Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
�PAGE � �PAGE �11� 1 OBJETIVO O objetivo desse experimento é determinar as constantes elásticas das molas e verificar a associação de molas em série e paralelo. 2 INTRODUÇÃO A figura (a) mostra uma mola em seu estado relaxado. Uma de suas extremidades está fixa, e um objeto que se comporta como uma partícula – um bloco - está preso na outra extremidade. Se alongarmos a mola puxando o bloco para a direita como na figura (b), a mola puxara o bloco para a esquerda. Se comprimimos a mola empurrando o bloco para a esquerda como na figura (c), a mola agora empurrará o bloco para a direita. A força F de uma mola é proporcional ao deslocamento d de sua extremidade livre a partir da posição que ocupa quando a mola esta no estado relaxado. A força elástica é dada por F = - k x , conhecida como lei de Hooke. O sinal negativo indica que o sentido da força elástica é sempre oposto ao sentido do deslocamento da extremidade livre da mola. A constante k é chamada de constante elástica e é uma medida de rigidez da mola. Quanto maior k, mais rígida é a mola; ou seja quanto maior k, maior o empurrão ou puxão da mola para um dado deslocamento. Um dos comportamentos oscilatórios mais simples de se compreender é o Movimento Harmônico Simples, sendo encontrado em vários sistemas, podendo ser estendido a muitos outros com variações. Muitos comportamentos oscilatórios surgem a partir da existência de forças restauradoras que tendem a trazer ou manter sistemas em certos estados ou posições, sendo essas forças restauradoras basicamente do tipo forças elásticas, obedecendo, portanto, a Lei de Hooke :F = -k x. De acordo com a segunda lei de Newton, na ausência de forças dissipativas, então a equação de movimento para o corpo no oscilador massa-mola é dada pela equação diferencial: cuja a solução é do tipo , onde é a freqüência angular da oscilação, A é a amplitude de oscilação, e a constante de fase depende das condições iniciais do movimento. Note-se que a solução apresentada é válida no limite da lei de Hook, isto é, pequenas deformações da mola, e consequentemente, pequenas amplitudes de oscilação. Ultrapassando esse limite a equação F = -k x teria uma outra forma, assim como a equação diferencial (6.3), que deveria ter uma dependência da amplitude de oscilação através das relações: 3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Para a execução do experimento foram observados os procedimentos sugeridos no roteiro com as seguintes observações: Define-se a mola preta (78 mm) e vermelha (80 mm) para serem utilizadas no experimento; Selecionar o método paralelo de associação de molas para calcular a constante elástica. EQUIPAMENTO UTILIZADO NO EXPERIMENTO ASSOCIAÇÃO DE MOLAS EM PARALELO 4 DADOS EXPERIMENTAIS PESO DOS DISCOS COM SUPORTE PESO (N) ref 0,2 ± 0,025 1 0,65 ± 0,025 2 1,15 ± 0,025 3 1,65 ± 0,025 4 2,15 ± 0,025 MASSA DOS DISCOS COM SUPORTE MASSA (KG) ref (21,40 ± 0,05) x 10 -3 1 (71,20 ± 0,05) x 10 -3 2 (121,00 ± 0,05) x 10 -3 3 (171,50 ± 0,05) x 10 -3 4 (221,70 ± 0,05) x 10 -3 MEDIDA DE POSIÇÃO MOLA VERMELHA (80 mm) MOLA PRETA (78 mm) ref. 205,00 ± 0,01 mm ref. 194,00 ± 