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Filariose linfátiCa INTRODUÇÃO Doença parasitária Causada pelo verme nematóide Wuchereria bancrofti Uma das maiores causas de incapacidades físicas permanentes ou de longo-prazo 112 milhões de pessoas infectadas no mundo O ciclo biológico é do tipo heteroxênico É transmitida por mosquitos da espécie Culex quinquefasciatus. FORMAS EVOLUTIVAS do W. bancrofti Periodicidade das microfilárias FONTE: Ministério da Saúde, 2009. Transmissão FONTE: Ministério da Saúde, 2009. MANIFESTAÇÕES CLINICAS Depende de alguns fatores Infecção X Doença FONTE: http://pibid-bio-uepg.blogspot.com/2012/04/conheca-alguns-vermes-que-podem-viver.html FONTE: https://medical-dictionary.thefreedictionary.com/microfilaria Formas clínicas ASSINTOMÁTICA: Linfocintilografia e ultrassonografia FONTE: http://www.oncofisio.com.br/o-que-e-linfocintilografia FONTE: http://www.datuopinion.com/vaso-linfatico FONTE: https://www.drdourivalmagnanijr.com/hematuria Manifestações agudas FONTE: Ministério da Saúde, 2009. FONTE: Ministério da Saúde, 2009. FONTE: http://cepelli.com.br/noticias/hernia-inguinal-e-hidrocele/ FONTE: https://www.ocirurgiaovascular.com.br/linfedema-inchaco-no-braco-ou-na-perna-nao-tem-cura-mas-tem-tratamento/ Manifestação extra sistema linfático EOSINOFILIA PULMONAR TROPICAL (EPT) Migração de microfilárias para o pulmão Hiper-resposta imunológica a antígenos filariais Aumento de IgE e hipereosinofilia Aparecimento de abscessos eosinofílicos Se crônica, fibrose pulmonar FONTE: http://www.jornaldepneumologia.com.br/detalhe_artigo.asp?id=610 Manifestações crônicas linfedema Edema difuso; Elefantíase; Hanseníase, estafilococcias; perturbe o fluxo linfático; Inflamação e fibrose; Aumento de Peso Alteração funcional Modificação do fator estético Elefantíase Manifestações crônicas As lesões podem ser de origem inflamatória ou não; Ação mecânica: Presença de vermes adultos dentro de um vaso linfático estase linfática com linfangiectasia (dilatação dos vasos linfáticos); linforragia. edema linfático (por exemplo, nas pernas)/ascite linfática (acumulo de líquido no peritônio)/ a linfocele/ Quiluria. Ação irritativa: presença dos vermes adultos dentro dos vasos linfáticos, bem como dos produtos oriundos do seu metabolismo ou de sua desintegração após a morte, provoca fenômenos inflamatórios linfangite retrógrada (inflamação dos vasos) e adenite (inflamação dos gânglios linfáticos). Frequentemente aparecem fenômenos alérgicos, como urticárias e edemas extrafocais. Ação imunológica: Alérgicos; Ex.: Eosinofilia pulmonar tropical Diagnóstico Exames de sangue Biópsia dos tecidos afetados Ultrassom Sorologia por ELISA Profilaxia (=prevenção) Controle Tratamento Coletivo - Dietilcarbamazina - Ivermectina Tratamento dos infectados para eliminar a microfilária do sangue, interrompendo a transmissão Tratamento Citrato de dietilcarbamazina (DEC) DEC + Ivermectina referências NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 11 ed. São Paulo: Atheneu, 2004 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica e eliminação da filariose linfática / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.