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Conclusão da professora

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A professora declarou que trabalha com o Léo desde o sexto ano e que no início foi muito difícil, porém ela sempre procurou usar LIBRAS como a primeira língua. Apesar de ele já usar implante coclear desde muito pequeno, que ajudou o aluno compreender melhor algumas palavras oralmente produzidas pela professora. A professora também argumentou que a escola não estava preparada para receber um aluno surdo, a maioria dos professores e colegas não tinha conhecimento das LIBRAS para se comunicar e que o grupo de relações do Léo se tornou bem restrito.
 A professora do aluno Léo destacou o crescimento do aluno, sua autonomia na disciplina de matemática, sua dedicação e seu esforço para aprender os conteúdos ensinados, mas a professora relata que poderia ter sido muito melhor o desenvolvimento do aluno se a escola tivesse LIBRAS como componente curricular para todos, por que não houve interação entre alunos e nem entre professor-aluno para lhe dar com a situação do aluno surdo. O grande obstáculo a ser superado é capacitação dos professores. Não basta apenas ter escolas para alunos surdos e nem “inclusões integradas” e sim autenticidade, compromisso e qualidade. Métodos que possam colocar em prática uma inclusão com a afetividade, professores e alunos interagindo em um mesmo ambiente, para que haja verdadeira inclusão. A escola e a família têm que andar de mãos dadas nessa luta, pois os recursos são poucos, o interesse pela língua de sinais é relativo e o preconceito só aumenta. A professora do aluno Léo possuía uma base da língua (LIBRAS) e o aluno teve certo desenvolvimento, se todos os professores tivessem uma formação continuada, incluindo LIBRAS, teria um avanço bem melhor, tanto para o aluno Léo como para outros.

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