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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ 
 
Maria IZOLDA CELA de Arruda Coelho 
GOVERNADORA DO ESTADO DO CEARÁ 
 
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL - SSPDS 
 
SANDRO Luciano CARON de Moraes - DPF 
SECRETÁRIO DA SSPDS 
 
ACADEMIA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA DO CEARÁ – AESP|CE 
 
Antônio CLAIRTON Alves de Abreu – CEL PM 
DIRETOR-GERAL DA AESP|CE 
 
NARTAN da Costa Andrade - DPC 
DIRETOR DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA DA AESP|CE 
 
HUMBERTO Rodrigues Dias – CEL BM 
COORDENADOR DE ENSINO E INSTRUÇÃO DA AESP|CE 
 
José ROBERTO de Moura Correia – TC PM 
COORDENADOR ACADÊMICO PEDAGÓGICO DA AESP|CE 
 
Francisca ADEIRLA Freitas da Silva – CAP PM 
SECRETÁRIA ACADÊMICA DA AESP|CE 
 
CURSO DE CONDUTORES DE VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA - CCVE/2022 
 
DISCIPLINA 
Legislação de Trânsito 
 
CONTEUDISTA 
Afrânio Diego Teixeira Neves 
 
FORMATAÇÃO 
Joelson Pimentel da Silva 
 
• 2022 • 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
SUMÁRIO ........................................................................................................................... 3 
1. CATEGORIAS DE HABILITAÇÃO E DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS PARA CONDUTOR E 
VEÍCULO ............................................................................................................................. 5 
1.1 Apresentação ............................................................................................................. 5 
1.2 Desenvolvimento ....................................................................................................... 5 
1.3 Habilitação para condução de motor-casa, trailer e combinação de veículos ............. 6 
1.4 Habilitação para condução de tratores e automotores assemelhados em vias 
publicas ........................................................................................................................... 8 
1.5 Identificando a categoria de habilitação através do documento do veículo ............... 9 
1.6 Documentação exigida para condutor e veículo ....................................................... 10 
1.7 Conclusão ................................................................................................................ 11 
2. SINALIZAÇÃO VIÁRIA .................................................................................................... 11 
2.1 Apresentação ........................................................................................................... 11 
2.2 Desenvolvimento ..................................................................................................... 12 
2.3 Sinalização de trânsito ............................................................................................. 12 
2.4 Sinalização vertical ................................................................................................... 12 
2.5 Sinalização horizontal............................................................................................... 13 
2.6 Dispositivos de sinalização auxiliar ........................................................................... 14 
2.7 Sinalização semafórica (luminosos) .......................................................................... 15 
2.8 Sinais sonoros .......................................................................................................... 15 
2.9 Gestos do agente de trânsito e do condutor ............................................................ 16 
2.10 Conclusão .............................................................................................................. 17 
3. INFRAÇÕES, PENALIDADES E CRIMES DE TRÂNSITO ..................................................... 17 
3.1 Apresentação ........................................................................................................... 17 
3.2 Desenvolvimento ..................................................................................................... 17 
3.3 Infrações de trânsito ................................................................................................ 18 
3.4 Responsabilidade pela infração ................................................................................ 19 
3.5 As penalidades previstas no CTB .............................................................................. 19 
3.6 A penalidade de suspensão do direito de dirigir ...................................................... 20 
3.7 A penalidade de cassação do direito de dirigir ......................................................... 21 
3.8 Crimes de trânsito .................................................................................................... 22 
3.9 Conclusão ................................................................................................................ 23 
4. REGRAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO ESTACIONAMENTO E PARADA .................................. 24 
 
 
4.1 Apresentação ........................................................................................................... 24 
4.2 Desenvolvimento ..................................................................................................... 24 
4.3 Deveres do condutor ................................................................................................ 24 
4.4 Regras básicas de ultrapassagem ............................................................................. 25 
5. LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PARA VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA .......................................... 29 
5.1 Apresentação ........................................................................................................... 29 
5.2 Desenvolvimento ..................................................................................................... 29 
5.3 Legislação específica para veículos de emergência e responsabilidades do condutor 
de veículo de emergência .............................................................................................. 29 
5.4 Conclusão ................................................................................................................ 33 
GLOSSÁRIO ....................................................................................................................... 41 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 43 
 
5 
1. CATEGORIAS DE HABILITAÇÃO E DOCUMENTOS 
OBRIGATÓRIOS PARA CONDUTOR E VEÍCULO 
 
1.1 Apresentação 
 
 No decorrer desta disciplina, você conhecerá a legislação de trânsito, especialmente 
quanto as categorias de habilitação e a relação com veículos conduzidos, aprender a 
identificar a categoria de habilitação através do documento do veículo e saberá 
apresentar a documentação exigida para condução de veículos de emergência. Ao final da 
unidade, o aluno estará apto a relacionar a categoria de habilitação de sua CNH ao veículo 
de emergência conduzido e ciente quanto aos documentos que deve portar ao conduzi-lo 
na via. 
 
1.2 Desenvolvimento 
 
Categorias de habilitação e relação com veículos conduzidos 
Categorias de habilitação para dirigir 
 
Todo condutor deve possuir um documento de habilitação, denominado Carteira 
Nacional de Habilitação (CNH). O Art. 143 estabelece que os candidatos à CNH podem 
habilitar-se nas categorias de A a E: 
 
Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A a E, obedecida 
a seguinte gradação: 
I - Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou 
sem carro lateral; 
II - Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria 
A, cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja 
lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista; 
III - Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de 
carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas; 
IV - Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de 
passageiros, cuja lotação excedaa oito lugares, excluído o do motorista; 
V - Categoria E - condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora 
 
6 
se enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, 
semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou 
mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares. (Redação 
dada pela Lei nº 12.452, de 2011) 
 
O sistema de habilitação para conduzir veículos automotores idealizado no CTB 
vincula a categoria da CNH ao veículo a ser conduzido, e não à atividade que com ele será 
realizada, como, por exemplo, a atividade de condução de veículos de emergência. Desta 
maneira, a categoria de habilitação para conduzir veículos de emergência vai depender 
do veículo a ser dirigido, ou seja, se o veículo for uma motocicleta, o condutor deverá 
estar habilitado na categoria “A”, se for um automóvel, caminhonete, camioneta ou 
utilitário na categoria “B” e assim por diante, observando as disposições do artigo 
supracitado, diferenciando-se dos demais veículos apenas no tocante a idade mínima do 
condutor, que será de 21 anos, e o conhecimento técnico específico para a realização da 
atividade (curso especializado), conforme dispõe o artigo 145 do CTB. 
 
 
FIGURA 01 - Categorias de Habilitação; Fonte: habilita.com.br 
 
1.3 Habilitação para condução de motor-casa, trailer e 
combinação de veículos 
 
Além das regras básicas a respeito das categorias de habilitação para dirigir veículos 
previstas no artigo 143 do CTB, a redação do supracitado artigo deixa de tratar 
expressamente das correspondências e prevalências entre as categorias de habilitação, 
também não se pronunciando sobre as combinações de veículos abrangidas pelas 
categorias “B”, “C” e “D”. Essa ausência de previsão no texto da lei, vem do fato de o 
http://www.habilita.com.br/
 
7 
Código não ter alinhado a sua redação às determinações da Convenção de Viena, da qual 
o Brasil é um dos países signatários. 
Por outro lado, o Contran, com objetivo de uniformizar os procedimentos, de forma 
a orientar os agentes de trânsito nas ações de fiscalização, publicou o Manual Brasileiro 
de Fiscalização de Trânsito – MBFT, no qual estabelece, dentre outras coisas, a 
necessidade de considerar a unidade acoplada ou tracionada na verificação das categorias 
“B”, “C” e “D” necessária à condução de veículos, ou seja, é necessário somar o peso 
máximo (PBT) da unidade tratora com o peso máximo da unidade tracionada para definir 
a qual categoria se enquadra, excluídas as unidades tracionadas com peso maior que 
6.000Kg, abrangido exclusivamente pela categoria “E”. O mesmo dispositivo em análise 
nos permite, salvo exceções impostas pela resolução n°789/20do Contran, de forma 
sucinta, dizer que “quem pode o mais pode o menos", isto é, o condutor com categoria 
“E” poderia dirigir veículos da categoria “B, “C” e “D”; o da categoria “D” poderia dirigir 
veículos da categoria “B” e “C” e o da categoria “C” poderia dirigir também os veículos da 
categoria “B”. 
No quadro abaixo, você poderá verificar as correspondências entre as categorias de 
habilitação e as capacidades máximas de peso/passageiro de veículos do tipo motor-casa, 
trailer e combinações de veículos, da forma como estabelece o artigo 143 e a 
correspondência e prevalência das categorias estabelecidas no MBFT: 
 
