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Área de Treinamento “O lucro do nosso estudo é tornarmo-nos melhores e mais sábios.” (Michel de Montaigne) Você encontrará, nos próximos capítulos, questões dos últimos 12 anos dos concursos de Residência Médica. Leia cada questão com muita atenção e aproveite ao máximo os comentários. Se necessário, retorne ao texto de sua apostila. Sugerimos que você utilize esta Área de Treinamento fazendo sua autoavaliação a cada 10 (dez) questões. Dessa forma, você poderá traçar um perfil de rendimento ao final de cada treinamento e obter um diagnóstico preciso de seu desempenho. Estude! E deixe para responder as questões após domínio dos temas. Fazê-las imediatamente pode causar falsa impressão. O aprendizado da Medicina exige entusiasmo, persistência e dedicação. Não há fórmula mágica. Renove suas energias e se mantenha cronicamente entusiasmado. Boa sorte! Você será Residente em 2017! Atenciosamente, Dr. Gama Coordenador Acadêmico “Todos nós conhecemos pessoas que, em circunstâncias muito difíceis, como no caso de uma doença terminal ou grave incapacidade física, man- têm uma força emocional admirável. Como sua integridade nos inspira! Nada causa impressão mais forte e duradoura no ser humano do que per- ceber que alguém superou o sofrimento, transcendeu as circunstâncias e abriga e expressa valores que inspiram, enobrecem e dão mais sentido à vida.” Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes Stephen R. Covey SJT Cirurgia geral e politrauma 3 1 Semiologia do sangue periférico, anemias carenciais, doença crônica e aplasia medular SJT Residência Médica – 2016 Sumário 1 Questões para treinamento – Pré-operatório ...................................................................................................................................... 5 2 Gabarito comentado .....................................................................................................................27 3 Questões para treinamento – Resposta metabólica ao trauma e cirurgia .................................................................60 4 Gabarito comentado .................................................................................................................... 67 5 Questões para treinamento – Pós-operatório .................................................................................................................................. 79 6 Gabarito comentado ....................................................................................................................99 7 Questões para treinamento – Cicatrização de feridas e infecção em cirurgia ..................................................... 133 8 Gabarito comentado .................................................................................................................. 148 9 Questões para treinamento – Hérnias e abdome agudo.......................................................................................................169 10 Gabarito comentado .................................................................................................................. 214 11 Questões para treinamento – Queimaduras ....................................................................................................................................273 12 Gabarito comentado ................................................................................................................. 286 13 Questões para treinamento – Politrauma ......................................................................................................................................... 304 14 Gabarito comentado ..................................................................................................................344 1160 Questões Comentadas 1 Questões para Treinamento Pré-operatório AMP – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 1. Paciente masculino, 60 anos, renal crônico, hemo- dialítico, em pré-operatório para correção de hérnia umbilical e colocação de cateter para diálise perito- neal. Sem outras comorbidades e sem alterações sig- nificativas no exame físico. Assinale a alternativa que contenha medida a ser realizada para este paciente no pré ou no perioperatório. a) aumento da hidratação no pré-operatório com in- tuito de correção da hiponatremia b) solicitação de radiografia de tórax, exame de urina e análise dos eletrólitos urinários c) correção com bicarbonato de sódio dos quadros de acidose metabólica associados a hipoperfusão d) realização de hemodiálise antes da operação para equilibrar seu volume intravascular e controlar o ní- vel de potássio e) a anemia quando presente é de caráter conservado, não sendo necessário tratamento específico pois sua correção é realizada durante a hemodiálise pré-ope- ratória ACERTEI ERREI DÚVIDA AMP – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 2. Paciente masculino 60 anos, em avaliação pré-opera- tória de artroplastia de joelho. Ex-tabagista, apresen- tando atualmente, bronquite crônica em uso de terapia broncodilatadora. Analise as medidas abaixo e assina- le aquelas que podem diminuir as complicações pul- monares no período pós-operatório deste paciente. I. Uso de anestesia peridural. II. Terapia continuada com broncodilatador no perí- odo perioperatório. III. Fisioterapia pré e pós-operatória. IV. Uso de antibioticoterapia de amplo espectro. Estão CORRETAS: a) I e III apenas b) III e IV apenas c) I, II e III apenas d) I, III e IV apenas e) todas estão corretas ACERTEI ERREI DÚVIDA AMRIGS – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 3. Em relação ao manejo das medicações de uso con- tínuo pelos pacientes no período pré-operatório, é CORRETO afirmar que: a) hipoglicemiantes orais devem ser administrados em dose reduzida (metade) no dia da cirurgia b) warfarin deve ser suspenso de 7 a 10 dias antes da cirurgia, em todos os casos c) medicações para a asma devem ser suspensas 2 dias antes da cirurgia d) aspirina deve ser sempre suspensa 7 dias antes da ci- rurgia e) estatinas devem ser continuadas mesmo no dia da cirurgia ACERTEI ERREI DÚVIDA AMRIGS – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 4. Paciente de 50 anos, feminina, sem comorbidades, vai ser submetida a uma colecistectomia videolaparos- cópica por colelitíase. Que exame(s) deveria(m) ser solicitado(s), entre outros, com vistas a avaliação pré- -operatória? a) hemograma e glicose de jejum b) ecocardiograma c) antígeno carcinoembriônico d) polissonografia e) colesterol e triglicerídeos ACERTEI ERREI DÚVIDA A integridade nunca é indolor. – M. Scott Feck. AMRIGS – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 5. NÃO é considerada cirurgia de risco cardíaco inter- mediário (1-5%): a) endarterectomia de carótida b) cirurgia intraperitoneal c) cirurgia de próstata d) cirurgia de mama e) cirurgia ortopédica ACERTEI ERREI DÚVIDA HAC – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 6. Segundo a classificação da Sociedade Americana de Anestesistas (ASA). Um paciente em pré-operatório que apresenta risco ASA III é: a) paciente com doença sistêmica moderada b) paciente com doença que o deixa incapacitado e que é uma ameaça constante à vida c) paciente com doença sistêmica grave que limita ati- vidades, mas não o deixa incapacitado d) paciente normal e saudável e) paciente moribundo, que não tem expectativa de vida de 24h com ou sem operação. ACERTEI ERREI DÚVIDA HAC – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 7. Com relação à transfusão de plaquetas. Assinale a al- ternativa CORRETA: a) indicada para contagem de plaquetas recente < 30000/mm³ b) após transfusão o número de plaquetas aumenta no mínimo 50000m³ c) indicada em caso de hipotermia com sangramento d) transfusões repetidas nunca alteram respostaa transfusão e) indicada profilaticamente em cirurgias de grande porte em paciente com leucemia com 50000 plaque- tas/mm³ ACERTEI ERREI DÚVIDA HAC – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 8. Sobre os fios utilizados para sutura, pode-se afirmar que: a) o fio de poliglactina 910 (vicryl) é totalmente ab- sorvido num prazo máximo de 45 dias da sutura na aponeurose da parede abdominal b) o fio de seda é um fio de absorção lenta, estando ainda intacto após 6 meses de seu uso em suturas intestinais c) fio de polidioxanona (PDS) tem sua absorção inicia- da após 90 dias e é completamente absorvido após 6 meses d) o fio de algodão tem mais resistência e menor tendên- cia a floculação quando comparado ao fio de seda e) o fio de Nylon é o fio mais utilizado para suturas da pele por ser multifilamentar, o que confere resistên- cia a grandes tensões ACERTEI ERREI DÚVIDA INCA – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 9. O paciente com cirrose pode ser avaliado utilizando- -se a classificação de Child-Pugh, que estratifica o ris- co cirúrgico de acordo com, EXCETO: a) níveis alterados de albumina b) níveis alterados de bilirrubina c) grau de ascite d) níveis alterados de fosfatase alcalina ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 10. Já se foram os tempos em que o cirurgião se restringia aos aspectos técnicos apenas do ato operatório. Hoje, um bom cirurgião deve estar envolvido em todas as fases relacionadas à cirurgia. Em relação ao pré, per e pós-operatório, assinale a alternativa CORRETA. a) a tricotomia, quando possível, deve ser feita em am- biente domiciliar pelo próprio paciente, 24 horas an- tes do ato operatório. Essa técnica reduz o ingresso de micro-organismos no sítio cirúrgico, reduzindo, assim, o risco de desenvolvimento de infecções da ferida operatória