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2ª Aula Rio +20

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RIO+20: O que mudou duas décadas depois?
http://www.youtube.com/watch?v=KPVqTotfqHU
Que 
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Na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, no Rio, em 1992, a comunidade internacional optou pelo respeito à biodiversidade e pela retirada de populações da linha de pobreza.
Um discurso esperançoso, que, na prática, pouco ecoou.
Vinte anos depois, de 4 a 6 de junho de 2012, a ONU fará novamente uma grande conferência no Rio, para discutir a mesma encruzilhada.
E, mais uma vez, o Rio será a capital mundial do meio ambiente.
Desta vez, porém, a corda está mais apertada no pescoço. Os prazos estreitaram-se, espécies engrossaram a lista das ameaçadas de extinção, eventos extremos avançam pela Terra.
O clima, embora seja a agenda principal - a pauta do Rio+20 é desenvolvimento sustentável e economia verde – e não deverá ser ignorado pelas dezenas de chefes de Estado que virão à cidade.
Até o fim de 2012, eles terão de encontrar um sucessor para o malfadado Protocolo de Kyoto, único acordo internacional com poder de lei que estabelece limites para as emissões de CO2 e outros gases-estufa.
A importância da Rio-92 ou ECO-92
A ECO-92 frutificou a elaboração dos seguintes documentos oficiais:
 A Carta da Terra;
 A Convenção da Biodiversidade;
 A Convenção sobre a Desertificação;
 A Convenção sobre as Mudanças Climáticas;
 A Declaração de Princípios sobre Florestas;
 Fundo para o Meio Ambiente - Global Environmental Facility (GEF)
 A Declaração Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento;
 A Agenda 21 (cria bases para que cada país elabore seu plano de preservação do meio ambiente).
Temas de debates marcantes da ECO-92:
 Mudança do Clima: A Eco-92 embasou eventos como a conferência em Kyoto no Japão, em 1997, que deu origem ao Protocolo de Quioto, no qual a maioria das nações concordou em reduzir as emissões de gases estufa que intensificam o chamado "efeito estufa".
 Ar e água: um congresso da ONU em Estocolmo em 2001, adotou um tratado para controlar 12 substâncias químicas organocloradas. Destinada a melhorar a qualidade do ar e da água, a convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes pede a restrição ou eliminação de oito substâncias químicas como clordano, DDT e os PCBs.
 Transporte alternativo: os automóveis híbridos, movidos a gasolina e a energia elétrica, já reduzem as emissões de dióxido de carbono no Japão, na Europa e nos Estados Unidos.
 Ecoturismo: com um crescimento anual estimado em 30%, o ecoturismo incentivou governos a proteger áreas naturais e culturas tradicionais.
 Redução do desperdício: empresas adotam programas de Reutilização, Redução e Reciclagem, no caso do Brasil, principalmente com as embalagens em alumínio, que, nas latas, são recicladas em 92% da produção.
 Redução da chuva ácida: na década de 1980 os países desenvolvidos começaram a limitar as emissões de dióxido de enxofre, lançado por usinas movidas a carvão. A Alemanha adotou um sistema obrigatório de geração doméstica de energia através de célula fotoelétrica.
 O controle sobre o buraco da camada de ozônio: fortalecimento e rígido controle sobre o Protocolo de Montreal, de 1987, acordo internacional para a extinção dos gases que destroem a camada de ozônio, principalmente o CFC’s. 
CONCLUSÃO
O planeta recém-saído de uma de suas maiores crises econômicas terá de reaprender a crescer. Não basta um mercado próspero.
É preciso atender outros pré-requisitos, como ter uma matriz energética renovável e limpa, meios de transporte não poluentes e incentivo à reciclagem. Exigências que, de forma completa, nenhuma nação atende; algumas inclusive contestam. Segundo a ONU, cada país terá de investir, em média, o equivalente a 2% de seu PIB, por 40 anos, para atingir este objetivo.
Estima-se que, se todos mantiverem seu estilo de vida insustentável, precisaremos de cinco planetas para suprirmos nossas demandas - alertou o secretário-geral da Rio+20, o diplomata chinês Sha Zukang, em seu blog. - Temos de considerar os limites dos recursos naturais. Não para viver de forma mais pobre, e sim de um modo mais inteligente.
A Rio+20 vai se amparar em um documento, a Agenda 21, elaborado no encontro de duas décadas atrás. Trata-se de uma carta de intenções que propõe a visão conjunta de temas econômicos, sociais e ambientais.
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/esperar-rio-20-618719.shtml
Links importantes sobre o tema da aula:
http://www.rio20.info/2012/
http://www.onu.org.br/tema/rio20/
http://oglobo.globo.com/ciencia/rio-sedia-em-2012-conferencia-da-onu-para-decidir-destino-da-preservacao-do-planeta-2766252
http://www.rio20.gov.br/

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