CNH PARA MOTOR-CASA (MOTOR-HOME): 
 Cat. B Cat. C Cat. D Cat. E 
Peso máximo do 
veículo (PBT) 
6.000 Kg 
(Art. 143, §2° do CTB) 
Livre Livre Livre 
Máximo de 
passageiros 
8 passageiros 8 passageiros Livre Livre 
 
CNH PARA UNIDADE TRATORA + TRAILER 
 Cat. B Cat. C Cat. D Cat. E 
Peso máximo do 
veículo (PBT) 
Unid. Tratora + 
Trailer: 
3.500 Kg 
Unid. tratora: 
Livre; 
Trailer: 6.000Kg 
Unid. tratora: 
Livre; 
Trailer: 6.000Kg 
Unid. tratora: 
Livre; 
Trailer: Livre 
Máximo de 
passageiros 
8 passageiros 8 passageiros Livre Livre 
 
 
 
 
 
 
8 
CNH PARA COMBINAÇÃO DE VEÍCULOS 
 Cat. B Cat. C Cat. D Cat. E 
Peso máximo do 
veículo (PBT) 
Unid. Tratora + 
Unid. Tracionada: 
3.500 Kg 
Unid. tratora: 
Livre; 
Unid. Tracionada: 
6.000Kg 
Unid. tratora: 
Livre; 
Unid. Tracionada: 
6.000Kg 
Unid. tratora: 
Livre; 
Unid. Tracionada: 
Livre 
Obs.: A categoria “E” envolve também o condutor de combinação de veículos com mais de uma unidade 
tracionada, independentemente da capacidade de tração ou do peso bruto total, conforme art. 143, §3° 
do CTB. 
 
 
FIGURA 02 - Combinação de veículos (986kg + 800kg = 
1.786kg); PBT combinado menor que 3.500kg (CNH Cat. “B”) 
Fonte: macamp.com.br 
 
FIGURA 03 - Combinação de veículos (2.250kg + 1.700kg = 3.950kg); PBT 
combinado maior que 3.500kg (CNH cat. “C”) Fonte: 
http://www.prioritysafetyservices.ca 
 
 
FIGURA 04 - Motor-Casa com PBT menor que 6.000Kg (CNH 
cat. "B"); Fonte:autos.culturamix.com 
 
FIGURA 05 - Motor-Casa com PBT maior que 6.000kg e lotação maior que 9 
pessoas (CNH cat. "D”) Fonte:lexicarbrasil.com.br 
 
 
FIGURA 06 - Caminhão Trator + Semi-reboque (CNH cat. "E"); Fonte:martinsimplementos.com.br 
 
1.4 Habilitação para condução de tratores e automotores 
assemelhados em vias publicas 
 
Prevê o artigo 144 do CTB habilitação nas categorias “C”, “D” ou “E” para a condução 
de tratores, os destinados a movimentação de cargas, à execução de trabalho agrícola, de 
terraplanagem, de construção ou pavimentação, tanto de rodas como de esteiras, em vias 
públicas. Para o trator de roda e os equipamentos destinados a trabalhos agrícolas, basta 
 
9 
ser habilitado na categoria B, conforme dispõe o parágrafo único do artigo em comento. 
Para dirigir caminhão trator, ainda que o mesmo esteja dissociado do reboque ou 
semirreboque, por se tratar de um veículo destinado à movimentação de carga, o 
condutor deve estar habilitado, no mínimo, na categoria “C”. 
 
 
FIGURA 07 - Trator de roda (CNH cat. "B") Fonte: agrale.com.br 
 
FIGURA 08 - Caminhão Trator (CNH cat."C"); Fonte: specialtruck.com.pt 
 
1.5 Identificando a categoria de habilitação através do 
documento do veículo 
 
A correspondência entre a habilitação do condutor e o veículo conduzido, excetuada 
a combinação de veículos, podem ser verificadas quando observados dois requisitos: 
número de pessoas incluído o motorista (capacidade de lotação) e Peso Bruto Total - PBT 
(capacidade de peso) do veículo. 
A capacidade de lotação é facilmente identificada impressa no campo “capacidade” 
do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV, indicando a quantidade 
máxima de pessoas que podem ocupar o veículo, importante ressaltar que a exigência da 
cat. D se configura quando o veículo tem uma capacidade superior a nove pessoas, sendo 
oito lugares destinados aos passageiros e um para o motorista. 
A capacidade de peso também é inscrita nesse mesmo campo, dessa vez expressa 
em quilogramas ou toneladas para os veículos de carga, nesse caso, por motivo desse 
campo ser preenchido de modo diverso pelos órgãos de trânsito, é recomendado 
certificar-se do PBT desses veículos, procurando uma plaqueta ou etiqueta adesiva com a 
inscrição indicativa dos pesos e capacidades nas proximidades da parte interna de uma 
das portas do veículo, mais comumente encontrada na coluna da porta dianteira direita, 
conforme resolução n°882/21do Contran. 
 
10 
 
 
FIGURA 10 - CRLV de veículo com capacidade para 5 pessoas; Fonte: viajandodecarro.com.br 
 
1.6 Documentação exigida para condutor e veículo 
 
 
FIGURA 11 - Documentos de porte obrigatórios; Fonte: clubedetran.com.br 
 
 Os documentos de porte obrigatório são disciplinados nos artigos 133 e 159 do CTB, 
que tratam do Certificado de Licenciamento Anual - CLA, também denominado de 
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV e da Carteira Nacional de 
Habilitação respectivamente. Os documentos de porte obrigatório encontram-se 
regulamentados na Ficha de Fiscalização do MBFT vol. I do art. 232 do CTB.Os condutores de veículos de emergência devem obrigatoriamente portar a Carteira 
Nacional de Habilitação - CNH, apresentado no original em meio físico ou digital dentro 
da data de validade, bem como o Certificado de Registro e Licenciamento Anual – CRLV 
também no original, em meio físico ou digital porém, de acordo com o parágrafo único do 
artigo 133 do CTB, o porte do CRLV será dispensado quando, no momento da fiscalização, 
for possível ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o veículo está 
licenciado. 
 
 
11 
Os condutores de veículos de emergência também deverão portar o comprovante de 
realização do Curso Especializado para Condutores de Veículos de Emergência. Segundo a 
Resolução 848/21do Contran, Sempre que for obrigatória a aprovação em curso 
especializado, o condutor deverá portar sua comprovação até que essa informação seja 
registrada no RENACH, nos termos do § 4º do art. 27 da Resolução do CONTRAN nº 789, 
de 18 de junho de 2020." 
De acordo com o art. 2º e § 2º da Resolução do CONTRAN nº 886/21, só serão 
inseridas no campo de observações da CNH as restrições médica e se o condutor exerce 
atividade remunerada. 
 
1.7 Conclusão 
 
Nessa unidade, você conheceu as categorias de habilitação exigidas para condução 
de veículos automotores, aprendeu que a legislação de trânsito é indiferente quanto a 
categoria de habilitação para a condução de veículos de emergência, uma vez respeitados 
as disposições constantes nos artigos 143 e 145 do CTB. Também passou a identificar a 
relação entre a categoria de habilitação e o veículo conduzido, observando o documento 
do veículo em veículos simples e através das capacidades máximas de peso/passageiros 
em veículos combinados, trailer e motor-casa. E apreendeu que, para conduzir veículos 
de emergência, além do CRLV e da CNH, também é obrigatório o porte do comprovante 
de realização do Curso Especializado para Condutores de Veículos de Emergência. 
 