b) paciente ASA II é o paciente que apresenta distúr- bio sistêmico de grau leve, como consequência do processo que motivou a operação ou de doenças associadas. Ou seja, alteração sistêmica leve ou mo- derada relacionada com patologia cirúrgica ou en- fermidade geral c) embolia gasosa é uma complicação grave no pós- -operatório. O quadro clínico simula uma embolia pulmonar e pode ocorrer nas infusões venosas com frascos de vidro, principalmente se sob pressão. Uma das medidas de profilaxia é, ao introduzir ou retirar cateteres na veia cava superior, fazer essa reti- rada com o paciente na posição sentada d) a colecistite aguda alitiásica representa cerca de 5 a 10% do total das colecistites. Ocorre com menos fre- quência em pacientes traumatizados e sua incidên- cia é maior em pacientes jovens, do sexo feminino e com uma taxa de mortalidade menos elevada e) nos pacientes submetidos à raquianestesia existe uma vasoconstrição na região anestesiada e um con- sequente aumento relativo da volemia, que causa, em geral, picos hipertensivos logo após a indução anestésica. ACERTEI ERREI DÚVIDA UERJ – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 11. O manejo perioperatório do paciente diabético é fun- damental para um bom resultado da cirurgia. Em re- lação a um paciente com diabetes tipo 2, é CORRETO afirmar que: a) a metformina deve ser suspensa pelo menos 24 ho- ras antes da cirurgia b) a insulina regular deve ser substituída por insulina NPH na véspera da cirurgia 6 Cirurgia geral e politrauma | Questões para treinamento SJT Residência Médica – 2016 c) está contraindicado o uso de soluções com glicose na reposição volêmica durante o pós-operatório d) deve-se aplicar, na manhã do dia da cirurgia, o do- bro da dose habitual de insulina regular para pre- venção de hiperglicemia durante a cirurgia ACERTEI ERREI DÚVIDA UERJ – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 12. O envelhecimento da população tem aumentado o número de pacientes com idade elevada que precisam ser submetidos a um procedimento cirúrgico. Entre as alterações fisiológicas identificadas nesse grupo, encontra-se o aumento no(a): a) dependência da pré-carga para manutenção do dé- bito cardíaco b) resposta ventilatória à hipoxemia c) fluxo sanguíneo renal d) número de miócitos ACERTEI ERREI DÚVIDA UERJ – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 13. Mulher de 57 anos, com diagnóstico de lúpus erite- matoso sistêmico e em uso crônico de prednisona 30 mg/d, foi diagnosticada com quadro de adenocarci- noma em antro gástrico. No período perioperatório, essa paciente deverá receber: a) dose habitual de corticosteroides b) 60 mg de prednisona na manhã do dia da cirurgia c) 50 mg de dexametasona nas primeiras 24h de pós- -operatório d) reposição venosa de hidrocortisona no ato anestési- co e nas primeiras 72h de pós-operatório ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 14. É uma das medidas preconizadas pelo protocolo ERAS – Enhence Recovery After Surgery: a) ingestão de carboidrato até duas horas antes da ci- rurgia b) analgesia com opioide c) sonda nasoenteral para alimentação precoce d) hidratação generosa ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRN – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 15. É imprescindível ao cirurgião o pleno conhecimento so- bre as características dos fios cirúrgicos, tais como força tênsil, capacidade e tempo médio de absorção, coeficien- te de atrito e construção filamentar (monofilamento ou polifilamento). São considerados fios absorvíveis: a) ácido poliglicólico e seda b) ácido poliglicólico e polidioxanona c) polipropileno e categute cromado d) polidioxanona e seda ACERTEI ERREI DÚVIDA UNAERP – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 16. A efetividade da profilaxia antibiótica sistêmica em pacientes cirúrgicos depende principalmente de uso de antibiótico a) em múltiplas doses, por um curto período b) bactericida c) de largo espectro d) antes da cirurgia, na indução anestésica e) no pós-operatório imediato ACERTEI ERREI DÚVIDA UNESP – R3 Clínica Cirúrgica – 2016 17. Com relação à antibioticoterapia profilática em cirur- gias eletivas de hemorroidectomia, assinale a alterna- tiva CORRETA. a) não está indicada antibioticoterapia profilática, mas sim terapêutica por trata-se de cirurgia contaminada b) antibioticoterapia profilática por 24 horas c) dose única de antibiótico que deve ser administrada na indução anestésica d) não é necessário antibioticoterapia profilática e nem terapêutica ACERTEI ERREI DÚVIDA UNAERP – Clínica Cirúrgica – 2015 18. Qual das seguintes é uma das variáveis do escore MELD (modelo para doença hepática terminal)? a) creatinina b) idade c) grau de encefalopatia d) causa da insuficiência e) sangramento digestivo ACERTEI ERREI DÚVIDA UNICAMP – Clínica Cirúrgica – 2015 19. Em relação aos índices de gravidade de pacientes ci- rúrgicos, assinale a alternativa CORRETA: a) são definidos como uma classificação numérica rela- cionada a determinadas características apresentadas pelos pacientes e não proporcionam meios para ava- liar as probabilidades de mortalidade b) os índices de gravidade Acute Physiology and Chro- nic Health Evaluation (APACHE) e o Simplified Acu- te Physiological Score (SAPS) devem ser utilizados após 48 horas de internação c) em pacientes submetidos à cirurgia eletiva o melhor índice de gravidade é o Injury Severity Score (ISS) d) para descrever a disfunção orgânica dos pacientes cirúrgicos é indicado o uso do Sequential Organ Fai- lure Assessment (SOFA) ACERTEI ERREI DÚVIDA 7 1 Pré-operatório SJT Residência Médica – 2016 UNIFESP – Clínica Cirúrgica – 2015 20. Qual a diretriz atual para a solicitação de exames sub- sidiários de rotina para avaliação pré-anestésica de um indivíduo hígido de 40 anos de idade para corre- ção eletiva de hérnia inguinal unilateral por técnica convencional(não videolaparoscópica)? a) hematócrito ou hemoglobina, glicemia e eletrocar- diograma b) hematócrito ou hemoglobina, glicemia, eletrocar- diograma e creatinina c) hematócrito ou hemoglobina, glicemia, eletrocar- diograma, creatinina e radiografia de tórax d) apenas hematócrito ou hemoglobina e) nenhum exame de rotina ACERTEI ERREI DÚVIDA IAMSPE – Clínica Cirúrgica – 2015 21. ‘Sobre o jejum prolongado no paciente cirúrgico, as- sinale a alternativa CORRETA. a) as alterações endócrinas metabólicas não são encon- tradas para um jejum até 12h no pré-operatório b) o paciente pode apresentar diminuição do metabo- lismo de drogas anestésicas, dificultando a anestesia c) o paciente pode apresentar aumento de insulina e glucagon d) o paciente apresenta diminuição do tempo de inter- nação hospitalar, pois reduz o risco de broncoaspi- ração quanto maior o tempo de jejum em todas as cirurgias e) encontram-se lipólise, glicogenólise, proteólise e re- sistência insulínica, processo semelhante às altera- ções do trauma ACERTEI ERREI DÚVIDA IAMSPE – Clínica Cirúrgica – 2015 22. Paciente de 62 anos, com câncer gástrico não obstru- tivo, tem indicação de gastrectomia total (com possi- bilidade de ressecção total curativa). Está com hipo- rexia, porém sem vômitos, ingerindo dieta com baixo teor calórico (< 60% do VCT) há 2 semanas. Apre- senta perda de peso de 8 kg em 5 meses. Tem 1,70 m, peso habitual = 78 kg, peso atual = 70 kg, IMC atual = 24,2 kg/m². Apresenta albumina sérica de 3,8 g/dl e hematócrito de 37%. Na avaliação nutricional pré- -operatória, pode-se inferir que este paciente está: I. nutrido, apesar da perda de peso, pois o IMC está normal. II. nutrido, pois a albumina sérica está normal. III. desnutrido pelo parâmetro de IMC para idoso. IV. desnutrido, pois tem perda de peso > 10%. É CORRETO o que está contido em: a) I, apenas b) II, apenas c) III, apenas d) IV, apenas e) I e II, apenas ACERTEI ERREI DÚVIDA IAMSPE – Clínica Cirúrgica – 2015 23. Sobre a prescrição de dieta enteral para os pacientes gra- vemente enfermos, assinale a alternativa CORRETA. a) suplementação enteral deve ser realizada naqueles que não têm a ingestão calórica adequada b) os dados antropométricos e as dosagens séricas de albumina e pré-albumina são melhores para avaliar o estado nutricional do que a história de perda de peso e a ingesta calórica prévias c) deve ocorrer no máximo até 7 dias nos pacientes eu- tróficos e desnutridos leves d) o uso de noradrenalina ou dopamina deve retardar o início do suporte nutricional enteral e) só deve ser realizada após a ausculta dos ruídos hidroaéreos peristálticos ou a eliminação de flatos ou fezes ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-BH – Clínica Cirúrgica – 2015 24. A Nutrição Parenteral – NP –, é indicada nos casos clínicos a seguir, EXCETO: a) em pacientes com sangramento gastrointestinal com necessidade de repouso prolongado do trânsito di- gestivo b) em pacientes submetidos a cirurgias extensas com previsão de íleo prolongado por mais de 5 a 7 dias c) em pacientes com diarreia grave por má absorção d) em pacientes com instabilidade hemodinâmica ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-BH – Clínica Cirúrgica – 2015 25. São testes laboratoriais aconselháveis para a identi- ficação de alterações metabólicas, em pacientes está- veis em uso de Nutrição Parenteral – NP, EXCETO: a) eletrólitos: Na+, K+, Cl-, CO2, Mg++, Ca++, Cr, com controle de uma a duas vezes por semana b) hemograma com plaquetas e leucometria, uma vez por semana c) triglicérides plasmáticos, uma vez por semana d) triglicérides plasmáticos e proteína visceral transfer- rina ou pré-albumina uma vez por semana ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-BH – Clínica