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Psicologia e Odontologia Profa. Caroline Santa Maria 1 Justificativa “Psicologia aplicada à Odontologia é a aplicação do conhecimento da psicologia para um melhor e mais completo tratamento odontológico” (Seger, 2002, p.3) Vivemos na era da globalização – o mundo pode se tornar uma aldeia No mundo contemporâneo a visão tende a ser holística A multiprofissionalidade e a interdisciplinaridade são formas mais eficientes - integrativas e integradoras de perceber e tratar o ser humano Mudança de paradigma é um dos segredos do sucesso como indivíduo e como profissional 2 Por que Psicologia na Odontologia? - o CD precisa saber o que pode ocorrer ao corpo do indivíduo quando seu estado emocional está alterado e o que pode ocorrer em seu estado emocional quando seu corpo adoece. (integração corpo-mente). o homem é um ser biopsicosocial; qualquer alteração numa destas áreas (corpo, mente ou ambiente), afeta as outras. (não há separação entre psique e soma). - o CD precisa saber se fatores psicológicos modificam a "doença", como e em que grau. 3 Distúrbios Psicogênicos agravam certas doenças e sintomas (doenças psicossomáticas). conhecimento de aspectos emocionais que agravam e ocorrem simultaneamente com a doença. perceber o paciente como uma totalidade (psique e soma). - identificar o que dificulta a cura Por que Psicologia na Odontologia? 4 Onde se aplica? a todas as especialidades odontológicas ao profissional odontólogo, nas suas tensões profissionais, na compreensão de sua própria personalidade e comportamento frente ao paciente. 5 Quando e porquê? 1. Em sua rotina diária; 2. Os conhecimentos da Psicologia propiciarão um melhor relacionamento profissional-paciente, permitindo um diagnóstico global que envolva sintomas somáticos e psicológicos. 3. Exemplificar alguns caso que você conhece em que o profissional se beneficiou por ter encaminhado o paciente. 6 Mitos e estereótipos na ação profissional Algumas formas de conhecimento, entre elas o mito e o senso comum, atravessam o processo comunicativo, podendo facilitá-lo ou comprometê-lo; Identificar os mitos e estereótipos associados às figuras do CD e do psicólogo, podem nos auxiliar a refletir sobre as maneiras que encontramos para conhecer as pessoas e a influência que essas maneiras exercem nos relacionamentos profissionais. Exemplos de mitos que já ouvi no dia a dia. 7 Conhecimento ingênuo Trata-se do discurso a que estamos habituados nas realizações rotineiras; é fortuito, casual e assistemático, geralmente obtido pelos sentidos e valores de quem o produz. Bom senso: instrumento importante, quando gera reflexão e/ou aprendizado a partir da experiência (como no caso da música) Senso comum: pode gerar estereotipias, ao generalizar e impossibilitar a observação dos fenômenos (como em alguns ditados) 8 Mitos e estereótipos Mitos são um sistema de comunicação que se caracterizam pela forma como a mensagem é transmitida; tratam-se da representação de fatos Estereótipos são julgamentos qualitativos, baseados nos preconceitos e, portanto, anteriores a uma experiência pessoal Pré conceitos: atitudes favoráveis ou desfavoráveis, positivas ou negativas, anteriores a qualquer conhecimento 9 Mitos em Odontologia “Os dentistas são sádicos” “Cadeira de dentista é igual ao divã do analista” (mito: perder o paciente se o encaminhar para o psicólogo) “Tem um paciente que eu pensei em encaminhar para o psicólogo, mas ele [o paciente] pode acreditar que estou o chamando de louco, que tem problemas” 10 Mitos em Psicologia Mito: o psicólogo vai analisar e interpretar as pessoas “Será que ele acha que eu sou louco, por quê está olhando para mim deste jeito?” “Você é psicólogo? Sabe, eu tenho uma sobrinha que está com problemas...” Mito do Psicólogo-bombeiro: atende em situações emergenciais “psicólogo é só para pacientes difíceis que não cooperam” “quem precisa de psicólogo são pessoas frágeis e inseguras que não conseguem resolver seus problemas sozinhas” “quem vai ao psicólogo não é normal” “psicólogo é médico de loucos” 11 Seger, L. Por que Psicologia e odontologia? Em Seger, L. (Org.). Psicologia e Odontologia: Uma abordagem integradora, 4ª ed. São Paulo: Santos Ed., 2002, p.1-8. Galli, V. L. Mitos e estereótipos na ação profissional em Psicologia e Odontologia. Em Seger, L. (Org.). Psicologia e Odontologia: Uma abordagem integradora, 4ª ed. São Paulo: Santos Ed., 2002, p.9-29. Referências 12
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