2. SINALIZAÇÃO VIÁRIA 
 
2.1 Apresentação 
 
Nessa unidade, você conhecerá a classificação dos sinais de trânsito e a prevalência 
entre as sinalizações. No final da unidade, será capaz, na condução de um veículo, de 
saber ler e interpretar os sinais de trânsito e compreender a importância do sinais para a 
segurança e fluidez dos usuários da via. 
 
 
12 
2.2 Desenvolvimento 
 
2.3 Sinalização de trânsito 
 
O Capítulo VII do CTB trata da sinalização necessária para orientar os condutores e 
os pedestres na forma correta de circulação, garantindo maior fluidez no trânsito e maior 
segurança para veículos e pedestres. Toda a ampla sinalização viária do Código de Trânsito 
está reunida no anexo II do CTB, que foi aprovado pela resolução 160/04 do Contran. 
O Art. 87 apresenta a classificação para os sinais trânsito: verticais, horizontais, 
dispositivos de sinalização auxiliar, dispositivos luminosos, sonoros e gestos do agente de 
trânsito e do condutor. 
De acordo com o Art. 89, a sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: 
I – as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; 
II – as indicações do semáforo sobre os demais sinais; 
III – as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito. 
 
2.4 Sinalização vertical 
 
A sinalização vertical é aquela cujo meio de comunicação está na posição vertical em 
relação ao solo, normalmente em placa, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, 
transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis. 
A sinalização vertical é classificada de acordo com sua função, compreendendo os 
seguintes tipos: 
 
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO 
Sinalização de Regulamentação 
 
 
Tem por finalidade informar aos usuários as condições, 
proibições, obrigações ou restrições no uso das vias. Suas 
mensagens são imperativas e o desrespeito a elas constitui 
infração; 
 
 
 
 
 
 
13 
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO 
Sinalização de Advertência 
 
Tem por finalidade alertar os usuários da via para condições 
potencialmente perigosas, indicando sua natureza; 
 
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO 
Sinalização de Indicação 
 
Tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, 
bem como orientar condutores de veículos quanto aos 
percursos, os destinos, as distâncias e os serviços auxiliares, 
podendo também ter como função a educação do usuário. 
 
2.5 Sinalização horizontal 
 
A sinalização horizontal se utiliza de linhas, marcações, símbolos e legendas, 
pintados ou apostos sobre o pavimento das vias. Tem como função organizar o fluxo de 
veículos e pedestres; controlar e orientar os deslocamentos em situações com problemas 
de geometria, topografia ou frente a obstáculos; complementar os sinais verticais de 
regulamentação, advertência ou indicação. Em casos específicos, tem poder de 
regulamentação. São classificadas conforme a seguir: 
 
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO 
Marcas longitudinais 
Ex.: Linhas de divisão de fluxos opostosSimples 
Contínua (Não permite ultrapassagem e 
deslocamentos laterais): 
 
Separam e ordenam as correntes de tráfego, 
definindo a parte da pista destinada normalmente à 
circulação de veículos, a sua divisão em faixas, a 
separação de fluxos opostos, faixas de uso exclusivo 
de um tipo de veículo, reversíveis, além de 
estabelecer as regras de ultrapassagem e 
transposição. 
Marcas transversais 
Ex.: Faixa de travessia de pedestres tipo 
Zebrada: 
 
Ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e os 
harmonizam com os deslocamentos de outros 
veículos e dos pedestres, assim como informam os 
condutores sobre a necessidade de reduzir a 
velocidade e indicam travessia de pedestres e 
posições de parada. 
 
 
 
 
 
14 
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO 
Marcas de canalização 
Ex.: Separação de fluxo de tráfego de sentidos 
opostos 
 
Orientam os fluxos de tráfego em uma via, 
direcionando a circulação de veículos. Regulamentam 
as áreas de pavimento não utilizáveis. Devem ser na 
cor branca quando direcionam fluxos de mesmo 
sentido e na proteção de estacionamento e na cor 
amarela quando direcionam fluxos de sentidos 
opostos. 
Marcas de delimitação e controle de 
estacionamento e/ou parada 
Ex.: Marca Delimitadora de Estacionamento 
Regulamentado (BRANCA)Em ângulo: 
 
Delimitam e propiciam melhor controle das áreas 
onde é proibido ou regulamentado o estacionamento 
e a parada de veículos, quando associadas à 
sinalização vertical de regulamentação. Em casos 
específicos, tem poder de regulamentação. 
Inscrições no pavimento 
Ex.: Setas indicativas de posicionamento na 
pista para a execução de movimentos: 
 
Siga em 
frente 
 
Vire à esquerda 
 
Vire à direita 
 
Melhoram a percepção do condutor quanto às 
condições de operação da via, permitindo-lhe tomar a 
decisão adequada, no tempo apropriado, para as 
situações que se lhe apresentarem. 
 
2.6 Dispositivos de sinalização auxiliar 
 
Os dispositivos auxiliares são elementos aplicados ao pavimento da via, junto a ela, 
ou nos obstáculos próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via. 
São constituídos de materiais, formas e cores diversos, dotados ou não de refletividade, 
com as funções de incrementar a percepção da sinalização, do alinhamento da via ou de 
obstáculos à circulação, reduzir a velocidade praticada, oferecer proteção aos usuários e 
alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial ou que requeiram maior 
atenção. 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
FIGURA 12 - Dispositivo de uso temporário; 
Fonte:istockphoto.com 
 
FIGURA 13 - Dispositivos delimitadores; Fonte: visualseg.com.br 
 
2.7 Sinalização semafórica (luminosos) 
 
A sinalização semafórica é composta de indicações luminosas acionadas alternada ou 
intermitentemente através de sistema elétrico/eletrônico, cuja função é controlar os 
deslocamentos. Existem dois grupos: 
 
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO 
Semafórica de regulamentação 
 
Tem a função de efetuar o controle do trânsito,efetuando alternadamente o direito de passagem dos 
vários fluxos de veículos e/ou pedestres. 
Semafórica de advertência 
 
Tem a função de advertir da existência de obstáculo ou 
de situações perigosas. Compõe-se de uma ou duas luzes 
de cor amarela, cujo funcionamento é intermitente ou 
piscando alternado, no caso de duas indicações de cor. 
 
2.8 Sinais sonoros 
 
São os sinais realizados pelo agente de trânsito com a função de orientar as 
situações de fluidez do trânsito. Devem ser utilizados somente em conjunto com os 
gestos dos agentes. 
 
 
 
16 
SINAIS DE APITO SIGNIFICADO EMPREGO 
Um silvo breve Siga 
Liberar o trânsito no sentido da indicação do 
agente 
Dois silvos breves Pare Indicar parada obrigatória 
Um silvo longo Diminuir a marcha 
Quando for necessário fazer diminuir a 
marcha dos veículos. 
 
2.9 Gestos do agente de trânsito e do condutor 
 
GESTOS DE AGENTES DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 
Sinal do Agente Significado 
 
Braço levantado verticalmente, com a palma da mão 
para frente. 
Ordem de parada obrigatória para todos os 
veículos. Quando executada em interseções, os 
veículos que já se encontrarem nela não são 
obrigados a parar. 
 
Braços estendidos horizontalmente, com a palma da 
mão para frente. 
Ordem de parada obrigatória para todos os 
veículos que vejam em direções que cortem 
ortogonalmente a direção indicada pelos braços 
estendidos, qualquer que seja o sentido de seu 
deslocamento. 
 
Braços estendidos horizontalmente, com a palma da 
mão para frente, do lado do trânsito que se destina. 
Ordem de parada obrigatória para todos os 
veículos que vejam em direções que cortem 
ortogonalmente a direção indicada pelo braço 
estendido, qualquer que seja o sentido de seu 
deslocamento. 
 
Braços estendidos horizontalmente, com a palma da 
mão para baixo, fazendo movimentos verticais. 
Ordem de diminuição de velocidade. 
 
Braços estendidos horizontalmente, agitando uma 
luz vermelha para um determinado veículo. 
Ordem de parada para veículos aos quais a luz é 
dirigida. 
 
