PASSA DE 
50 KM/h 
CILINDRADA ACIMA DE 50CC ACIMA DE 
50CC 
NÃO PASSA DE 
50 CC 
HABILITAÇÃO “ A “ “ A “ “ A ou ACC “ 
ESPÉCIE PASSAGEIRO 
CARGA 
PASSAGEIRO 
CARGA 
PASSAGEIRO 
OBRIG. DO USO DO 
CAPACETE 
SIM SIM SIM 
 
 
 
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Destaco algumas particularidades constantes do quadro acima. Já 
tínhamos estudado a respeito das posições do condutor e das velocidades de 
cada um dos veículos acima, mas falta ainda chamar sua atenção também 
para: 
 
� A habilitação de seus condutores que deve obrigatoriamente ser na 
Categoria “A”. Para os ciclomotores é permitida ainda a habilitação na 
Categoria “ACC” (Autorização para Conduzir Ciclomotores). Em aula 
futura, estudaremos em detalhes cada categoria de habilitação; 
� Os ciclomotores os quais jamais serão veículos de carga, pois você há 
de convir que sua estrutura e limitação de potência não são compatíveis 
para esse tipo de transporte e; 
� O fato de ser obrigatório o uso de capacete para os condutores de 
TODOS os três tipos de veículos acima. Apesar de na prática, em nosso 
dia-a-dia, presenciarmos muitos condutores negligentes, para o CTB e, 
principalmente para a sua prova, a obrigatoriedade é válida. 
 
Não podemos deixar de falar nos famosos QUADRICICLOS. A Resolução 
CONTRAN nº 700/88, mesmo sendo de antes de sanção do CTB, mas ainda em 
vigor, assim o define: 
 
 
 
 
� Quadriciclo: veículo de estrutura mecânica igual à da motocicleta, 
possuindo eixos dianteiros e traseiro, dotado de quatro rodas, 
classificado na espécie passageiro e com cilindrada ATÉ 200 CC, 
devendo possuir placas dianteira e traseira, no mesmo padrão dasplacas de motocicletas. 
 
Com o advento do CTB, já existe hoje quadriciclos na espécie CARGA. 
 
 
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� Veículo da espécie MISTO 
 
Veículo misto é veículo automotor destinado ao transporte simultâneo 
de carga e de passageiro. 
Outra característica essencial desse tipo de veículo, e que o diferencia do 
veículo da espécie carga, é que sua carroçaria transporta 03 passageiros no 
mínimo, mais o condutor. 
Veja abaixo alguns tipos de veículos misto encontrados no Anexo I do 
CTB: 
 
 
 
 
 
 Camioneta Utilitário 
��� Camioneta: veículo misto destinado ao transporte de passageiros e 
carga no mesmo compartimento. 
��� Utilitário: veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, 
inclusive fora de estrada. 
 
Quanto à camioneta, cabe ainda ressaltar que Resolução do Contran 
regulamenta que em caso de alteração da sua lotação, esta continua como 
camioneta até a lotação de 09 pessoas (espécie misto). Se transportar 10 ou 
mais pessoas, sua classificação muda para o tipo micro-ônibus e para a 
espécie passageiro. 
 
 
 
 
 
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� Veículo da espécie COLEÇÃO 
 
 
 
 
 
Um veículo que acaba de sair de fábrica jamais poderá ser classificado na 
espécie coleção pela nossa atual legislação de trânsito. 
É do proprietário a deliberação para registrar o veículo nessa espécie, 
mas só a vontade não basta. Para isso, ele deve obedecer aos seguintes 
requisitos obrigatórios para que um veículo seja classificado e registrado 
como de COLEÇÃO: 
 
 Ter sido fabricado HÁ MAIS DE 30 ANOS; 
 Conservar suas CARACTERÍSTICAS ORIGINAIS de fabricação; 
 Integrar uma COLEÇÃO; 
 Apresentar CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE. 
 
Quem nos diz isso é a Resolução nº 56/98 (já alterada pela 127/01). 
 
� Veículo da espécie COMPETIÇÃO 
 
Os veículos automotores, inclusive motocicleta, motonetas e 
ciclomotores poderão ser registrados na espécie competição. 
Assim como acontece na espécie coleção, para que um veículo seja 
registrado como de competição, é necessária uma manifestação de seu 
proprietário no sentido de solicitar ao DETRAN de registro desse veículo uma 
autorização prévia para que seja providenciado o registro na nova espécie. 
 
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A depender da transformação sofrida, existem dois tipos de veículos de 
competição citados pela legislação de trânsito: 
 
 
 
 
 
 
� Aqueles que sofreram alterações para ficarem mais potentes e; 
� Aqueles que foram construídos exclusivamente para competição, ou 
seja, os protótipos. 
 
No primeiro caso, o do veículo que tenha ALTERADA qualquer de suas 
características para competição ou finalidade análoga, só poderá circular 
nas vias públicas com licença especial da autoridade de trânsito, em 
itinerário e horário fixados. 
 Os veículos PROTÓTIPOS fabricados exclusivamente para competição 
não precisam possuir os elementos de identificação veicular VIN e VIS (a 
serem estudados mais adiante) e, por isso, não poderão transitar de forma 
alguma nas vias abertas à circulação. 
 
� Veículos da espécie TRAÇÃO 
 
Caro aluno, antes de falar sobre os veículos desta espécie, preciso alertá-
lo para que você não confunda veículos de tração animal com veículos da 
espécie tração. 
Os veículos de TRAÇÃO ANIMAL, já vimos, são aqueles que necessitam de 
um animal para que eles se desloquem. Já os veículos da espécie tração são 
aqueles que tracionam outro veículo ou que operam maquinários 
agrícolas. O CTB define como veículos desta espécie o caminhão-trator, o 
trator de rodas, o trator de esteira e o trator misto. 
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Para a sua prova, é importante conhecer como o Anexo I do CTB nos 
define o caminhão-trator e o trator: 
 
 
 
 
 Caminhão-Trator Trator de Rodas Trator de Esteira Trator Misto 
 
� Caminhão-Trator: veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar 
outro veículo. 
� Trator: veículo automotor construído para realizar trabalho agrícola, de 
construção e pavimentação e tracionar outros veículos e equipamen-
tos. 
 
Quanto aos tipos de tratores, a legislação nos traz: 
 
� Trator de RODAS: aquele que possui roda (pneumáticos); 
� Trator de ESTEIRA: aquele que nos lembra os tanques de guerra, e 
� Trator MISTO: como aquele que possui esteira e pneus. 
 
 
� Veículo da espécie ESPECIAL 
 
O veículo da espécie especial é o nosso “patinho feio”, pois é aquele que 
não pertence à espécie passageiro, carga, misto, competição, tração ou 
coleção. 
 
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� Repetindo: o veículo que não se enquadra em nenhuma espécie 
(passageiro, carga, misto, competição, tração ou coleção) será 
classificado na espécie ESPECIAL. 
 
Vale ressaltar que o que torna um veículo especial é a sua carroçaria. 
São os casos, por exemplo, de um caminhão adaptado para ser um trio elétrico 
ou um automóvel que foi transformado em ambulância ou em veículo de 
funeral. Após as mudanças, estes veículos passaram a pertencer à espécie 
especial. Abaixo, os exemplos acima citados: 
 
 
 
 
 
 
Além desses veículos adaptados, cuja regulamentação de adaptação está 
prevista na Resolução n. 291/08, o Anexo I do CTB nos traz outros dois veículos 
que são também da essa espécie. São eles: 
 
 
 
 
 Trailer Motor-Home 
��� Trailer: reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, quatro, ou seis 
rodas, acoplado ou adaptado à traseira de automóvel ou camionete, utilizado 
em geral em atividades turísticas como, alojamento ou para atividades 
comerciais. 
��� Motor-Casa (Motor-Home): veículo automotor, cuja carroçaria é 
fechada e destinada a alojamento, escritório, comércio ou finalidades 
análogas. 
 