0,01 mm 1 230,00 ± 0,01 mm 1 218,00 ± 0,01 mm 2 248,00 ± 0,01 mm 2 243,00 ± 0,01 mm 3 279,00 ± 0,01 mm 3 267,00 ± 0,01 mm 4 305,00 ± 0,01 mm 4 292,00 ± 0,01 mm MEDIDA PERÍODO - (20 OSC) MOLA VERMELHA (80 mm) MOLA PRETA (78 mm) # TEMPO (s) PERÍODO (s) # TEMPO (s) PERÍODO (s) 1 8,02 0,401 1 7,07 0,3535 2 10,07 0,5035 2 9,18 0,459 3 11,44 0,572 3 11,23 0,5615 4 13,13 0,6565 4 12,72 0,636 MEDIDA PERÍODO - (10 OSC) MOLA VERMELHA (80 mm) MOLA PRETA (78 mm) # TEMPO (s) PERÍODO (s) # TEMPO (s) PERÍODO (s) 1 3,81 0,381 1 3,32 0,332 2 4,47 0,447 2 4,41 0,441 3 5,18 0,518 3 5,09 0,509 4 6,5 0,65 4 5,78 0,578 MOLAS EM PARALELO MOLAS EM PARALELO FORÇA DESLOCAMENTO - POSIÇÃO (mm) OSCILAÇÕES (20 osc) ref 298 # TEMPO (s) PERÍODO (s) 1 313 1 5,59 0,2795 2 325 2 7,09 0,3545 3 340 3 8,27 0,4135 4 350 4 9,27 0,4635 5 ANÁLISE DOS DADOS 5.1 Determinação da constante elástica pela Lei de Hook Utilizando a fórmula: F = -k x, tem-se: MOLA VERMELHA (80 mm) CONSTANTE ELÁSTICA K (N/m) K1 2,83 K2 4,64 K3 5,91 K4 7,05 MOLA PRETA (78 mm) CONSTANTE ELÁSTICA K (N/m) K1 2,98 K2 4,73 K3 6,18 K4 7,36 Fazendo-se a média das constantes elásticas e calculando o desvio da média, tem-se: MÉDIA DAS CONSTANTES ELÁSTICAS MOLA VERMELHA K = 5 ± 1 N/m MOLA PRETA K = 5 ± 1 N/m 5.2 Determinação da constante elástica através do gráfico 5.3 Determinação da constante elástica pelo MHS (oscilação) Utilizando a fórmula T = 2 π m / k, tem-se: MOLA VERMELHA (80 mm) CONSTANTE ELÁSTICA K (N/m) K1 17,48 K2 18,84 K3 20,69 K4 20,31 MOLA PRETA (78 mm) CONSTANTE ELÁSTICA K (N/m) K1 22,49 K2 22,67 K3 21,47 K4 21,63 Fazendo-se a média das constantes elásticas e calculando o desvio da média, tem-se: MÉDIA DAS CONSTANTES ELÁSTICAS MOLA VERMELHA K = 19 ± 1 N/m MOLA PRETA K = 22,1 ± 0,5 N/m 5.4 Associação de molas em paralelo Utilizando a fórmula F = - k x, tem-se: COSNTANTES ELASTICAS K (N/m) FORÇA DESLOCAMENTO Kref 0,67 K1 2,08 K2 3,54 K3 4,85 K4 6,14 Utilizando a fórmula T = 2 π m / k, tem-se: COSNTANTES ELASTICAS K (N/m) OSCILAÇÕES (20osc) K1 35,98 K2 38,01 K3 39,6 K4 40,74 6 CONCLUSÃO Através desse experimento foi possível obter o valor da constante elástica da mola por meio de dois experimentos que permitiram obter duas estimativas diferentes para a constante K. Consideramos que o melhor valor a ser adotado é o calculado pela lei de Hook K = 5 ± 1 N/m já que as condições estavam mais bem controladas e haviam menos variáveis influenciadas pelos experimentadores. Por razões analíticas, consideramos esse valor pois podemos observar no gráfico a reta ajustada ficou mais próxima dos dados neste caso. Bastava colocar uma dada massa no suporte da mola e medir o deslocamento X. No caso do experimento feito através do MHS era mais complicado conseguir medidas confiáveis, principalmente no caso das massas menores, pois muitas vezes o sistema entrava em movimento pendular, e tínhamos que repetir a medição para aquele objeto. As medições ficavam sujeitas ao reflexo de quem estava cronometrando as oscilações. 7 REFERÊNCIAS HALLIDAY, D; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos da Física 1. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. _1273757340.unknown
Compartilhar