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Trauma torácico - Resumo Cirurgia Geral e Emergência

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Beatriz Cunta – Turma 2024 @biaemedicina 
TÓRAX INSTÁVEL 
Tipo de lesão que depende da fratura de, pelo 
menos, dois arcos costais consecutivos. Além 
disso, cada arco costal deve estar fraturado em 
pelo menos dois locais. 
Assim, há uma disjunção de fragmentos ósseos 
do restante do gradil costal. 
 
 Apresentação clínica: 
Durante a inspiração, os fragmentos ósseos 
entram e atingem a pleura, causando dor 
pleurítica. Assim, o tórax não se expande como 
deveria e provoca a respiração paradoxal. 
 
OBS: A respiração paradoxal não causa a morte, 
mas a dor pode levar à insuficiência respiratória. 
Então, deve-se manejar a dor. 
Deve-se realizar uma boa analgesia, bloqueio 
intercostal, suporte com O2 e fisioterapia 
respiratória. 
OBS – Contusão pulmonar 
Aparece na radiografia como uma área de 
hipotransparência, geralmente por debris 
inflamatórios pelo trauma e pela própria fratura 
de costela. Ele pode ser tão importante que pode 
levar à insuficiência respiratória. 
Para tratamento da contusão, é necessária a 
fisioterapia respiratória. Contudo, se PaO2 <65 
ou SatO2 <60%, considerar IOT + VM. 
CONTUSÃO MIOCÁRDICA 
Trauma contuso que atinge o miocárdio, 
principalmente o ventrículo direito. 
 Apresentação clínica: 
- Insuficiência ventricular direita 
- Arritmias (taquiarritmia, geralmente) 
- Bloqueio de ramo direito 
O diagnóstico é realizado a partir da 
apresentação clínica e do ecocardiograma. 
 Conduta: 
Monitorização por 24h, por ser o período de 
maior chance de instabilização do quadro. 
LESÃO DE AORTA 
 Fisiopatologia: 
Laceração ao nível do ligamento arterioso, 
próximo ao nível de emergência da artéria 
subclávia esquerda. 
Em 25% dos casos o sangramento ocorre tão 
rapidamente que cria um hematoma ao nível da 
lesão, que atua tamponando a laceração. 
 Apresentação clínica 
Paciente apresenta pulsos normais em MMSS, e 
diminuídos em MMII. 
O diagnóstico é realizado a partir da 
apresentação clínica associada a imagem – 
radiografia –, com os seguintes achados: 
- Alargamento do mediastino, normalmente 
maior que 8cm 
Beatriz Cunta – Turma 2024 @biaemedicina 
- Perda do contorno aórtico 
- Desvio do tubo orotraqueal ou do catéter 
nasogástrico para a direita. 
OBS: Apesar disso, o exame mais utilizado hoje 
para visualizar lesão aórtica é a AngioTC de tórax. 
Já o padrão-ouro ainda é a aortografia. 
 Conduta: 
Na maioria das vezes o tamponamento 
consegue manter a aorta estável por cerca de 
24h, de modo que é uma lesão manejada mais 
posteriormente em pacientes politraumatizados. 
Enquanto isso: 
1) Iniciar beta-bloqueadores 
O tratamento definitivo pode ser: 
1) Toracotomia esquerda 
2) Terapia endovascular

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