Cirúrgica – 2015 26. Referente à antibioticoterapia na prevenção de Infec- ção do Sítio Cirúrgico – ISC –, assinale a alternativa INCORRETA. a) a ISC é responsável por um terço das infecções rela- cionadas à assistência à saúde b) o uso profilático de antibióticos é um componente importante no programa de prevenção da ISC c) a primeira dose de antimicrobiano, em antibiotico- profilaxia, deve ser feita 2 horas antes do início da cirurgia d) a antibioticoprofilaxia em cirurgia é definida como a utilização de antimicrobianos em pacientes sem evidência da ISC ACERTEI ERREI DÚVIDA 8 Cirurgia geral e politrauma | Questões para treinamento SJT Residência Médica – 2016 Santa Casa-BH – Clínica Cirúrgica – 2015 27. Em relação à antibioticoprofilaxia e antibioticotera- pia, assinale a alternativa INCORRETA. a) cirurgias limpas não requerem antibioticoprofilaxia, exceto quando se utilizam próteses b) cirurgias potencialmente contaminadas devem ser abordadas por antibioticoprofilaxia c) cirurgias infectadas são cirurgias realizadas em teci- dos com quadro infeccioso previamente instalado d) cirurgias infectadas têm como indicação a antibioti- coprofilaxia, independente do sítio cirúrgico ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-BH – Clínica Cirúrgica – 2015 28. Quanto à prevenção do tromboembolismo (TEV e TEP) na cirurgia abdominal, assinale a alternativa INCORRETA. a) pacientes submetidos à cirurgia abdominal, com ris- cos moderado e alto de TEV, devem receber profila- xia medicamentosa com heparina (HNF ou HBPM) b) pacientes com alto risco de TVP beneficiam-se da profilaxia de longa duração (duas a três semanas após alta hospitalar) com heparina c) pacientes com idades inferiores há 40 anos não ne- cessitam receber profilaxia específica para TEV d) pacientes submetidos a cirurgias videolaparoscópi- cas com a utilização do pneumoperitônio, mesmo diminuindo o retorno venoso, não aumenta o risco de TEV ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-BH – Clínica Cirúrgica – 2015 29. PC, 72 anos, masculino, portador de diabetes e hiper- tensão arterial, com controle regular das patologias de base, sem complicações, independente para as ati- vidades de vida diária e praticante de atividades físi- cas regulares. Comparece ao setor de emergência com queixa de dor abdominal em hipocôndrio direito, com 24 horas de evolução, em cólica e de forte intensidade, associada à febre, náusea e vômitos. Apresenta melhora parcial da dor após analgesia com escopolamina e dipiro- na. Ao exame físico encontrado presença de sinal de Murphy. Exames laboratoriais evidenciam leucocito- se com desvio para esquerda, PCR elevada, discreta elevação de TGO, TGP, fosfatase alcalina e G-GT. Re- alizado US de abdômen que evidenciou espessamento de parede de vesícula biliar, vesícula biliar distendida e de tamanho aumentado. Foi realizado tratamento cirúrgico imediato considerando-se tratar-se de pa- ciente idoso e diabético. Utilizando a classificação do risco anestesiológico proposta pela Sociedade Americana de Anestesiolo- gia, assinale a alternativa que apresenta a classificação de risco cirúrgico desse paciente. a) ASA 1 b) ASA 2 c) ASA 3 d) ASA 4 ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-BH – Clínica Cirúrgica – 2015 30. No preparo pré-operatório do paciente com icterícia obstrutiva NÃO está indicado. a) administração da vitamina K+ b) antibioticoterapia c) hidratação com solução glicosada d) hiparinização profilática para tromboembolismo ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Infantil Varela Santiago – R1 – 2015 31. Um paciente de 45 anos do sexo masculino tem hérnia inguinal à direita e será submetido à correção cirúr- gica, com tela. Não é hipertenso nem diabético. Não faz uso habitual de nenhuma medicação. Nunca foi internado. Nega outras morbidades. Que exames de- vem ser solicitados no pré-operatório. a) eletrocardiograma (ECG) b) hemograma e função renal c)hemograma e coagulograma d) hemograma, coagulograma e ECG e) hemograma, coagulograma, ECG e Rx tórax ACERTEI ERREI DÚVIDA Instituto de Olhos de Goiânia – R1 – 2015 32. Um paciente de 70 anos, coronariopata e diabético, em uso diário de Aspirina®, é internado com quadro de colecistite agudalitiásica com indicação de trata- mento cirúrgico de urgência. O cirurgião deverá soli- citar a reserva do seguinte componente sanguíneo. a) plasma fresco b) sangue total c) plaquetas d) fator VII ACERTEI ERREI DÚVIDA AMRIGS – Clínica Cirúrgica – 2015 33. Paciente portador de isquemia miocárdica, em tra- tamento com antiagregante plaquetário, será subme- tido à colecistectomia videolaparoscópica. Quanto tempo antes do precedimento devemos suspender o uso da medicação? a) 24 horas b) 48 horas c) 7 dias d) 9 dias e) 10 dias ACERTEI ERREI DÚVIDA 9 1 Pré-operatório SJT Residência Médica – 2016 AMRIGS – Clínica Cirúrgica – 2015 34. Alguns eventos aumentam o risco cirúrgico, um dos mais importantes e o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Quanto tempo geralmente deve-se aguardar, após o IAM, para realizar uma cirurgia eletiva? a) duas a quatro semanas b) quatro a seis semanas c) seis a oito semanas d) oito a dez semanas e) dez a doze semanas ACERTEI ERREI DÚVIDA AMRIGS – Clínica Cirúrgica – 2015 35. Em 2007, o estudo POISE mostrou os riscos e benefí- cios do uso do betabloqueador no período periopera- tório. Qual o risco destacado por esse estudo? a) aumento do risco de IAM b) aumento do risco de morte cardiovascular c) aumento da mortalidade total d) aumento de paradas cardíacas e) aumento de infarto pulmonar ACERTEI ERREI DÚVIDA AMRIGS – Clínica Cirúrgica – 2015 36. O teste de subir dois lances de escada e um método prático e barato de avaliar o risco cardiopulmonar para cirurgias não cardíacas de grande porte. A inca- pacidade de realizar esse teste significa: a) preditor independente de mortalidade perioperatória b) preditor independente de mortalidade pós-operatória c) preditor independente de morbidade pós-operatória d) preditor independente de mortalidade e morbidade perioperatória e) preditor independente de morbidade perioperatória ACERTEI ERREI DÚVIDA AMRIGS – Clínica Cirúrgica – 2015 37. Qual a função da avaliação pré-operatória no pacien- te idoso? a) identificar e quantificar as magnitudes das comorbi- dades e otimizar a condição pré-operatória b) identificar a condição cardiovascular, corrigindo to- das as alterações c) identificar e quantificar a condição cardiovascular e respiratória para corrigir as alterações encontradas d) quantificar os níveis de hemoglobina e creatinina, corrigindo esses níveis para os valores normais e) identificar e quantificar as comorbidades para pre- venção de complicações pós-operatórias ACERTEI ERREI DÚVIDA SURCE – Clínica Cirúrgica – 2015 38. Sra. Joana, de 58 anos, portadora de insuficiência renal crônica oligúrica, realiza diálise três vezes por semana, deverá ser submetida a uma gastrectomia subtotal por adenocarcinoma de antro. No pré-opera- tório, qual das opções abaixo relacionadas represen- ta o exame que NÃO tem importância na avaliação e preparo dessa paciente? a) sumário de urina b) eletrólitos séricos c) eletrocardiograma d) hemograma completo ACERTEI ERREI DÚVIDA SURCE – Clínica Cirúrgica – 2015 39. Mulher de 75 anos, portadora de HAS (compensada por uso de três medicações), DM e história de AVC há 3 anos com sequela de hemiplegia à esquerda, deverá ser submetida a colecistectomia por videolaparosco- pia eletiva. Segundo a Sociedade Americana de Anes- tesiologia (ASA), qual a sua classificação? a) II b) III c) IV d) V ACERTEI ERREI DÚVIDA SURCE – Clínica Cirúrgica – 2015 40. Sra. Joana, 41 anos, com passado de Trombose Venosa Profunda de membro inferior direito, irá se submeter a histerectomia. Foi programado uso de dispositivos de compressão pneumática no intraoperatório. Na abordagem pré-operatória, qual outro cuidado está mais indicado para essa paciente? a) heparina regular em infusão contínua via intravenosa b) heparina de baixo peso molecular via subcutânea c) implante de filtro de veia cava inferior d) uso de warfarina via oral ACERTEI ERREI DÚVIDA SURCE – Clínica Cirúrgica – 2015 41. O uso de β-bloqueadores no período pós-operatório tem-se provado valioso na redução do impacto ne- gativo de comorbidades cardíacas em pacientes com fatores de risco de complicações cardíacas. Qual das opções abaixo, por si só, representa uma indicação do uso de β-bloqueador perioperatório? a) cardiopatia isquêmica b) idade > 65 anos c) hipertensão d) tabagismo ACERTEI ERREI DÚVIDA SURCE – 2015 42. Paciente de 68 anos, sexo feminino, internada na noi- te anterior como pré-operatório de uma artroplastia total do joelho direito, a qual deverá ser realizada no dia seguinte. No que diz respeito aos sistemas de segurança exigidos, qual das opções abaixo NÃO faz 10 Cirurgia geral e politrauma | Questões para treinamento SJT Residência Médica – 2016 parte da lista de verificação pré-operatória a ser che- cada no centro cirúrgico, imediatamente antes da in- dução anestésica, por toda a equipe cirúrgica? a) revisão da história clínica b) identidade correta do paciente c) posição do paciente, sítio e lado corretos d) disponibilidade de implantes e equipamentos neces- sários ACERTEI ERREI DÚVIDA FMABC – Clínica Cirúrgica – 2015 43. Paciente masculino com 54 anos de idade, sob tra- tamento com warfarina, chega ao Pronto-Socorro vítima de ferimento por arma de fogo no flanco esquerdo. O paciente está pálido e hipotenso e você suspeita de uma lesão esplênica com indica- ção cirúrgica. Seu INR está em 3,0. De que manei- ra você poderá converter o estado de hipocoagu- labilidade