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1.3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CATEGORIA 
 
Classificar um veículo quanto à categoria é mostrar a que se destina 
determinado veículo ou a que finalidade ele se presta. 
Poderíamos também definir a categoria como a destinação dada ao 
veículo em caráter de permanência, uma vez que vem consignada num 
documento definitivo chamado CRV (Certificado de Registro de Veículo). 
As categorias de veículos previstas no CTB são: 
 
� Oficial; 
� De representação diplomática, de repartições consulares de 
carreira ou organismos internacionais acreditados junto ao 
governo brasileiro; 
� Particular; 
� De aluguel (incluídos os taxi e ônibus de transporte coletivo de 
passageiros); 
� De aprendizagem. 
 
As categorias dos veículos são diferenciadas pelas cores de suas placas 
e não pela numeração destas. Você como proprietário, pode requerer a 
mudança de categoria do seu veículo. A cor da placa será mudada, mas a 
sua numeração continuará com os mesmos caracteres até a baixa do 
veículo. Este tema será detalhado mais adiante quando tratarmos da 
identificação dos veículos. 
Veja como as questões deconcursos sobre o que vimos até aqui são 
relativamente simples: 
 
 
 
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01. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO – PREF. MUN. ABREU E LIMA/PE – 
2008] O quadriciclo é considerado veículo de 
(A) passageiros. 
(B) carga. 
(C) passageiro e carga. 
(D) competição. 
(E) coleção. 
Comentário: 
O quadriciclo é veículo de estrutura mecânica igual à da motocicleta, 
possuindo eixos dianteiros e traseiro, dotado de quatro rodas. Tem cilindrada 
de até 200 cc, devendo possuir placas dianteira e traseira no mesmo padrão 
das placas das motocicletas. E por fim: está classificado nas espécies 
passageiro e carga, segundo o que dispõe o art. 96 do CTB. 
Gabarito: Letra “C” 
02. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. 
OLINDA/PE – 2011] A motoneta, pela legislação de trânsito, é 
considerada, quanto à espécie, veículo de 
(A) carga e misto. 
(B) misto. 
(C) tração e de passageiro. 
(D) passageiro e carga. 
(E) coleção. 
Comentário: 
Vamos responder fazendo o nosso velho checklist, comparando-os com 
as disposições do art. 96 do CTB: 
Item A – carga (Ok) e misto (Não). Você poderia imaginar uma motoneta da 
espécie mista, com compartimento para carga e passageiro? Não, né! 
[Errado] 
Item B – misto (Não). [Errado] 
 
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Item C – tração (Não) e de passageiro (Ok). [Errado] 
Item D – passageiro (Ok) e carga (Ok). [Certo] 
Item E – coleção (Não). [Errado] 
O negócio é memoriza o nosso quadro esquemático de nossa aula! 
Gabarito: Letra “D” 
03. [IMPARH – AGENTE DE TRÂNSITO E CIDADANIA – AMC/CE – 2008] 
O agente de trânsito, ao preencher o auto de infração, deve inscrever 
dados sobre o veículo, considerando-se a sua classificação. Em uma 
das opções a seguir, temos uma indicação correta dessa classificação 
com uma exemplificação correspondente. Escolha essa opção. 
(A) Quanto à tração: automotor e de passageiros. 
(B) Quanto à espécie: de passageiros e de competição. 
(C) Quanto à espécie: de passageiros e de representação diplomática. 
(D) Quanto à categoria: reboque e elétrico. 
Comentário: 
Mesma lógica da questão anterior. Vamos lá: 
Item A - Quanto à tração: automotor (Ok) e de passageiros (Não). Passageiro 
é classificado quanto à espécie. [Errado] 
Item B - Quanto à espécie: de passageiros (Ok) e de competição (Ok). 
[Certo] 
Item C - Quanto à espécie: de passageiros (Ok) e de representação 
diplomática (Não). Representação diplomática é classificada quanto à 
categoria. [Errado] 
Item D - Quanto à categoria: reboque (Não) e elétrico (Não). Ambos são 
classificados quanto à tração. [Errado] 
Gabarito: Letra “B” 
04. [FUMARC – AGENTE DE FISC. DE TRÂNSITO – TRANSBETIM – 2008] 
Os veículos classificam-se, quanto à tração, nas categorias abaixo, 
EXCETO: 
(A) Elétrico. 
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(B) Automotor. 
(C) Ciclomotor. 
(D) Reboque ou semi-reboque. 
Comentário: 
Classificar um veículo quanto à tração, ou seja, meio que o faz se 
locomover, é dizer se ele é automotor (B), elétrico (A), de propulsão humana, 
de tração animal, reboque ou semi-reboque (D). 
Ciclomotor é classificado quanto à espécie passageiro. 
Gabarito: Letra “C” 
05. [IAUPE – GUARDA MUNICIPAL – PREF. MUN. TAMANDARÉ/PE – 
2004] Veículo Misto é a(o) 
(A) combinação de veículos acoplados, sendo um deles automotor. 
(B) veículo destinado ao transporte de carga, podendo transportar dois 
passageiros, exclusive o condutor. 
(C) veículo destinado ao transporte de pessoas e suas bagagens. 
(D) veículo automotor destinado ao transporte simultâneo de carga e 
passageiro. 
(E) combinação de veículos, sendo o primeiro um veículo automotor e os 
demais, reboque ou equipamentos de trabalho agrícola. 
Comentário: 
Revisando o conceito de veículo misto trazido pelo Anexo I do CTB: 
Veículo misto é veículo automotor destinado ao transporte simultâneo 
de carga e de passageiro. 
Gabarito: Letra “D” 
06. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Os veículos 
ciclomotores têm limite de velocidade a ser observado pelos 
fabricantes. Qual é esse limite? 
(A) 40 km/h. 
(B) 50 km/h. 
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(C) 60 km/h. 
(D) 70 km/h. 
(E) 80 km/h. 
Comentário: 
Revisando o conceito de ciclomotor (a nossa velha e boa mobilete): é 
um veículo de 02 ou 03 rodas, provido de um motor de combustão interna, 
cuja cilindrada não exceda a 50 cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas 
cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a 50 km/h. 
Gabarito: Letra “B” 
07. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2009] As 
características dos veículos, suas especificações básicas, configuração 
e condições essenciais para registro, licenciamento e circulação serão 
estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações. Os 
veículos classificam-se em: 
(A) Quanto à categoria como: caminhão-trator; trator de rodas; trator de 
esteiras; trator misto; especial; de coleção. 
(B) Quanto à espécie como de passageiros: motoneta; motocicleta; triciclo; 
quadriciclo; caminhonete; caminhão; reboque ou semi-reboque; carroça; carro 
de mão. 
(C) Quanto à espécie como de carga: bicicleta; ciclomotor; motoneta; 
motocicleta; triciclo; quadriciclo; automóvel; micro-ônibus; ônibus; bonde; 
reboque ou semi-reboque; charrete. 
(D) Quanto à espécie como misto: oficial; de representação diplomática, de 
repartições consulares de carreira ou organismos internacionais acreditados 
junto ao Governo brasileiro; particular; de aluguel; de aprendizagem. 
(E) Quanto à tração como: automotor; elétrico; de propulsão humana; de 
tração animal; reboque ou semi-reboque. 
Comentário: 
Você já deve ter percebido a importância de você conhecer bem a 
classificação dos veículos. Não se esqueça, ok? Aos itens: 
Item A – A classificação do item é quanto à espécie e não à categoria como. 
(Errado) 
 