17 
 
Braços levantado, com movimento de antebraço da 
frente para retaguarda e a palma da mão voltada 
para trás 
Ordem de seguir. 
 
Gestos de condutores (válido para todos os tipos de veículos) 
 
 
2.10 Conclusão 
 
Nessa unidade, você conheceu a classificação e a definição das sinalizações de 
trânsito e apreendeu que a sinalização tem por objetivo organizar a circulação de veículos 
e pessoas nas vias públicas através de informações relevantes para disciplinar a 
movimentação do tráfego visando a segurança e fluidez dos usuários. 
 
3. INFRAÇÕES, PENALIDADES E CRIMES DE TRÂNSITO 
 
3.1 Apresentação 
 
Nesta unidade, você conhecerá as principais normas que os condutores devem 
seguir, as infrações de trânsito a que estão sujeitos, bem como suas respectivas 
penalidades e as condutas elencadas como crimes de trânsito. 
 
3.2 Desenvolvimento 
 
Infrações, penalidades e crimes de trânsito 
 
 
18 
3.3 Infrações de trânsito 
 
De acordo com o Art. 161 do CTB, Constitui infração de trânsito a inobservância de 
qualquer preceito deste Código ou da legislação complementar, e o infrator sujeita-se às 
penalidades e às medidas administrativas indicadas em cada artigo deste Capítulo e às 
punições previstas no Capítulo XIX deste Código. 
 
 
FIGURA 14 – Agente de trânsito; Fonte: plus.google.com 
 
Conforme os artigos 258 e 259 do CTB, as infrações punidas com multa classificam-
se, de acordo com a gravidade, em quatro categorias e, a cada infração cometida, são 
computados os seguintes pontos na CNH: 
 
NATUREZA DA INFRAÇÃO PONTOS VALOR EM REAIS 
Gravíssima 7 R$ 293,47 
Grave 5 R$ 195,23 
Média 4 R$ 130,16 
Leve 3 R$ 88,38 
 
Quando se tratar de infração agravada, ou seja, que oferece maiores riscos à 
segurança, o valor da multa sofre adição a partir de um fator multiplicador (elas poderão 
ser multiplicadas por 2, 3, 4, 5,10, 20 e 60). Exemplo: um cidadão que dirige um veículo 
sem possuir CNH ou sem Permissão para Dirigir oferece maiores riscos do que um 
cidadão que possui CNH, mas que está vencida no momento da fiscalização. O Código 
prevê para esta situação uma penalidade agravada de três vezes do valor previsto para a 
multa. 
 
 
19 
3.4 Responsabilidade pela infração 
 
As penalidades serão impostas ao condutor ou ao proprietário do veículo, salvo os 
casos de descumprimento de obrigações e deveres impostos a pessoas físicas ou jurídicas 
expressamente mencionadas no CTB. 
Ao proprietário, caberá sempre a responsabilidade pela infração referente à prévia 
regularização e preenchimento das formalidades e condições exigidas para o trânsito do 
veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas características, 
componentes, agregados, habilitação legal e compatível de seus condutores, quando esta 
for exigida, e outras disposições que deva observar. 
Ao condutor, caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos 
praticados na direção do veículo. 
A pessoa física ou jurídica é responsável por infração de trânsito, não vinculada a 
veículo ou à sua condução, expressamente mencionada no CTB. 
 
3.5 As penalidades previstas no CTB 
 
De acordo com o Art. 256 do CTB, a autoridade de trânsito, na esfera das 
competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às 
infrações nele previstas, as seguintes penalidades: 
 
I – advertência por escrito; 
II – multa; 
III – suspensão do direito de dirigir; 
IV – [revogado]; 
V – cassação da CNH; 
VI – cassação da Permissão para Dirigir; 
VII – frequência obrigatória em curso de reciclagem. 
 
Importante destacar que somente a autoridade de trânsito (dirigente máximo de 
órgão ou entidade executivo integrante do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por 
ele expressamente credenciada) cabe aplicar as penalidade estabelecidas no referido 
artigo. 
 
 
20 
A penalidade de advertência por escrito é aplicada aos condutores nas infrações 
leves e médias, punidas com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, 
nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, 
entender esta providência como mais educativa. 
Quanto a imposição das penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação 
do documento de habilitação, que atualmente é regulamentada pela Deliberação do 
Conselho Nacional de Trânsito n°163/17, será analisada, em detalhes, posteriormente. 
Por fim, o infrator será submetido a frequência obrigatória em curso de reciclagem, 
nos termos do artigo 268 do CTB e na forma estabelecida pelo Contran, quando: sendo 
contumaz, for necessário à sua reeducação; quando suspenso do direito de dirigir; 
quando se envolver em acidente grave para o qual haja contribuído, independentemente 
de processo judicial; quando condenado judicialmente por delito de trânsito; a qualquer 
tempo, se for constatado que o condutor está colocando em risco a segurança do trânsito 
e em outras situações a serem definidas pelo CONTRAN. 
 
3.6 A penalidade de suspensão do direito de dirigir 
 
A penalidade de suspensão do direito de dirigir consiste na interdição do direito 
concedido pelo Estado, por meio do órgão executivo de trânsito, para que alguém 
conduza veículos automotores. Considerando as mudanças trazidas pelas leis 13.281/16 e 
14.071/20, segundo o artigo 261 do CTB, essa penalidade será imposta nos seguintes 
casos: 
 
 I - sempre que, conforme a pontuação prevista no art. 259 deste Código, o 
infrator atingir, no período de 12 (doze) meses, a seguinte contagem de pontos; 
a) 20 (vinte) pontos, caso constem 2 (duas) ou mais infrações gravíssimas na 
pontuação; 
b) 30 (trinta) pontos, caso conste 1 (uma) infração gravíssima na pontuação; 
 c) 40 (quarenta) pontos, caso não conste nenhuma infração gravíssima na 
pontuação; 
II - por transgressão às normas estabelecidas neste Código, cujas infraçõespreveem, de forma específica, a penalidade de suspensão do direito de dirigir. 
 
 
 
21 
Conforme o inciso I, alínea “a” sempre que o infrator atingir a contagem de 20 
(vinte) pontos, no período de 12 (doze) meses, caso constem 2 (duas) ou mais infrações 
gravíssimas na pontuação, será imposta a penalidade de suspensão do direito de dirigir. 
Importante ressaltar que não cabe autuação ou recolhimento da habilitação em uma 
eventual fiscalização de trânsito, enquanto corre o processo de suspenção junto ao órgão 
executivo de trânsito, do condutor que possui uma pontuação igual ou superior a 20 
pontos em seu prontuário. Unicamente após finalizado o processo administrativo é que se 
aplica a penalidade de suspensão do direito de dirigir pela autoridade de trânsito 
competente, nesse caso, sendo flagrado o condutor na direção de veículo automotor com 
a habilitação suspensa, além da infração prevista no artigo 162 II, ocorrerá a cassação do 
documento de habilitação, como determina o artigo 263, inciso I, do CTB. 
Conforme o inciso II do art. 261 do CTB, em algumas situações, existem infrações 
que se o condutor cometer apenas uma única vez também poderá ter suspenso o direito 
de dirigir, não importando a contabilidade dos pontos. São exemplos de infrações que por 
si só acarretam na suspenção do direito de dirigir as previstas nos artigos 165 (conduzir 
veículo sob influência de álcool); 175 (exibição de manobra perigosa); 218 III (transitar em 
velocidade superior à máxima permitida em mais de 50%); e 244 (conduzir motocicleta 
sem capacete de segurança). 
A lei n°14.071/16 também alterou a redação do § 5º do artigo 261, passando a 
prever que no caso do condutor que exerce atividade remunerada ao veículo, a 
penalidade de suspensão do direito de dirigir de que trata o caput deste artigo será 
imposta quando o infrator atingir o limite de pontos previsto na alínea c do inciso I do 
caput deste artigo, independentemente da natureza das infrações cometidas, facultado a 
ele participar de curso preventivo de reciclagem sempre que, no período de 12 (doze) 
meses, atingir 30 (trinta) pontos, conforme regulamentação do Contran. 
 
