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DERMATOLOGICO PEDIATRICO

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DERMATOLÓGICO PEDIÁTRICO
FUNGICAS
PITIRÍASE 
Uma infecção fungica muito comum, causada pelas formas fermentadoras do fungo dimorfo Malassezia furfur, que são Pityrosporum orbiculare e Pityrosporum ovale. Esse microrganismo faz parte da flora normal da pele e, sob condições apropriadas, a levedura transforma-se em hifa invasiva.
Maioria dos casos acontece em adolescentes, possivelmente pela natureza lipofílica do microrganismo e a característica das áreas afetadas serem ricas em lipídios.
Altas temperaturas e umidade predispõem à infecção, além de hiperidrose, aumento da produção sebácea, uso de corticosteroides, imunodeficiências e predisposição familiar.
O diagnóstico é baseado na apresentação clínica. O exame físico revela manchas e placas com descamação furfurácea distribuídas no tronco, na face e no pescoço. A denominação versicolor provém da variedade de cores que as lesões podem assumir, desde hipopigmentadas, eritematosas até acastanhadas ou marrons.
Tratamento:
Uma vez que o curso da doença é crônico, recorrências são comuns e as alterações pigmentares demoram meses a anos para serem resolvidas.
O xampu de sulfeto de selênio 2,5% ou cetoconazol a 2% é conveniente, barato, seguro e uma forma relativamente efetiva de terapia, especialmente em pacientes mais jovens. Deve ser aplicada uma fina camada sobre as lesões por 10 minutos antes de enxaguar, por 1 a 2 semanas, utilizando aplicações intermitentes como manutenção.
Pode ser realizado com medicamentos tópicos, como os azólicos, a terbinafina, entre outros, sob a forma de loção cremosa ou spray.
O tratamento sistêmico é indicado nas formas extensas, utilizando, por via oral, cetoconazol por 10 dias, itraconazol por 5 dias ou fluconazol em doses semanais por 2 a 4 semanas.
É importante lembrar que a hipocromia residual é comum e demora a desaparecer, e não deve ser confundida como recidiva. Em caso de dúvida, pode-se lançar mão do “sinal de Zileri”, que é o “craquelamento” ou descamação da lesão após a distensão rápida da pele.
TINEA DO CORPO E CABELO
CANDIDÍASE GENITAL (DERMATITE DE FRALDA)
Causada pela Candida;
Possível consequência de terapia antibiótica sistêmica; 
Os lactentes abrigam a C. albicans no intestino inferior, sendo as fezes contaminadas a principal fonte para as erupções por Candida na área das fraldas. 
Quadro clinico: 
Manifesta-se como eritema intenso em nádegas, abdome inferior e porções internas das coxas. 
As características incluem borda elevada, marginação nítida com escamas brancas na borda e lesões-satélite papulovesiculares minúsculas (a marca registrada do diagnóstico).
Tratamento: 
Agente antifúngico tópico (nistatina, clotrimazol, miconazol, entre outros) por 14 dias.
BACTERIANA
IMPETIGO
Apresenta-se sob duas formas clínicas: o impetigo não bolhoso ou crostoso e o impetigo bolhoso. A forma crostosa é a mais frequente, correspondendo a quase 70% dos casos.
Nos países desenvolvidos, ambas as formas têm como etiologia predominante o Staphylococcus aureus, podendo a forma crostosa ser causada pela associação do Staphylococcus aureus com o Streptococcus pyogenes. Nos países em desenvolvimento, ainda se percebe a predominância do Staphylococcus na forma crostosa.
O diagnóstico de ambas as formas é clínico, pelo aspecto típico da lesão, não sendo recomendada a cultura de rotina, a não ser que exista falha com a terapêutica adequada, recorrência das lesões ou em pacientes imunodeprimidos, ou ainda para fins epidemiológicos.
Crostoso:
Pode ocorrer em adultos e crianças, sendo mais frequente nestes e raramente abaixo dos 2 anos. 
O S. aureus, sozinho ou em combinação com o estreptococo beta-hemolítico do grupo A, é responsável pela quase totalidade dos casos, sendo o S. aureus o agente mais recuperado de forma isolada. 
Pode ocorrer de forma primária, embora a impetiginização possa surgir sobre uma dermatose prévia, como na dermatite atópica, na dermatite de contato, nas picadas de inseto, na pediculose ou na escabiose.
Alguns fatores podem contribuir para a manutenção da doença, como a higiene precária e a desnutrição. 