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Item B – Tá quase tudo certo não fosse por citar a carroça e o carro de mão 
que são veículos classificados quanto à espécie de carga e não de passageiros. 
(Errado) 
Item C – Os únicos classificados como de carga são a motoneta, a motocicleta, 
o triciclo, o quadriciclo, o reboque, o semi-reboque e a charrete. Bicicleta, 
ciclomotor, automóvel, micro-ônibus, ônibus e bonde são classificados quanto 
à espécie de passageiros. (Errado) 
Item D – A classificação do item é quanto à categoria e não como misto. 
Aliás, misto é subtipo da classificação quanto à espécie. (Errado) 
Item E – Certíssimo, agora! Essa é a classificação quanto à tração. (Certo) 
Bom, com isso você já deve ter percebido a importância de conhecer 
bem a classificação do art. 96, não é mesmo? Questãozinha garantida! 
Gabarito: Letra “E” 
08. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/2ª – 2007] Quanto 
à espécie, os veículos classificam-se em: de passageiros, de carga, 
misto, de competição, especial, de coleção, e 
(A) de aluguel. 
(B) elétrico. 
(C) de tração. 
(D) de aprendizagem. 
(E) de tração animal. 
Comentário: 
Mai uma facílima! A questão pede a subclassificação dos veículos quanto 
à espécie. As espécies de veículos são:de passageiro, de carga, misto, de 
coleção, de tração, de competição e especiais. 
Item A - De aluguel é classificado quanto à categoria. (Errado) 
Item B – Elétrico é classificado quanto à tração. (Errado) 
Item C - De tração � Certíssimo (não confunda com tração animal, ok?) 
Item D - De aprendizagem é classificado quanto à categoria. (Errado) 
 
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Item E - De tração animal é classificado quanto à tração. (Errado) 
Gabarito: Letra “C” 
09. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE - TRE/SE – 2007] Quanto à categoria, 
os veículos classificam-se em: oficial; de representação diplomática, de 
repartições consulares de carreira ou organismos internacionais 
acreditados junto ao governo brasileiro; de aluguel; particular; e 
(A) de tração animal. 
(B) especial. 
(C) de competição. 
(D) de aprendizagem. 
(E) de coleção. 
Comentário: 
Treinar o cérebro nunca é demais: o art. 96 do CTB nos ensina que 
quanto à categoria, os veículos classificam-se em: oficial; de representação 
diplomática, de repartições consulares de carreira ou organismos 
internacionais acreditados junto ao governo brasileiro; de aluguel; particular; e 
de aprendizagem. 
De tração animal (A) é quanto à tração; especial, de competição e de 
coleção (B, C e E) são subtipos da classificação quanto à espécie. 
Gabarito: Letra “D” 
10. [FCC – TÉCNICO SEG E TRANSP. - TRF 4ª – 2007] Quanto à tração, 
os veículos classificam-se em: automotor, elétrico, de propulsão 
humana, de tração animal e 
(A) utilitário. 
(B) ciclomotor. 
(C) reboque ou semi-reboque. 
(D) triciclo. 
(E) caminhão-trator. 
 
 
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Comentário: 
E continuemos repetindo até você não se esquecer de mais: 
Quanto à tração, os veículos classificam-se em: automotor, elétrico, de 
propulsão humana, de tração animal e reboque e semi-reboque. 
Gabarito: Letra “C” 
11. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/5ª – 2008] A 
classificação de veículos se dá quanto à tração, categoria e 
(A) competição. 
(B) carga. 
(C) propulsão. 
(D) espécie. 
(E) finalidade 
Comentário: 
Essa daí deu foi vergonha, mas fazer o quê? Eu tinha que arranjar 
questões sobre o tema e aí estão! 
Bom, você deve ter respondido a essa questão em um piscar de olhos, 
porque você já deve estar cansado de saber que a classificação de veículos se 
dá quanto à tração, categoria e espécie. 
Gabarito: Letra “D” 
 
 
1.4. OS VEÍCULOS EXCEPCIONAIS 
 
Caro aluno, não é todo e qualquer veículo com todo e qualquer 
tamanho ou peso que pode transitar livremente em nossas vias abertas à 
circulação. 
O CTB regulamenta que somente poderá transitar pelas vias 
terrestres o veículo cujo peso e dimensões atenderem aos limites 
estabelecidos pelo Contran. O excesso de peso será aferido por 
equipamento de pesagem ou pela verificação de documento fiscal e será 
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tolerado um percentual sobre os limites de peso bruto total e peso bruto 
transmitido por eixo de veículos à superfície das vias, quando aferido por 
equipamento tudo conforme estabelecer o Contran. 
Ao longo dos anos o CONTRAN vem, através de diversas Resoluções, 
regulamentando tanto os limites de peso como os de dimensões dos veículos. 
São Resoluções um tanto quanto complexas e que só devem ser estudadas se 
o edital de seu concurso expressamente cobrá-las. 
O número de questões de provas de concursos sobre essas 
regulamentações é bem pequeno. Entretanto, no intuito de prepará-lo em alto 
nível, não deixaremos de citá-las quando necessário. Faremos, nesse tópico, 
um voo rasante e resumido sobre tais tipos de veículos. 
O CTB também traz a previsão de exceções quando versa que ao veículo 
ou combinação de veículos utilizado no transporte de carga indivisível, que não 
se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo Contran, 
poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, 
Autorização Especial de Trânsito - AET, com prazo certo, válida para 
cada viagem, atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias. 
 
 
II – A SEGURANÇA VEICULAR 
 
Para o estudo da segurança veicular, vamos a primeira e mais básica 
regra fundamental extraída do art. 103 do CTB: 
 
Art. 103. O veículo SÓ PODERÁ transitar pela via quando ATENDIDOS OS 
REQUISITOS E CONDIÇÕES DE SEGURANÇA estabelecidos neste Código e 
em normas do CONTRAN. 
 