3.7 A penalidade de cassação do direito de dirigir 
 
A cassação do documento de habilitação não se restringe a interditar o direito de 
dirigir. Corresponde a anular o direito concedido pelo Estado, por meio órgão executivo 
de trânsito, para que alguém conduza veículos automotores. Conforme o artigo 263 do 
CTB a cassação do documento de habilitação dar-se-á: 
 
22 
I - quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo; 
II - no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações previstas no 
inciso III do art. 162 e nos arts. 163, 164, 165, 173, 174 e 175; 
III - quando condenado judicialmente por delito de trânsito, observado o 
disposto no art. 160. 
 
Nos incisos I e II do art. 263, o processo administrativo será instaurado após 
esgotados todos os meios de defesa da infração que enseja a penalidade de cassação, na 
esfera administrativa. 
O supracitado artigo enumera três casos de cassação do direito de dirigir. A primeira 
hipótese prevista no inciso I será aplicada quando suspenso o direito de dirigir, o infrator 
vir a conduzir qualquer veículo. Na hipótese do inciso II, será aplicada em uma eventual 
reincidência no prazo de doze meses das infrações: dirigir veículo com CNH de categoria 
diferente da do veículo, entregar ou permitir posse/condução do veículo a pessoa sem 
habilitação, dirigir sob influência de álcool, disputar corrida, promover competição em via 
pública ou dela participar como condutor sem permissão e demonstrar ou exibir 
manobras perigosas em via pública. Na última hipótese, prevista no inciso III, a 
penalidade de cassação por consequência de condenação judicial por crime de trânsito, 
nas espécies do artigo 302 ao art. 312 do CTB, não é aplicada na prática, por pura 
ausência de regulamentação específica do Contran. 
Uma vez cassada a habilitação, não permanecerá o condutor para sempre impedido 
de dirigir. Depois de dois anos com a habilitação suspensa, assegura-se ao condutor 
conseguir nova habilitação, submetendo-se a todos os trâmites exigidos para qualquer 
pessoa que queira obter a habilitação. 
 
3.8 Crimes de trânsito 
 
O infrator, além das penalidades impostas administrativamente pela autoridade de 
trânsito, é submetido a processo judicial criminal. Julgado culpado, a pena pode ser 
prestação de serviços à comunidade, multa, suspensão do direito de dirigir e até 
detenção. Os casos mais frequentes compreendem dirigir sem habilitação, alcoolizado ou 
trafegar em velocidade incompatível com a segurança da via, nas proximidades de 
escolas, gerando perigo de dano, cuja pena pode ser detenção de seis meses a um ano, 
 
23 
além de eventual ajuizamento de ação civil para reparar prejuízos causados a terceiros. 
O CTB trata dos crimes de trânsito no Capítulo XIX, dos Art. 291 a 312. Os condutores 
que transportam pessoas, como é o caso da condução de veículos de emergência, 
precisam estar conscientes das circunstâncias que agravam as penalidades dos crimes de 
trânsito. 
De acordo com o Art. 298, são circunstâncias que sempre agravam as penalidades 
dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração: Com dano potencial 
para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial a terceiros; 
utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas; sem possuir permissão 
para dirigir ou carteira de habilitação; com permissão para dirigir ou carteira de 
habilitação de categoria diferente da do veículo; quando a sua profissão ou atividade 
exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de carga; utilizando veículo 
em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que afetem a 
segurança ou o funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos nas 
especificações do fabricante e sobre a faixa de trânsito temporária ou permanentemente 
destinada à circulação de pedestres. 
 
3.9 Conclusão 
 
Nessa unidade, você aprendeu que os condutores que não respeitam as leis e os 
sinais de trânsito são considerados infratores e são penalizados com multas e com a 
contabilização de pontos na CNH. Também conheceu as demais penalidades a que estão 
sujeitos esses infratores, tais como a advertência por escrito, suspenção do direito de 
dirigir, cassação da CNH/PPD e frequência obrigatória em curso de reciclagem. O infrator, 
além das penalidades impostas administrativamente pela autoridade de trânsito, pode 
ser submetido também a processo judicial criminal quando cometer algum crime de 
transito previsto no CTB. 
 
 
 
 
24 
4. REGRAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO ESTACIONAMENTO E 
PARADA 
 
4.1 Apresentação 
 
Nessa unidade, você conhecerá as principais normas de circulação estacionamento e 
parada para condução de veículos em vias públicas. O condutor de veículos de 
emergência ao final da unidade terá consciência da importância de conhecer as regras de 
circulação e conduta para dirigir corretamente de acordo com o que determina a 
legislação 
 
4.2 Desenvolvimento 
 
Normas gerais de circulação, estacionamento e parada. 
 
4.3 Deveres do condutor 
 
As Normas Gerais de Circulação e Conduta são detalhadas pelo Código de Trânsito 
Brasileiro (CTB) em mais de 40 artigos. Algumas dessas normas podem ser aplicadas com 
o simples uso do bom senso ou da boa educação. Entre essas destacamos as que 
advertem os usuários quanto a atos que possam constituir riscos ou obstáculos para o 
trânsito de veículos, pessoas e animais, além de danos à propriedade pública ou privada. 
Entretanto, bom senso apenas não é suficiente para o restante das normas. A maior parte 
delas exige do usuário o conhecimento da legislação específica e a disposição de se 
pautar por ela. São deveres do condutor: 
Ter pleno domínio deseu veículo a todo momento, dirigindo-o com atenção e 
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito; 
Verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de 
uso obrigatório; 
Certificar-se de que há combustível suficiente para percorrer o percurso desejado. 
 
 
25 
4.4 Regras básicas de ultrapassagem 
 
As ultrapassagens são uma das principais causas de acidentes e precisam ser 
realizadas com toda a prudência e segundo procedimentos regulamentares. Algumas 
regras básicas: 
 
 Ultrapasse sempre pela esquerda e apenas nos trechos permitidos. 
 Nunca ultrapasse no acostamento das estradas. Esse espaço é destinado a 
paradas e saídas de emergência. 
 Se outro veículo o estiver ultrapassando ou tiver sinalizado seu desejo de fazê-
Io, dê a preferência. Aguarde sua vez. 
 Certifique-se de que a faixa da esquerda está livre, e de que há espaço 
suficiente para a manobra. 
 Sinalize sempre com antecedência sua intenção de ultrapassar. Ligue a seta ou 
faça os gestos convencionais de braço. 
 Guarde distância em relação a quem está ultrapassando. Nada de “tirar 
fininho”. Deixe um espaço lateral de segurança. 
 Sinalize de volta, antes de voltar à faixa da direita. 
 Se Você está sendo ultrapassado, mantenha constante sua velocidade. Se 
estiver na faixa da esquerda, venha para a da direita, sinalizando 
corretamente. 
 Ao ultrapassar um ônibus que esteja parado, reduza a velocidade e preste 
muita atenção. Passageiros poderão estar desembarcando ou correndo para 
tomar a condução. 
 
Proibido ultrapassar 
 
A menos que haja sinalização específica permitindo a manobra, jamais ultrapasse 
nas seguintes situações: 
 
 Sobre pontes ou viadutos. 
 Em travessias de pedestres. 
 Nas passagens de nível. 
 
26 
 Nos cruzamentos ou em sua proximidade. 
 Em trechos sinuosos ou em aclives sem visibilidade suficiente. 
 Nas áreas de perímetro urbano das rodovias. 
 
