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Modelo Rcl. STJ

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. 
Parte Autora, brasileiro, divorciado, pescador, portador da Carteira de Identidade n° 000000 SSP/SE e CPF nº 55555555555, residente e domiciliado na Avenida Guarany, s/nº 307, Tupy, Penedo, Alagoas, CEP: 57.200-000, vem, respeitosamente, à presença de V. Exª., por seus procuradores signatários, com endereço profissional indicado no rodapé da presente, com fundamento nos Artigos 105, I, alínea f, da Constituição Federal c/c o 988, II e IV do Código de Processo Civil c/c 187 do RISTJ, ajuizar a presente
RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL COM PEDIDO DE LIMINAR 
frente à divergência existente na decisão proferida pela Turma Recursal da Seção Judiciária da Justiça Federal em Alagoas, nos autos do Processo 
150258749651235658749124, e a Decisão em sede de REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA proferido por este Tribunal no Recurso Especial 1352721/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, CORTE ESPECIAL, julgado em 16/12/2015, DJe 28/04/2016, pelos seguintes motivos de fato e de direito que passa a expor:
PRÓLOGO E DOS REQUERIMENTOS.
Conforme documentos pessoais do Autor anexados à Inicial, este conta hoje com 61 anos de idade, fazendo, por isso, jus ao benefício da prioridade na tramitação de procedimentos judiciais, nos termos do art. 1.048 do Codex de Ritos vigente e art. 71 do Estatuto do Idoso.
Por fim, requer que todas as publicações e notificações referente ao processo em epígrafe sejam realizadas EXCLUSIVAMENTE em nome dos Advogados ........., na forma do art. 272, §§ 2º e 5º do CPC/2015, sob pena de nulidade.
BREVE RELATO DOS FATOS.
Com intuito de recapitular os fatos, informamos que a parte autora ajuizou ação para concessão de APOSENTADORIA POR IDADE RURAL nos termos do Art. 142 da Lei 8.213/91, cumulada com pagamento de prestações vencidas desde o requerimento administrativo, a qual resistia o INSS sob a justificativa de “Falta de período de carência”.
Instruído o feito, o juízo singular sentenciou julgando improcedente os pedidos, por ausência de provas do exercício da atividade em período equivalente a carência, vejamos:
(...)
Por outro lado, o autor somente tem documentos a partir de 2008. Depois que encerrou as atividades urbanas, não há nada que comprove quando deu início ao trabalho como pescador, ou seja, não há como fixar um marco inicial de sua atividade pesqueira.
O próprio INSS reconheceu o tempo de serviço como pescador a partir de 2008 e o fez corretamente, pois não há um único início de prova material antes disso, mormente considerando o exercício da atividade na construção civil.
Nota-se que o autor tinha mais de 12 anos de tempo de serviço, urbano e especial/rural, de modo que ao completar a idade de 65 anos, caso continue na pesca, terá direito à concessão de aposentadoria híbrida ou mista.
Assim, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO.
(...)
Inconformado, o autor interpôs Recurso contra a sentença (Recurso Inominado), suscitando primeiramente que nem a lei, tão pouco a jurisprudência não exige que a prova material corresponda a todo o período equivalente à carência do benefício, da mesma forma que eventuais atividades urbanas concomitante com a atividade de segurado especial não descaracterizam a última. 
Por derradeiro foi suscitado que, ainda que fosse mantida a fundamentação que os documentos carreados aos autos são insuficientes para comprovar o exercício de atividade rural pelo período correspondente à carência, com base no art. 55, § 3º da Lei 8.213⁄91, não seria o caso de julgar improcedente o pedido, mas sim a extinção do processo por carência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido.