Nada mais óbvio, esse artigo determina que os veículos, para circularem 
em via pública, deverão estar em boas condições de trafegabilidade, para 
segurança dos que estão se deslocando em seu interior e para as demais 
pessoas e veículos. 
Daí você me pergunta? Quais são estes requisitos e condições de 
segurança que o CTB estabeleceu? 
Bom, para que um veículo seja seguro e de boa trafegabilidade, é fácil 
concluir que ele precisa estar com todos os seus equipamentos de segurança e 
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sua mecânica em perfeitas condições. Você sabe que um veículo é composto 
por uma enorme quantidade de peças e itens e muitos deles são de extrema 
importância para a segurança veicular. 
O CTB, em seu art. 105, traz um rol de equipamentos considerados 
obrigatórios para todos os veículos. Na figura abaixo temos quais são 
equipamentos obrigatórios regulamentados por esse artigo. Começaremos 
nosso estudo por eles: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você analisa a figura acima e eu já espero a sua pergunta: entendi quais 
são os itens obrigatórios para os veículos, mas só são estes? Todos os demais 
itens constantes em meu veículo, se não fazem parte da lista acima, posso 
então desconsiderá-los como obrigatórios e até abrir mão de alguns deles? 
De jeito nenhum!! 
Se você der uma lida no mesmo art. 105, você verá que essa lista é 
apenas exemplificativa, pois nele, o CTB delega ao Contran poderes para 
determinar quais são os demais itens obrigatórios. E assim o Contran o fez!! 
Logo após o início da vigência do código foi editada a importantíssima e 
cobradíssima Resolução nº 14/98. 
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Esta Resolução, tão conhecida pelas bancas organizadoras e já muito 
batida em provas, traz um rol de itens obrigatórios para os automóveis e 
ônibus elétricos, para os reboques e semi-reboques, para as motocicletas, 
motonetas e triciclos, para os ciclomotores, para os tratores de rodas, esteira e 
mistos e para os quadriciclos. 
Para a sua prova, é suficiente conhecer os principais itens obrigatórios, 
para automóveis e ônibus elétricos, e que são muito cobrados em prova. 
São eles: 
 
� Pára-choques, dianteiro e traseiro; 
� Protetores das rodas traseiras dos caminhões; 
� Espelhos retrovisores, interno e externo; 
� Limpador de pára-brisa; 
� Lavador de pára-brisa; 
� Pala interna de proteção contra o sol (pára-sol) para o condutor; 
� Faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela; 
� Luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela; 
� Lanternas de posição traseiras de cor vermelha; 
� Lanternas de freio de cor vermelha; 
� Lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor âmbar e traseiras 
de cor âmbar ou vermelha; 
� Lanterna de marcha à ré, decor branca; 
� Retrorefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha; 
� Lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca; 
� Velocímetro; 
� Buzina; 
� Freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes; 
� Pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 
 
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� Dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência, 
independente do sistema de iluminação do veículo; 
� Extintor de incêndio; 
� Registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, nos 
veículos de transporte e condução de escolares, nos de transporte de 
passageiros com mais de dez lugares e nos de carga com capacidade 
máxima de tração superior a 19 t; 
� Cinto de segurança para TODOS os ocupantes do veículo; 
� Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, naqueles dotados 
de motor a combustão; 
� Roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem 
câmara de ar, conforme o caso; 
� Macaco, compatível com o peso e carga do veículo; 
� Chave de roda; 
� Chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção de 
calotas; 
� Lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga, 
quando suas dimensões assim o exigirem e; 
� Cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de 
transporte coletivo e carga. 
 
Pois bem, outros itens, no decorrer dos anos, foram regulamentados 
como obrigatórios pelo Contran. Seria uma tarefa hercúlea tentar memorizar 
todos. Não há essa necessidade! Entretanto, quero retornar à figura acima 
(art. 105) para chamar especial atenção para um dos itens lá mencionados: o 
Equipamento Suplementar de Retenção, mais conhecido como AIR BAG. 
O aparelho Air Bag foi incluído como item obrigatório pela Lei Federal nº 
11.910/09. Essa norma determinou também que o Contran regulamentasse 
quando e como os Air Bag deveriam ser instalados em todos os veículos. 
Dada a ordem, o Contran editou a Resolução nº 311/09 (já alterada 
pelas mais recentes Resoluções 360/10 e 367/10) a qual define o Air Bag e 
regulamenta a obrigatoriedade de sua existência na parte frontal de vários 
tipos de veículos nela determinados. 
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Quanto ao “registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo”, 
o famoso tacógrafo, o CTB dispõe ainda que, em caso de acidente com vítima 
envolvendo veículo com equipado com este equipamento, somente o perito 
oficial encarregado do levantamento pericial poderá retirar o disco ou 
unidade armazenadora do registro. 
Por fim, temos os itens obrigatórios para as bicicletas de aro maior 
que o de nº 20. Para elas temos como obrigatórios: 
 
� a campanhia; 
� a sinalização noturna dianteira lateral e nos pedais e; 
� o espelho retrovisor do lado esquerdo. 
 
Pergunto: quantas bicicletas você já viu possuir tais itens obrigatórios? 
Pois é! Eu confesso a você que posso até contá-las nos dedos. Mas a 
obrigatoriedade EXISTE e você não pode esquecê-los! 
Uma bateria de questões para exercitarmos: 
 
 
12. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. PAULISTA/PE – 2006] De 
acordo com o Código Nacional de Trânsito, são equipamentos 
obrigatórios dos veículos: 
(A) apenas aqueles que estiverem previstos em resolução do CONTRAN. 
(B) apenas aqueles que estiverem previstos no Código Nacional de Trânsito. 
(C) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros 
estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN. 
(D) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros 
estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN e pelos departamentos estaduais 
de trânsito. 
(E) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros 
estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN e pelos departamentos municipais 
de trânsito. 
 
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Comentário: 
Relembrando: o art. 105 do CTB lista alguns dos equipamentos 
obrigatórios afirmando, em seu caput, que outros deverão ser estabelecidos 
pelo Contran. Dessa forma, temos alguns listados no próprio Código e 
outros disciplinados em Resoluções do Contran. 
Gabarito: Letra “C” 
13. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO – PREF. MUN. ABREU E LIMA/PE – 
2009] Nenhum veículo automotor poderá sair de fábrica, ser licenciado 
e transitar nas vias abertas à circulação sem estar equipado com 
(A) alarme. 
(B) extintor de incêndio. 
(C) trava de segurança. 
(D) farol de milha. 
(E) farol de neblina. 
Comentário: 
Faça um exercício: volte à lista de equipamentos obrigatórios para 
automóveis, regulamentada pela Resolução nº 14/98 e trazida logo acima, e 
constate que dos itens da questão, o único que é obrigatório é o extintor de 
incêndio. 
Gabarito: Letra “B” 
14. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. ARCOVERDE/PE – 2008] Na 
inspeção de Segurança Veicular, um dos equipamentos obrigatórios a 
ser inspecionado é(são) 
(A) pneu para chuva. 
(B) rádio toca-fitas. 
(C) farol de milha. 
(D) buzina. 
(E) bancos dianteiros. 
 
 
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Comentário: 
Muito importante, caro aluno, que você memorize pelo enos os itens 
obrigatórios para automóveis e ônibus elétricos, citada em nossa aula, pois as 
bancas gostam de cobrá-la. 
Nessa questão, o único que consta dessa lista é a buzina. Os demais são 
itens acessórios. 
Gabarito: Letra “D” 
15. [FJDF – AGENTE DE TRÂNSITO – DERT/CE – 2006] Um caminhão 
trafegava pelo trecho entre CE-350(A) (ITAITINGA) - CE-253 
(PACAJUS). O condutor estava atento, pois havia grande movimento 
de veículos pesados e incidência de remendos ao longo do percurso. 
Houve uma colisão com outro caminhão, sendo que ambos estavam 
equipados com registrador instantâneo de velocidade e tempo. O 
agente de trânsito presente no local do acidente orientou que para 
retirar o disco ou umidade armazenadora do registro, deveria ser 
aguardado (a): 
(A) o prontuário do condutor; 
(B) o perito oficial encarregado do levantamento pericial; 
(C) a assinatura do infrator; 
(D) o corpo de bombeiros; 
(E) o agente da Polícia Federal e o agente da Polícia Militar. 
Comentário: 
Bem simples! Acabamos de estudar que, em caso de acidente com 
vítima, somente o perito oficial encarregado do levantamento pericial 
poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do registro de um 
TACÓGRAFO (registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo). 
Gabarito: Letra “B” 
 