 
FIGURA 15 - Placa R-7 Proibido ultrapassar; Fonte:geografos.com.br 
 
Velocidade 
 
A velocidade é outro grande fator de risco de acidentes de trânsito. Além disso, 
determina, em proporção direta, a gravidade das ocorrências. Reduzir a velocidade é o 
primeiro procedimento a se tomar na tentativa de evitar acidentes. 
A velocidade máxima permitida para cada via é indicada por meio de placas 
regulamentadoras. O artigo 61 do Código de Trânsito Brasileiro determina que, quando 
não houver sinalização, as velocidades máximas permitidas serão de: 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA 
Vias urbanas - 
Trânsito rápido 80 km/h 
Arterial 60 km/h 
Coletora 40 km/h 
Local 30 km/h 
Vias rurais: Rodovia de pista dupla - 
Automóveis, camionetas e motocicletas 110 km/h 
Demais veículos 90 km/h 
Vias rurais: Rodovia de pista simples - 
Automóveis, camionetas e motocicletas 100 km/h 
Demais veículos 90 km/h 
Vias rurais: Estradas - 
Para todos os veículos 60 km/h 
 
 
27 
O motorista consciente, mais do que observar a sinalização e os limites de 
velocidade, deve regular sua própria velocidade, dentro desses limites, segundo as 
condições de segurança da via, do veículo e da carga, adaptando-se também às condições 
meteorológicas e à intensidade do trânsito. 
 
Preferências 
 
Respeitando as normas de circulação, têm preferência sobre os demais, os veículos 
que se deslocam sobre trilhos. 
Em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela 
segurança do menor, os motorizados pelos não motorizados e juntos pela incolumidade 
(não lesão) dos pedestres. 
O condutor que queira executar uma manobra deve certificar-se de que pode 
executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou que 
vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade. 
Em vias com mais de uma pista, os veículos mais lentos têm a preferência de uso da 
faixa da direita. Já a faixa da esquerda é reservada para ultrapassagens e para os veículos 
de maior velocidade. 
Os veículos que transitarem por vias de trânsito que se cruzam, quando não houver 
sinalização, têm preferência de passagem: 
a) No caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver 
circulando por ela; 
b) No caso de rotatória, aquele estiver circulando, por ela; 
c) Nos demais casos, o que vier à direita do condutor. 
 
Estacionamento e parada 
 
O CTB define que a manobra de parada é a imobilização do veículo com a finalidade, 
e pelo tempo estritamente necessário, de efetuar embarque ou desembarque de 
passageiros. Quando a imobilização ocorrer por tempo superior ao definido para a 
parada, o veículo será considerado estacionado, mesmo com a permanência do condutor 
no interior do veículo. 
 
 
28 
Quando o condutor de um veículo estiver utilizando a via e necessite imobilizar o 
veículo para atender circunstância momentânea do trânsito, como por exemplo o sinal 
vermelho de um semáforo, estará caracterizada a “interrupção de macha”, não se 
confundindo com estacionamento ou parada, nesses casos o condutor estará sujeito as 
regras de circulação. 
Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá restringir-se ao tempo 
indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, desde que não interrompa 
ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres. 
Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veículo 
deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e 
junto à guia da calçada (meio fio), admitidas as exceções devidamente sinalizadas. 
Nas vias providas de acostamento, este será destinado ao posicionamento dos 
veículos, seja em situação de parada, estacionamento ou em operação de carga ou 
operação de descarga e descarga. Cabe ressaltar, entretanto, que, se o veículo 
permanecer estacionado no acostamento, sem que haja um motivo de força maior, terá 
ocorrido a infração do artigo 181, VII. 
Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito viário, 
em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização de 
advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN. 
O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas será feito em posição 
perpendicular à guia da calçada (meio fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalização 
que determine outra condição. 
 
Conclusão 
 
Conclui-se, pelo que foi exposto nesta unidade, que as normas de circulação são 
cruciais ao bom andamento dos veículos nas vias, não restando menos importantes as 
regras de parada e estacionamento, uma vez que os veículos, seja qual for sua situação na 
via, tem de estar conforme uns aos outros. 
 
 
 
29 
5. LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PARA VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA 
 
5.1 Apresentação 
 
Nessa última unidade, você vai conhecer a legislação específica para veículos de 
emergência e as responsabilidades do condutor. Os objetivos desta unidade são conhecer 
a normatização geral para veículos de emergência e apresentar as responsabilidades do 
condutor do veículo de emergência. Ao final da unidade, o aluno condutor de veículo de 
emergência, estará mais consciente das normas de trânsito e, quando estiver no volante 
do veículo, saberá como proceder para respeitar as leis, mesmo quando em situação de 
emergência. 
 
5.2 Desenvolvimento 
 
5.3 Legislação específica para veículos de emergência e 
responsabilidades do condutor de veículo de emergência 
 
A Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, 
em seu Capítulo III – Das normas gerais de circulação e conduta, estabeleceu em seu art. 
29, inciso VII a prioridade de trânsito e livre circulação, estacionamento e parada para 
veículos de emergência, senão vejamos: 
 
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá 
as seguintes normas: 
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento,os de polícia, os 
de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade no 
trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em 
serviço de urgência, de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem 
pública, observadas as seguintes disposições: 
a) quando os dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação 
intermitente estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos 
os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo 
para a direita da via e parando, se necessário; 
b) os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou avistarem a luz intermitente, 
 
30 
deverão aguardar no passeio e somente atravessar a via quando o veículo já 
tiver passado pelo local; 
c)o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha 
intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de 
urgência 
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com 
velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as 
demais normas deste Código; 
e) as prerrogativas de livre circulação e de parada serão aplicadas somente 
quando os veículos estiverem identificados por dispositivos regulamentares de 
alarme sonoro e iluminação intermitente; 
f) a prerrogativa de livre estacionamento será aplicada somente quando os 
veículos estiverem identificados por dispositivos regulamentares de iluminação 
intermitente; 
 
A livre circulação prevista no inciso VII do art. 29 do CTB para veículos de socorro de 
incêndio, salvamento, polícia, fiscalização de trânsito e ambulâncias, implica em dizer que 
tais veículos podem descumprir certas regras de trânsito como avanço de sinal, 
preferência em cruzamentos, velocidade acima da permitida, etc. As prerrogativas 
concedidas a tais veículos não são absolutas, exigindo prévio preparo dos motoristas, 
bem como cautela e atenção, devendo passar pelos cruzamentos com velocidade 
reduzida, não sendo eximidos de responsabilidade quando da realização de manobras 
imprudentes. O veículo deve efetivamente estar em serviço de urgência, ou seja, em 
circulação para um fim que justifique a pressa, não se admitindo outras situações como, 
por exemplo, para simplesmente trafegar com prevalência sobre os demais sem a devida 
necessidade. Os veículos também devem estar identificados por dispositivos 
regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitentes. 
 
 
FIGURA 16 - Viatura policial; Fonte:ceara.gov.br 
 
 
31 
Além das regras gerais para a circulação de veículos de “emergência” estabelecidas 
no artigo 29, inciso VII, do CTB, o artigo 1° da resolução n° 268/08 do Contran, também 
trata desses veículos ao estabelecer sobre o uso de luzes intermitentes ou rotativas em 
veículos: 
 
Art. 1º Somente os veículos mencionados no inciso VII do art. 29 do Código de 
Trânsito Brasileiro poderão utilizar luz vermelha intermitente e dispositivo de 
alarme sonoro. 
§1º A condução dos veículos referidos no caput, somente se dará sob 
circunstâncias que permitam o uso das prerrogativas de prioridade de trânsito e 
de livre circulação, estacionamento e parada, quando em efetiva prestação de 
serviço de urgência que os caracterizem como veículos de emergência, estando 
neles acionados o sistema de iluminação vermelha intermitente e alarme 
sonoro. 
§2°Entende-se por prestação de serviço de urgência os deslocamentos 
realizados pelos veículos de emergência, em circunstâncias que necessitem de 
brevidade para o atendimento, sem a qual haverá grande prejuízo à 
incolumidade pública. 
§3º Entende-se por veículos de emergência aqueles já tipificados no inciso VII 
do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro, inclusive os de salvamento difuso 
“destinados a serviços de emergência decorrentes de acidentes ambientais”. 
(RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 268/08) 
 
De acordo com o §3º do art. 1º da Resolução nº 268/08 do CONTRAN, os veículos de 
emergência abrangem as ambulâncias (independentemente de pertencerem à 
Administração pública ou à iniciativa privada), veículos destinados a socorro de incêndio e 
salvamento (Corpo de Bombeiros), os de salvamento difuso destinados a serviço de 
emergência decorrentes de acidentes ambientais (veículos da Defesa Civil), as viaturas 
policiais (Polícia Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias 
Civis, Polícias Militares e ,em sentido amplo, os veículos da Guarda Municipal), e por fim 
as viaturas de fiscalização e operação de trânsito. Impõe o art.1° da referida resolução 
que somente os mencionados veículos poderão utilizar luz vermelha intermitente e 
dispositivo de alarme sonoro. Importante ressaltar que a condução dos veículos referidos, 
somente se dará sob circunstâncias que permitam o uso das prerrogativas de prioridade 
de trânsito e de livre circulação, estacionamento e parada, quando em efetiva prestação 
de serviço de urgência que os caracterizem como veículos de emergência, estando neles 
 
32 
acionados o sistema de iluminação vermelha intermitente e alarme sonoro. 
 
