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1 REGULAÇÃO HORMONAL E INTEGRAÇÃO DO METABOLISMO Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Agrárias Programa de Pós-Graduação em Zootecnia Disciplina: Metabolismo Intermediário Docente: Lara Toledo Discente: José Danrley Cavalcante dos Santos Areia – Paraíba Junho de 2018 2 Introdução Processos metabólicos dentro das células; Entender o significado das vias metabólicas individuais; Característica essencial dos organismos multicelulares é a diferenciação celular e a divisão do trabalho; Regulação hormonal 3 Introdução Sinais hormonais integram e coordenam as atividades; Insulina, o glucagon e a adrenalina na coordenação do metabolismo energético no músculo, no fígado e no tecido adiposo. Regulação hormonal 4 Hormônios Hormônios são pequenas moléculas produzidas em um tecido, liberadas na circulação e transportadas a outros tecidos; Coordenação das atividades metabólicas de vários tecidos ou órgãos e respostas as atividades. Estruturas diferentes 5 Hormônios Coordenação Sinalização pelo sistema neuroendócrino. Diferença anatômica, ação como neurotransmissor ou hormônio ; A adrenalina serve como neurotransmissores em determinadas sinapses do cérebro e nas junções neuromusculares do músculo liso, e como hormônios que regulam o metabolismo energético no fígado e no músculo. Mensageiro químico Mensageiro hormonal 6 Detecção e purificação dos hormônios Bioensaio Processo fisiológico em um tecido que depende de um sinal que tem origem de outro tecido; Reconhecimento da Insulina; Efeito fisiológico Desenvolvimento do bioensaio; Injeção de extratos de sangue; Fracionamento em extratos; 7 Detecção e purificação dos hormônios Bioensaio Os hormônios são extremamente potentes e são produzidos em quantidades pequenas; Exigência de isolamentos bioquímicos em uma escala heroica. Andrew Schally Roger Guillemin Rosalyn Yalow Solomon A. Berson Radioimunoensaio (RIE) Hormônios hipotalâmicos 8 Detecção e purificação dos hormônios Bioensaio Andrew e Roger purificaram a caracterização do hormônio liberador de tirotropina (TRH); Uso de 20 toneladas de hipotálamo; Identificação de um derivado simples. 9 Detecção e purificação dos hormônios Radioimunoensaio Ensaio sensível para a detecção de hormônios peptídicos; Revolução por tornar possível a medição da quantidade de hormônios; Uso de anticorpos específicos para hormônios. 10 Receptores celulares Específicos e com alta afinidade Ação de receptores específicos; Capacidade de resposta da célula; Respostas mesmo em concentrações baixas de hormônios. 11 Receptores celulares Específicos e com alta afinidade Consequências intracelulares das interações ligante-receptor: (1) um segundo mensageiro (como o cAMP, cGMP ou o inositol-trifosfato) gerado dentro da célula atua como um regulador alostérico de uma ou mais enzimas; (2) um receptor do tipo tirosina--cinase é ativado pelo hormônio extracelular, (3) a abertura ou o fechamento de canais iônicos controlados por hormônios resulta em uma mudança no potencial de membrana, (4) um receptor de adesão na superfície celular envia informação da matriz extracelular para o citoesqueleto; (5) um esteroide ou uma molécula semelhante a um esteroide causa uma mudança no nível de expressão (transcrição de DNA em mRNA) de um ou mais genes, mediada por uma proteína receptora hormonal nuclear 12 Dois mecanismos gerais da ação hormonal Insulina - Adrenalina Liga - Amplifica “ 13 Adrenalina cAMP Adenilato-ciclase Proteína-cinase Glicogênio-fosforilase b-cinase Glicogênio-fosforilase b = Glicose-1-fosfato Glicogênio 14 Receptores celulares Específicos e com alta afinidade Hormônios que atuam por meio de receptores de membrana plasmática tem resposta bioquímicas ou fisiológicas muito rápidas. Medula suprarrenal; Modos diferentes de ação: Enzimas – Expressão gênica 15 Diferença química dos hormônios Endócrinos: São liberados no sangue e transportados para as células-alvo por todo o corpo Estes podem ter de 3 a 200 resíduos de aminoácidos. 16 Insulina Glicose Liberado por exocitose no sangue Ligações dissulfeto Grânulos secretores Pâncreas 17 Hormônios catecolamínicos Adrenalina e noradrenalina Composto catecol; Glândula suprarrenal Semelhança com os peptídicos, e são liberados por exocitose um dos aminoácidos polares, sem carga elétrica, que compõem as proteínas, caracterizado pela cadeia lateral curta na qual está presente um anel aromático e um grupamento hidroxila 18 Liberação de hormônios Regulada por hierarquia Os níveis alterados de hormônios específicos regulam processos celulares específicos, mas o que regula o nível de cada hormônio? Sistema nervoso central; Técidos endócrinos; 19 “ 20 “ 21 Cortisol – Adrenalina (mg) “ 22 Processamento e distribuição dos nutrientes pelo fígado Carboidratos Gorduras Protéinas Hidrólise enzimática Triacilgriceróis (TAG) Epitélio Intestinal Capilares sanguíneos Tecido Adiposo via sistema linfático Veia porta Hepatócitos Fagócitos Flexibilidade metabólica dependendo da dieta Fígado 23 Divisão do trabalho Período neonatal (Fernandes et al., 2011; Suassuna et al., 2014). Sistema termorregulador imaturo (STAFFORD et al., 2007; PICCIONE et al., 2010). Saída para o ambiente externo (LANFRACHI et al., 2016). 24 Regulação hormonal do metabolismo energético Concentração de glicose sanguínea em média 4,5 mM em humanos; Tecidos corporais, mas especialmente o fígado, músculo e tecido adiposo; Insulina Glucagon Adrenalina Glicose alta-Glicogênio e triacilgliceróis Glicose baixa – degrada glicogênio Liberada no sangue 25 Insulina Ação por meio de receptores na membrana plasmática; Estimulo a captação de glicose pelos músculos e pelo tecido adiposo; Ativa a glicogênio-sintase Inativa a glicogênio-fosforilase 26 Insulina 27 Insulina – Glicose alta Liberada Síntese de ácidos graxos 28 Insulina Glicose entra na corrente sanguínea 29 Canais de K1 controlados por ATP nas células b O receptor de sulfoniluréia SUR1 ---- Kir6.2 é uma subunidade principal do canal K sensível a ATP 30 Glucagon 31 Glucagon – glicose baixa Várias horas após a ingestão de glicose 32 Glucagon Metabolismo energético no fígado durante jejum prolongado 33 Adrenalina Animal em situação estressante; Liberação de adrenalina na medula suprarrenal; Captação de O2, frequência cardíaca... Tecidos muscular, adiposo e hepático Ela ativa a glicogênio-fosforilase e inativa a glicogênio-sintase pela fosforilação 34 Estímulos da Adrenalina Estimula a mobilização da gordura no tecido adiposo Formação glicolítica de ATP Secreção de glucagon e inibe a secreção de insulina, reforçando seu efeito de mobilização de combustíveis e inibição de seu armazenamento Obrigado! José Danrley Cavalcante dos Santos Zootecnista – UFPB Mestrando em produção animal – PPGZ - UFPB 35
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