 
Estudaremos agora sobre a identificação veicular, ou seja, o que é preciso 
para que cada veículo, saído de fábrica, tenha sua identificação própria e 
única. 
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III – A IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
 
 Para melhor entender sobre a identificação veicular, façamos uma 
analogia bem simples com nós, seres humanos. 
Desde o nascimento trazemos conosco algumas características capazes de 
nos distinguir de todos os outros seres humanos. Como exemplos, temos a 
nossa impressão digital e a nossa íris ocular. São características internas que 
nos diferenciam e nos tornam únicos frente às demais pessoas em todo o 
planeta. 
Ademais, quando fazemos parte de uma sociedade, precisamos possuir 
certos documentos que, através de algum processo de numeração, também 
nos tornam únicos e nos identificam em nossas atitudescotidianas perante a 
sociedade. Como exemplos, temos o nosso documento de identidade, o CPF e 
a Carteira Nacional de Habilitação. Cada um deles carrega um código que nos 
singulariza na sociedade onde vivemos. São os nossos meios de identificação 
externa. 
Bom, tudo isso para dizer-lhe que com os veículos acontece algo bem 
semelhante. Ao serem fabricados, precisam ser dotados também de um tipo de 
“impressão digital” que os tornará únicos frente a todos os outros veículos em 
circulação. Essa é nada mais do que a sua identificação interna. 
Por outro lado, para poderem circular nas vias terrestres abertas à 
circulação em nosso país, os veículos também precisam de um tipo de 
“documento de identidade” que torne fácil e rápida sua identificação a vista 
dos agentes de trânsito, por exemplo. Estamos falando de dispositivos 
responsáveis pela sua identificação externa. 
Diante do exposto, estudaremos a partir de agora sobre esses meios de 
identificação INTERNA e EXTERNA dos veículos. 
Para começar, na figura abaixo temos de forma sintetizada os meios de 
identificação veicular existentes e necessários para todos os veículos, 
segundo o regulamentado pelo nosso querido CTB. 
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3.1. ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO INTERNA 
 
A identificação dos veículos, abordada no Código de Trânsito Brasileiro, é 
um dos títulos mais ricos em regulamentações devido à sua importância, uma 
vez que o veículo necessita ser individualizado quando for objeto de crime ou 
de infrações de trânsito. 
O CTB regulamenta que o veículo será identificado obrigatoriamente 
por caracteres gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras 
partes, conforme dispuser o Contran. Esta gravação será realizada pelo 
fabricante ou montador, de modo a identificar o veículo, seu fabricante e as 
suas características, além do ano de fabricação, que não poderá ser alterado. 
O Contran, por meio da Resolução nº 24/98, regulamentou como deverá 
ser disposta essa identificação interna. 
 
 
 
 
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3.2. ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO EXTERNA 
 
No tópico anterior vimos que a identificação interna obrigatória do 
veículo dar-se-á através dos caracteres gravados no chassi ou no monobloco. 
Agora, com relação à identificação externa, o CTB versa que o veículo 
será identificado externamente por meio de placas dianteira e traseira, 
sendo esta (a traseira) lacrada em sua estrutura, obedecidas as 
especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN. 
 
IMPORTANTÍSSIMO 
� Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o 
acompanharão até a baixa do registro, sendo vedado seu 
reaproveitamento. 
 
As especificações e os modelos das placas foram regulamentados pelas 
Resoluções nº 231/07 e 241/07 as quais já receberam recentes atualizações. 
É através das placas que os agentes de trânsito e os equipamentos 
utilizados na fiscalização fazem o primeiro reconhecimento do veículo, para fins 
de conferência com os dados cadastrais. Portanto, é indispensável que elas 
existam e estejam em perfeitas condições de visibilidade e legibilidade, tanto 
durante o dia quanto durante a noite. 
As placas serão confeccionadas por fabricantes credenciados pelo 
DETRAN de cada Estado e Distrito Federal, obedecendo às formalidades legais 
vigentes. Atente que é obrigatória a gravação do registro do fabricante em 
superfície plana da placa e da tarjeta, de modo a não ser obstruída sua visão 
quando afixadas nos veículos e de modo que se possa localizar e 
responsabilizar aquele que cometer fraude. 
 
 
 
 
 
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� Após o registro no órgão de trânsito, cada veículo será identificado por 
placas dianteira e traseira, afixadas em primeiro plano e integrante 
do mesmo, contendo 07 caracteres alfanuméricos individualizados, 
sendo o primeiro grupo composto por 03, resultante do arranjo, com 
repetição de 26 letras, tomadas três a três, e o segundo grupo 
composto por 04, resultante do arranjo, com repetição de 10 
algarismos, tomados quatro a quatro. 
� Os veículos de duas ou três rodas são dispensados da placa 
dianteira. 
 
Além desses caracteres, as placas dianteira e traseira deverão conter, 
gravados em tarjetas removíveis a elas afixadas: 
 
� A sigla identificadora da Unidade da Federação e; 
� O nome do Município de registro do veículo. 
 
A Resolução nº 231/07 nos traz uma importante regra sobre o uso das 
placas com PELÍCULA REFLETIVA, como as das figuras abaixo. 
 
 
 
 
 
 
Os veículos de duas ou três rodas do tipo motocicleta, motoneta, 
ciclomotor e triciclo ficam obrigados a utilizar placa traseira de identificação 
com película refletiva. 
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Aos demais veículos, por sua vez, é facultado o uso de placas com tais 
películas. Não se esqueça! 
As placas dos veículos oficiais, de representação, dos pertencentes às 
missões diplomáticas, das repartições consulares, dos organismos 
internacionais, dos funcionários estrangeiros administrativos de carreira e dos 
peritos estrangeiros de cooperação internacional foram excepcionadas das 
regras acima recebendo atenção especial em algumas Resoluções do 
CONTRAN. 
 
� As placas dos veículos OFICIAIS 
 
As placas de veículos oficiais deverão conter, gravados nas tarjetas ou 
em espaço correspondente na própria placa, os seguintes caracteres: 
 
� Veículos oficiais da UNIÃO � B R A S I L; 
� Veículos oficiais das UNIDADES DA FEDERAÇÃO � nome da Unidade 
da Federação; 
� Veículos oficiais dos MUNICÍPIOS � sigla da Unidade da Federação e 
nome do Município. 
 
 
� As CORES das placas dos veículos oficiais 
 
As cores das placas dos veículos oficiais variam a depender do cargo de 
quem este veículo conduz. O Contran já editou algumas Resoluções para os 
veículos dos escalões superiores da Administração Pública, seja ela federal, 
estadual ou municipal. 
Para a sua prova, é suficiente as placas e particularidades que traremos 
a seguir: 
 
 
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��� Veículos OFICIAIS de Representação Pessoal – “1º ESCALÃO” 
 
 
 
 
 
Em seu art. 125, o CTB determina que as placas com as cores VERDE E 
AMARELA da Bandeira Nacional serão usadas somente pelos veículos de 
representação pessoal: 
 
� Do Presidente e do Vice-Presidente da República; 
� Dos Ministros de Estado; 
� Dos Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados; 
� Do Presidente e dos Ministros do Supremo Tribunal Federal; 
� Do Advogado-Geral da União e; 
� Do Procurador-Geral da República. 
 