 
FIGURA 16 - Condutores de veículos de emergência; Fonte:ceara.gov.br 
Por conta dessas especificidades de tais veículos, ainda prevê o Código de Trânsito 
determinadas exigências para os condutores de veículos de emergência, conforme artigo 
145, onde estabelece que os condutores de veículos de emergência, além da habilitação 
compatível com o veículo que irá dirigir, deverá também atender aos requisitos elencados 
nos seus incisos I e IV, quais sejam: ser maior de 21 anos, ser aprovado em curso 
especializado nos termos da resolução 789/20 do Contran e em curso de treinamento de 
prática veicular em situação de risco que ainda não foi disciplinado pelo Contran. 
 Estando em efetiva prestação de serviço de urgência, o condutor de veículo de 
emergência está passivo de ser autuado no art. 222 do CTB quando deixar de manter 
ligado, nas situações de atendimento de emergência, o sistema de iluminação vermelha 
intermitente dos veículos de polícia, de socorro de incêndio e salvamento, de fiscalização 
de trânsito e das ambulâncias, ainda que parados. Esses veículos estão vinculados às 
seguintes situações: 
 
Violando regras de 
trânsito 
Luz vermelha Sistema sonoro 
Multa art. 222 do 
CTB 
Não Sim Não Não 
Não Sim Sim Não 
Não Não Sim Sim 
Sim Sim Sim Não 
Sim Não Sim Sim 
Sim Sim Não Sim 
 
 
33 
5.4 Conclusão 
 
O direito à vida é sabidamente um direito fundamental. Por isso, os veículos 
destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e 
operação de trânsito e as ambulâncias, justamente por estarem a serviço desse valor, 
possuem prioridade na circulação e, em caso de emergência, podem realizar manobras 
diferentemente dos demais veículos. Com o propósito de promover um trânsito mais 
seguro, com menor número de acidentes e de vítimas, o Código de Trânsito Brasileiro 
estabelece normas de circulação e conduta para estes veículos, que precisam ser 
conhecidas e respeitadas por todos os usuários das vias. 
 
MATERIAL PARA DISPONIBILIZAR NO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM – 
AVA 
 
 Arquivo de texto em formato PDF (em anexo): 
 Manual Brasileiro de fiscalização de trânsito Vol. I e II - Fichas de todas as 
infrações do CTB. 
 Arquivo de vídeo em formato .MP4 (em anexo): 
 PP0 - Veículos de Emergência – YouTube 
 Link para acesso ao Código de Trânsito Brasileiro comentado: 
http://www.ctbdigital.com.br/index.php 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
1. De acordo com o artigo 143 do CTB, os candidatos poderão habilitar-se nas categorias 
de A a E, obedecida a seguinte gradação: 
 
I - Categoria E - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, 
cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista; 
II - Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro 
lateral; 
III - Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizadoem transporte de carga, cujo 
peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas; 
 
34 
IV - Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo 
peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não 
exceda a oito lugares, excluído o do motorista; 
 
Marque a alternativa correta: 
 
a) Apenas as afirmativas, I, II e III estão corretas. 
b) Apenas as afirmativas, II, III e IV estão corretas. 
c) Apenas as afirmativas, I, III e IV estão corretas. 
d) Apenas as afirmativas, I, II e IV estão corretas. 
e) Apenas as afirmativas, I e IV estão corretas. 
 
2. O condutor que teve sua CNH cassada poderá requerer sua reabilitação, uma vez 
decorridos: 
 
a) 3 meses 
b) 6 meses 
c) 12 meses 
d) 24 meses 
e) 08 meses 
 
3. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, 
obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito. Onde não existir 
sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de quarenta quilômetros por 
hora, nas vias urbanas: 
 
a) Vias locais. 
b) Vias arteriais 
c) Vias coletoras 
d) Vias de transito rápido 
e) Vias rurais 
 
 
 
35 
4. Acerca das penalidades previstas no artigo 256 do CTB, marque V para as verdadeiras 
e F para as falsas. 
 
( ) Multa. 
( ) Advertência verbal. 
( ) Suspensão do direito de dirigir. 
( ) Cassação da Carteira Nacional de Habilitação. 
 
A sequência está correta em: 
 
a) V, F, V, V. 
b) V, F, F, V. 
c) V, F, V, F. 
d) F, V, F, V. 
e) V, V, V, V. 
 
5. Os veículos transitando por fluxos que se cruzem, e se aproximarem de local não 
sinalizado, terá preferência de passagem: 
 
I - No caso de apenas um fluxo, e ser proveniente de rodovia, aquele que estiver 
circulando por ela. 
II - No caso de uma rotatória, aquele que estiver do lado direito da mão. 
III - Nos casos não tratados acima, o que vier pela direita do condutor. 
 
Das afirmações apresentadas, estão corretas: 
 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas II e III. 
c) Apenas I, II e III. 
d) Apenas I e III. 
e) Apenas II. 
 
 
 
36 
6. Tendo como base as normas de circulação estacionamento e parada. Assinale as 
alternativa correta: 
 
I - O estacionamento é definido pelo anexo I do CTB como a imobilização do veículo com 
a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para efetuar embarque ou 
desembarque de passageiros. 
II - Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito viário, em 
situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização de advertência, 
na forma estabelecida pelo CONTRAN. 
III - O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas será feito em posição 
perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalização 
que determine outra condição. 
 
a) Apenas II e III. 
b) Apenas I e II. 
c) Apenas I e III. 
d) Apenas I, II e III. 
e) Apenas II 
 
7. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito 
conforme artigo 298 do CTB, ter o condutor do veículo cometido a infração: 
 
I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano 
patrimonial a terceiros. 
II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas. 
III - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do 
veículo. 
IV - com validade da Carteira de Habilitação vencida há mais de vinte dias. 
 
 
 
 
 
 
37 
Assinale a opção correta. 
 
a) Apenas os itens I e IV estão certos. 
b) Apenas os itens II e III estão certos. 
c) Apenas os itens I, II e III estão certos. 
d) Todos os itens estão certos. 
e) Apenas os itens I e II estão certos 
 
8. Conforme dispõe o artigo 29 inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro, os veículos de 
polícia, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e 
parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos 
regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observada, entre 
outras, a seguinte disposição: 
 
a) Quando em situação de emergência, desde que acionados os dispositivos sonoro e de 
iluminação, os veículos de polícia têm prioridade absoluta sobre todos os outros veículos 
e em relação aos pedestres, não sendo necessário obedecer às regras do Código de 
Trânsito Brasileiro. 
b) Quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, 
todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da direita. 
c) A prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade 
reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas do 
Código de Trânsito Brasileiro. 
d) O uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente deverá 
ocorrer a todo momento, mesmo que não esteja em situação de emergência, a fim de 
alertar os pedestres e motoristas da presença desses veículos no local. 
e) Os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro do veículo em situação de emergência, 
deverão atravessar a via rapidamente antes que o veículo da Polícia se aproxime. 
 