deste paciente com vistas à cirurgia de emergência? a) transfusão de plasma fresco congelado b) vitamina K+ via oral c) vitamina K+ intravenosa d) transfusão de unidades de glóbulos vermelhos ACERTEI ERREI DÚVIDA UNAERP – Clínica Cirúrgica – 2015 44. Um paciente em tratamento crônico com varfarina apresenta apendicite aguda. A razão normatizada in- ternacional é de 1,4. Qual das seguintes é a conduta mais adequada? a) parar a varfarina, administrar o plasma fresco con- gelado e prosseguir com a cirurgia b) proceder, imediatamente, à cirurgia sem parar com a varfarina c) parar a varfarina e prosseguir à cirurgia em 8 a 12hs d) parar a varfarina e prosseguir à cirurgia em 24 a 36hs e) proceder à cirurgia parando com uso da varfarina ACERTEI ERREI DÚVIDA UNIFESP – Clínica Cirúrgica – 2015 45. Qual a diretriz atual sobre ingestão de água, chá, café ou refrigerantes e sucos sem resíduos sólidos no pe- ríodo pré-operatório de pacientes hígidos que serão submetidos a cirurgias eletivas? a) liberado até duas horas antes do início da anestesia b) liberado até quatro horas antes do início da anestesia c) liberado até seis horas antes do início da anestesia d) liberado até oito horas antes do início da anestesia e) liberado até às 22:00 horas da noite que antecede a cirurgia ACERTEI ERREI DÚVIDA IAMSPE – Clínica Cirúrgica – 2015 46. Em relação ao jejum pré-operatório, assinale a alter- nativa CORRETA a) o jejum prolongado diminui a resistência insulínica periférica b) o teste para avaliar a resistência à insulina é o Índice de Homa c) o jejum para sólidos deve ser de, no mínimo, 3h d) apesar dos benefícios comprovados da abreviação do jejum, a Sociedade Americana de Anestesiologia não recomenda esta prática e) o jejum para líquidos é de 6h para cirurgia eletiva ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRN – 2015 47. Em pacientes diabéticos bem controlados, a medica- ção que deve ser suspensa 48 horas antes de cirurgias eletivas de grande porte é: a) insulina regular b) clorpropamida c) rosiglitazone d) insulina NPH ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRN – 2015 48. Ao ser aplicada a lista de verificação de segurança ci- rúrgica da OMS, no momento antes da incisão cirúr- gica, deve-se confirmar se: a) a via aérea do paciente é difícil b) o paciente possui alguma alergia conhecida c) o oxímetro de pulso está em funcionamento d) a profilaxia antimicrobiana foi realizada correta- mente ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG – Clínica Cirúrgica – 2015 49. Na profilaxia antimicrobiana em cirurgia, quando a droga de escolha é a Vancomicina, o período correto de início da infusão, antes da incisão na pele, em mi- nutos, é de: a) 20 a 30 b) 30 a 60 c) 60 a 120 d) 90 a 120 ACERTEI ERREI DÚVIDA UERN – 2015 50. O entendimento da microbiologia das infecções de sítio cirúrgico é importante para guiar a escolha da antibioticoterapia empírica inicial e também para selecionar a estratégia mais correta que diz respeito à profilaxia antibiótica. Qual o patógeno mais comu- mente encontrado nas infecções de sítio cirúrgico? a) Staphilococus aureus b) Pseudomonas aeruginosa c) Escherichia coli d) Candica albicans ACERTEI ERREI DÚVIDA 11 1 Pré-operatório SJT Residência Médica – 2016 UFF – Clínica Cirúrgica – 2015 51. A alternativa em que estão arroladas as cefalospori- nas de segunda geração ativas contra bacteroides é: a) cefoxitina e cefmetazol b) cefazolina e cefapirina c) cefalotina e ceftriaxona d) aztreonam e meropenen e) cefalexina e cafadroxil ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-BH – Clínica Cirúrgica – 2015 52. No preparo pré-operatório do paciente com icterícia obstrutiva NÃO está indicado. a) administração da vitamina K b) antibioticoterapia c) hidratação com solução glicosada d) heparinização profilática para tromboembolismo ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Albert Einstein – Clínica Cirúrgica – 2015 53. O uso de antibiótico profilático traz maiores benefí- cios para a seguinte operação: a) ressecção de lipoma da parede anterior do abdome b) tireoidectomia total c) retossigmoidectomia d) herniorrafia umbilical e) colecistectomia eletiva ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital da Cruz Vermelha – 2015 54. Paciente feminino, 5 anos, chegou ao pronto atendi- mento com ferimento corto-contuso em face interna do lábio inferior, com cerca de 2,5 cm de extensão, profundo, necessitando sutura. Qual o tipo de fio que você utilizaria neste caso? a) inabsorvível, número 2 b) absorvível, número 1 c) inabsorvível, número 10-0 d) absorvível, número 4-0 e) inabsorvível, número 5 ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Angelina Caron – Clínica Cirúrgica – 2015 55. A aspirina exerce sua ação por meio de: a) agonismo total b) agonismo parcial c) antagonismo competitivo d) antagonismo não competitivo e) nenhuma ACERTEI ERREI DÚVIDA SUS-SP – 2014 56. Associação correta entre o risco perioperatório espe- cífico e a escala ou índice utilizado para sua avaliação: a) renal − Detsky b) nutricional − Goldmann c) cardiológico − Apache II d) pulmonar − Braden e) pulmonar − Torrington e Henderson ACERTEI ERREI DÚVIDA AMP-PR – 2014 57. Paciente masculino, 40 anos, realizando avaliação pré- -operatória para herniorrafia inguinal esquerda, vem a consulta pré-anestésica com história de diabetes insu- linodependente há 3 anos. Sem outras comorbidades e queixas. São exames complementares pré-operatórios que devem ser solicitados para estes pacientes: a) glicemia de jejum, hemoglobina glicada e raio X de tórax b) eletrocardiograma, glicemia de jejum e espirometria c) ecocardiograma, eletrólitos e hemoglobina glicada d) glicemia de jejum, creatinina e coagulograma e) hemograma, creatinina e eletrocardiograma ACERTEI ERREI DÚVIDA FMABC – 2014 58. Quais as alterações fisiológicas observadas no perfil gli- cêmico de um indivíduo no estado de jejum prolongado (mais de 48 horas de jejum)? a) glicemia cai, secreção de insulina é suprimida, resul- tando em diminuição na captação de glicose perifé- rica e aumento da glicogenólise, lipólise, proteólise e neoglicogênese b) glicemia é mantida, secreção de insulina é mantida, mas há resistência à sua ação periférica pelo aumento do glu- cagon e pelo estímulo à glicogenólise e neoglicogênese c) glicemia é mantida, secreção de insulina é suprimi- da, resultando em diminuição na captação de glicose periférica e aumento da lipólise e proteólise d) glicemia cai, secreção de insulina é mantida, resultando em aumento dos hormônios contrarregulatórios (gluca- con, cortisol, norepinefrina e GH) e consequentemente aumento da resistência periférica à ação da insulina ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPR – Clínica Cirúrgica – 2014 59. Nas primeiras horas do jejum não complicado, a gli- cemia é mantida por: a) glicogenólise hepática e periférica b) gliconeogênese a partir dos aminoácidos c) lipólise e gliconeogênese a partir do glicerol d) degradação dos corpos cetônicos e) gliconeogênese a partir da glutamina ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPR – Clínica Cirúrgica – 2014 60. Desnutrição pré-operatória associa-se a maior núme- ro de complicações pós-operatórias. Assim, é impor- tante reconhecer fatores de risco para desnutrição no período pré-operatório. Qual dos seguintes pacientes apresenta maior risco de estar desnutrido? 12 Cirurgia geral e politrauma | Questões para treinamento SJT Residência Médica – 2016 a) paciente com 70 anos com diverticulite aguda há 2 dias b) paciente com 32 anos que sofreu politrauma há 24 horas c) paciente com 65 anos com úlcera hemorrágica d) paciente com 63 anos com plano de gastrectomia por câncer gástrico, internado há 15 dias, com pneu- monia aspirativa e) paciente com 55 anos com diagnóstico de câncer de mama há 10 dias ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG – Clínica Cirúrgica – 2014 61. Qual é a melhor opção de profilaxia medicamentosa para um paciente cirúrgico, do sexo masculino, com 90 kg, considerado de alto risco para desenvolvimen- to de trombose venosa profunda? a) dalteparina 15.000 UI, via subcutânea, uma vez / dia b) enoxaparina 40 mg, via subcutânea, uma vez / dia c) heparina 5.000 UI, via subcutânea, uma vez / dia d) nadroparina 2.850 UI, via subcutânea, uma vez / dia ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG – Clínica Cirúrgica – 2014 62. Paciente do sexo masculino teve diagnóstico de pó- lipo séssil de 1,5 centímetros de diâmetro em sig- moide. Foi submetido a cirurgia cardíaca há cinco meses, com colocação de bioprótese valvar. Faz uso contínuo de warfarin, com INR de 3,2. As recomen- dações para a realização de polipectomia endoscó- pica incluem: a) interromper o uso de warfarin por um período míni- mo de três dias e, se INR estiver abaixo de 2, realizar a polipectomia endoscópica com antibioticoprofilaxia administrada meia hora antes do procedimento b) reduzir a dose do warfarin pela metade e associar a aspirina na dose de 80 mg por cinco dias e, se INR estiver abaixo de 2,5, realizar a polipectomia e ini- ciar antibiótico oral seis horas antes do procedimen- to e mantê-lo até o 5º dia após o procedimento c) prescrever, por três dias, ácido vanoleico e, 30 mi- nutos antes do procedimento, associação venosa de ampicilina e gentaminina; se INR estiver abai- xo de 3, realizar a polipectomia com bisturi de argônio, seguida da administração de 1 grama de amoxacilina d) manter o warfarin em dose plena, desde que INR se mantenha em 3,2, e devido à baixa incidência de complicações sépticas, associar antibiótico no pós- -operatóriocaso o paciente apresente