Este segundo pleito foi demonstrado naquela peça recursal, e reforçado posteriormente em sede de Embargos Declaratório, que se tratava de uma orientação fixada por este Colendo Tribunal da Cidadania no REsp 1.352.721/SP, Relatoria do Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Corte Especial, DJe 28/4/2016 (recurso repetitivo).[1: No mesmo sentido:DIREITO PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. TRABALHADOR RURAL. AUSÊNCIA DE INÍCIO DE PROVA MATERIAL. CARÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO DO PROCESSO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. ART. 485, IV, E ART. 320, CPC. PRECEDENTES EM RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC.1. Cuida-se de insurgência contra acórdão que extinguiu o processo sem julgamento do mérito, haja vista a ausência de provas em questão previdenciária.2. Verifica-se que o STJ estabeleceu o entendimento de que, na hipótese de ajuizamento de ação com pedido de concessão de aposentadoria rural por idade, a ausência/insuficiência de prova material não é causa de improcedência do pedido, mas sim de extinção sem resolução de mérito, na linha da orientação fixada no RESP 1.352.721/SP, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Corte Especial, DJe 28/4/2016 (recurso repetitivo).3. Recurso Especial a que se nega provimento.(REsp 1666981/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/06/2017, DJe 20/06/2017), E;PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. RURÍCOLA. APOSENTADORIA POR IDADE. ART. 202, I DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88. DOCUMENTO OBRIGATÓRIO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. - Se na peça inicial de ação em que se postula a aposentadoria por tempo de serviço a parte autora não atende ao requisito do artigo 283, do CPC, deixando de comprovar pela instrução da inicial documentos indispensáveis à propositura da ação, ocorre a situação prevista no artigo 267, VI, do CPC, que dispõe sobre a extinção do processo sem julgamento do mérito pela falta de condições da ação. - Recurso especial não conhecido.(REsp 192.032/PR, Rel. Ministro VICENTE LEAL, SEXTA TURMA, julgado em 02/02/1999, DJ 01/03/1999, p. 410)]
Todavia, a eg. TR/AL manteve a sentença sob seus próprios fundamentos acrescentando que:
(...)
Ante o exposto, conclui-se que o conjunto probatório é insuficiente para a comprovação do exercício de atividade pesqueira durante o período de carência, na condição de segurado especial, razão pela qual a sentença recorrida não merece qualquer reparo, daí por que, ratificados todos os seus termos, deve a mesma ser mantida, por seus próprios fundamentos.
(...)
É justamente contra esses teratológicos e insubsistentes atos judiciais, de todo afrontoso à autoridade e à eficácia da decisão proferida pelo STJ no Recurso Especial n. 1.352.721/SP, que se ajuíza a presente reclamação, a teor das normas legais e constitucionais indicadas no intróito.
DAS RAZÕES DE DIREITO.
Sem maiores delongas, como visto na sinopse deste feito, que as instâncias de origem concluíram, in casu, que os documentos carreados aos autos são insuficientes para comprovar o exercício de atividade rural pelo período correspondente à carência, com base no art. 55, § 3º, da Lei 8.213⁄1991, que, embora não sujeite a concessão de benefícios previdenciários exclusivamente à apresentação de prova material, exige ao menos início de prova desta.
Como sabido, cabe ao autor a comprovação dos fatos constitutivos do seu direito e, ao réu, a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito alegado pelo autor – inteligência do Art. 373 do CPC.
Por sua vez o artigo 320 do CPC dispõe que a petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação, que são aqueles tidos por fundamentais ou essenciais à comprovação do direito sustentado.
Ao mesmo tempo o legislador de 2015 em redação de uma clareza solar dispõe no art. 330, mais especificamente no inciso IV, que uma vez não atendidas as prescrições do Art. 321 a petição será indeferida.[2: 	CPC/2015 - Art. 321.  O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigidoou completado.]
Ora douto relator, se a ausência de documentos indispensáveis à propositura da ação, ou seja, aqueles tidos fundamentais ou essenciais à comprovação do direito sustentado traz como consequência o indeferimento da peça inicial, se faz imperativo a incidência do comando do Art. 485, inciso I e IV, o qual reza que o juiz não resolverá o mérito quando indeferir a petição inicial, e/ou verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
Não bastassem os argumentos legais, até então suscitados, este C. Tribunal vem praticando referida solução, levando em consideração o caráter social das normas previdenciárias, que primam pela proteção do Trabalhador Segurado da Previdência Social. 