A lesão inicia-se com uma vesícula ou pústula sobre uma base eritematosa, que se rompe com facilidade e cujo ressecamento dá origem a uma crosta aderente e amarelada, também descrita como “melicérica”. 
As lesões medem de 1 a 2 cm de diâmetro e crescem centrifugamente, podendo coalescer. Frequentemente, observa-se o achado de lesões satélites por autoinoculação, que ocorre pela retirada das crostas pela criança. As lesões predominam nas áreas expostas, especialmente na face e ao redor do nariz e da boca. 
A linfadenopatia regional é comum, sendo um indicativo da presença de Streptococcus nesses casos, e pode surgir febre nos casos em que houver complicação do impetigo.
Bolhoso
Agente etiológico o S. aureus, produtor de uma toxina epidermolítica, sendo considerado por alguns autores uma forma localizada de síndrome da pele escaldada.
Inicia-se com vesículas, que se transformam em bolhas flácidas de paredes finas, com conteúdo inicialmente claro que, depois, torna-se turvo.
As bolhas rompem-se facilmente, permanecendo uma erosão rasa rodeada por restos da bolha (colarete), e a confluência de bolhas leva à formação de figuras policíclicas.
A face é o local mais afetado, embora qualquer região da pele possa ser atingida.
Apresenta uma importância especial no período neonatal, ocorrendo em geral após a 2ª semana de vida, e pode estar presente ao nascimento no caso de ruptura prematura de membranas.
O impetigo bolhoso é o mais comum entre crianças de 2 a 5 anos de idade.
A linfadenomegalia regional não é comum e está mais associada à presença de infecção por Streptococcus.
Tratamento:
Individualizado para cada paciente;
A doença é autolimitada e dura até 3 semanas, podendo se estender conforme ocorram novas lesões por autoinoculação;
Essencial é a realização de limpeza delicada com remoção das crostas e restos das bolhas para evitar que a doença se espalhe e mesmo se perpetue.
Medidas gerais:
A limpeza constante das mãos é importante, assim como o corte das unhas e higiene, pois são o principal fator de autoinoculação.
O local afetado deve ser mantido limpo, lavando-o com água corrente e sabão, podendo ser utilizados sabonetes antissépticos de triclosam, iodopovidona e clorexidina por curtos períodos (não pode usar sabonete antisséptico todo dia pois eles selecionam a microbiota da pele e podem ser um fator importante no surgimento de cepas bacterianas resistentes). 
Quando as crostas estão muito aderidas, recomenda-se o uso de compressas úmidas com água morna durante o banho para sua remoção.
Para evitar o contágio de outras crianças, torna-se necessário afastar o paciente das atividades escolares até 24 horas do início da terapêutica adequada.
Apesar de não evitar por completo a glomerulonefrite pós-estreptocócica, o tratamento deve ser iniciado o quanto antes.
Tópico:
Antibióticos tópicos pode ser eficaz quando existe um pequeno número de lesões, ou quando apenas uma região topográfica está acometida.Antibióticos eficientes contra Staphylococcus e Streptococcus.
Mupirocina (3 vezes/dia, por 7 dias) 
Retapamulina (2 vezes/dia, por 5 dias)
Neomicina em associação com bacitracina demonstrou ser menos eficiente.
Ácido fusídico demonstrou eficácia, porém a resistência a ele está aumentando, sendo recomendado seu uso por um período curto.
Sistêmico:
Quando ocorre um número maior de lesões ou o acometimento de duas ou mais regiões topográficas;
A cefalexina ou a amoxicilina associadas ao ácido clavulânico são os antibióticos mais indicados;
Penicilina benzatina ainda pode ser eficaz em regiões onde haja maior prevalência de piodermites com cepas de Streptococcus que ocasionam glomerulonefrite.
Os macrolídeos, como azitromicina, claritromicina e eritromicina, podem ser uma opção terapêutica dependendo da sensibilidade bacteriana local a essas drogas.
Por ser uma doença contagiosa, recomenda-se que a criança seja afastada porpelo menos 24 horas das atividades após início do tratamento adequado, devendo ser reavaliada para verificar se ocorreu melhora antes do retorno, pelo risco de falha terapêutica e disseminação da infecção.
São indicações para tratamento com antibiótico sistêmico:
• acometimento de estruturas mais profundas (tecido subcutâneo e fáscia muscular);
• febre;
• linfadenomegalia;
• faringite associada a infecções próximas à cavidade oral, uma vez que a criança pode retirar a medicação tópica com a boca;
• infecções no couro cabeludo causadas pela dificuldade do uso de cremes ou pomadas no local;
• lesões numerosas (acima de 5) ou mais que dois locais topográficos.