sinais de bac- teremia, como calafrios, febre e taquicardia ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPI – Clínica Cirúrgica – 2014 63. Na avaliação pré-operatória de homem de 55 anos com hérnia umbilical, encontrou-se baixos níveis de transaminase e uma relação aspartato/alanina tran- saminase (AST/ALT) maior que 2. Isto sugere: a) hepatite alcoólica b) hepatite A c) hepatite B d) hepatite C e) cirrose ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPI – Clínica Cirúrgica – 2014 64. Sobre o uso de antibioticoprofilaxia em cirurgia, po- de-se afirmar: a) nunca deve ser realizado em cirurgias limpas, a fim de se evitar resistência bacteriana b) deve ser administrado sempre em dose única e antes da incisão da pele c) a melhor indicação é para as cirurgias classe II (po- tencialmente contaminada) d) nas cirurgias classe III, a cefazolina é o antibiótico de eleição e) nas cirurgias por vídeo, não há justificativa para seu uso ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRN – Clínica Cirúrgica – 2014 65. Para reverter a anticoagulação causada pelo uso da he- parina, utilizam-se: a) infusão de antitrombina III e plasma fresco b) vitamina K e plasma fresco c) plasma fresco e sulfato de protamina d) ácido épsilon aminocaproico e sulfato de protamina ACERTEI ERREI DÚVIDA UNESP – Clínica Cirúrgica – 2014 66. Assinale a alternativa correta sobre os anticoagulantes. a) as heparinas de baixo peso molecular atuam sobre o fator XIIa e têm risco de sangramento mais elevados do que as heparinas não fracionadas b) as heparinas de baixo peso molecular atuam sobre a antitrombina III e têm risco de sangramento menor do que as heparinas não fracionadas c) as heparinas de baixo peso molecular atuam sobre o fator VII e têm risco de sangramento igual ao das heparinas não fracionadas d) as heparinas de baixo peso molecular atuam sobre o fator V e têm risco de sangramento mais elevado do que as heparinas não fracionadas e) as heparinas de baixo peso molecular atuam sobre o fator Xa e têm risco de sangramento similar ao das heparinas não fracionadas ACERTEI ERREI DÚVIDA AMP – Clínica Cirúrgica – 2014 67. Paciente masculino, 40 anos, realizando avaliação pré-operatória para herniorrafia inguinal esquerda, vem a consulta pré-anestésica com história de dia- betes insulino dependente há 3 anos. Sem outras co- morbidades e queixas. É medida perioperatória a ser adotada a este paciente: 13 1 Pré-operatório SJT Residência Médica – 2016 a) suspensão da insulina de longa duração e substituição por doses menores de insulina de ação intermediária b) infusão de solução glicosada com insulina de longa du- ração a partir do início do procedimento cirúrgico c) insulina de ação intermediária em infusão contínua e solução fisiológica 0,9% d) infusão de insulina de ação intermediária na manhã da cirurgia e) infusão de solução de glicose hipertônica e hidratação adequada ACERTEI ERREI DÚVIDA SURCE – Clínica Cirúrgica – 2014 68. Paciente, 37 anos, com quadro de hipertensão grave, refratária, em uso de três medicações com controle par- cial, investiga nódulo suprarrenal. Exames laboratoriais: hemoglobina: normal; sódio: normal; potássio: normal; catecolaminas séricas: elevadas; catecolaminas urinárias: elevadas. Foi indicada cirurgia para remoção do nódulo. Qual dos seguintes anti-hipertensivos deve ser iniciado duas semanas antes da cirurgia para efetivamente dimi- nuir a mortalidade perioperatória? a) alfabloqueador b) betabloqueador c) epironolactona d) furosemida ACERTEI ERREI DÚVIDA UERJ – Clínica Cirúrgica – 2014 69. Uma das causas de plaquetopenia secundária à dimi- nuição da produção plaquetária pela medula óssea, que pode estar associada a maior incidência de com- plicações hemorrágicas em pacientes cirúrgicos é: a) intoxicação alcoólica aguda b) trombocitopenia idiopática c) hipertensão portal d) linfoma ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Clínica Cirúrgica – 2014 70. Em relação à terapia nutricional enteral (TNE), terapia nutricional parenteral (TNP) e complicações relacio- nadas à nutroterapia, assinale a alternativa CORRETA. a) pacientes que serão submetidos a cirurgias de grande porte de cabeça e pescoço (laringectomia e faringecto- mia); cirurgia de grande porte para tratamento de cân- cer e pacientes politraumatizados não se beneficiam com o uso de imunonutrientes no pré-operatório b) a TNE deve ser utilizada sempre que o paciente não pode, não deve ou não quer deglutir e quando o uso do trato gastrointestinal tem a função preservada. Porém ela só pode ser indicada e iniciada se o pa- ciente estiver estável hemodinamicamente c) a via de administração da TNP é exclusivamente fei- ta por acesso venoso central. O acesso periférico é contra indicação absoluta para TNP pelo alto risco de flebite e desencadeamento de processo infeccioso d) a monitorização laboratorial do paciente em TNP deve ser feita somente após o sétimo dia de uso de TNP, pois somente a partir deste período que os dis- túrbios hidroeletrolíticos são significativos e) um dos sintomas e sinais clínicos das carências de micronutrientes secundários à desnutrição em pa- cientes submetidos a jejum prolongado é a hipovita- minose D que tem como manifestação clínica prin- cipal a xeroftalmia ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Clínica Cirúrgica – 2014 71. Sobre terapia nutricional no paciente cirúrgico, são, feitas as seguintes assertivas: I. A calorimetria indireta permite o cálculo preciso da necessidade calórica. II. As fórmulas enterais poliméricas são constituídas por aminoácidos ou oligopeptídeos, monossaca- rídeos e triglicerídeos. III. Aminoácidos, carboidratos e lipídios são nutrien- tes que habitualmente compõem as soluções de nutrição parenteral. Está/Estão correta(s) a(s) afirmativa(s): a) I, apenas b) II, apenas c) I e III, apenas d) II e III, apenas e) I, II e III ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Nª Sª das Graças – Clínica Cirúrgica – 2014 72. Em relação à avaliação pré-operatória é INCORRETO afirmar que: a) pacientes saudáveis, com menos de 40 anos, subme- tidos a procedimentos eletivos geralmente não ne- cessitam nenhum exame pré-operatório b) paciente com doença sistêmica grave, com limitação da função, porém não incapacitante são classificados como ASA IV c) a suspensão do tabagismo, por pelo menos 4 a 8 se- manas, diminui o risco de complicações pulmonares d) as complicações cardíacas são a principal causa de óbi- to após anestesia e procedimento cirúrgico em geral e) paciente com cardiopatia hipertrófica vai realizar co- lecistectomia laparoscópica têm indicação de profila- xia para endocardite bacteriana com amoxacilina 2 g via oral uma hora antes do procedimento ACERTEI ERREI DÚVIDA Unificado-MG – Clínica Cirúrgica – 2014 73. Em relação às condutas no perioperatório de tireoidec- tomia em paciente com diagnóstico de hipertireoidis- mo, assinale a afirmativa ERRADA: 14 Cirurgia geral e politrauma | Questões para treinamento SJT Residência Médica – 2016 a) manter o uso de soluções iodadas por via oral no pré- -operatório pode reduzir o fluxo sanguíneo, a friabili- dade e o sangramento da tireoide no pré-operatório b) está contraindicado o uso de iodo por via oral no pré-operatório de tireoidectomia em paciente com bócio nodular tóxico c) na presença de tireotoxicose, é necessário adminis- trar drogas antitireoidianas, betabloqueadores e gli- cocorticoides antes da tireoidectomia d) soluções iodadas e tionamida devem ser mantidas por, pelo menos, cinco dias após a tireoidectomia ACERTEI ERREI DÚVIDA Unificado-MG – Clínica Cirúrgica – 2014 74. Pacientes com distúrbios de coagulação são, frequen-temente, um desafio para o cirurgião. A avaliação e o controle pré, per e pós-operatórios desses pacientes incluem, além da história e de exame clínicos, uma série de testes complementares. Sobre a coagulação é CORRETO afirmar: a) o tempo de protrombina mede a função do fator VII e da via intrínseca da coagulação b) o tempo da trombopalstina parcial ativado detecta ní- veis baixos dos fatores das vias extrínsecas e comum c) a warfarina bloqueia a síntese dos fatores dependen- tes da vitamina K (fatores VIII, IX, XI da coagulação) d) a tromboelastografia pode avaliar a hipercoagulabi- lidade, a hipocoagulabilidade, a função plaquetária e a fibrinólise ACERTEI ERREI DÚVIDA Unificado-MG – Clínica Cirúrgica – 2014 75. Paciente H. D. P. de 55 anos, sexo masculino, publi- citário, estava em uso de warfarina em doses ade- quadas, com RNI mantido em torno de 2,0 quando apresentou dor abdominal aguda. Ao exame foi en- contrado abdome em tábua e a radiografia simples de abdome e tórax confirmou pneumoperitônio. Em relação a este caso assinale a afirmativa correta: a) a administração de plasma fresco congelado possibi- lita a operação de urgência b) a droga deve ser suspensa e o paciente ser operado tão logo o RNI chegue a valores abaixo de 1,5 c) a relação custo-benefício justifica uma cirurgia de urgência sem necessidade de condutas adicionais d) deve-se administrar vit K e aguardar a diminuição do RNI para 1,5 antes de operar ACERTEI ERREI DÚVIDA Unificado-MG – Clínica Cirúrgica – 2014 76. K. P. S., 70 anos, sexo masculino, empresário, fazia controle de hipertensão arterial e usava AAS há vá- rios anos, quando foi diagnosticada neoplasia gástri- ca. No preparo para a cirurgia, foi detectada piora da doença coronariana prévia. Em relação às possíveis condutas para este paciente listadas abaixo, assinale a afirmativa ERRADA: a) em caso de coloração de stent a cirurgia oncológica pode ser efetuada após sete dias b) o uso de AAS não é contraindicação para a