 
 
 
 
 
38 
9. A respeito da segurança no trânsito, de acordo com a legislação vigente, é correto 
afirmar que: 
 
a) Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem a intenção de ultrapassá-lo, 
deverá deslocar-se para a faixa imediatamente à esquerda, imprimindo alguma 
aceleração ao veículo. 
b) O condutor deverá utilizar o pisca alerta em imobilizações ou situações de emergência, 
quando for obrigado a transitar em velocidade muito inferior àquela da faixa pela qual 
transita. 
c) O condutor não deverá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de direção e 
pista única, nos trechos de curva e em aclives, exceto quando houver sinalização 
apontando a existência de acostamento nesses lugares. 
d) Todo condutor, ao efetuar ultrapassagem, deverá afastar-se do usuário o qual 
ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança. 
e) Os veículos de tração animal serão conduzidos preferencialmente pela faixa central da 
pista ou, quando o número de faixas for inferior a três e inexistir faixa específica a eles 
destinada, deverão ser conduzidos junto à guia de calçada ou acostamento. 
 
10. Ao retornar de uma ocorrência, uma viatura policial trafega pelo acostamento da 
rodovia em velocidade reduzida, sem utilizar o alarme sonoro e a iluminação vermelha 
intermitente. É correto afirmar que seu motorista 
 
a) Valeu-se da sua prioridade de trânsito. 
b) Errou ao não acionar o alarme sonoro. 
c) Exerceu o direito à livre circulação. 
d) Infringiu uma norma de circulação. 
e) Praticou crime de trânsito. 
 
 
 
 
 
 
 
39 
11. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece ordem de prevalência na sinalização. 
Assinale a alternativa que expressa essa hierarquia 
 
a) Sinais, normas, ordens do agente e semáforo. 
b) Normas, sinais, semáforo e ordens do agente. 
c) Normas, semáforo, sinais e ordens do agente. 
d) Ordens do agente, sinais, semáforo e normas. 
e) Ordens do agente, semáforo, sinais e normas. 
 
12. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, os sinais de trânsito NÃO se classificam 
em: 
 
a) Verticais. Parte superior do formulário 
b) Horizontais. 
c) Iluminados. 
d) Dispositivos de sinalização auxiliar. 
e) Gestos do agente de trânsito e do condutor. 
 
13. Quanto aos sinais sonoros, emitidos por apito pelo Agente de Autoridade de Trânsito, 
considere as afirmativas abaixo. 
 
I - Um silvo breve é empregado para indicar parada obrigatória. 
II - Dois silvos breves são empregados para liberar o trânsito em direção/sentido indicado 
pelo agente. 
III - Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos 
agentes. 
 
Marque a alternativa correta: 
a) II, apenas.b) I e II, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) III, apenas. 
e) I, II e III. 
 
40 
14. O gesto de um Agente de Trânsito com o braço levantado, com os movimentos de 
antebraço, da frente para a retaguarda, e com a palma da vão voltada para trás indica 
ordem de: 
 
a) Parada obrigatória para todos os veículos. 
b) Parada imediata no acostamento da via. 
c) Diminuir a velocidade. 
d) Seguir em frente. 
e) Parada para os veículos aos quais a luz é dirigida. 
 
15. A sinalização horizontal é classificada em: 
 
a) Semáforo com temporizador, para pedestres e de advertência 
b) Marcas longitudinais, transversais, de canalização, de delimitação e controle de 
estacionamento e (ou) parada, e inscrições no pavimento. 
c) Placas de identificação e de orientação de destino. 
d) Proteção contínua, luminosos, proteção a áreas de pedestres, e dispositivos de uso 
temporário. 
e) Cone sinalizador, cavalete sinalizador e tachões sinalizadores. 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 
B D C A D 
06 07 08 09 10 
A C C D D 
11 12 13 14 15 
E C D D B 
 
 
 
 
 
 
 
41 
GLOSSÁRIO 
 
AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO: pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela 
autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, 
policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento. 
AUTOMÓVEL: veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade 
para até oito pessoas, exclusive o condutor. 
AUTORIDADE DE TRÂNSITO: dirigente máximo de órgão ou entidade executivo integrante 
do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada. 
CAMINHÃO TRATOR: veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro. 
CAMINHONETE: veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto total de até 
três mil e quinhentos quilogramas. 
CAMIONETA: veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo 
compartimento. 
ESTACIONAMENTO: imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para 
embarque ou desembarque de passageiros. 
ESTRADA: via rural não pavimentada. 
LOTAÇÃO: carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o veículo transporta, 
expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou número de pessoas, para os 
veículos de passageiros. 
MICRO ÔNIBUS: veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até vinte 
passageiros. 
MOTOCICLETA: veículo automotor de duas rodas, com ou sem sidecar, dirigido por 
condutor em posição montada. 
MOTONETA: veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição sentada. 
MOTOR-CASA (MOTOR-HOME): veículo automotor cuja carroçaria seja fechada e 
destinada a alojamento, escritório, comércio ou finalidades análogas. 
ÔNIBUS: veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para mais de vinte 
passageiros, ainda que, em virtude de adaptações com vista à maior comodidade destes, 
transporte número menor. 
OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA: imobilização do veículo, pelo tempo estritamente 
necessário ao carregamento ou descarregamento de animais ou carga, na forma 
disciplinada pelo órgão ou entidade executivo de trânsito competente com circunscrição 
 
42 
sobre a via. 
PARADA: imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário 
para efetuar embarque ou desembarque de passageiros. 
PESO BRUTO TOTAL: peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, constituído da 
soma da tara mais a lotação. 
PESO BRUTO TOTAL COMBINADO: peso máximo transmitido ao pavimento pela 
combinação de um caminhão trator mais seu semi reboque ou do caminhão mais o seu 
reboque ou reboques. 
REBOQUE: veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automotor. 
RODOVIA: via rural pavimentada. 
SEMI REBOQUE: veículo de um ou mais eixos que se apóia na sua unidade tratora ou é a 
ela ligado por meio de articulação. 
 
TARA: peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equipamento, do 
combustível, das ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio 
e do fluido de arrefecimento, expresso em quilogramas. 
TRAILER: reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, quatro, ou seis rodas, acoplado 
ou adaptado à traseira de automóvel ou camionete, utilizado em geral em atividades 
turísticas como alojamento, ou para atividades comerciais. 
TRATOR: veículo automotor construído para realizar trabalho agrícola, de construção e 
pavimentação e tracionar outros veículos e equipamentos. 
UTILITÁRIO: veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, inclusive fora de 
estrada. 
VEÍCULO DE CARGA: veículo destinado ao transporte de carga, podendo transportar dois 
passageiros, exclusive o condutor. 
VEÍCULO DE PASSAGEIROS: veículo destinado ao transporte de pessoas e suas bagagens. 
VEÍCULO MISTO: veículo automotor destinado ao transporte simultâneo de carga e 
passageiro. 
VIA: superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a 
calçada, o acostamento, ilha e canteiro central. 
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO: aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, 
sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de 
pedestres em nível. 
 
43 
VIA ARTERIAL: aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por 
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, 
possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. 
VIA COLETORA: aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade 
de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro 
das regiões da cidade. 
VIA LOCAL: aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada 
apenas ao acesso local ou a áreas restritas. 
VIA RURAL: estradas e rodovias. 
VIA URBANA: ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública, 
situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados 
ao longo de sua extensão. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ARAÚJO, J.M. Código de Trânsito Brasileiro Anotado e Comentado. 6° ed. rev. e atual. São 
Paulo: Editora: Letras jurídicas, 2016. 
BRASIL, Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
Diário Oficial da República do Brasil, Brasília, 24 set 1997. 
BRASIL, Ministério da Justiça. Curso de Condutores de Veículo de Emergência, Módulo I, 
2017. 
CETRAN SC, Conselho estadual de trânsito – Santa Catarina. Disponível em: 
http://www.cetran.sc.gov.br 
DENATRAN, Departamento Nacional de Trânsito. Disponível em: 
http://www.denatran.gov.br/index.php/resolucoes 
RIZZARDO, Arnaldo. Comentários ao Código de Trânsito Brasileiro. 9ª ed. rev., atual. e 
ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013. 
SILVA, Fábio G. Sobreira, Código de Trânsito Brasileiro Comentado e Anotado, São Paulo: 
Clube de Autores, 1ª Edição, 2015 
SEST/SENAT, Curso especializado para condutores de veículos de emergência: apostila do 
aluno, Brasília, 2009.

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