Para além dos institutos já tratados, considerando o interesse social que envolve as demandas previdenciárias, deve-se priorizar o princípio da busca da verdade real, notadamente em relação àqueles trabalhadores cuja dificuldade de obter documentos hábeis a demonstrar seu trabalho é notória, como é o caso dos trabalhadores rurais que postulam a aposentadoria por idade.
Referido entendimento se dá pelo fato que não se mostra adequado inviabilizar aos segurados o direito de perceber a devida proteção social, em razão da improcedência do pedido e consequente formação plena da coisa julgada material, quando o segurado, na verdade, poderia fazer jus à prestação previdenciária que lhe foi negada judicialmente.
Outrossim, não se desconhecendo as dificuldades enfrentadas pelos segurados para comprovar documentalmente que preenche os requisitos necessários para a concessão do benefício, uma vez que normalmente se referem a fatos que remontam considerável transcurso de tempo a extinção sem o julgamento do mérito, possibilita ao segurado que no futuro ajuíze nova ação, caso obtenha prova material hábil a demonstrar o exercício do labor rural pelo período de carência necessário para a concessão da aposentadoria pleiteada.
Com base nas considerações ora postas, aliado ao fato do juízo a quo, concluir que não foi apresentada prova material quanto ao exercício de atividade rural desempenhado pelo autor correspondente ao período necessário, vulnerando, assim, a prova testemunhal produzida, impõe-se concluir que a ausência de conteúdo probatório válido a instruir a inicial.
O que de fato, implica em vício na peça vestibular carente de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido, impondo o indeferimento da peça entrada, com a extinção sem analise de mérito, de forma a possibilitar que o segurado ajuíze nova ação, caso obtenha prova material hábil a demonstrar o exercício do labor rural pelo período de carência necessário para a concessão da aposentadoria pleiteada.
Por fim, não se mostra adequado inviabilizar aos segurados que litigam com a Autarquia Previdenciária o direito de perceber a devida proteção social, em razão da improcedência do pedido e consequente formação plena da coisa julgada material, quando o segurado, na verdade, poderia fazer jus à prestação previdenciária que lhe foi negada judicialmente.
DO CABIMENTO DA RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL 
A Reclamação Constitucional constitui medida célere, enquanto petição, visando arguir inconformidade de decisão com a jurisprudência ou decisão proferida em sede de recurso representativo de controvérsia por este mesmo Douto Tribunal, especialmente quando se tratar de sentença de Recurso Inominado em Turma Recursal, como garante o Art. 988, II e IV do CPC/2015 c/c Art. 187 do RISTJ.
Até aqui já ficou claro que a presente reclamação objetiva garantir a autoridade e a eficácia da decisão proferida por esse Superior Tribunal de Justiça nos autos do Recurso Especial nº 1.352.721/SP, que reconheceu a ausência de conteúdo probatório eficaz a instruir a inicial, conforme determina o art. 320 do CPC, implica a carência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido do processo, impondo a sua extinção sem o julgamento do mérito (art. 485, IV do CPC) e a consequente possibilidade de o autor intentar novamente a ação (art. 486 do CPC), caso reúna os elementos necessários a tal iniciativa.[3: No mesmo sentido: REsp 1666981/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/06/2017, DJe 20/06/2017, E; REsp 192.032/PR, Rel. Ministro VICENTE LEAL, SEXTA TURMA, julgado em 02/02/1999, DJ 01/03/1999, p. 410.]
Vigente essa decisão do Superior Tribunal de Justiça, jamais poderiam os Excelentíssimos Senhores magistrados reclamados, senão em ofensa a ela e ao Tribunal, julgar o mérito do feito, com a consequente improcedência em razão da insuficiência de provas, ou seja, nos termos do §4º do Art. 988 do CPC/2015 trata-se de aplicação indevida de tese jurídica.
 Lembrai-vos, doutos julgadores, que o “princípio da prova material” é pré-condição para a própria admissibilidade da lide, pois trata-se de documento essencial, que deve instruir a petição inicial, pena de indeferimento, o que consequentemente, sem ele, o processo deve ser extinto sem julgamento do mérito.