colora- ção de stent c) o uso de betabloqueador deve ser incentivado por ocasião da cirurgia oncológica d) se for realizada a revascularização miocárdica, a cirurgia oncológica deve ser protelada por, pelo menos, 30 dias ACERTEI ERREI DÚVIDA AMP – 2013 77. Em relação à avaliação pré-operatória do paciente ci- rúrgico qual a alternativa CORRETA? a) a creatinina sérica superior a 2 mg/dL é um dos crité- rios para identificação de risco cardíaco em pacientes que serão submetidos a cirurgias não cardíacas b) o objetivo da avaliação pré-operatória é identificar uma doença não diagnosticada pela história e exame físico c) o tipo da cirurgia e a idade do paciente não balizam a escolha dos exames complementares pré-operatórios, estes devem ser rotineiros d) o raio X de tórax deve ser solicitado em pacientes aci- ma de 55 anos independentemente de serem tabagis- tas ou não e) dos métodos de estratificação do risco cardíaco o mais adequado é o da Sociedade Americana de Anestesiologia ACERTEI ERREI DÚVIDA AMP – 2013 78. Qual das seguintes alternativas está ERRADA? a) pacientes com anemia normovolêmica, sem risco car- díaco significativo ou que tenham perspectiva de per- da sanguínea transoperatória relevante, podem ser operados sem transfusão, se níveis de hemoglobina estiverem maiores que 6 ou 7 g/dL b) o paciente pode ser submetido a qualquer tipo de cirurgia se a contagem de plaquetas estiver acima de 50.000/mm3 c) em caso de necessidade de heparinização pré-opera- tória, devemos suspendê-la 6 horas antes e reiniciar 12 horas após a intervenção d) o uso do filtro de veia cava inferior deve ser conside- rado, em pacientes com trombose venosa profunda ou tromboembolismo pulmonar, que estiverem em anticoagulação por menos que 15 dias e) entre os fatores de risco para tromboembolismo veno- so estão: câncer, idade, obesidade, síndrome nefrótica, doença inflamatória intestinal, uso de estrogênio e dis- função cardíaca ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-SP – Medicina Intensiva – 2013 79. Sobre o manejo perioperatório podemos afirmar: a) pacientes em pós-operatório de prótese do quadril po- dem receber tromboprofilaxia com aspirina de forma isolada b) pacientes com hemoglobina glicosilada acima de 7,0% deverão ter a cirurgia eletiva adiada c) a cessação do tabagismo em período pré-operatório não reduz a incidência de complicações cirúrgicas 15 1 Pré-operatório SJT Residência Médica – 2016 d) pacientes com hipotireoidismo subclínico deverão ter a cirurgia eletiva adiada pelo risco elevado de hi- potermia, hipotensão e depressão miocárdica e) cirurgia ortopédica, prostática, intraperitoneal e en- darterectomia de carótidas apresentam risco cardio- vascular intrínseco intermediário ACERTEI ERREI DÚVIDA Unificado-MG – 2013 80. S. D. S. M., 62 anos, sexo masculino, funcionário público foi submetido à hepatectomia parcial para tratamento de tumor maligno de fígado. Antes da indução anestési- ca recebeu 1 g de cefazolina como antibioticoprofi-laxia. No transcorrer do ato operatório teve intercorrência com sangramento de cerca de 1.200 mL. Em relação a este caso assinale a afirmativa CORRETA: a) a antibioticoprofilaxia visa também evitar infecções do trato respiratório e urinária b) não havia necessidade de antibiótico profilático por se tratar de cirurgia limpa c) pelo risco aumentado de infecção neste tipo de ope- ração deveria ser feita associação de antibióticos d) tem indicação de repique da dose, independente- mente da meia-vida da droga e do tempo cirúrgico ACERTEI ERREI DÚVIDA Unificado-MG – 2013 81. T. M. F., 55 anos, sexo feminino, será submetida a duo- denopancreatectomia cefálica, devido à presença de adenocarcinoma de cabeça do pâncreas. É portadora de varizes de membros inferiores. Em relação à profila- xia para tromboembolismo pulmonar, assinale a ME- LHOR opção, dentre as abaixo: a) deve-se utilizar enoxaparina por via subcutânea, na dose de 20 mg, de 24 em 24 horas b) deve-se utilizar enoxaparina por via subcutânea, na dose de 40 mg, de 24 em 24 horas associada a meias de compressão pneumática dos membros inferiores no per e pós-operatório c) deve-se utilizar heparina não fracionada, por via sub- cutânea, na dose de 5.000 UI, de 12 em 12 horas d) deve-se utilizar meias de compressão pneumática dos membros inferiores no pré-operatório ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2013 82. Sobre o preparo pré-operatório do paciente com pro- posta de ressecção cirúrgica de feocromocitoma é CORRETO afirmar: a) o uso de insulina é frequentemente necessário, ten- do em vista o efeito hiperglicemiante da liberação de catecolaminas pelo tumor b) algum preparo especial somente está indicado para tumores maiores do que 5 cm c) o feocromocitoma extra-adrenal não necessita de pre- paro pré-operatório específico d) o uso de a-bloqueadores adrenérgicos deve prece- der o uso dos β-bloqueadores adrenérgicos ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2013 83. Dos parâmetros abaixo, o mais importante na avalia- ção pré-operatória da função hepática é: a) tempo parcial de tromboplastia b) tempo de protrombina c) dosagem do fator VIII da coagulação d) transaminases hepáticas ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2013 84. A respeito da avaliação pré-operatória e dos princípios operatórios é CORRETO afirmar, exceto: a) um nível pré-operatório de creatinina = 2,0 mg/dL é um fator de risco independente de complicações cardíacas b) albumina sérica < 3 g/dL é fator de risco para com- plicações respiratórias como insuficiência respiratória pós-operatória c) no paciente portador de patologia hepática, baixos níveis de transaminases e uma relação aspartato/alaninatran- saminase (AST/ALT) > 2 sugerem a hepatite alcoólica d) nas prescrições pós-operatórias de pacientes diabéti- cos devem estar incluídos testes de glicemia capilar e uso de insulina de curta duração orientado pelos va- lores da glicemia. A hidratação venosa com solução glicosada é contraindicada nestes pacientes ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2013 85. Sobre a avaliação perioperatória do sistema hemato- lógico é correto afirmar, EXCETO: a) até 30% de perda rápida da volemia provavelmente não requer transfusão sanguínea nos indivíduos previa- mente sadios b) nas cirurgias abdominais de grande porte, recomen- da-se transfusão de plaquetas naqueles pacientes com plaquetometria < 70.000/mm³ c) a heparinização sistêmica, em doses anticoagulantes, pode ser suspensa por 6 horas antes do procedimento cirúrgico e reiniciada 12 horas após, no pós-operatório d) os pacientes que estiverem em anticoagulação por me- nos de duas semanas devido a uma embolia pulmonar devem ser considerados para a colocação de um filtro de veia cava inferior, antes da operação ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2013 86. Sobre o risco de tromboembolismo em pacientes ci- rúrgicos, sua profilaxia e estratégias de prevenções, podemos afirmar, EXCETO: a) o uso subcutâneo de heparina não fracionada, em doses profiláticas, não é capaz de induzir trombocitopenia b) em uma cirurgia de urgência em um paciente que faz uso de heparina não fracionada em doses antico- agulantes, o efeito desta droga pode ser neutraliza- da usando-se sulfato de protamina na dose de 1 mg para cada 100 unidades de heparina 16 Cirurgia geral e politrauma | Questões para treinamento SJT Residência Médica – 2016 c) as heparinas de baixo peso molecular (HBPM) possuem atividade antifator Xa e não acarretam prolongamento de PTTa (tempo de tromboplastina parcial ativada). Comparadas às heparinas não fra- cionadas, as HBPM possuem menor afinidade pe- las proteínas plasmáticas, ocasionando uma meia- -vida mais longa d) um paciente, sexo masculino, 45 anos, sem comor- bidades, que será submetido à gastrectomia total de- vido a adenocarcinoma gástrico é classificado como de risco alto devendo fazer uso profilático de hepa- rina não fracionada, por via subcutânea, de 8 em 8 horas, além de compressão pneumática intermitente e deambulação precoce ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2013 87. Sobre a avaliação do estado nutricional dos pacientes cirúrgicos é correto afirmar, EXCETO: a) nota-se um aumento relativo da água corporal e a diminuição de gordura e massa magra total nos pa- cientes desnutridos b) na triagem nutricional segundo a ESPEN – Socie- dade Europeia para Nutrição Clínica e Metabolismo (NRS-2002) um escore maior = a 3 indica paciente em risco, devendo-se, dessa maneira, ser intuitivo um plano nutricional conforme as necessidades do paciente c) a perda não intencional de mais de 7,5% em 3 meses sugere desnutrição grave d) a avaliação subjetiva global (Detsky e cols.) aborda alterações funcionais como modificação da ingestão alimentar e presença de sintomas gastrointestinais, além de considerar valores de exames laboratoriais, como a dosagem sérica de albumina ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2013 88. Com relação à avaliação bioquímica do estado nutri- cional dos pacientes cirúrgicos é correto afirmar, EX- CETO: a) a albumina possui longo período de meia-vida séri- ca, assim como grande reserva corporal, o que de- termina uma má correlação com processos agudos que levam à desnutrição b) a pré-albumina, assim como albumina, leva semanas para seus níveis séricos reduzidos, não sendo, dessa forma, um bom marcador para processos agudos que levam à desnutrição c) a transferrina sérica reflete bem alterações agudas do estado nutricional, tendo em vista sua meia-vida curta e sua baixa reserva corporal d) o índice creatinina/estatura é utilizado para o cál- culo da massa