Quanto aos demais veículos oficiais, as placas são, em regra, de 
fundo branco e caracteres pretos. 
Ainda quanto aos veículos oficiais, cabe ressaltar que, como norma de 
exceção, o CTB regulamenta que os veículos de propriedade da União, dos 
Estados e do Distrito Federal, devidamente registrados e licenciados, somente 
quando estritamente usados em serviço reservado de caráter policial, 
poderão usar placas PARTICULARES, obedecidos os critérios e limites 
estabelecidos pela legislação que regulamenta o uso de veículooficial. 
 
 
 
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INOVAÇÃO RECENTE NO CTB – LEI 12.694/12 
� Excepcionalmente, mediante autorização específica e 
fundamentada das respectivas corregedorias e com a devida 
comunicação aos órgãos de trânsito competentes, os veículos 
utilizados por membros do Poder Judiciário e do Ministério 
Público que exerçam competência ou atribuição criminal 
poderão temporariamente ter placas especiais, de forma a impedir 
a identificação de seus usuários específicos, na forma de regulamento a 
ser emitido, conjuntamente, pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ, 
pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP e pelo Conselho 
Nacional de Trânsito - CONTRAN. 
 
 
� Veículos pertencentes a MISSÕES DIPLOMÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
As placas pertencentes às missões diplomáticas, às repartições 
consulares, aos organismos internacionais, aos funcionários estrangeiros 
administrativos de carreira e aos peritos estrangeiros de cooperação 
internacional, de fundo azul e caracteres brancos, foram regulamentadas 
pela Resolução nº 286/08 (alterada pela Resolução n. 342/10) e deverão con-
ter gravados nas tarjetas ou em espaço correspondente na própria placa, os 
seguintes caracteres: 
 
��� CMD para os veículos de uso de Chefes de Missão Diplomática e de 
Delegações Especiais; 
��� CD para os veículos pertencentes a Missão Diplomática, a Delegações 
Especiais e a agentes diplomáticos; 
 
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��� CC para os veículos pertencentes a Repartições Consulares de Carreira e 
a agentes consulares de carreira; 
��� OI para os veículos pertencentes às Representações de Organismos 
Internacionais, aos Organismos Internacionais com sede no Brasil e aos 
seus representantes; 
��� ADM para os veículos pertencentes a funcionários administrativos e 
técnicos estrangeiros de Missões Diplomáticas, Delegações Especiais, 
Repartições Consulares de Carreira, Representações de Organismos 
Internacionais e Organismos Internacionais com sede no Brasil; 
��� CI para os veículos pertencentes a peritos estrangeiros, sem residência 
permanente, que venham ao Brasil no âmbito de Acordo de Cooperação 
Internacional. 
 
 
� Tabela geral com as CORES DAS PLACAS 
 
Para finalizar o assunto placas de veículos, apresento-lhe a tabela a 
seguir que traz, de forma bem objetiva, todas as cores de fundo e de 
caracteres permitidas em nossa legislação para as mais diversas 
categorias e funções dos veículos. 
 
CATEGORIA DO VEICULO COR 
 FUNDO CARACTERES 
Particular Cinza Preto 
Aluguel Vermelho Branco 
Experiencia/Fabricante Verde Branco 
Aprendizagem Branco Vermelho 
Coleção Preto Cinza 
Oficial Branco Preto 
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Missão Diplomática Azul Branco 
Co r p o consu l a r Azul Branco 
Organismo Internacional Azul Branco 
Corpo Diplomático Azul Branco 
Organ ismo Consular / 
Internacional Azul Branco 
Acordo Cooperação 
Internacional 
Azul Branco 
Representação ** Preto Dourado 
 
Observe que há dois asteriscos no campo “Representação”. A 
depender do cargo ou “escalão” do conduzido pelo veículo oficial, as placas 
de representação podem apresentar cores de fundo e caracteres distintos. 
Mas fique tranquilo, pois isso não lhe será cobrado! 
Aos trabalhos, então: 
 
16. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CAMARAGIBE/PE – 2008] Na 
identificação do veículo, as placas com as cores verde e amarela da 
Bandeira Nacional serão usadas 
(A) somente pelos veículos do Governador do Estado. 
(B) pelos veículos dos Presidentes dos Tribunais de Justiça e do Ministério 
Público. 
(C) pelos veículos de representação pessoal do Presidente da República e do 
Senado Federal, dentre outros. 
(D) somente pelos veículos de representação do Presidente da República. 
(E) por todos os veículos de representação dos governos federais, estaduais e 
municipais. 
 
 
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Comentário: 
Quem tem o direito de usar as placas de cor verde e amarela? 
O Presidente da República, seus sucessores naturais, o Advogado Geral 
da União e o Procurador-Geral da República. Pronto! Eis a resposta! 
Item A - Os governadores de Estado foram por nós convencionados como de 
“2º Escalão”, lembra? Logo, em seus veículos de representação as placas a 
serem usadas devem ter fundo preto e caracteres cinza metálico. (Errado) 
Item B - Nos veículos usados por essas autoridades as placas devem ter fundo 
preto e caracteres cinza metálico. (Errado) 
Item C – Alguma dúvida? (Certo) 
Item D – Acabamos de ver que não é somente o Presidente da República que 
tem esse direito. Outros também o têm. (Errado) 
Item E - Esse está completamente errado! No geral, para os veículos citados, 
usam-se placas de fundo branco e caracteres pretos. (Errado) 
Gabarito: Letra “C” 
17. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. 
OLINDA/PE – 2011] Assinale a alternativa CORRETA referente à 
identificação do veículo. 
(A) O veículo de representação do Procurador-Geral da República terá placa 
especial. 
(B) Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o 
acompanharão até a baixa do registro, sendo permitido seu reaproveitamento. 
(C) Os veículos de duas ou três rodas são dispensados da placa dianteira. 
(D) O veículo de representação pessoal do Presidente da República terá placa 
oficial na cor branca. 
(E) O proprietário do veículo poderá fazer modificações na identificação de seu 
veículo, sem prévia permissão da autoridade competente. 
Comentário: 
Item A - Exatamente o que vimos na questão anterior: placas de cor verde e 
amarela. (Certo) 
 