A decisão impugnada, portanto, afronta à autoridade e a eficácia do que foi decidido por essa Corte Superior de Justiça, e a sua não aplicação aos casos que a ela correspondam, constitui um arriscado precedente, através do qual se viola vários dispositivos legais. 
Além do mais, tão o magistrado singular, quanto a Turma Recursal deixaram de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
Conclui-se, sem mais delongas, que a decisão impugnada deve ser cassada através da presente reclamação porque S. Excelência, os Magistrados ora reclamados se arvoraram em poder revisor de decisões desse Colendo Superior Tribunal de Justiça, ignorando e querendo fazer cumprir aquilo que jamais lhe competia.
DO PEDIDO DE LIMINAR 
Dispõe o artigo 989, inciso II, da Lei 8.038/1990, que presentes determinados requisitos, é permitido ao magistrado conceder, liminarmente, a suspensão dos efeitos do acórdão prolatado, in verbis:
Art. 989.  Ao despachar a reclamação, o relator:
(...)
II - se necessário, ordenará a suspensão do processo ou do ato impugnado para evitar dano irreparável;
Na forma permitida, também, pelo art. 188, II, do RISTJ, requer que Vossa Excelência se digne de suspender liminarmente o ato judicial impugnado, pois o mesmo pode vir a causar danos irreparáveis ao reclamante, já que a prevalecer à decisão, o direito de perceber a devida proteção social, em razão da improcedência do pedido e consequente formação plena da coisa julgada material, quando o segurado, na verdade, poderia fazer jus à prestação previdenciária em demanda futura.
Pois bem, a demonstração efetiva de que houve violação da autoridade de decisão do Superior Tribunal de Justiça, adotada no REsp 1.352.721/SP, é suficiente para autorizar a concessão do provimento judicial liminar consistente na determinação da suspensão do processo, para não falar no incontornável dever, de ordem objetiva, de preservação de garantia da autoridade e eficácia das decisões do STJ.
O fumus boni iuris resta comprovado, visto a contrariedade ao Representativo de Controvérsia, transitado em julgado, emitido por este Colendo Tribunal nos autos da REsp 1.352.721/SP.
O periculum in mora decorre do fato de que a decisão guerreada encontra-se com seu prazo para recurso a instâncias superiores, leia-se Recurso Extraordinário em curso, o que de fato implicaria no transcorrer de referido prazo em preclusão do direito de recorrer e consequentemente em trânsito em julgado, deixando o peticionante em situação ímpar de desamparo legal. 
Por essas razões, faz-se absolutamente necessária a imediata suspensão do ato judicial impugnado até porque o mesmo é teratológico e está fadado, de uma forma ou de outra, a ser reformado por esse C. Tribunal.
DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS.
Em face de tudo que foi exposto, pede e requer a Reclamante:
Que seja concedida a medida Liminar arguida acima,para evitar dano patrimonial substancial ao patrimônio jurídico do Reclamante, tendo comprovado seu direito, comunicando a autoridade reclamada do teor da decisão;
Que sejam requisitadas informações da autoridade que emitiu a decisão guerreada, as quais deverão ser prestadas no prazo legal, bem como a intimação do Ministério Público para oferecer parecer.
Que se julgue procedente a presente Reclamação, cassando a decisão que julgou improcedente os pedidos na ação concessória de Aposentadoria por Idade Rural (nº 0509725-98.2017.4.05.8013), por ausência de provas do exercício da atividade em período equivalente a carência, para determinar o respeito da Jurisprudência sólida deste C. STJ, espelhada no Representativo de Controvérsia REsp 1.352.721/SP, donde ficou assentado que “na hipótese de ajuizamento de ação com pedido de concessão de aposentadoria rural por idade, a ausência/insuficiência de prova material não é causa de improcedência do pedido, mas sim de extinção sem resolução de mérito”, sendo tais os efeitos que se requer na presente reclamação.
Protesta, ainda, pela produção de todas as provas em direito admitidas, em especial prova documental suplementar caso se faça necessária.
Atribui-se à presente reclamação o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), para os fins e efeitos de direito.
Termos em que pede deferimento.
De Maceió/AL para Brasília/DF, 26 de julho de 2018.

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