PROTOZOÁRIOS
ESCABIOSE
É uma doença contagiosa causada pelo Sarcoptes scabiei variedade hominis e transmitida pelo contato direto pele a pele com pessoas infectadas, sendo descrita a transmissão por roupas e, mais raramente, por outros fômites.
Quadro clínico:
Início insidioso;
Aparecimento de lesões papulovesiculares eritematosas e pruriginosas, com prurido principalmente noturno. 
Costuma ser caracterizada pela presença de pápulas eritematosas, vesículas, nódulos, túneis e pelo prurido intenso, sinais de escoriações que alteram o aspecto da lesão, com impetiginização secundária determinando o aparecimento de pústulas.
Nos lactentes, o diagnóstico é dificultado pelo aspecto inflamatório e pela extensão das lesões, que podem ser mais disseminadas, além do acometimento peculiar das palmas e plantas. A face e o couro cabeludo também podem ser contaminados pelo contato com o antebraço e tórax da mãe infectada.
No escolar e no adolescente, os espaços interdigitais, axilas, punhos, regiões glútea e genital são os locais mais acometidos. 
A comprovação pode ser feita pela presença dos ovos e/ou das fezes do parasita no exame microscópico feito do raspado das escamas das lesões e pela dermatoscopia.
Diagnóstico diferencial:
Dermatite atópica, dermatite de contato, exantemas virais e acropustulose da infância nos lactentes. 
A escabiose do cão pode infestar o homem temporariamente, ocasionando aparecimento de lesões papuloeritematosas com sintomatologia discreta e que desaparecem espontaneamente, pelo fato de esse ácaro não completar seu ciclo nos seres humanos. O tratamento específico geralmente é desnecessário, mas podem ser utilizadas loções antipruriginosas e anti-histamínicos
Escabiose norueguesa ou escabiose crostosa: É uma variante da escabiose pouco comum que ocorre principalmente em crianças imunodeprimidas, portadoras de síndrome de Down, desnutridas e nos prematuros. É caracterizada pela presença de inúmeras pápulas eritematosas e, principalmente, por hiperqueratose, que é mais acentuada nas palmas e plantas. O prurido nessa forma clínica é variável e o número de parasitas é grande , o que a torna muito contagiosa. Apresenta pior resposta no tratamento, mesmo quando usada a Ivermectina.
Tratamento: 
Existem diferenças no comportamento imunológico de cada pessoa ao Sarcoptes, algumas apresentando mínimo prurido e poucas lesões, e outras com reações mais sérias.
Enxofre precipitado a 10% em creme, loção cremosa ou vaselina sólida. Indicado para crianças menores de 2 meses e aplicado 1 vez à noite, do pescoço para baixo, durante 3 noites consecutivas, com repetição do tratamento após 7 dias de intervalo sem utilizar a medicação. (manipulada)
Permetrina em loção cremosa a 1 ou 5% aplicada 1 vez, deixando agir durante 8 a 12 horas, com reaplicação após 1 semana, sendo que essa repetição evita, inclusive, a reinfestação. É segura a partir dos 2 meses de idade.
Deltametrina loção a 20 mg/100 mL. Aplicação 1 vez/dia durante 5 dias.
Ivermectina: 200 mcg/kg em dose única, indicada para crianças com peso maior de 15 kg. Causa a morte do parasita por paralisia muscular e inanição. Não atua sobre os estágios jovens do parasita, recomendando- se uma segunda dose 10 a 15 dias após.
A infecção secundária deve ser tratada com antibióticos tópicos ou sistêmicos de acordo com a gravidade e a extensão das lesões. O prurido persiste por alguns dias mesmo após tratamento adequado, com indicação do uso de medicações anti-histamínicas para redução do sintoma.
Orientações gerais: 
Lavar as roupas com água quente ou expô-las ao sol e passar com ferro quente;
Tratar os familiares, independentemente de a sintomatologia estar presente;
Informar aos familiares sobre a possível continuação do prurido por algum tempo após o tratamento, para evitar o uso excessivo ou prolongado das medicações escabicidas e suas consequências.
Nódulo escabiótico: Reação imunológica de hipersensibilidade do hospedeiro ao parasita, aos seus resíduos ou aos seus antígenos, e ocorre geralmente após o tratamento. Apresenta-se como nódulo ou nódulos eritematosos intensamente pruriginosos localizados em qualquer área do corpo, com preferência pela genitália masculina e pelas axilas; são de resolução demorada. O tratamento é sintomático com anti-histamínicos e utilização de corticosteroide oclusivo, não sendo necessário o tratamento específico da escabiose se este já tiver sido realizado.