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Item B – De jeito nenhum! Repetindo para não esquecer: os caracteres das 
placas serão individualizados para cada veículo e o acompanharão até a baixa 
do registro, sendo vedado seu reaproveitamento. (Errado) 
Item C – Verdade também! foi um dos destaques que fiz e é o que nos ensina 
o art. 115 § 6º do CTB. (Certo). 
Item D – Essa tá um moleza! Você já sabe: Presidente da República � placas 
verde e amarela. (Errado) 
Item E – Revisando o que vimos sobre a identificação: Cabe dizer também que 
nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade 
executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que se façam modificações da 
identificação de seu veículo. (Errado) 
Como você já deve ter percebido, temos duas repostas corretas. Questão 
anulada! 
Gabarito: Nula 
18. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. LOUVEIRA/SP – 2007] 
Para efeito de legislação, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) 
determina que, externamente, os veículos sejam identificados por 
meio de 
(A) placas dianteira e traseira lacradas na estrutura. 
(B) gravação do número do chassi nos vidros. 
(C) gravação do número de motor no chassi. 
(D) símbolos fixados atrás do veículo. 
(E) emblema do fabricante. 
Comentário: 
Com relação à identificação externa, o CTB versa, em seu art. 115, que 
o veículo será identificado externamente por meio de placas dianteira e 
traseira, sendo esta (a traseira) lacrada em sua estrutura, obedecidas as 
especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN. 
A resposta mais próximaseria a letra “A”. O problema é que ela afirma 
que ambas as placas (dianteira e traseira) devem estar lacradas em sua 
estrutura quando o correto seria afirmar que só a traseira deve ser lacrada. 
Logo, temos que a banca pisou na bola e, por isso, à luz do CTB, a questão 
está nula. 
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Gabarito: Nula 
19. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. SERTÃOZINHO/SP – 
2012] Os veículos automotores identificados com placas cuja tarjeta 
contém as siglas CMD, CD, CC, OI, ADM ou CI são 
(A) adaptados. 
(B) oficiais da União. 
(C) oficiais das Unidades da Federação. 
(D) oficiais dos municípios. 
(E) de órgãos, entidades ou de funcionários internacionais. 
Comentário: 
As placas pertencentes às missões diplomáticas, às repartições 
consulares, aos organismos internacionais, aos funcionários estrangeiros 
administrativos de carreira e aos peritos estrangeiros de cooperação 
internacional, têm fundo azul e caracteres brancos e foram regulamentadas 
pela Resolução nº 286/08. Deverão conter gravados nas tarjetas ou em espaço 
correspondente na própria placa, os seguintes caracteres: CMD, CD, CC, OI, 
ADM e CI. 
Gabarito: Letra “E” 
20. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. SERTÃOZINHO/SP – 
2012] Quais são, respectivamente, a cor do fundo e a cor dos 
caracteres de uma placa de identificação de um veículo automotor cuja 
categoria é aluguel? 
(A) Cinza e preta. 
(B) Vermelha e branca. 
(C) Verde e branca. 
(D) Branca e vermelha. 
(E) Azul e branca. 
Comentário: 
É só conferir com a nossa tabelinha de cores e caracteres de placas que 
você constatará que veículos de aluguel devem ter placas de fundo vermelho 
e caracteres brancos. Simples assim! 
Gabarito: Letra “B” 
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3.3. AS PLAQUETAS DE CAPACIDADE 
 
Existem veículos que, pelo risco que podem causar aos demais, pelo 
dano que podem causar à via e pela importância dada à sua carga, devem, 
além das identificações especificadas acima referentes à numeração VIN/VIS e 
placas, possuir uma plaqueta de identificação da sua capacidade. 
O CTB prevê que os veículos de tração, os veículos de transporte de 
carga e os coletivos de passageiros deverão conter, em local facilmente 
visível, a inscrição indicativa: 
 
� De sua tara; 
� Do Peso Bruto Total (PBT); 
� Do Peso Bruto Total Combinado (PBTC) ou Capacidade Máxima 
de Tração (CMT) e; 
� De sua lotação. 
 
Estamos novamente diante dos termos PBT, PBTC e CMT. Como havia 
prometido no começo da aula, estudaremos agora os conceitos destes termos. 
Se você for ao Anexo I do CTB, encontrará a definição de para cada um 
desses, mas quero alertá-lo do seguinte: 
 
IMPORTANTE 
� Os conceitos do Anexo I do CTB estão OBSOLETOS, pois foram 
atualizados pela Resolução Contran nº 290/08. 
 
Esta Resolução, que disciplina a inscrição de pesos e capacidades em 
veículos de tração, de carga e de transporte coletivo de passageiros, nos traz, 
em seu Anexo, as definições atualizadas. Destacarei a seguir, em negrito, o 
que de fato mudou entre os novos conceitos e aqueles existentes (e não mais 
usados) no Anexo I do CTB. Confira: 
 
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� TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e 
equipamento, do combustível - pelo menos 90% da capacidade do(s) 
tanques(s) -, das ferramentas e dos acessórios, da roda sobressalente, do 
extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, expresso em quilogramas. 
� LOTAÇÃO - carga útil máxima, expressa em quilogramas, incluindo o 
condutor e os passageiros que o veículo pode transportar, para os veículos 
de carga e tração ou número de pessoas para os veículos de transporte 
coletivo de passageiros. 
� PESO BRUTO TOTAL (PBT) - o peso máximo (autorizado) que o veículo 
pode transmitir ao pavimento, constituído da soma da tara mais a lotação. 
� PESO BRUTO TOTAL COMBINADO (PBTC) - peso máximo que pode ser 
transmitido ao pavimento pela combinação de um veículo de tração ou de 
carga, mais seu(s) semi-reboque(s), reboque(s), respeitada a relação 
potência/ peso, estabelecida pelo inmetro, a capacidade máxima de 
tração da unidade de tração, e o limite máximo estabelecido na 
Resolução Contran no 211/06, e suas sucedâneas. 
� CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO (CMT) - máximo peso que a unidade 
de tração é capaz de fracionar, incluído o pbt da unidade de tração, 
limitado pelas suas condições de geração e multiplicação do momento de 
força, resistência dos elementos que compõem a transmissão. 
 
Aprenda estes conceitos do jeitinho que estão dispostos acima, pois de 
vez em quando são cobrados em provas de concurso, seja qual for a banca. 
E mais: mesmo que essa Resolução não venha cobrada em seu edital, 
esses (e não os do Anexo I) são os conceitos que estão valendo para os dias 
atuais. 
 
IV – DOS VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO INTERNACIONAL 
 
A circulação de veículo no território nacional, independentemente de sua 
origem, em trânsito entre o Brasil e os países com os quais exista acordo ou 
tratado internacional, reger-se-á pelas disposições do CTB, pelas convenções e 
acordos internacionais ratificados. 
A regra é a seguinte: se o veículo é de fora e está circulando no país, ele 
e seu condutor devem submeter-se não só ao regramento do CTB como 
também a regras de circulação estabelecidas em convenções ou acordos 
internacionais que seu país de origem tenha com o Brasil. 
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Se esse país não possui qualquer acordo ou convenção com o nosso, sua 
a circulação desse veículo deverá submeter-se de qualquer jeito às regras do 
CTB. 
As repartições aduaneiras e os órgãos de controle de fronteira 
comunicarão diretamente ao RENAVAM a entrada e saída temporária ou 
definitiva de veículos. 
 
 IMPORTANTE 
� Os veículos LICENCIADOS NO EXTERIOR não poderão sair do 
território nacional sem prévia quitação de débitos de multa por 
infrações de trânsito e o ressarcimento de danos que tiverem 
causado a bens do patrimônio público, respeitado o princípio da 
reciprocidade. 
 
Para dar efetividade à regra acima, o Conselho Nacional de Trânsito 
publicou, em 07/06/11, a Resolução nº 382/11, que dispõe sobre notificação e 
cobrança de multa por infração de trânsito praticada com veículo licenciado no 
exterior em trânsito no território nacional. 
 
 
*** 
Caro aluno, encerramos aqui mais uma aula!! 
Com essa aula, você já ganhou uma base bem sólida para enfrentar 
questões sobre veículos que, diga-se de passagem, não têm grande histórico 
de questões nas mais diversas bancas, principalmente na nossa estimada 
Vunesp. 
Nos encontramos na próxima aula. Até lá! 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES DE SUA AULA 
 
01. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO – PREF. MUN. ABREU E LIMA/PE – 
2008] O quadriciclo é considerado veículo de 
(A) passageiros. 
(B) carga. 
(C) passageiro e carga. 
(D) competição. 
(E) coleção. 
 
02. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. 
OLINDA/PE – 2011] A motoneta, pela legislação de trânsito, é 
considerada, quanto à espécie, veículo de 
(A) carga e misto. 
(B) misto. 
(C) tração e de passageiro. 
(D) passageiro e carga. 
(E) coleção.03. [IMPARH – AGENTE DE TRÂNSITO E CIDADANIA – AMC/CE – 2008] 
O agente de trânsito, ao preencher o auto de infração, deve inscrever 
dados sobre o veículo, considerando-se a sua classificação. Em uma 
das opções a seguir, temos uma indicação correta dessa classificação 
com uma exemplificação correspondente. Escolha essa opção. 
(A) Quanto à tração: automotor e de passageiros. 
(B) Quanto à espécie: de passageiros e de competição. 
(C) Quanto à espécie: de passageiros e de representação diplomática. 
(D) Quanto à categoria: reboque e elétrico. 
 
04. [FUMARC – AGENTE DE FISC. DE TRÂNSITO – TRANSBETIM – 2008] 
Os veículos classificam-se, quanto à tração, nas categorias abaixo, 
EXCETO: 
(A) Elétrico. 
(B) Automotor. 
(C) Ciclomotor. 
(D) Reboque ou semi-reboque. 
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05. [IAUPE – GUARDA MUNICIPAL – PREF. MUN. TAMANDARÉ/PE – 
2004] Veículo Misto é a(o) 
(A) combinação de veículos acoplados, sendo um deles automotor. 
(B) veículo destinado ao transporte de carga, podendo transportar dois 
passageiros, exclusive o condutor. 
(C) veículo destinado ao transporte de pessoas e suas bagagens. 
(D) veículo automotor destinado ao transporte simultâneo de carga e 
passageiro. 
(E) combinação de veículos, sendo o primeiro um veículo automotor e os 
demais, reboque ou equipamentos de trabalho agrícola. 
 
06. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Os veículos 
ciclomotores têm limite de velocidade a ser observado pelos 
fabricantes. Qual é esse limite? 
(A) 40 km/h. 
(B) 50 km/h. 
(C) 60 km/h. 
(D) 70 km/h. 
(E) 80 km/h. 
 
07. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2009] As 
características dos veículos, suas especificações básicas, configuração 
e condições essenciais para registro, licenciamento e circulação serão 
estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações. Os 
veículos classificam-se em: 
(A) Quanto à categoria como: caminhão-trator; trator de rodas; trator de 
esteiras; trator misto; especial; de coleção. 
(B) Quanto à espécie como de passageiros: motoneta; motocicleta; triciclo; 
quadriciclo; caminhonete; caminhão; reboque ou semi-reboque; carroça; carro 
de mão. 
(C) Quanto à espécie como de carga: bicicleta; ciclomotor; motoneta; 
motocicleta; triciclo; quadriciclo; automóvel; micro-ônibus; ônibus; bonde; 
reboque ou semi-reboque; charrete. 
(D) Quanto à espécie como misto: oficial; de representação diplomática, de 
repartições consulares de carreira ou organismos internacionais acreditados 
junto ao Governo brasileiro; particular; de aluguel; de aprendizagem. 
(E) Quanto à tração como: automotor; elétrico; de propulsão humana; de 
tração animal; reboque ou semi-reboque. 
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08. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/2ª – 2007] Quanto 
à espécie, os veículos classificam-se em: de passageiros, de carga, 
misto, de competição, especial, de coleção, e 
(A) de aluguel. 
(B) elétrico. 
(C) de tração. 
(D) de aprendizagem. 
(E) de tração animal. 
 
09. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE - TRE/SE – 2007] Quanto à categoria, 
os veículos classificam-se em: oficial; de representação diplomática, de 
repartições consulares de carreira ou organismos internacionais 
acreditados junto ao governo brasileiro; de aluguel; particular; e 
(A) de tração animal. 
(B) especial. 
(C) de competição. 
(D) de aprendizagem. 
(E) de coleção. 
 
10. [FCC – TÉCNICO SEG E TRANSP. - TRF 4ª – 2007] Quanto à tração, 
os veículos classificam-se em: automotor, elétrico, de propulsão 
humana, de tração animal e 
(A) utilitário. 
(B) ciclomotor. 
(C) reboque ou semi-reboque. 
(D) triciclo. 
(E) caminhão-trator. 
 
11. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/5ª – 2008] A 
classificação de veículos se dá quanto à tração, categoria e 
(A) competição. 
(B) carga. 
(C) propulsão. 
(D) espécie. 
(E) finalidade 
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12. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. PAULISTA/PE – 2006] De 
acordo com o Código Nacional de Trânsito, são equipamentos 
obrigatórios dos veículos: 
(A) apenas aqueles que estiverem previstos em resolução do CONTRAN. 
(B) apenas aqueles que estiverem previstos no Código Nacional de Trânsito. 
(C) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros 
estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN. 
(D) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros 
estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN e pelos departamentos estaduais 
de trânsito. 
(E) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros 
estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN e pelos departamentos municipais 
de trânsito. 
 
13. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO – PREF. MUN. ABREU E LIMA/PE – 
2009] Nenhum veículo automotor poderá sair de fábrica, ser licenciado 
e transitar nas vias abertas à circulação sem estar equipado com 
(A) alarme. 
(B) extintor de incêndio. 
(C) trava de segurança. 
(D) farol de milha. 
(E) farol de neblina. 
 
14. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. ARCOVERDE/PE – 2008] Na 
inspeção de Segurança Veicular, um dos equipamentos obrigatórios a 
ser inspecionado é(são) 
(A) pneu para chuva. 
(B) rádio toca-fitas. 
(C) farol de milha. 
(D) buzina. 
(E) bancos dianteiros. 
 
15. [FJDF – AGENTE DE TRÂNSITO – DERT/CE – 2006] Um caminhão 
trafegava pelo trecho entre CE-350(A) (ITAITINGA) - CE-253 
(PACAJUS). O condutor estava atento, pois havia grande movimento 
de veículos pesados e incidência de remendos ao longo do percurso. 
Houve uma colisão com outro caminhão, sendo que ambos estavam 
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equipados com registrador instantâneo de velocidade e tempo. O 
agente de trânsito presente no local do acidente orientou que para 
retirar o disco ou umidade armazenadora do registro, deveria ser 
aguardado (a): 
(A) o prontuário do condutor; 
(B) o perito oficial encarregado do levantamento pericial; 
(C) a assinatura do infrator; 
(D) o corpo de bombeiros; 
(E) o agente da Polícia Federal e o agente da Polícia Militar. 
 
16. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CAMARAGIBE/PE – 2008] Na 
identificação do veículo, as placas com as cores verde e amarela da 
Bandeira Nacional serão usadas 
(A) somente pelos veículos do Governador do Estado. 
(B) pelos veículos dos Presidentes dos Tribunais de Justiça e do Ministério 
Público. 
(C) pelos veículos de representação pessoal do Presidente da República e do 
Senado Federal, dentre outros. 
(D) somente pelos veículos de representação do Presidente da República. 
(E) por todos os veículos de representação dos governos federais, estaduais e 
municipais. 
 
17. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. 
OLINDA/PE – 2011] Assinale a alternativa CORRETA referente à 
identificação do veículo. 
(A) O veículo de representação do Procurador-Geral da República terá placa 
especial. 
(B) Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o 
acompanharão até a baixa do registro, sendo permitido seu reaproveitamento. 
(C) Os veículos de duas ou três rodas são dispensados da placa dianteira. 
(D) O veículo de representação pessoal do Presidente da República terá placa 
oficial na cor branca. 
(E) O proprietário do veículo poderá fazer modificações na identificação de seu 
veículo, sem prévia permissão da autoridade competente.

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