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Das ações de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços

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Das ações de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços.
As ações de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços podem ser divididas em dois tipos pode ser individual ou coletiva.
Para que haja responsabilidade civil esta há de seguir certos pressupostos são eles: fato ilícito, dano de terceiro e relação de causalidade entre o fato e o dano.
A responsabilidade pelo fato do produto e do serviço corresponde à responsabilidade pelos acidentes de consumo. Estes, por sua vez, equivalem aos danos ocasionados por produtos e/ou serviços prejudiciais à saúde ou à segurança do consumidor.
Do foro competente
As ações de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços poderá ser proposta no domicilio do autor.
Do chamamento ao processo do assegurado de responsabilidade
Em casos em que o réu contrate seguro de responsabilidade disposto no art. 757 do Código Civil, que assim estabelece: ´´Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados.`` este poderá intitular ao processo o segurador no prazo da contestação da ação de responsabilidade.
Perante a lide é vedada o instituto de resseguros do Brasil- IRB, pois este sendo uma sociedade de economia mista da União seria capaz de deslocar a competência do fato para a Justiça Federal, deste modo ira prejudicar a aca o de responsabilidade civil individual ou coletiva.
Em caso do réu ser declarado falido, fica a cargo do sindico, este será intimado para que informe a existência de seguro de responsabilidade, pois em caso de havê-lo, o ajuizamento da ação de indenização contra o segurador será vedada a denunciação da lide ao Instituto de Resseguros do Brasil e dispensado o litisconsórcio obrigatório com este.
Da ação de proibição do produto
O art. 102 do CDC prevê a possibilidade de todos os legitimados perante ao código proporem ação mandamental, tendo em vista sujeitar o Poder Público a proibir em todo o território nacional, a produção, divulgação distribuição ou venda, ou a determinar a alteração na composição, estrutura, fórmula ou acondicionamento de produto,  cujo uso ou consumo regular se revele nocivo ou perigoso à saúde pública e à incolumidade pessoal.
A competência para estes casos é da Justiça Federal, pois a sentença terá efeitos em todo o território nacional.
Da coisa julgada
Segundo Art. 502 do Código de Processo Civil, Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.
Quantos aos limites da coisa julgada esta disposta no art. 503 do Código de Processo Civil, e dispõe que as decisões que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.
De acordo com o que prescreve o art. 504 do Código de Processo Civil, não fazem parte da coisa julgada os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.
Na coisa julgada não se admite rediscutir em outro processo o que já foi decidido e proferida a sentença. Como dispõe o art:
Art. 505. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo:
se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença; II - nos demais casos prescritos em lei. 
II – nos demais casos prescritos em lei. 
Dos efeitos erga omnes e ultra partes.
A ação coletiva visa a proteção de um bem que pertence a um numero determinado de pessoas determinadas, que seria o interesse coletivo, ou a um numero indeterminado de pessoas, que seria o chamado de interesse difuso.
Em casos de interesse coletivo, os efeitos da coisa julgada serão ultra partes, uma vez que a sentença seja limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81do CDC.
No caso de interesse difuso os efeitos da coisa julgada são erga omnes, com exceção das hipóteses previstas no inciso III do art. 81 do CDC, em caso de improcedência do pedido, os interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor ação de indenização a título individual.
Em caso de interesse ou direito individuais homogêneos, os efeitos da coisa julgada são erga omnes, apenas nos casos de procedimento mandamental, para beneficiar todas as vitimas.
Os efeitos da coisa julgada não poderão prejudicar os interesses e direitos individuais dos integrados da coletividade do grupo ou categoria ou classe.
Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16,  da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as ações de indenização por danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste código, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão proceder à liquidação e à execução, nos termos dos arts. 96 a 99 do CDC.
Aplica-se o disposto no parágrafo anterior à sentença penal condenatória.
Litispendência e ação coletiva
Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81,do Código de Processo Civil, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva.
Referências 
GUEDES, Fernando Grass. Direito do consumidor: volume 4- Florianópolis: OAB/SC editora, 2006.

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