PEDICULOSE 
PEDICULOSE DO COURO CABELUDO: “PIOLHO”
Causada pelo Pediculus humanus, var. capitis. 
Quadro clínico: O prurido é o sintoma mais comum, sendo causado por uma reação de hipersensibilidade à picada do inseto. Aparece 2-6 semanas na primeira infestação e em 1-2 dias nas reinfestações. Causa lesões eritematosas, descamativas e escoriativas (foco de infecções secundarias), principalmente na região occipital. Impetiginização e linfadenomegalia occipital e cervical são comuns. 
Diagnóstico: presença de ovos dos parasitas (lêndeas). 
Diagnóstico Diferencial: Dermatite seborreica - a diferença é que as lêndeas parecem caspas porém estão aderidas às hastes do cabelo, sendo difícil retirar. 
Tratamento: Não há esquema 100% eficaz.
1. Permetrina (loção cremosa 1 ou 5%, uso por 10 minutos seguido de enxágue. repetir em 1 semana ou 10 dias)
2. Ivermectina (200 mcg/kg em dose única, repetir após 7 dias). Dobrar a dose quando houver falha terapêutica.
3. Desinfecção de toalhas, pentes e escovas com álcool e/ou água fervente.
4. Remoção das lêndeas (água morna e vinagre, ou partes iguais de vinagre e condicionador. Utilizar também algum óleo essencial).
PEDICULOSE DO CORPO
Causada pelo Pediculus humanis, var. corporis. O parasita se desenvolve nas roupas. 
Quadro clínico: Pápulas eritematosas causadas pelas picadas, localizadas nas áreas cobertas do corpo com sinais de escoriações e infecções secundárias causadas pelo prurido. 
Tratamento: 
1. Trocar e lavar as roupas.
2. Orientações de higiene.
PEDICULOSE PÚBICA
Causada pelo Phthirus Pubis. Pode ser transmitido com o contato sexual.
Quadro Clínico: Prurido, eczemas e infecções secundárias na região púbica. Em crianças pode se alastrar para cabelos, sobrancelhas e cílios. A mácula cerúlea (mancha de coloração azul-cinzentada) é característica. 
Tratamento:
1. Depilação
2. Apicação de vaselina
3. Retirar lêndeas manualmente.
TÍNEA CAPITIS
Tinhas ou Dermafitoses são acometimentos dermatológicos causados por dermatófitos, fungos que vivem no solo (geofílicos), nos animais (zoofílicos) e nos humanos (antropofílicos). 
Quadro Clínico: A Tinea capitis é uma infecção fúngica caracterizada por alopecia descamativa distribuída em placas bem delimentadas e com cabelos quebrados logo após a emergência do folículo piloso. Uma ou várias áreas de alopécia podem estar presentes, Além disso, pode se apresentar com descamação difusa, imitando dermatite seborreica (um dos principais diagnósticos diferenciais). É muito comum haver linfadenopatia cervical e subocciptal
Pode ser causada por diversos dermatófitos, como Microsporum canis e trychophyton tonsurans.
Epidemiologia: Acomete mais meninos e apresenta como fatores de risco as famílias grandes, casas superpovoadas e baixa classe socioeconômica. Também é transmitida por pentes, bonés, escovas de cabelo...
Diagnóstico: a cultura de fungos é padrão-ouro.Tratamento: é sistêmico porque a medicação deve penetrar no folículo piloso. 
1.Griseofulvina (20-25 mg/kg/dose, 1x/dia (após refeição gordurosa para aumentar a absorção), por 6-8 semanas.
2. Xampu antifúngico (como cetoconazol ou sulfeto de selênio, 2-3x por semana)
A terbinafina tem se mostrado uma alternativa à griseofulvina, exceto quando se tem a comprovação de que a tínea foi causada por M. canis. A vantagem é que o tratamento dura 4 semanas.
Uma variável mais grave é o Quérion que é uma apresentação inflamada com placas infiltradas, alopécia, pústulas e secreção purulenta. É gerada por uma reação exarcebada de defesa do hospedeiro frente ao fúngo. Geralmente involui espontâneamente, mas pode gerar alopecia cicatricial.
Seu tratamento com antifúngico é mais prolongado. Pode-se associar a Prednisona 0,5-1 mg/kg/dia por 1 semana (corticoide oral de uso epdiátrico). Ele não responde a agentes antibacterianos (muitas vezes se prescreve erroneamente por causa das pústulas).

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