muscular. Sua determinação deve ser feita mediante coleta de urina de 24 h, por três dias consecutivos ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2013 89. São alterações metabólicas consequentes do jejum, EXCETO: a) queda dos níveis séricos de insulina e aumento dos níveis séricos de glucagon b) elevação das catecolaminas e aumento da excreção urinária de potássio c) os estoques hepáticos de glicogênio são capazes de suprir as necessidades energéticas do jejum por uma semana aproximadamente, sendo a gliconeogênese iniciada em fases tardias do jejum prolongado d) com o prolongamento do jejum, a excreção urinária de amônia aumenta e passa a ser a forma de excre- ção nitrogenada mais comum ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2013 90. Sobre a classificação de risco cardiológico dos pacien- tes cirúrgicos proposta por Goldman e cols., é COR- RETO afirmar: a) infarto agudo do miocárdio há mais de 3 meses não altera a classificação de Goldman b) o índice de Goldman classifica o risco de pacientes que se submeterão a cirurgias cardíacas, não se pres- tando para aqueles que se submeterão a outras cirur- gias, como as do aparelho digestivo, por exemplo c) o tipo da cirurgia (eletiva ou urgência) a qual o pa- ciente se submeterá é critério relevante na classifica- ção de Goldman d) exames laboratoriais da função renal e transamina- ses hepáticas não são considerados na avaliação de Goldman ACERTEI ERREI DÚVIDA FADESP – 2013 91. O tratamento cirúrgico desafia a hemostasia, e o ris- co do sangramento não depende apenas de alterações hemostáticas preexistentes, mas também da extensão, localização e do tipo de procedimento que será reali- zado. Como exame de laboratório pré-operatório, por não prever sangramento cirúrgico anormal, não deve ser solicitado, como rotina, a dosagem do tempo de: a) protrombina b) sangramento c) tromboplastina parcial d) tromboplastina parcial ativada ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRN – Clínica Cirúrgica – 2013 92. Uma paciente de 52 anos, hipertensa, diabética, por- tadora de artrite reumatoide, em uso de propranolol, metformina, insulina NPH e prednisona 20 mg/dia, há 6 meses, será submetida a uma colecistectomia. Em relação a esse caso, é CORRETO afirmar: 17 1 Pré-operatório SJT Residência Médica – 2016 a) os corticosteroides devem ser suspensos na véspera da cirurgia, pois sua manutenção no transoperatório está relacionado a maior incidência de sangramento digestivo e insuficiência renal b) os anti-hipertensivos devem ser mantidos no perío- do pré-operatório, com exceção dos betabloqueado- res, pois o seu uso pode bloquear a resposta simpáti- ca ao trauma c) o ajuste dos medicamentos é desnecessário, pois to- dos podem ser utilizados no período transoperatório d) a reintrodução da metformina e da insulina NPH só deve acontecer quando a aceitação da dieta oral for adequada ACERTEI ERREI DÚVIDA UFT – Clínica Cirúrgica – 2013 93. Com relação à avaliação clínica pré-operatória, são considerados parâmetros clínicos e de exames com- plementares para a estratificação do risco de morte e complicações cardíacas pós-operatórias. Para esta ava- liação, utiliza-se os critérios contidos nas tabelas de: a) ASA (American Society of Anesthesiology) e Goldman b) ASA (American Society of Anesthesiology) e Detsky c) Goldman e Detsky d) NAS (National Academy of Sciences) e Goldman e) NAS (National Academy of Sciences) e Detsky ACERTEI ERREI DÚVIDA ICC-CE – 2013 94. Anormalidades da coagulação podem estar presentes no paciente cirúrgico, sendo os defeitos adquiridos mais comuns do que os congênitos. Em relação a estas anormalidades assinale a opção INCORRETA: a) a varfarina causa prolongamento do tempo de pro- trombina b) a varfarina causa leve aumento do tempo parcial detromboplastina ativado c) a deficiência de vitamina K prolonga o tempo de protrombina d) a insuficiência renal e uremia leva a decréscimo na agregação e adesividade plaquetária e) a heparina causa alteração de todos os testes de coa- gulação, sendo o tempo de protrombina mais sensível ACERTEI ERREI DÚVIDA UFMA – 2013 95. Assinale a alternativa incorreta em relação ao tabagis- mo e dos resultados perioperatórios: a) em pacientes cirúrgicos não cardíacos, o tabagismo está associado a um acréscimo de aproximadamente 40% no risco de mortalidade em 30 dias e um risco de 30-100% de maior morbidade, incluindo infec- ção do sítio cirúrgico, pneumonia, intubação não planejada, parada cardíaca, infarto do miocárdio e choque séptico b) o tabagismo determina piora na atividade fagocítica e bactericida dos neutrófilos e macrófagos, resultando em uma reduzida capacidade de controle da contami- nação bacteriana da ferida operatória, determinando maior predisposição à infecção de sítio cirúrgico c) o tabagismo altera a função das células inflamató- rias, determinando uma degradação do tecido co- nectivo devido a uma excessiva liberação de protea- ses, associada a uma redução na liberação de fatores inibidores de proteases d) o tabagismo determina um efeito vasoconstrictor deletério permanente e não reversível, após sua in- terrupção (cessar de fumar) no fluxo sanguíneo pe- riférico, oxigenação e metabolismo anaeróbio; favo- recendo o surgimento de hipóxia, necrose e infecção de sítio cirúrgico e) a resposta inflamatória é reversível dentro de 3 a 4 semanas após a interrupção do tabagismo, com o retorno à normalidade da função das células infla- matórias, liberação de enzimas proteolíticas e me- canismos oxidativos, porém a resposta proliferativa parece não ser reversível (função do fibroblasto, re- generação epidérmica, síntese e degradação do colá- geno) ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPE – 2013 96. Um homem de 59 anos, obeso e hipertenso, deverá ser submetido a uma intervenção cirúrgica de grande porte sobre o trato digestivo. A avaliação pré-opera- tória classificou o caso como ASA IV. Considerando que a classificação da Sociedade Americana de Anes- tesiologia é universalmente aceita, assinale a alterna- tiva INCORRETA: a) excelente avaliador do risco cirúrgico b) a avaliação leva em conta apenas as características do paciente c) é um bom preditor de mortalidade d) estratifica o estado físico do paciente ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPR – Clínica Cirúrgica – 2013 97. Sobre a transfusão de sangue, assinale a alternativa CORRETA: a) a diluição normovolêmica aguda reduz a necessida- de de sangue, por reaproveitá-lo do campo cirúrgico b) pacientes com grandes tumores abdominais se benefi- ciam da recuperação do sangue do campo operatório c) um coagulograma normal indica ausência de doen- ças da coagulação do sangue d) paciente renal crônico não deve se submeter a cirurgias eletivas se tiver taxa de hemoglobina inferior a 7 g/dL e) a pressão arterial se mantém estável em paciente adulto que perdeu 1.000 mL de sangue com infusão de 3.000 mL de solução fisiológica ACERTEI ERREI DÚVIDA UERJ – Clínica Cirúrgica – 2013 98. Segundo os critérios de Child-Turcotte-Pugh, no pa- ciente cirrótico sem encefalopatia, mas com ascite leve controlada, bilirrubina de 2,7 mg/dL, albumina de 2,9 18 Cirurgia geral e politrauma | Questões para treinamento SJT Residência Médica – 2016 g/dL e tempo de protrombina (valor de referência = 14 s) de 17 segundos, seu total de pontos e sua classifica- ção são, respectivamente: a) 5 – classe A b) 6 – classe A c) 8 – classe B d) 9 – classe B ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPI – Clínica Cirúrgica – 2013 99. A terapia nutricional no pré e pós-operatório com a finalidade de diminuir o risco cirúrgico está indicada no caso de: a) perda de peso superior a 10% nos últimos 6 meses b) a albumina sérica ser inferior a 4,0 g/dL c) o IMC ser inferior a 20 d) neoplasia com evolução superior há 1 ano e) pacientes com acalasia de esôfago ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPI – Clínica Cirúrgica – 2013 100. A avaliação nutricional é a interpretação conjunta de vários parâmetros, permitindo a obtenção de um diag- nóstico preciso. Baseando-se, assim, na anamnese e no exame físico do paciente, NÃO se utiliza para avaliação do estado nutricional: a) proteína carreadora do retinol b) albumina c) alfafetoproteína d) transferrina e) pré-albumina ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPI – Clínica Cirúrgica – 2013 101. Constitui recomendação pré-operatória: a) solicitar raio X de tórax em PA e perfil para tabagista crônico (mais de 10 cigarros/dia) do sexo masculino com 52 anos de idade e que apresenta dispneia aos esforços moderados b) suspender o cigarro por duas semanas no pré-operatório c) em pacientes com hepatite crônica sem cirrose que irão submeter-se a cirurgia eletiva, geralmente a cirurgia é considerada de alto risco d) paciente diabético em uso de insulina NPH 20 UI pela manhã e 15 UI à noite, administrar 10 UI à noite na véspera da cirurgia e 10 UI na manhã da cirurgia e) o paciente com histórico de uso de esteroides (< 5 mg dia) pode necessitar de uma suplementação para uma suposta resposta adrenal anormal ao estresse periope- ratório ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Nª Sª das Graças – Clínica Cirúrgica – 2013 102. Paciente do sexo masculino de 64 anos, apresenta hérnia inguinal esquerda sintomática. É portador de hipertensão arterial sistêmica controlada com inibidor da enzima de conversão da angiotensina e diurético. Trabalha na bolsa de valores e realiza caminhadas de 30 minutos em dias alternados. Qual é a classificação de ASA (Sociedade Americana de Anestesilogia) deste paciente: a) ASA 1 b) ASA 2 c) ASA 3 d) ASA 3E e) ASA 4E ACERTEI ERREI DÚVIDA UFSC – 2012 103. Na avaliação pulmonar pré-operatória, é CORRETO afirmar que: a) a pressão parcial de oxigênio (PO2) no sangue arte- rial é o melhor indicador de ventilação alveolar b) idealmente se deve suspender o uso do tabaco, nos tabagistas, uma semana antes do procedimento ci- rúrgico c) os parâmetros espirométricos mais importantes são o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), a capacidade vital forçada (CVF) e a relação VEF1/CVF d) a chance do desenvolvimento de parada cardíaca no período perioperatório é a mesma quando se com- para população de asmáticos com de não asmáticos e) a capacidade de tolerância ao exercício físico tem importância na avaliação da doença pulmonar obs- trutiva crônica, mas não se correlaciona com os ris- cos pós-operatórios ACERTEI ERREI DÚVIDA SUS-SP – 2012 104. Uma paciente de 45 anos de idade, portadora de he- patite C e cirrose, será submetida a colecistectomia de hepatite C e cirrose, será submetida a colecistectomia eletiva, para tratamento de litíase biliar sintomática. Melhor indicador de mortalidade perioperatória: a) carga viral b) MELD c) aspecto do fígado na tomografia d) classificação de Child-Pugh e) aspecto dos cálculos na ultrassonografia ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2012 105. Homem de 51 anos prepara-se para cirurgia de hérnia inguinal esquerda. Ele é tabagista, diabético e hiper- tenso. Faz uso regular de losartan e hidroclorotiazida para controle da pressão arterial e de metformina para controle glicêmico. Apresenta-se em bom estado geral, PA 120/84 mmHg, FR 16 irpm, FC 80 bpm, sem arrit- mias. A revisão laboratorial mostra glicemia de jejum de 185 mg/dL e função renal normal. A radiografia de tórax e eletrocardiograma encontram-se sem altera- ções. Sua classificação de risco anestésico (ASA) é: 19 1 Pré-operatório SJT Residência Médica – 2016 a) 1 b)2 c) 3 d) 4 ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2012 106. Com relação ao preparo pré-operatório do paciente cirúrgico em uso regular de medicamentos é correto afirmar, EXCETO: a) o lítio e os medicamentos antidepressivos tricíclicos devem ser descontinuados duas semanas antes das cirurgias eletivas b) os hormônios tireodianos devem ser mantidos antes e após as cirurgias eletivas c) o AAS interfere de forma irreversível na função pla- quetária e deve ser suspenso 7 a 10 dias antes das cirurgias eletivas d) as biguanidas ou sulfonilureias devem ser suspensas antes das cirurgias eletivas sendo a glicemia contro- lada com insulina regular ou soro glicosado, confor- me necessidade ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2012 107. Paciente masculino, 45 anos, não tabagista, sem co- morbidades e sem fatores de risco adicionais para fenômenos tromboembólicos, será submetido a co- lectomia direita devido à adenocarcinoma de cólon ascendente. A respeito da tromboprofilaxia deste pa- ciente, podemos afirmar, EXCETO: a) a prevenção é a chave para a redução da morbimor- talidade no tromboembolismo venoso e sua relação custo-benefício já foi repetidamente demonstrada, sendo eficaz e segura, com poucos efeitos colaterais b) a tromboprofilaxia tem como objetivo, nesse pacien- te, tanto a prevenção da trombose venosa profunda quanto do tromboembolismo pulmonar c) trata-se de um paciente de risco moderado de apre- sentar tromboembolismo venoso, sendo indicadas medidas não farmacológicas e heparina não fraciona- da ou de baixo peso molecular, em doses profiláticas d) a tromboprofilaxia farmacológica é indicada para esse paciente e uma das opções seria a heparina não fracionada, 5.000 UI, no subcutâneo, de 8 em 8 ho- ras, iniciada 12 horas antes da cirurgia e mantida en- quanto durar o risco de fenômeno tromboembólico ACERTEI ERREI DÚVIDA UERJ – 2012 108. No repouso masculino está sendo reavaliado um al- coólatra com possível indicação de laparotomia ex- ploradora. Ele sofre de cirrose hepática e tem ascite moderada a grave, mas não há evidências de encefa- lopatia. A bioquímica sanguínea revela bilirrubina de 2,5 mg/dL, albumina de 3,8 g/dL e tempo de protrom- bina prolongado em 5 seg (INR aproximadamente de 1,9). O somatório de pontos alcançado, à luz da clas- sificação de Child-Pugh, é de: a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-BH – 2012 109. No preparo pré-operatório do paciente com icterícia obstrutiva não está indicada: a) administração de vitamina K b) antibioticoterapia c) hidratação com solução glicosada d) heparinização profilática para tromboembolismo ACERTEI ERREI DÚVIDA Unificado-MG – 2012 110. L.B.D., sexo feminino, 60 anos, cabeleireira, está em tratamento de tromboembolismo pulmonar há dois meses e em uso de varfarin. Ela deverá ser submetida a tratamento cirúrgico de câncer de cólon esquerdo. Em relação a este caso, assinale a afirmativa CORRETA: a) o ato cirúrgico deverá ser protelado por mais quatro meses para completar o tratamento do tromboem- bolismo b) o varfarin deve ser mantido até a véspera da cirurgia, pois esta paciente é de altíssimo risco para eventos tromboembólicos c) o varfarin deve ser reiniciado no pós-operatório imediato d) o varfarin deve ser suspenso 5 dias antes da opera- ção e iniciado o uso de heparina não fracionada por via endovenosa ou heparina de baixo peso molecu- lar por via subcutânea ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPR – 2012 111. Durante seu estágio em cirurgia, você foi acompa- nhar, no centro cirúrgico, a tireoidectomia total por carcinoma papilífero de uma mulher, 27 anos, sem comorbidades, ASA I e IMC 21 kg/m². Durante a in- dução anestésica, o cirurgião pede ao anestesista a administração endovenosa de 1 g de cefazolina como antibioticoprofilaxia. Qual a interpretação correta a ser feita referente à medida tomada? a) indicação inadequada que eleva custos e aumenta riscos de efeitos colaterais e aparecimento de bacté- rias denominadas resistentes b) indicação precisa, pois, apesar da inexistência de fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico, é caso de câncer e haverá manipulação do esôfago e traqueia c) indicação precisa, mas escolha errônea do antibióti- co, por não cobrir anaeróbios presentes no esôfago 20 Cirurgia geral e politrauma | Questões para treinamento SJT Residência Médica – 2016 d) indicação precisa, mas escolha errônea do início do antibiótico, que deveria ter sido iniciado 24 horas antes da operação e) indicação precisa, pois haverá a necessidade de colo- cação de dreno tubular para aspiração pós-operató- ria ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPR – 2012 112. O método mais apropriado para a identificação de um paciente com potencial para desenvolver uma diátese hemorrágica é: a) obter exames de sangue baseados em incidências inter- nacionais b) verificar o seu tempo de sangramento c) fazer uma história e exame físico completo d) fazer um hemograma e) verificar o tempo de retração do coágulo ACERTEI ERREI DÚVIDA ICC-CE – 2012 113. Em relação aos cuidados pré-operatórios de pacientes diabéticos é correto afirmar: a) o uso de hipoglicemiantes orais deve ser suspenso 36 a 48 horas antes da cirurugia b) pacientes em uso de clorpropamida devem manter a medicação em doses habituais até o dia da cirurgia c) a substituição de hipoglicemiantes orais por insulina deve ser instituída 48 horas antes da cirurgia d) pacientes em uso de insulina de longa duração devem substituir seu uso por insulina regular 48 horas antes da cirurgia e) as preparações de insulina de ação curta (regular) geralmente são suspensas a partir do início do jejum ACERTEI ERREI DÚVIDA ICC-CE – 2012 114. Não representa fator de risco aumentado para trombo- embolia venosa: a) utilização de tela de Marlex para correção de hérnias b) lúpus eritomatoso sistêmico c) síndrome nefrótica d) uso de anticoncepcional oral e) doença inflamatória intestinal ACERTEI ERREI DÚVIDA AMP – 2012 115. Conforme a classificação da Sociedade Americana de Anestesistas (ASA), paciente com doença sistêmica gra- ve, que limita atividades, mas não o deixa incapacitado: a) V b) IV c) III d) II e) I ACERTEI ERREI DÚVIDA SUS-SP – 2012 116. Um paciente de 45 anos do sexo masculino tem hérnia inguinal direita e será submetido a correção cirúrgi- ca com tela. Não é hipertenso nem diabético. Não faz uso habitual de nenhuma medicação. Nunca foi inter- nado. Nega outras morbidades. Exames pré-operató- rios que devem ser solicitados: a) hemograma, coagulograma, eletrocardiograma e ra- diografia de tórax b) eletrocardiograma e radiografia de tórax c) hemograma e função renal d) hemograma e coagulograma e) hemograma, coagulograma e eletrocardiograma ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-SC – 2012 117. Em relação às recomendações para exames de avaliação pré-operatória, assinale a alternativa CORRETA: a) o eletrocardiograma deve ser solicitado para todos os pacientes cirúrgicos, independente do tipo de cirurgia b) a indicação de solicitação da radiografia do tórax em pacientes tabagistas é relativa c) a glicemia deve ser solicitada para pacientes de 20 a 40 anos devido ao risco de diabete melito tipo 1 d) a hemoglobina deve ser solicitada em todas as cirur- gias com anestesia local, mesmo com perda sanguí- nea desprezível e) o exame qualitativo de urina deve ser solicitado para todos os pacientes diabéticos, hipertensos, etilistas pesados e tabagistas ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-CE – 2011 118. Distúrbio de coagulação é rotineiramente pesquisado em pacientes que se submeterão, principalmente, a ci- rurgias de grande porte. Acerca do assunto, assinale
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